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História Penny Lane - My drug has a name


Escrita por: angusyoung

Notas do Autor


+ gente, mais uma vez eu só tenho a agradecer pelos comentários, eu fico tão agradecida e feliz, de verdade. até choro.
+ aproveitem bastante!

Capítulo 14 - My drug has a name


Fanfic / Fanfiction Penny Lane - My drug has a name

Livro do Slash (2007) contando um pouco da relação de Penny Lane com Axl Rose:

"Era intenso, aquilo era fogo de verdade, quando os dois estavam juntos na mesma sala você sentia queimar, teve um momento que eu até parei para imaginar como seria o sexo entre os dois, mas não era só o sexo, aquela química que eles tinham, aqueles olhares, aquilo era violento e bonito, chegava a ser artístico, aquilo eu tinha certeza que ela não teve com Izzy, porque ela e Izzy eram bem mais calmos e romanticos, mas ela e Axl era um BUM. Quando ele começava a ter uma de suas crises era só ela dar uma olhada para ele se acalmar, tem noção do que é isso? O cara foi domado! Era inexplicável. Era o BUM." 

+

Você é uma fã? – eu voltei a olhar para o novo Steven Tyler saindo do transe de estar tão maravilhada olhando para o mais velho que mantinha o sorriso em seu rosto.

– Ah... Na verdade, eu sou sim. – falei dando um sorrisinho sem graça. 

– Não fique timída Penny Lane, esse bonitão é  apenas eu mesmo. – o mais velho falou dando uma piscadela. 

– Você quer um autográfo? – assim que o mais novo perguntou eu pisquei algumas vezes confusa. – é que eu não tenho uma caneta...

– Não, tudo bem, é que eu só queria dizer oi e falar que admiro muito o seu trabalho. – ele sorriu assentindo com a cabeça.

– Obrigado, querida, espero te ver novamente. – ele falou antes de se virar.

– Tenho a impressão de que vamos nos ver bastante ainda. – falei me virando para entrar no quarto.

 Assim que entrei o mais velho Steven Tyler entrou comigo e não esperou para me dar um abraço passando sua mão pela minha cabeça, ele ra bem alto, quase do tamanho de Duff.

– Onde você estava? –perguntei ainda o abraçando.

– Os deuses queriam que eu te desse um tempo, eles estão apostando tudo em você, Penny Lane, eles... confiam em você. – ele me soltou quando terminou de dizer e eu dei um suspiro. Parecia uma enorme responsabilidade.

– Eu sinto que não estou mudando muita coisa. – falei olhando para as mãos em meu colo.

– Penny Lane, você não percebe, você consegue pegar uma banda de rock e fazê-los serem uma banda de rock, abra os olhos. – foi a última coisa que ele disse até a porta ser aberta e Izzy entrar, assim que me virei para onde Steven estava ele havia sumido. Pedi mentalmente para que dessa vez ele não sumisse.

– Eles ficaram tristes que você não voltou. – Izzy falou chegando perto de mim e me puxando pela cintura.

– Eu... Encontrei alguém que conhecia e...

– Acho que agora é hora de cumprir o que falei que ia fazer com você lá em baixo. 

 E eu não o impedi, por que? Eu sentia flata de Izzy, sentia falta de como ele me tocava e o quão carinhoso ele conseguia ser, sem as drogas tudo era mais fácil e mais calmo, foi como da primeira vez que fizemos sexo, ele me fez ter dois orgamos e nós nos satisfazemos, o sexo que eu tinha com Izzy era incrível, o seu toque era incrível e naquela noite eu esqueci que ele havia levantado a mão pra mim. Eu fui boba, não fui? ele sabia usar as mãos, afinal, guitarristas sempre sabem o que fazer com os dedos, sabiam como fazer tudo de forma mais detalhada e era de tirar todo o meu folêgo. Ficamos suados, ficamos... só ficamos e nem sequer dormimos, viramos a noite só conversando e fazendo sexo novamente, conversando e sexo, mais sexo e mais sexo. 

– O que foi? Por que está me olhando assim? – perguntei deitando minha cabeça em seu peito e ele deu um sorrisinho. 

– Eu acho que te amo. 

 Izzy Stradlin foi o terceiro da banda Guns N' Roses a dizer que me amava, depois de tanto fazer sexo, depois de suados e quase às dez da manhã depois de não dormir nada, ele me disse em uma cama de hotel na Philadelphia e meu coração quase saiu de mim, e eu caí nos encantos de Izzy, novamente. Tão tolinha.

