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História Pela Honra Do Rei - Vencemos!?


Escrita por: anafelissimo

Capítulo 52 - Vencemos!?


 A reviravolta no caso Chandler caiu como uma bomba pegando a todos de surpresa, apesar de que a polícia de Los Angeles já sabia sobre a realidade. A mídia enlouqueceu diante de todas as revelações, nem mesmo aqueles que atacavam tiveram chance de abafar ou distorcer os fatos. Gravações do depoimento de Jordan pararam em jornais do mundo inteiro, deixando o público em choque ao se dar conta do que ele passou. Mesmo que a própria existência dessa fita fosse estranha, já que os presentes não tiveram permissão para gravar no interrogatório. Indiferente disso ela serviu para que verdade fosse revelada, apesar da resistência de alguns tabloides que não cediam. Parecia que algo os impelia a continuar atacando mesmo sem ter com que fazê-lo, agiam como cães de rinha tentando despedaçar seu oponente a qualquer custo. Por sorte eles eram muito pequenos para causarem maiores danos, sozinhos não podiam fazer nada além de morder calcanhares e irritar. Era questão de tempo até que as acusações fossem esquecidas e todos esquecessem aquele assunto por completo junto com os envolvidos. No que se referia a mídia Michael estava livre das acusações, só precisava resolver as pendencias judicias e seguir em frente.

 Em seu escritório Sneddon recebeu de manhã uma ligação do governador, mandando-o deixar Jackson e os seus associados em paz. Diante da pressão pública e de questionamento da mídia, este viu-se forçado a encerrar toda perseguição contra o músico. Com os protestos por direitos civis explodindo pelo país, perseguir um ícone negro sem qualquer motivo era suicídio político. Pouco se importava com Sneddon ou com o que acontecia naquele condado, tinha sua eleição e Michael Jackson era influente entre todo mundo. Precisava trabalhar para acalmar os ânimos pelo estado e não dar mais gás para racistas que apenas fomentavam o ódio das massas. Além disso teve uma reunião “esclarecedora” com um rapaz, Nicolas ficou satisfeito após sua visita a casa de verão do governador. Estava feliz por ter acabado com aquele caso de forma civilizada, mesmo sabendo que Jennifer não iria gostar de financiar a campanha. Seria um pequeno preço a se pagar por paz de espirito, seria apenas uma vez depois não se comprometeriam em nada. Além disso o governador garantiu que manteria sua colaboração em sigilo absoluto, por razões obvias não era bom ligarem os seus nomes. Para todos os efeitos o governador agiu guiado por seu senso de justiça e o desejo de defender seus cidadãos de qualquer forma de discriminação.

 Sentado em seu escritório em Neverland Michael rezava em silencio por seu futuro, enquanto aguardava por novidades sobre o andamento do caso. Apesar de saber que o Chandler estava em péssimos lençóis, não era garantia de que sua situação em Santa Barbara estaria resolvida. O fato era que a solução desta dependia muito pouco da justiça de fato, ele era refém de uma trama tecida por aqueles que o odiavam. Fora sua família e amigos sentia que só Deus poderia ajuda-lo, acreditava que apenas um milagre poderia livra-lo daquele pesadelo. Nem mesmo as boas notícias foram capazes de anima-lo, tinha medo de que houvesse outra reviravolta e tudo desmoronasse.  Sequer havia ligado a televisão ou o rádio evitando notícias aqueles dias, tinha medo de descobrir que as coisas haviam piorado ainda mais. Preferia se ocupar com a família e trabalho criativo, isso lhe permitia relaxar um pouco e manter sua mente longe dos problemas. Aquele dia foi diferente preferiu se isolar no escritório e esperar pelas notícias, impedindo que sua ansiedade afetasse os demais prejudicando-os. Preferia lidar com toda angustia sozinho ao compartilha-la, especialmente com Jennifer que precisava se recuperar do estresse que sofreu. O coração pulou no peito quando o telefone tocou assustando-o, pegou o parelho atrapalhado antes de conseguir atende-lo.

 -Alô. –Atendeu com ansiedade na voz.

 -Nós conseguimos. –Nicolas disse animado do outro lado. –Acabou Sneddon recuou e todas as acusações foram retiradas, você está livre.

 -Sério? –Perguntou sorrindo ainda sem acreditar que era verdade.

 -Acabei de falar com o governador o caso foi encerrado, Sneddon não pode nem sequer cita-lo. –Afirmou com a mesma empolgação ao entrar no carro. –Você é um homem livre.

 -Graças a Deus. –Disse sem conseguir conter as lagrimas alegria.

 -Pode comemorar!

 -Onde você está?

 -No interior.  –Respondeu fechando a porta do carro antes de liga-lo. –Acabei de falar com o governador, estou voltando para casa.

 -Por que vocês não vêm jantar aqui com a gente, podem passar a noite.

 -Ok. –Concordou animado. –Betty e as crianças vão gostar do passeio.

 -Então nos vemos essa noite. –Disse já planejando mentalmente a comemoração. Vou contar para Jennifer sobre o caso. –Avisou antes de desligar.

