Maiara e Maraisa haviam feito uma festa na piscina na casa delas, todos ali estavam de roupas de piscina.
Maraisa estava a conversar com Marília, a morena havia bebido mais do que o normal, sempre quem fazia isso era Maiara mas dessa vez não. Maraisa não conseguia tirar o momento íntimo que teve com sua irmã da cabeça, e aquilo estava a assustando, por motivos óbvios ambas não haviam mencionado o acontecido pra ninguém. O problema era que por mais que Maraisa bebesse, invés de ajudá-la a esquecer, o efeito estava sendo o reverso, e pior do que ela imaginava, estava fazendo a desejar mais daquilo. Maraisa tinha o olhar focado em Maiara e Fernando, ambos conversavam perto demais, a morena apertava o copo que tinha na mão com força, Marília percebeu isso.
— Você não gosta dele, né? — Marília diz ganhando um olhar surpreso da morena.
— O que?
— Você está encarando Fernando com fogo nos olhos, desde que ele chegou.
Maraisa arregala os olhos sem saber o que dizer, ela volta a olhar pra o casal e Fernando estava cochichando algo para Maiara no ouvido dela. Maraisa sentiu um incômodo grande quando viu Maiara sorrindo para seja lá o que Fernando tivesse falado a ela, eles foram lá pra dentro e Maraisa se remexeu na cadeira.
— Fique tranquila… Você sabe como Maiara é, eles devem ter ido só transar — riu.
— É… Eu sei bem como ela é… — Maraisa disse baixinho e Marília franziu o cenho.
— Maraisa, o que está acontecendo?
Maraisa virou o resto de bebida do seu copo tudo de uma vez, sentiu o corpo queimar junto com a vontade de matar Fernando, se levantou bruscamente e iria sair, mas foi impedida por Marília a segurando pelo pulso.
— Maraisa, o que você vai fazer?
— Me solta Marília, eu e Maiara combinamos a festa pra ficarmos juntas e não pra ela ficar transando com o Fernando!
— Isso é ciúmes? — Marília riu. E era, mas não dá maneira que Marília imaginava. — Já já ela volta, vamos na piscina.
— Vai lá que depois eu volto.
Maraisa sai sem dar chances de Marília a impedir novamente ou falar algo, entra dentro da casa e vê Maiara e Fernando se beijando, seu sangue estava quente e ela mal pensava direito, foi em direção a eles e empurrou Fernando com agressividade, assustando os dois envolvidos.
— Tá maluca Maraisa? — Fernando diz alto.
— Não grita comigo que eu posso acertar um murro na sua cara filho da puta — Maraisa vai em direção ao Fernando mas Maiara a puxa com força contra seu corpo. — Você não vai fazer nada com minha irmã.
— Você está falando comigo como se eu estivesse estuprando a Maiara? Maraisa, você bebeu demais, eu e ela namoramos e eu perguntei a ela se ela queria ué.
— Cala sua boca, babaca.
Maiara ficou com medo da briga aumentar, enlaçou os braços na cintura da irmã para não a deixar ir para cima de Fernando.
— Maraisa… Tem muita gente lá fora, vai chamar atenção — sussurrou no ouvido da irmã sem perceber que a mesma se arrepiou.
— Ei? — Marília aparece no cômodo.
— Marília será que você consegue me explicar que porra está acontecendo? — Fernando pergunta atordoado.
— O que?
— Maraisa chegou aqui e me empurrou como se eu tivesse fazendo algo de errado com MINHA NAMORADA?!
As palavras "minha namorada" fizeram Maraisa sair dos braços da irmã com fúria e acertar um soco no olho de Fernando, Marília correu para separá-los pois a morena iria fazer pior.
— Maiara, leva Maraisa pro quarto dela, ela bebeu demais e não está bem — Marília diz e Maiara assentiu, pegando na mão da irmã e a levando pra cima.
— O que? Essa maluca me empurra e me soca e você vem me dizer que é porque ela bebeu demais?!
— Fernando, melhor você ir embora, amanhã as coisas se resolvem — Marília pediu com calma.
— Que porra — ele passou a mão no olho e foi se vestir para ir embora.
Lá em cima Maiara levava a irmã em silêncio para o quarto, quando chegaram lá a ruiva fecha a porta e olha para Maraisa que tinha uma expressão indecifrável.
— Ok, o que aconteceu?
— Não aconteceu nada! — Maraisa exclama.
— Maraisa, você socou meu namo-
— NÃO termine essa frase — algumas lágrimas começaram a sair do seus olhos.
— Maraisa?! Você não está bem, o que está acontecendo, por favor me fala.
Maraisa a olhou intensamente e Maiara gemeu baixo ao sentir ser prensada na parede com certa força, abriu os olhos e a irmã a fitava, suas respirações agora se misturavam.
— Eu não sei o que está acontecendo comigo, eu não sei! Mas é culpa sua.
— Culpa minha?
— Porra Maiara, não é normal alguém masturbar a própria irmã.
Maiara arregalou os olhos, por um momento havia esquecido disso.
— E-eu não sei o que deu em mim naquele dia…
— Do mesmo jeito que não sei o que está dando em mim nesse momento! Só sei que… — Suspirou, não completando a frase.