 Mas eu não o respondi, quando eu ia abrir a boca para dizer algo a porta se abriu e assim os garotos entraram todos eles, Steven estava com olheiras roxas, Duff estava com uma garrafa de vodka nas mãos assim como Slash e Axl estava fumando, como sempre, eu continuei deitada com minhas costas a amostra.

– Essa é a visão mais bela que um ser humano pode ter na vida. – Duff falou apontando pra mim e eu sorri escondendo meu rosto em Izzy que passou sua mão pelas minhas costas. 

– Os pombinhos deram uma dormida ou passaram a noite inteira assim? – Slash perguntou e Izzy deu um sorrisinho em resposta. – garoto esperto, com ela eu também não dormiria nunca. 

 Axl deu um empurrão na cabeça de Slash e deu um suspiro.

– Vamos para Nova York, Alan está nos esperando lá com uns caras da Geffen, querem fazer uma reunião com a gente. – Axl explicou sem nem olhar para mim e Izzy assentiu com a cabeça; 

 Ele se afastou de mim se levantando nu e ouvi uns grunhidos dos rapazes.

– Não era bem você que queríamos ver sem roupas, Izzy! – Steven exclamou em uma reclamação e eu ri me sentando na cama ainda cobrindo a parte da frente do meu corpo com a coberta.

– Um dia eu ainda te desenharei nua, Penny Lane, um dia! – Slash falou saindo do quarto com Steven.

 Enquanto Izzy procurava por seu cigarro eu dei uma olhada por detrás do meu ombro para ver que Duff e Axl olhavam diretamente para mim, eu dei um sorrisinho passando a mão pelos cabelos que caiam no meu rosto e voltei a olhar para frente.

– Vamos. – ouvi Duff dizer e depois alguns passos e depois de uns segundos outros passos o seguindo.

 Eu me levantei assim que notei que só haviam nós dois no quarto e tirei a coberta do meu corpo indo até o banheiro.

– Eu vou tomar um banho... e você vem comigo. – eu pude sentir que ele sorria.

 E nós tomamos, um longo banho.

+

 Não haveriam shows em Nova York, foi apenas uma parada para negócios, íamos ficar uma noite antes de voltarmos para a turnê nacional, por isso assim que chegamos no clima de outono de Nova York eu fiquei sozinha no hotel já que eles tinham que resolver algumas coisas da reunião de a noite, na verdade ,Izzy foi resolver isso com Duff. Então, antes do jantar eu tinha apenas que esperar. 

 Até que ouvi algumas batidas na porta, eu me levantei e assim que abri eu me surpreendi ao ver Axl. Bom, se ainda não cheguei a falar, então aqui vai: Axl estava mudando, quando  oconheci ele era bem magrinho e era o mais baixo da banda, agora ele já era quase do tamanho de Izzy e estava mais fortinho, ele estava ficando cada vez mais atraente o que era um pouco difícil de aceitar. Era um ruivo terrívelmente lindo.

Ele parecia um pouco confuso e estava olhando para mim sem saber o que dizer.

– Tá tudo bem? – perguntei franzindo o cenho e ele demorou alguns segundos para responder.

– Preciso que... venha... comigo. – ele engoliu a seco no final e eu sem entender assenti com a cabeça e fechei a porta o seguindo pelo corredor do hotel.

Lá vamos nós.

+

 No carro para ir para esse lugar misterioso, ele não disse uma única palavra, ele parecia nervoso, estalava os dedos e esfregava as mãos, olhava pela janela, mas não tinha um foco, foi bem estranho, porém, não foi constrangedor, ele não falou para onde estava me levando e o que íamos fazer.

Assim que chegamos em um lugar bem atraente com cores calmas ele pediu para que eu o seguisse e assim eu fiz, fomos até a recepção do local que disse para esperarmos um instante e Axl revirou os olhos impaciente, mas depois de alguns segundos uma mulher bem bonita com um jaleco branco nos chamou.

 Eu entrei ao lado de Axl e me sentei ao lado também no pequeno sofá branco, era um consultório com frases motivacionais espalhadas pelo lugar, tinha um clima bem calmo, a mulher se sentou na nossa frente colocando os óculos e deu um sorrisinho.

– Como vai, Axl? – a mulehr perguntou o olhando e eu percebi que ele não parava de mexer a perna, ele deu de ombros.

