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História Pela Honra Do Rei - Vamos Ser Amigos?


Escrita por: anafelissimo

Capítulo 3 - Vamos Ser Amigos?


 Michael estava esperando para ser atendido quando o funcionário voltou correndo, pelo visto já haviam descoberto a sua identidade a tranquilidade havia chegado ao fim. Só esperava que não começasse um tumulto já que estava sem segurança, além de Anthony uma aglomeração poderia lhe fazer mal. O homem segurou sua mão pedindo mil desculpas por faze-lo esperar e avisou que que senhor Shwartz fazia questão de atende-lo pessoalmente. Mais do que pressa foram colocados para dentro do escritório de Dave, onde foi oferecido café ou alguma bebida para Michael e doces para Anthony. Depois de se apresentar e fazer vários elogios quanto ao seu trabalho, Dave pediu que esperasse para falar com seu enteado Jordie que era grande fã dele. Michael concordou em esperar por eles e conhecer o garoto, afinal Dave se dispôs a lhe fornecer um carro de graça em troca do favor. Vinte minutos depois uma jovem mulher entrou com um menino de onze anos, Michael levantou para cumprimenta-los notando a empolgação de June e a timidez de Jordei.

 -Muito prazer em conhece-la senhora Shwartz. –Disse apertando sua mão.

 -O prazer é todo meu. –Sorriu animada apertando-a. –Por favor me chame de June.

 -Está bem June. –Se abaixou para conversar com o menino. –Você deve ser Jordei prazer em conhece-lo. –Estendeu a mão.

 -Oi. –Disse apertando sua mão um pouco tímido. –Pode me dá um autografo?

 -É claro quantos você quiser.

 -Obrigado.

 Depois de alguma insistência de sua mãe Jordie se soltou conversado com seu ídolo, apesar de ser claro que era tímido e que não se sentia bem com a situação. June era esperta para saber o que a amizade de Michael Jackson podia proporcionar e que a simpatia dele por crianças era o jeito mais fácil de se aproximar. Michael permaneceu alguns minutos conversando com Jordie, respondendo perguntas e autografando alguns discos e camisetas que o menino tinha trazido. Depois de alguns minutos Michael foi conversar com Dave sobre a sua família, enquanto June discretamente dirigia Jordie para o outro Jackson na sala. Anthony não costumava ser sociável do mundo ainda mais se tratando de outras crianças, mas ele não ignorou Jordie como sempre fazia quando o abordavam.  Ao invés disso lhe mostrou o seu cubo perguntando se ele já havia montado um antes, diante da sua negação explicou como funcionava que era preciso organizar as cores. Tiveram uma conversa interessada em torno do pequeno dispositivo, discutindo qual era a melhor forma de monta-lo apontando para as peças. Michael viu a pequena conferencia dos meninos, ficou surpreso ao ver Anthony interagindo tranquilamente com outra criança.

 -Parece que eles estão se dando bem. –Dave comentou notando que ele havia reparado.

 -É verdade. –Michael respondeu surpreso. –Anthony não costuma fazer amizade fácil.  

 -Parece que Jordie conseguiu mudar isso.

 -Sim ele é um bom garoto.

 -Sabe o que seria uma ótima ideia? Marcamos para eles e encontrarem mais.

 -Isso seria incrível. –June disse anotando seu telefone e entregando para Michael. –Por que não nos liga? Podemos marcar um dia para os meninos brincarem.

 -Pode deixar. –Michael sorriu guardando o papel eu vou ligar.

