História Pearl Harbor - Prólogo

 Ilha de Oahu, Havaí – EUA, 1941.

No principal hospital da região trabalhava uma bela enfermeira de cabelos longos e pele branquinha chamada Katharine, mais conhecida como Kathy. Ela admirava muito sua profissão, tanto que estava disposta a dar o melhor de si.

O que ela não planejava, era se apaixonar tão rápido por um dos militares que frequentavam diariamente o hospital para visitação dos doentes, como trabalho voluntário.

O tal militar pelo qual Kathy havia se apaixonado era Benjamin, um rapaz moreno e alto, de belos olhos azuis que poderiam encantar qualquer mulher. Os dois tinham várias coisas em comum, mas o maior deles era a paixão por suas profissões.

Depois de algumas trocas de olhares, Ben decidiu chamar Kathy para jantar. Ela aceitou o convite com muito gosto, já que estava encantada pela beleza e simpatia do rapaz. Os encontros foram ficando frequentes que logo os dois tornaram-se amigos.

Alguns meses antes do ataque, Benjamin e Katharine começaram a namorar, a relação dos dois era forte e intensa mesmo com pouco tempo de namoro. Ben fazia questão de convidar Kathy todos os dias para fazer alguma coisa depois do trabalho, mesmo que fosse para jogar conversa fora.

Na manhã do dia 7 de dezembro de 1941, a Marinha Imperial Japonesa atacou a ilha no Havaí onde estavam muitos militares estadunidenses. O Ataque Japonês à base norte-americana Pearl Harbor determinou a entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial e deu início à Guerra no Pacífico.

O número de vítimas era alto, e para isso todos os médicos e enfermeiros deveriam trabalhar muito para conseguir atender todos os feridos. Benjamin estava em sua visita ao hospital quando o ataque aconteceu, saindo ileso.

Mesmo muito assustada, Kathy precisava se manter firme para atender todas as vítimas que estavam sendo encaminhadas para o hospital com urgência. Sem saber onde estava e o que havia acontecido com Benjamin, a ansiedade e preocupação a corroíam por dentro. Não conseguia evitar seus pensamentos de medo e angústia, mas não poderia deixar que isso influenciasse em seu rendimento no trabalho.

Os sentimentos que Kathy e Ben tinham um pelo outro era puro e verdadeiro, esse amor poderia ser facilmente comparado com uma fortaleza. 

Nada era capaz de destruí-lo, nem mesmo a guerra.