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História Pela janela - O lado dela


Escrita por: starb5

Notas do Autor


No cap de hoje vamos saber mais de Areta.
Divirtam se
*-*

Capítulo 2 - O lado dela


Fanfic / Fanfiction Pela janela - O lado dela

Areta

Estava em minha casa com uma enorme dor de cabeça, resultado da discussão que tive com o meu pai, que não conseguia aceitar a minha profissão, para ele um artista não era nada mais e nada menos que um vagabundo, eu sempre quis artes visuais, mas também sempre tive uma enorme inclinação para a música de alguma forma a música estava em mim.

Resolvi sentar no sofá e pegar alguns papéis que tinha deixado na mesinha de centro, era trabalhos da faculdade estava em meu último ano do meu curso de artes visuais foi quando o telefone tocou olhei para o telefone e me veio um frio enorme na barriga pois estavam insistindo muito e sempre quando é assim é porque meu pai aprontou alguma coisa.

- Oi - disse apreensiva 

- Que voz é bastarda?- meu irmão falou rindo do outro lado 

- Ha é você marcos-Disse mais aliviada

- E quem você achou que fosse um admirador? Você nem sequer dá uma chance para alguém- disse rindo

-Minha vida sentimental não lhe diz respeito- falei séria

-Não estou gostando do seu tom dddelegado?

.

E eu a?  diz o que aconteceu?

-Briguei com o pai de novo.

-Motivo? Sua profissão? Acertei né- disse já com a certeza da resposta 

-Sim, e fez questão de jogar na minha cara que não faço parte da familia, só que estou preocupada, acho que ele bebeu de novo.

-Olha você não tem culpa de nada, não tem culpa dele ser esse péssimo pai e um inconsequente, e sim vc é da família sim, para de se culpar- disse um pouco irritado com o que eu acabara de falar 

-Mudando de assunto me ligou para que?-perguntei curiosa

-Para saber de sábado, se quer companhia, sábado completa três anos que tudo..

-Eu sei, e sim quero você do meu lado- cortei a fala dele antes que ele completasse a história.

Sábado chegou rápido desda madrugada de quinta para sexta não tive notícias do meu pai, tentei ligar mas ele não atendia 

Acordei cedo, e com um grande pesar no coração, três anos se passaram e essa dor ainda continuava, só que cada dia eu estava mais conformada com a situação.

Peguei minha bolsa bege de lado e ali coloquei meus pertences pessoais, e um mini caderno contendo as coisas mais importantes da minha vida durante, como se eu quisesse fazer um relatório da minha vida nessa breve visita.

Fui em direção ao metro para buscar marcos, mas o mesmo estava me esperando na entrada, ele não disse nada apenas me abraçou forte e me deu um beijo na testa. Fomos em direção a um táxi, e fizemos uma parada à floricultura comprei um buquê de margaridas e andamos em direção à entrada do cemitério, meu corpo gelou, mas me mantive ali olhando aquela entrada, senti a mão de marcos segurando a minha me olhando triste.

-Vamos pequena? -ele perguntou já sabendo da resposta.

Entramos e fomos direto ao túmulo da minha mãe e de Pheter, arranquei uma margarida do buquê, e depositei ao túmulo de Pheter e o buquê no da minha mãe, fiquei ali olhando para as lápides como se tudo aquilo fosse mentira e que tudo ia voltar ao normal, então peguei o mini caderno e comecei a citar as coisas importantes falei sobre meu ultimo ano na faculdade  e respirei fundo, quando senti marcos tocando meu ombro e me mostrando o celular.

-Alô -disse com voz de choro e enxugando as lágrimas

-Areta milles? 

-Sim quem é?

-policial Bates, seu pai está aqui e aconselho a senhora dessa vez arrumar um bom advogado- falou frio 

-Ok em qual delegacia? - disse proucupada 

Ele me informou o endereço então desliguei o celular

-O que aconteceu?-marcos me perguntou confuso com a minha expressão

-Mais uma do glorioso pai-disse levantando o telefone

-era o Vianna-ele me perguntou sério 

-Não, mas estou preocupada, o policial disse para arrumarmos um bom advogado.

-Então vamos logo- Disse marcos me entregando a bolsa.

-ok

Com toda a pressa mal me dei conta que estava acontecendo um enterro logo ali, mas não me dei ao luxo de reparar e fui andando ao lado me marcos.

Quando cheguei a delegacia pude logo ver meu pai em uma sala de vidro, mas não fui ve lo, fui direto para a sala do delegado onde se encontrava um homem também, alto e moreno com cabelos até os ombros amarrados escuros.

-Oi boa tarde delegado- falei o cumprimentando e o homem que estava na sala me olhou 

- Boa tarde, pode se sentar

- O que foi que ele aprontou dessa vez? -disse apreensiva com a resposta

- Olha Areta- o delegado falou apreensivo- dessa vez não tem como livra lo ele matou uma pessoa- falou pondo a mão na cabeça- estava dirigindo embriagado.

-Calma ai não pode ser ontem eu mesma a levei para casa depois da reunião do AA (Acolicos anônimos) ele me garantiu que o carro estava ruim- falei quase em desespero- posso ver a placa- perguntei .

O delegado prontamente deu a foto com a placa em minhas mãos.

- Não pode ser, desgraçado, mentiu para mim- disse com um tom diferente.