 Enquanto dirigia Michael pensou no encontro que teve com família do dono da locadora e sua ideia de Jordie e Anthony se encontrarem para brincar mais vezes. Mesmo com o Jordie sendo mais velho que Anthony pareciam ter se dado bem, talvez fosse essa mesma a razão já que seu filho não agia como as outras crianças. Olhou para Anthony que sentado ao seu lado brincava com seu cubo, pensando que um amigo mais velho poderia ser o que ele precisava. Apesar de haver um claro interesse dos pais em se aproximar dele, mas não podia dizer o mesmo quanto ao garoto afinal ele era só uma criança. Gostava disso nas crianças elas não eram gananciosas nem falsas, amava a sua sinceridade e inocência algo que não encontrava nos adultos. Afinal os Shwartz haviam sido muito simpáticos e Jordie pareceu ser um bom garoto, talvez pudesse ser bom para Anthony o ajudando a fazer outras amizades. Ao chegarem no rancho Anthony subiu para o quarto se preparar para o jantar, ele não parecia muito interessado em conversar com os funcionários. Enquanto isso Michael foi para o jardim onde Tom tomava banho de sol junto com a babá, se aproximou pegando o menino no colo.

 -Como ele está? –Perguntou segurando a mão do Thomas.

 -Muito bem senhor Jackson só um pouco triste, deve ser saudade da senhora Jackson.

 -Verdade Jennifer faz muita falta. –Disse o colocando no chão deixado que caminhasse.

 -Os meninos a adoram. –Afirmou entregando uma bola para Thomas. –A senhora Jackson é uma ótima mãe.

 -Sem dúvida. Sabe onde os meninos estão?

 -Macaulay ligou avisando que vai dormir na casa da mãe essa noite e Phillip foi ao cinema, ele deve estar voltando essa tarde.

 -Ok pode ir descansar eu cuido de tudo.

 -Obrigada senhor Jackson, me chame se precisar de algo. –Disse antes de sair.

 Michael ainda permaneceu um tempo no jardim jogando bola com o Tom, até que começou a escurecer resolveu que era melhor entrarem antes que esfriasse. Na sala se encontraram com Phillip com Anthony que apenas ergueu a cabeça ao vê-los, voltando sua atenção para jogo de tabuleiro no chão. A empregada entrou avisando que o jantar já estava servido se levantaram indo para mesa, Michael acomodou Thomas em sua cadeira infantil o ajudando a comer. Após o jantar se reuniram ao redor da lareira conversando sobre seu dia, sem Mac e Jenni sua noite estava sendo bem monótona sem muita empolgação. Depois de conversar um pouco com os meninos Michael percebeu que estava ficando tarde, pegou Tom que já estava cochilando no colo e levou para cima. Como havia dado folga para a babá ficou com o encargo de colocá-lo para dormir, depois do banho vestiu o seu pijama o pondo na cama em seguida. Não demorou para Thomas cair no sono abraçando seu bichinho de pelúcia, Michael o cobriu deixando uma luz noturna acesa antes de sair. Michael foi para o quarto de Anthony colocá-lo para dormir, assim que entrou o encontrou de pijama sentado na cama com um livro em mãos.

 -Boa noite. –Disse se aproximando. –Pronto para dormir?

 -Sim. Quando a Maria vem?

 -Ela já foi dormir. –Respondeu sentando ao seu lado.

 -A Emily ou a Grace?

 -Não elas já foram dormir.

 -Então quem vai ler para mim.

 -Eu mesmo.

 -Está bem. –Disse lhe entregando o livro antes de se cobrir. –Pagina 52, por favor.

 -Ok. –Abriu o livro começando a ler. –Era uma tarde de verão sentado junto ao limoeiro Tommy esperava por Bob e Sara para irem ao lago. Sua mochila estava pronta e seu coração ansioso, pegariam uma canoa e partir em busca do tesouro Rufos o Terrível...

 Enquanto isso em Madri Jennifer cumpria a sua apertada agenda de trabalho, apesar de ser a sua primeira vez na cidade não foi a nenhum ponto turístico. Parecia que três dias não seriam o bastante para cumprir seus compromissos, tanto que ela não parou um minuto sequer desde que chegou. Todos os jornalistas queriam que desse uma entrevista mesmo que breve, fora os seus compromissos profissionais com representantes comercias. Ficou surpresa ao perceber o quanto era popular entre os espanhóis, parecia que seus filmes haviam feito muito sucesso na Europa. Por mais que quisesse aproveitar ao máximo a oportunidades de negócios na cidade, não queria passar mais tempo do que o planejado longe de sua família. Desde que chegou não conseguia parar de pensar neles em como estavam, especialmente com Thomas que era muito pequeno para ficar longe da mãe. Aquela era a primeira vez que deixava Michael sozinho com os meninos e estava preocupada com o que estariam aprontando na sua ausência. Tentou se acalmar estavam com as babás para tomar conta, tinham ordens para ligar para sua mãe caso as coisas saíssem de controle.