 Michael saiu do seu escritório correndo tamanha a alegria que tinha em seu peito, afinal tinha se livrado de um peso imenso com a notícia. Finalmente estava livre de um pesadelo que o fez sofrer aqueles e poderia voltar a viver sua vida parada pelas das acusações de que foi vítima. E agora o seu desejo era retoma-la sair daquele isolamento forçado, voltar ao trabalho e a rotina familiar livre de escândalos. Sua alegria não passou despercebida diante dos seus funcionários, estava claro que a felicidade tinha retornado para aquele lugar de magia. Era como se todas as sombras que nublaram seu céu aqueles dias, tivesse se dissipado e o sol voltado a brilhar sobre eles. Michael não escondia sua alegria apesar de não dizer abertamente o porque dela, apenas correu a procura de Jennifer para lhe contar sobre a novidade. Sabia o quanto ela ansiava pela notícia do final do caso, afinal desejava retomar a liberdade ainda mais que o próprio Michael. Chegou ao jardim onde seus filhos brincavam no pequeno playground, enquanto sentada num banco Jennifer bordava um casaquinho. Ao vê-los ali Michael respirou reconfortado por aquela imagem, antes de se aproximar com calma sentando-se ao lado de Jennifer sorrindo.

 -Oi amor. –Jennifer disse antes de lhe dar um selinho.

 -Oi meu anjo. –Falou segurando a sua mão. –Nicolas acabou de me ligar e disse que todas as acusações foram arquivadas o processo acabou, estamos livres.

 -Ah! –O abraçou sorrindo. –Eu não acredito, finalmente podemos voltar para casa e viver em paz.

 -Eu também estou surpreso, mal posso acreditar que acabou mesmo. –Disse segurando o seu rosto. –Parece até um sonho que tudo tenha acabado.

 -Enquanto ao caso contra Chandler?

 -Meus advogados vão cuidar disso. –Afirmou ao se lembrar dele. –Mas isso não importa agora temos que cuidar de nós. –Completou tocando sua barriga.

 -Está bem. –Concordou cobrindo a mão dele com a sua. –Vamos cuidar da nossa família.

 Nicolas chegou ao rancho junto com a sua família por volta das seis da tarde, foram recebidos com alegria e festa por todos os presentes. As crianças ficaram felizes em rever os primos após dias sozinhos, todas as visitas a Neverland foram suspensas por causa das acusações. Havia um clima de alegria e descontração no local, estavam comemorando uma grande vitória depois de tanto lutar. Michael havia mandado preparar uma pequena comemoração aquela noite, incluía um passeio no parque e um jantar em família. Eles foram se divertir nos brinquedos e atrações do parque, enquanto isso na residência principal funcionários preparavam a refeição. Jennifer estava feliz em ver seu irmão em um momento de alegria, sem ter que lidar com todo estresse e tensão que envolvia o processo. Estava sendo uma noite divertida tanto para crianças quanto adultos, principalmente para Michael que não se sentia tão bem assim a vários meses. Sentado à mesa observava sua família ao redor desta comendo e conversando alegremente sobre seus planos para o dia seguinte.

 Era como se es finalmente voltando para sua casa após anos vivendo no exilio, aquilo lhe dava uma sensação alegre e esperançosa. Com tudo dando certo em sua vida ele fazia planos para o futuro, afinal em poucos meses Jennifer daria à luz a mais um bebê. Quando ele chegasse seria o dia mais feliz em sua vida, mal podia esperar para segura-lo no colo e ver o seu rostinho feliz. Pensou em todos os momentos de alegria que teria quando o visse crescer e brincando com os irmãos mais velhos pelos jardins da casa. Além disso tinha os seus projetos que haviam parado por causa do processo e dos escândalos que provocaram o cancelamento de muitos contratos. Queria esquecer de tudo que passou por causa das acusações que sofreu, queria retomar seus negócios e recuperar o seu lugar por direito. Mal podia esperar para voltar para os palcos onde reinava, sentia falta da energia e do amor que os fãs lhe davam quando se apresentava. Depois de tanto tempo parado queria compensar tudo de uma vez, precisava voltar a ser ele mesmo e se sentir vivo de novo.

 Era pouco depois de onze horas e todos na propriedade tinham ido dormir, haviam preparado uma casa de hospedes para Nicolas e a sua família. Na suíte principal Jennifer passava o creme nas pernas, enquanto Michael terminava de tomar banho e vestia um roupão. Parou em frente ao espelho secando o cabelo, apesar de estar tarde não sentia-se nem um pouco cansado pelo contrário. Pelo reflexo viu Jennifer sentada na cama com suas pernas expostas, aquela era uma visão para lá de convidativa ainda mais após dias sem sexo. Ele mesmo decidiu que era melhor que eles não fizessem nada, para que Jennifer descansasse e também garantir a segurança do bebê. Quando havia risco para gravidez descanso pélvico era a melhor opção, mesmo que não gostasse de ficar esse tempo sem se divertirem. Mas Jennifer parecia bem e ficou em repouso aquela semana, talvez se agisse com cuidado eles pudessem se divertir um pouquinho. Afastou aquele pensamento indecente de sua cabeça, não iria arriscar seu filho por causa de um desejo mesquinho. Pegou seu pijama que tinha colocado sobre uma banqueta próxima vestiu-o, antes de voltar para o quarto onde Jennifer terminava de se arrumar.

 -Boa noite. –Michael lhe deu um selinho antes de contornar a cama deitando ao seu lado.

 -Boa noite. –Disse cobrindo se cobrindo. –Foi um dia e tanto.

 -Achei que precisamos comemorar.

 -Tem razão, precisamos mesmo. –Se inclinou beijando-o de maneira provocante.

 -Melhor ir com calma. –Disse ao interromper o beijo. –Pelo menos até sua próxima consulta.

 -Tá legal eu espero. –Revirou os olhos com humor antes de deitar apoiando-se em seu peito.

 

 

 

 

 


Notas Finais


Parece que tudo acabou bem. Será?


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