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História Pele de borboleta - Ajudando um amigo...


Escrita por: Tatacchin

Notas do Autor


Olá pessoal mais um capítulo para vocês, espero que gostem e tenham uma ótima leitura, eu sei que vocês gostaram bastante do último e só vai melhorar, então não deixe de ver os próximos!😊

Capítulo 6 - Ajudando um amigo...


Fanfic / Fanfiction Pele de borboleta - Ajudando um amigo...

Fui acordado pelo meu despertador infernal, vulgo celular com o toque de Slipknot no último volume. — Por que eu coloquei esse toque?— falei me lamentando. Sair do conforto da minha cama para mais um dia de aula… isso realmente não precisava ser uma obrigação, mas tudo bem. Depois de me arrumar, desci para a cozinha que estava com o cheiro do café da manhã que só  minha mãe faz, ela sempre teve esse dom de fazer uma comida que poderia reconfortar qualquer um, em todos os momentos, até os mais difíceis. Me sentei na bancada da cozinha e cumprimentei a esverdeada. — Oi mãe! bom dia, o que vai ser o cardápio de hoje?

 

Ela cantarola enquanto está preparando os pratos e se vira para mim, depois de arrumar tudo colocando na bancada. — Ovos mexidos com linguiça, bacon e se quiser café quentinho — a mesma pisca para mim, orgulhosa de seus dotes culinários. Sorri, logo atacando a comida. 

 

— Mãe, você é a melhor! Pode me dar o café, vou precisar para não cair de sono na aula — a Inko pega o café e me pergunta meio tensa. 

 

— Então… filho, você quer ir sozinho na escola ou quer que eu te leve? — estava na cara que ela queria a segunda opção, mas eu preciso viver a minha própria vida e começa a andar sozinho.

 

— Mãe... quero tentar ir sozinho para a escola hoje, preciso memorizar o caminho e você nem sempre vai estar disponível para me levar, então é melhor já começar logo cedo.

 

A mesma suspira e volta a sorrir, tentando pensar no lado positivo das coisas, foi quando eu vi uma mensagem na tela do celular da minha mãe e vejo o nome de Toshinori. — A senhora Inko vai ter um encontro com o amor de sua vida? — falei rindo, vendo ela corar até as orelhas. 

 

— Izuku! Isso não é coisa que se fale!— sorrio feliz com a situação. 

 

— Fala sério mãe, vocês se conhecem desde o ensino médio e você mesma disse que tinha uma queda por ele antes de conhecer o meu pai, vi que vocês estão mais próximos e quero que seja feliz — a esverdeada faz bico mudando de assunto.

 

— Você já não deveria estar a caminho da escola para chegar na hora? Vamos, Izuku, andando! — vi o relógio dizendo o mesmo que ela e sai, indo direto para o ponto de ônibus.

 

Peguei o ônibus em direção a escola e quando cheguei no meu ponto, saltei dele, caminhando para lá. Pensei em como o Shouto estava e se ele viria mesmo a aula, quando cheguei na minha sala sentei perto da janela esperando a aula começar. O sinal tocou e com ele, todos entraram na sala, vi Todoroki atrás de todo mundo, o bicolor sentando ao meu lado. 

 

Enquanto se sentava notei que ele tinha feito uma careta de dor e evitava mover as costas, não comentei nada na hora. O bicolor logo me comprimentou. — Oi Mido-chan, eu disse que ia vim hoje, você ficou bem sem mim? — sorri ainda pensando no seu machucado, será que deveria falar?

 

— Sim, Shou-chan, e você ficou bem?— ele engole o seco, parecendo nervoso. 

 

— A gente fala sobre isso no almoço — o professor chega na sala, já parecendo estar com mal-humor. 

 

— Pessoal vocês terão um teste surpresa hoje, para vermos como é o desempenho de cada um, vocês têm até o almoço para terminar.

 

Aizawa entrega a prova para toda a turma, tivemos diversas expressões de desespero, lástima e orações inúteis a Deus. Fiz a prova com calma, ainda pensando sobre o garoto do meu lado e que coisas terríveis aconteceram com ele. Terminei o teste bem na hora do almoço e entreguei para o professor, vi Shouto me chamando para a livraria da escola e o segui até lá, ele verificou se o lugar não tinha ninguém e fui logo perguntar o que mais me incomodava. — Pode me dizer o que é esse ferimento nas suas costas? — o bicolor me olhou surpreso.