 Tinha muito o que pôr em dia para garantir o sucesso de sua loja, só para isso precisava fazer um trabalho sério em publicidade e fazer contatos. Tanto que suas primeiras horas foram em escritórios negociando contratos, deu graças a Deus pelo espanhol que aprendeu quando era jovem. Ao sair de uma reunião no fim da tarde passou pelos fotógrafos na entrada, enquanto seus seguranças formavam uma barreira para mantê-los afastados. Já dentro do carro respirou aliviada apesar dos fleches entrando pela janela, pelo menos ela estava a salvo do tumulto que havia se formado em frente ao prédio. Nunca imaginou que a sua primeira viagem de negócios seria tão tumultuada, mas parecia que estava se saindo bem conseguiu fechar vários contratos vantajosos. Agora faltava muito pouco para a abertura de sua butique, fora os compromissos que tinha que cumprir até a desta inauguração no dia seguinte. Voltou para hotel as onze da noite ao entrar no quarto se jogou no sofá, tirando os sapatos estava exausta depois de andar o dia inteiro. Pegou o telefone na mesa ao lado sentou sobre os joelhos, colocando o aparelho sobre o colo discou o número pondo o fone no ouvido.

 -Residência dos Jackson. –A empregada atendeu.

 -Alo aqui quem fala é a senhora Jackson. Pode passar para o meu marido?

 -Sim senhora.

 -Alo Jenni. –Michael atendeu.

 -Oi querido espero não ter te acordado.

 -São duas da tarde aqui acabei de almoçar.

 -Ah esqueci aqui já é quase meia noite.

 -Como vão as coisas na Espanha?

 -Incríveis, mas cansativas só consegui voltar para o hotel agora. –Respondeu deitando no sofá. –Como vão as coisas aí?

 -Muito bem Mac acabou de fechar um novo contrato e começa a gravar na próxima semana, Phillip está ensaiando para concorrer a uma vaga no conservatório de música. E você não vai acreditar Anthony fez um novo amigo.

 -É mesmo? É um colega da escola?

 -Não é um garoto que conhecemos hoje os pais deles são donos de uma locadora de carros.

 -Espera você pelo menos sabe quem são essas pessoas? Checou o passado delas?

 -Não, mas são boas pessoas pode acreditar.

 -Eles parecem boas pessoas isso não prova nada.

 -Jenni você está exagerando.

 -Isso vindo do homem que baniu Dom King de sua turnê quando soube que ele tinha passagem pela polícia. –Lembrou revirando os olhos.

 -E quem foi que disse que era errado condena-lo por um mal passo? –Lembrou em tom de riso.

 -Dessa vez é diferente e você sabe disso. –Falou após um breve suspiro. –Michael precisamos tomar cuidado com quem chega perto de nossos filhos.

 -Até com as crianças?

 -Com as crianças e principalmente com os pais delas, criminosos também tem filhos querido.

 -E o que pretende fazer?

 -Me passe os nomes e dados deles vou pedir para o meu pessoal checar se são de confiança.

 -Jenni! –Disse em tom de aviso destetava quando ela procurava certos serviços.

 -Calma só vou pedir para meus advogados verem se algum deles é fichado e se sim por que.

 -Está bem. –Se rendeu sabia que ela iria fazer isso de qualquer jeito. –Só prometa que vai ser boazinha.

 -Eu sempre sou. –Afirmou rindo.

 -Mudando de assunto vou volta para Los Angeles com os meninos segunda feira.

 -Ok então me encontro com vocês lá quinta feira quando voltar.