– Bem. – ele respondeu sendo curto e a mulher assentiu.

– Vejo que trouxe uma amiga. – ela falou virando seu olhar para mim e ele concordou.

– Ela é a namorada do meu melhor amigo. – e foi a primeira vez que ele deve ter assumido aquilo em voz alta. 

– Sua terapeuta de Los Angeles me passou a sua situação, então você descobriu ser maníaco depressivo no início desse ano, certo? – e eu parei de ouvir.

 Não ouvi simplesmente a resposta de Axl, eu o olhei rapidamente e não sabia o que fazer, Axl tinha uma doença psicológica e eu não acredito que outros membros da banda e nem mesmo Izzy saibam disso, mas eu fiquei em choque, isso explicaria sua personalidade explosiva em partes. 

– Senhorita Lane? – eu voltei a realidade quando ela disse meu nome, virei meu rosto para ela. – a senhorita não sabia do estado dele? – eu neguei devagar a cabeça. – Axl, vou repetir a pergunta para que a senhorita Lane escuta dessa vez, há algo que te acalme? Que acalme o seu pensamento? – assim que ela perguntou eu olhei para Axl que assentiu com a cabeça. – E o que é? 

 Ele olhou para os lados e depois deu um suspiro.

– É ela. – ele falou baixinho e meu coração parou. Eu. Não Izzy, não Duff. Eu

– Poderia me dizer senhorita Lane... Como? – Eu não fazia a menor ideia.

– Acho que eu tenho... Paciência com Axl, ninguém mais tem. – respondi sem tirar meus olhos dele e ele deu um suspiro. 

– Ela me deixa... – ele não terminou a frase, eu implorei mentalmente para que ele terminasse, mas não disse nada e eu voltei a olhar para doutora que anotava algumas coisas. O que ela anotava? 

– Poderia facilmente dizer que ela tem um certo tipo de poder sobre você? – assim que ela perguntou ele deu um sorrisinho.

– Facilmente. – ele respondeu certo do que dizia e ela voltou a anotar.

 Tudo o que aconteceu naquela tarde em Nova York foi revelador para mim, até mesmo a volta para o hotel quando ele decidiu falar.

– Eu queria que você soubessse. – ele falou olhando pela janela e eu me virei para ele.

– Por que?

– Porque eu preciso que você saiba. – ele falou sem exitar e eu passei a mão pelo meu rosto respirando fundo.

– Axl... 

– Diz pra mim que você não sente nada por mim, eu quero que diga pra mim, agora. – ele virou seu rosto me olhando e era ainda mais difícil quando eu o olhava assim cara a cara.

Izzy.

– Eu...

– Não, diga meu nome e depois diz que não sente nada por mim. – ele pediu e virou seu corpo inteiro em minha direção. Ele estava bem mais bonito. 

– Axl, eu não sinto nada por você. – eu falei com peso na garganta.

 Pensei que ele fosse ficar nervoso, mas sua reação foi o contrário e me deixou impressionada, ele adorava me deixar impressionada. Ele deu um sorrisinho e negou com a cabeça.

Você é uma péssima mentirosa.

+

 As coisas pioram no jantar com Alan em um restaurante chique, quando Alan deu a cada um deles três cheques com uma enorme quantia eles decidiram comemorar gritando pelo restaurante e pedindo bebida atrás de bebida, - um cheque pelo Appetite, outro pelo clipe de Jungle e outro como um adiantamento de GN'R Lies. - o do clipe de Sweet Child O' Min não ia tardar para chegar, prometeu Alan e enquanto os outros engravatados da Geffen explicavam como seria o futuro deles eles apenas riam e brincavam, eu me sentei entre meus piores pesadelos, Izzy e Axl. Izzy passava sua mão pela a minha perna me fazendo um carinho, como costumava fazer, mas eu reconheci quando o toque não veio mais de Izzy e até parei de sorrir, Axl passava seus dedos pela coxa da minha perna e eu não sabia se podia agradecer ou me amaldioçar por estar usando um vestido, ele tomou cuidado para não encostar seus dedos na mão de Izzy e foi extremamente sútil o que fez minha respiração falhar. Quando ele subiu seus dedos devagar eu decidi que ele tinha que parar, eu o fiz se afastar de mim com cuidado e cheguei mais perto de Izzy sentindo aquela estranha sensação entre minhas pernas. Ah sim, tesão. Então, decidi que iria beber para esquecer aquele pesadelo. Bebida cara, bebida boa.