— O que, Maraisa? Me diga — Maiara sentia seu corpo quente e suas respirações ficavam cada vez mais descompassadas.
— Que eu quero de novo… — Disse quase em um sussurro.
Maiara engoliu em seco e se arrepiou olhando para a mulher a sua frente, ela queria aquilo do mesmo jeito que Maraisa queria, a morena se aproximou e grudou seus corpos e iniciou um beijo lento, ambas duras pelos pensamentos de ser errado, mas aquilo era estranhamente excitante, Maiara levou suas mãos para a nuca da irmã e fez um carinho fraco ali, fazendo Maraisa se arrepiar, aquilo fez a morena a beijar mais intensamente e adentrar a língua forte na boca da irmã. As duas exploravam a boca uma da outra como se a vida dependesse daquilo.
Maraisa apertou a cintura de Maiara e desceu as mãos para a bunda da irmã, a apertando forte fazendo a garota gemer no beijo.
— Eu não sei o que você fez comigo... — Maraisa sussurrou no ouvido da irmã. — Mas eu senti tanta raiva de imaginar alguém te tocando... — Apertou mais forte a bunda da garota.
— Você sempre foi meio possessiva — sorriu. — Sempre quis sua irmãzinha só pra você.
Maraisa se afastou um pouco para olhar nos olhos de Maiara e passou uma mão carinhosamente na bochecha da mais nova que fechou os olhos aproveitando o momento.
— É verdade, nunca gostei de dividir você... — Suspirou forte. — Você nasceu comigo, cresceu comigo, não tem pra quê ser de outra pessoa... Quem vai te conhecer do jeito que eu te conheço?
— Gosto de ser sua, irmã — abriu os olhos e lhe deu um selinho demorado, antes de voltar a fita-la. — Mas dessa forma... É errado.
— Um pecado — Maraisa disse de forma firme.
— Um pecado excitante — Maiara complementou sorrindo. — Precisamos descer, irmã. Vão querer nos procurar...
— Me deixa sentir seu gosto primeiro? — Perguntou, levando as mãos delicadamente para debaixo dos shorts da irmã, sentindo a calcinha de biquíni dela. — Você por acaso entrou na piscina hoje? — Perguntou de forma irônica.
— Não...
— Você tá tão molhada... — Maraisa encostou sua boca no pescoço de Maiara, dando leves beijos lá, a fazendo arrepiar, depois mordeu o lóbulo da orelha de leve, enquanto isso fazia uma leve pressão no clitóris da irmã. — Deixa eu te provar, deixa?
— Deixo.
Maraisa sorriu vitoriosa e a puxou para a cama, a fazendo se deitar de lado com as pernas pra fora da cama e o corpo deitado. Tirou os shorts e calcinha de Maiara de maneira desesperada e a fez abrir as pernas, salivando ao ver a buceta molhada da irmã, se ajoelhou e deu leves mordidas na coxa da mais nova até chegar perto da sua intimidade. Maiara suspirava a cada vez que a irmã chegava perto de onde ela ansiava ser tocada.
— Não me tortura, irmã. — Maiara pediu em meio a gemidos. — A gente precisa ser rápida...
Maraisa a ignorou, mas passou a língua pela intimidade de Maiara até chegar ao clitóris e chupar forte o ponto sensível, arrancando um gemido alto e surpreso da irmã.
— Shhh, geme baixinho — pediu, antes de voltar o que fazia.
Maraisa lambia e chupava o local com sagacidade, como quem morria de fome, Maiara tentava ao máximo gemer baixo mas estava difícil sentindo as mãos da irmã apertando forte suas cochas enquanto a chupava de maneira gostosa.
— Porra, Maraisa... Hmm...
Começou a chupar mais forte a medida que sentia que a irmã estava chegando lá. Maiara sabia que nunca havia sentido tanto prazer em alguém lhe fazendo oral como agora, o corpo tremia denunciando que logo gozaria. Maraisa tremia a língua no clitóris de Maiara e voltava a chupa-la, até que a mais nova não segurou um gemido um pouco mais alto e gozou na boca da irmã, que sorriu satisfeita e limpou todo o vestígio que saiu.
Maraisa se levantou sorrindo, vestindo a irmã novamente com o biquíni e shorts e ficando em cima dela, Maiara estava com a respiração alterada, abriu os olhos mas logo os fechou pelo beijo roubado da irmã, sentindo seu gosto.
— Você é tão deliciosa... — Maraisa disse sussurrando.
— Agora eu que não vou conseguir mais dormir sem lembrar disso... — Maiara riu fraco.
— A gente tá fodida né? — Maraisa perguntou fazendo graça.
— Eu, eu não sei — falou, fazendo a irmã a encarar com cenho franzido. — Mas já você... Da próxima vez vai estar.
— Vai ter próxima vez?
— Você acha mesmo que iria me chupar desse jeito e não ia ter mais próxima vez? Eu tô com vontade de te prender nessa cama e te foder bem forte, irmã.
Maraisa sentiu o corpo todo arrepiar e soltou um gemido baixo involuntário, Maiara sorriu convencida.
— Mas agora... Vamos lá embaixo antes que nos procurem?
— Ok.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.