 

— Como você sabia que eu estava machucado? — bufei respondendo a sua pergunta.

— Eu sei muito bem como é esconder que está com dor, agora poderia me mostrar para que possamos fazer um curativo? sempre trago um kit de primeiros socorros.

 

O garoto ainda confuso, tira a camisa e vejo uma grande queimadura no lado direito das costas dele, estava quase em carne viva e cheio de bolhas, depois percebi que seu corpo estava cheio de hematomas, nem sabia como ele conseguia não gritar de dor, eu coloquei as minhas mãos na boca quase chorando, o bicolor grunhiu de dor e me olhou preocupado. — Você está bem com isso? parece horrível eu sei, mas não precisa me olhar como se eu fosse um fantasma — fiquei chocado com a sua reação e fui pegar os primeiros socorros na minha mochila. 

 

— Sou eu que deveria perguntar se você está bem! Está maluco? Você deveria estar em um hospital… quer saber, amarra a sua gravata na boca e senta naquela cadeira, isso pode doer muito.

 

Ele concorda e faz o que eu disse, peguei um óleo anticrético e joguei direto no ferimento, por enquanto não teve nenhum grito de dor, peguei uma pomada que tinha para queimaduras— olha, vou ter que passar isso em você, por favor, aguente firme. — Todoroki se preparou para a dor então, comecei a passar a pomada, ele gritou de dor. Mesmo que estivesse sendo abafada pela gravata em sua boca, ainda dava para ouvir claramente seu sofrimento por causa de seu ferimento. Continuei aplicando, vendo e ouvindo o bicolor choramingar pela dor que aquilo o causava, eu conseguia sentir o seu sofrimento em mim. 

 

Quando terminei de passar a pomada, o Shou-chan respirou fundo e deu um sinal de positivo para mim dizendo que poderia continuar, peguei as ataduras, algodão e o esparadrapo. — Está quase acabando, por favor tente ficar parado — limpei em volta da queimadura com o algodão, então coloquei as ataduras menores em cima do ferimento com cuidado, depois enrolei o seu tronco com uma atadura maior e terminei colocando o esparadrapo para que o curativo não saísse do lugar. 

 

Tirei a gravata da boca do Shouto e beijei a sua testa fazendo carinho no seu cabelo. — Você foi bem, garoto teimoso, agora que sou o seu cúmplice, poderia me contar pelo menos um pouco, o que está acontecendo?

 

Ele deu um sorriso fraco com os olhos heterocromáticos brilhando. — Você é muito gentil Izu-chan, me lembra a minha mãe... bom, o meu pai que fez isso, foi por causa de uma ordem que desobedeci dele, não quero entrar em detalhes agora, não tenho forças para falar ainda, mesmo assim obrigado. — bufei desistindo daquele assunto, certas coisas podem esperar. 

 

— Na próxima você não vai escapar tão fácil. Na próxima, vou levá-lo direito a enfermeira, entendo como é esconder as coisas para não ter alvoroços, mas tudo tem um limite e não quero que seja a sua morte.

 

Terminei o meu sermão olhando sério para o garoto a minha frente, ele dando uma risada, me olhando. — Você parece uma mãe Izu-chan, não sei se acho fofo ou assustador... poderíamos ir para o refeitório? Eu acho que hoje é dia de bolo de chocolate — minha barriga ronca imediatamente, não resisto a bolo, desgraçado, descobriu o meu ponto fraco. 

— Está bem, mas coloque a sua roupa, não queremos garotas caindo em cima de você — olhei corado aquele corpo de deus grego na minha frente estendendo as suas roupas, o bicolor pegou e vestiu com cuidado.

 

 Peguei a minha mochila indo para a porta, antes sair, me virei falando a Todoroki. — Vamos, não quero perder o bolo e não pense que esqueci que você me chamou de Izu-chan! Está ficando muito ousado Shou-chan! — ele riu de novo e fomos em direção ao bolo sagrado.

 

               Para o que serve um amigo? Para te ajudar quando está ferrado…!

 


Notas Finais


Desculpe por fazer os nossos bebês sofrerem, eu também sofro junto;-;


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