 -Está certo querida. –E após uma breve pausa continuou. –Estou com saudades.

 -Eu também mal posso esperar para vê-los de novo. –Disse de forma animada. –Sinto tanto a falta de vocês e da nossa casa. –Completou dando um leve bocejo.

 -Nós também sentimos a sua. –Disse sorrindo. –Boa noite.

 -Boa noite querido. Eu te amo. –Completou antes de desligar.

 Na manhã seguinte Michael retornou junto com os filhos para a casa em Los Angeles, por mais que gostasse do rancho sua localização era muito longe de seu trabalho. Era bem mais cômodo ficar ali devido aos seus compromissos, além disso os meninos gostavam de ficar próximos aos avós principalmente os mais novos. Como Jennifer fazia questão de manterem contato ignorar os seus não era uma opção, mas sabia que quando as coisas ficavam difíceis eram eles que os apoiavam. Michael havia conseguido se aproximar um pouco mais da família, apesar de ainda existirem magoas sabia que o perdão era necessário para se curarem. Entender e lidar com os traumas era a parte mais difícil de sua terapia, pelo menos vinha dormindo bem melhor desde que começou a se tratar. Mesmo não podendo dizer que as coisas andavam às mil maravilhas com seus irmãos, estavam passando tempo juntos sem brigas ou eles lhe pedirem dinheiro. Também estava fazendo isso por seus pais Hans gostava de passear com os netos e Katherine os amava especialmente Thomas que era a cópia de Michael.

 Os dias seguintes foram bem tranquilos para Michael que se dividindo entre o trabalho e seus filhos mantinha-se bem ocupado deixando-o com pouco tempo livre. Mas não se queixava ele estava fazendo as duas coisas que mais amava, não tinha nada que ele gostasse mais que seus filhos e sua arte. Gostava ainda mais de juntar os dois levando os filhos para o estúdio, gostava de lhes mostrar seu trabalho e apresenta-los para os membros da produção. Razão pela qual gostava tanto de ajudar Phillip a gravar a fita para o conservatório, passavam várias no estúdio em busca da demo perfeita que o faria se sobressair. Michael estava se dedicando ao projeto de seu filho como se fosse seu, queria garantir que ele tivesse todas as chances de se sair bem na seleção. Sabia o quanto Phillip queria isso e estava orgulhoso em vê-lo se dedicando tanto, tinha certeza de que conseguiria era uma das pessoas mais esforçadas que conhecia. Não pode deixar de pensar que era devido ao exemplo que havia lhe dado, sentia uma grande alegria em ver o seu filho seguindo seus passos. No estúdio Phillip estava fazendo mais um solo de violino, sob o olhar atento de Michael e dois técnicos de som.

 -Ok. –O sonoplasta disse. –Ficou incrível.

 -É sério? –Phil perguntou colocando o violino de lado.

 -Claro vem cá ver. –O chamou colocando a música para rodar assim que ele sentou ao seu lado.

 -Mandou bem filho. –Michael disse pondo a mão em seu ombro.

 -Obrigado pai. –Sorriu animado.

 Depois de encerrarem as gravações resolveram comemorar com pizza e refrigerante, como já era tarde só tinha os quatros no estúdio da gravadora. Mesmo cansados tinham a sensação de satisfação e dever cumprido, indiferente do resultado estavam certos que haviam dado o seu melhor. Haviam passado quase quatro horas trabalhando os acordes de Phillip, eles gravaram a mesma música várias vezes por insistência de Michael em busca da perfeição. Conversaram sobre música e riram antes de Michael resolver ir embora, afinal eram quase duas da manhã e todos ali estavam cansados. Ao chegarem em casa encontraram todo o local em silencio pelo adiantado da hora, cansado Phil resolveu ir direto para a cama precisava descansar. Depois de lhe dar boa noite Michael resolveu dormir também, entrou no quarto escuro desabotoando a camisa que usava.

 -Boa noite senhor Jackson. –Uma voz feminina extremamente sensual o fez se virar.

 



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