Eu mal podia acreditar mais uma vez ele acaba com a vida de alguém por bebida, eu estava arrasada e meu corpo gelado e paralizado

-Você pode me dizer se vocês discutiram ou algo desse tipo que possa ter dado algum motivo para ele beber e dirigir?- o delegado me perguntou 

- Sim, mais uma vez pela minha "profissão" -disse fazendo aspas com minhas mãos 

- Seu pai está bastante encrencado - disse o delegado pondo a mão na cabeça

E eu estava nervosa, foi quando o homem que estava na sala se levantou.

- Então que dizer que o infeliz é o seu pai, e que matou a minha esposa e quase matou a minha filha por uma briga besta com a filha mimada? - ele disse aquilo furioso- qual foi o motivo dessa vez? Heim? Para ver ser você dava ou não para o seu namoradinho na cozinha da lanchonete que você trabalha- falou apontando para marcos- Eu perdi a minha mulher e quase perdi a minha filha você tem noção disso garota?- disse balançando me balançando com as mãos.

- Eu entendo o seu nervosismo Senhor, mas você tem que entender que eu não tive culpa, será que o senhor tem como me soltar por favor- falei nervosa tirando a mão dele de mim- e outra coisa ele não é o meu namoradinho ele é meu irmão e eu exigo respeito- disse mais alterada- Até porque não fui eu que matei a sua esposa meu caro.

-Olha aqui você não tem o direito de falar dela....- falou nervoso mas logo foi cortado por mim

-Olha aqui você, ou você acha que eu estou satisfeita com o que ele fez? Acha que eu estou alegre em ter um pai bêbado? E agora assassino? Acho que você precisa rever os seus conceitos- eu disse séria olhando para ele pegando minha bolsa que estava em cima da mesa- se te serve de consolo não irei contratar um advogado, até pelo fato da sua ficha ser extremamente longa e acho que ele tem que pagar pelo erro irreparável que cometeu a você.

- Será que posso embora?- eu perguntei olhando para o delegado com a bolsa na mão.

-É claro Areta, venha amanhã com mais calma prestar seu depoimento aliás você esteve com ele momentos antes do acidente. 

-OK- disse virando para ir embora mas parei e virei para ele - Se um dia me encontrar na rua ou eu ou meu irmão finja que não nos conhece e sabe o por que? Não somos o meu pai, e NÃO somos responsáveis pelo o que aconteceu com sua esposa e filha, aliás sinto muito e as minhas mas sinceras desculpas, desculpa não- pausa- Perdão por tudo- e depois disso sai sem olhar para trás deixando ele só naquela sala com o delegado.

Como o dia seguinte era domingo preferi prestar meu depoimento somente na segunda.

Fiquei em casa tentando digerir toda aquela história, meu domingo passou como em um picar de olhos, e logo me vi em uma manhã de segunda feira.

Me arrumei e logo fui a delegacia prestar meu depoimento e o delegado logo me explicou como tudo aconteu. Como meu pai tinha escapado do local do crime, e eu logo contei tudo o que havia ocorrido.

- ele saiu com ferimentos leves e conseguiu fugir antes da chegada das viaturas, mas havia testemunhas que conseguiram gravar a placa do carro, que saiu com dificuldades do local devido uma pequena colisão do veiculo-disse me explicando tudo 

-E como ele provou o acidente -perguntei curiosa

-Bom ele vinha em alta velocidade e avançou o sinal fazendo com que o caro da vítima perdesse o controle e batesse em uma carreta

Olhei perplexa para o delegado que já me conhecia devido aos inúmeros problemas que meu pai dava e eu sempre intervindo 

-O mesmo contexto de uma história se repetindo, tudo de novo- falei não conseguindo conter minhas lágrimas.

-Vai querer contratar um advogado ou vai falar com ele antes de ser transferido.

- Quando ele será transferido?- perguntei

- Quarta feira

-Irei pensar até lá mas por enquanto a minha resposta será não ele tem que pagar por isso- falei séria

-Mas alguma coisa delegado?

-Não por hoje é só-falou tranquilo-Uma boa tarde senhorita Areta.

-Para o senhor também - respondi .

Quando cheguei em casa liguei para meu irmão e contei tudo o que havia acontecido, ele ficou chocado com tudo então para mudar de assunto perguntei como foi o primeiro dia como residente de obstetrícia e ele me revelou algo que mudaria tudo.

-Areta, sabe o cara da delegacia?- falou com tom de voz estranho

-Sim me lembro bem dele- disse normal

-Lembra quando ele disse que quase perdeu a filha?

-Para de me enrolar e diga logo- falei irritada 

-Então.... Ele perdeu.- falou com um tom triste 

Eu não conseguia falar nada só fiquei olhando para minha janela da cozinha sentada em um pequeno balcão 

-O desespero dele era notável, e não pudemos fazer nada contra isso, a menina estava fraca demais, não resistiu 

Então acabamos de conversar, foi quando desligou o telefone.

Então fiquei olhando para a janela e vi que o apartamento da frente a luz tinha acendido, fiquei abalada quando vi o novo dono do apartamento.

O cara da delegacia com uma caixa na mão.

Era ele.......









Notas Finais


Bom espero que tenham gostado, perdoeem qualquer erro
Beijos e queijo
Obs: comentários são bem vindos *-*!


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