Slash foi o primeiro a ir embora com Steven e Duff, "vou dar uma festinha no meu quarto" ele falou saindo feliz da vida com seus cheques e levou a garrafa de champanhe mais cara que tinha naquele lugar, Izzy e Axl como eram os que levavam os assuntos da banda mais a sério ficaram e escutaram Alan um pouco mais, falou que estava planejando uma turnê com o Rolling Stones e Aerosmith e isso animou os dois, até que deu a hora que tínhamos que ir embora. E foi quando tudo desandou.

Assim que saimos do restaurante os três juntos Izzy me pediu para entrar no carro com um enorme sorriso no rosto, a Geffen nos proporcionou carros com motoristas, então entrei pensando que esperaria enquanto Izzy falasse com Axl e quem sabe Axl até iria dizer sobre sua condição mental, mas foi só eu entrar no carro para ver Izzy levantando seu punho e dando um soco no rosto de Axl o que fez cambalear para trás. 

 Eu arregalei meus olhos deixando meus saltos dentro do carro e abri a porta indo até eles, Izzy estava andando até Axl e deu mais um soco em seu rosto.

– Izzy! – gritei tentando segura-lo, mas ele havia me empurrado. Izzy havia me empurrado. Empurrado. 

– Eu sabia! Eu sabia que você ia tentar alguma coisa com ela, você nunca respeitou e nem vai respeitar, – ele pegou Axl pelo colarinho da sua camiseta e eu vi que o nariz do ruivo sangrava. – nem a mim e nem Erin. – ele quase cuspiu as palavras e Axl negou com a cabeça.

– Eu não vou brigar com você cara, eu prometi que não ia. – assim que Axl falou Izzy deu um sorrisinho irônico dando um soco na barriga de Axl que o fez se revirar. 

– Éramos crianças Axl, essa é a vida real, você não dando a mínima pra mim! – Izzy falou alto abrindo os braços. – é tudo um jogo pra você.

– Vai embora, Izzy, eu já disse que não vou brigar com você. – Axl falou limpando o sangue com a camiseta, mas só piorava.

 – Eu...

– Izzy! Chega! – eu gritei enquanto ia até Axl o ajudando a ficar de pé.

– Vamos Penny Lane, ele pode se cuidar. – Izzy falou virando as costas, mas eu não me mexi, continuei olhando para o meu namorado que assim que pecerbeu que eu não o seguia estalou a língua e deu um suspiro. – isso só pode ser uma piada, não é? – ele botou as mãos na cintura e me olhou com um sorrisinho. – qualquer coisa eu vou estar na porra do quarto do Slash. – foi a última coisa que ele disse antes de se virar e entrar no carro sem fazer mais nada.

 Esperei que o carro desse partida para me virar com Axl se apoiando em mim e mancando, eu o levei até a parte detrás do restaurante onde encontrei um posto de gasolina e lá o levei até o banheiro imundo e extremamente minusculo, ele se sentou no vaso fechado e eu peguei vários papéis higiênicos tentando limpa-lo, Izzy havia feito um pequeno corte no seu nariz e no seu lábio, ao lado do seu olho estava roxo. 

– Ele sempre soube como dar um soco. – ele disse fechando os olhos de dor assim que passei o papel molhado em seu lábio.

– São dois tolos. – eu sussurrei passando o papel com cuidado e ele deu um sorrisinho.

– Dois tolos pela mesma mulher. – eu dei um suspiro.

– Não estou aqui para separar uma amizade, Axl. – assim que eu falei ele deu de ombros.

– Não dá pra separar eu e Izzy, não se preocupe com isso. – ele falou baixo e depois ficou em silêncio e eu fiquei em silêncio também enquanto o limpava.

 Me certifiquei de que tivesse limpado todo o sangue em seu rosto e o sangue que escorreu em seu pescoço e mesmo com o rosto limpo eu continuei passando o papel para que pudesse continuar olhando o seu rosto tão de perto porque Axl... era lindo. E ele percebeu, que erro foi ele perceber, porque ele levanto usuas mãos passando seus dedos pelas minhas pernas e eu senti ficar arrepiada. 

Izzy.

– Pronto. – falei jogando o papel no lixo e me virando para abrir a porta. 

– Onde você vai descalça? Vai atrás dele? – Axl perguntou me seguindo para fora do banheiro e eu agradeci que o posto estava vazio. – Por que você sempre vai atrás dele, Penny Lane

– Porque ele precisa de mim! – eu falei alto me virando para olha-lo e ele sorriu passando a mão em sua testa.

– A droga do Izzy precisa de você? Pra quê? Pra você vê-lo injetando aquelas merdas no corpo o tempo inteiro? – ele falou no mesmo tom de voz que eu e eu neguei com a cabeça.

– Você não entende. – voltei a me virar.

– Quer saber? Eu realmente não entendo. – dessa vez ele estava gritando. – Eu estou aqui, eu tô te oference o que eu posso dar, eu estou oferencendo o que eu sou pra você...

– Axl, você tem uma linda namorada e...

– Eu não me importo! – ele me interrompeu chegando perto de mim e eu dei um passo para trás. – Se quer saber eu acho que você é uma idiota por acreditar que ele escreveu aquela música pra você! Aquela música é tudo o que eu sinto por você, droga! – eu franzi o cenho sem entender.

– Que música? – ele deu um riso irônico.

– Ele me pediu Sweet Child O' Mine, ele me implorou para que eu desse a música para ele para que você caisse de amores por ele, mas se eu soubesse que funcionaria eu não daria nem o primeiro verso! – ele gritou e eu senti meus olhos queimando. Eu não acreditava nisso.

– Por que você mente, Axl?

– Mentir? Mentira é o que você está vivendo com ele, merda! Não vaid emorar muito até que ele te mostre o que aquela droga faz com ele, ele te empurrou hoje, ele vai fazer pior, – ele chegou mais perto do meu rosto ainda gritando. – e eu honestamente não vou ver você sendo machucada por ninguém! 

– Você não se importa comigo, Axl! Você tem essa atração fisíca que vai passar! Ele disse que me ama! Ele me ama, Axl! – gritei contra o seu rosto, ele estava próximo demais e era muita raiva ali, eu sentia que meu corpo ardia enquanto trocávamos essas palavras gritando um na cara do outro. 

– Amar? Eu te dei uma música, eu te mostrei quem eu sou, eu te mostrei a pior e a melhor parte de mim, eu estou tentando falar com você, estou tentando fazer com que você entenda! – eu tinha certeza que até o prédio mais alto de Nova York nos ouvia.

– Entender o que? 

Que eu e você fomos feitos para isso! Você foi feita para segurar a minha droga de mão, foi feita pra dormir na minha cama e não na dele! Eu fico louco quando te vejo nua na cama dele! Você foi feita para me dizer que tudo vai ficar bem! – assim que ele gritou isso na minha cara eu ri sentindo que estava chorando e me virei de costas.

– Você tá confuso, Axl tá sempre confuso. – falei andando descalça pela rua.

 Ele puxou meu braço fazendo eu me virar para ele e depois colocou suas duas mãos em meu rosto me fazendo olha-lo. 

– Confuso? – ele sorriu nervoso. – Você. – ele me deu um beijo forçado nos lábios, foi com tanta força que deixou um pouco de sangue nos meus lábios, um beijo, sem paixão, sem língua, sem nada, só raiva. – É. – deu mais uma vez. – A droga. – beijou novamente. – Da minha. – novamente me beijou. – Confusão. – dessa vez ele me beijou de verdade.

 Foi com raiva e fervor, fez eu abrir a minha boca e enfiou sua língua dentro dela, fez eu querer beija-lo na mesma intensidade, foi o beijo mais problemático e incrível que eu já derá, era como se ele estivesse desperado por mim. Sua língua tinha uma batalha contra a minha e eu soube que aquele sim seria o meu relacionamento com Axl, aquele ódio que npos calava com um beijo nervoso, beija-lo pela primeira vez foi como experimentar uma droga, eu me senti enjoada e confusa, nervosa e com raiva, mas eu queria mais e mais, muito mais do que só aquele momento no posto de gasolina. Eu o queria. Em uma metáfora, beija-lo era a sensação de estar queimando e estar gostando do fogo. 

– Diga pra mim, – ele falou baixo quando parou deme beijar, ainda segurando meu rosto. – diga que você não me quer. 

E ainda com raiva e pensando no quanto aquela relação fosse me matar aos poucos, eu disse.

Eu não te quero. 

+

É tão fácil e outras mentiras (2011), livro de Duff McKagan onde tem uma frase que descreve o final da relação de Izzy Stradlin e Penny Lane:

"Foi assustadoramente lindo." 



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