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História Pensamentos Proibidos - Azar o seu Karin!


Escrita por: CeciliaBento

Notas do Autor


Oi, Balinhas de Hortelã?

Eu ando super ocupada e totalmente travada em escrita. Sério to naquela fase de nossa só escrevo bosta! Aparentemente vou ter que me mudar. Mas, e aí? Vocês nunca odiaram tanto em saberem que a Sakurita é uma UCHIHA né?! KKK' eu sei.

OBS: Link do Grupo e do Trailer 1 e 2 estão nas notas finais.

OBSII: ENTREM NO GRUPO!

OBSIII: Videos da Sakura e do Sasuke no snapchat, homenagem do Naruto para Ino no GRUPO!



Dedicado à:

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~emillysg

~Letyuchiha27 - Clan Akatsuki

~Bi-a

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~TiaCissah --- Para de me fazer chorar, rir, ficar me achando. Eu vou emoldurar um comentário seu sério. Sua linda!

~jaqueliner

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~Luuh12

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~bsrosa

~Jujuba1907

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~CerejaUchiiha --- Você é muito fofa... e quase me mata do coração de alegria com aquele comentário.

~Letyheartneel --- Raputenga--- rapariga, puta e quenga procede?

~SannyCaroline

Capítulo 12 - Azar o seu Karin!


Fanfic / Fanfiction Pensamentos Proibidos - Azar o seu Karin!

A quarta feira começa agitada na casa dos irmãos Uzumaki, uma ruiva desce a rua com os saltos altos nas mãos e o vestido tomara que caia todo amarrotado, os gritos de Ino podem ser ouvidos por toda a vizinhança, está revoltada com o que Sasuke fez.

 

O moreno acaba de ser rebocado por Naruto até o sofá, ele está amassado e ensanguentado. A roupa e as botas sujas de terra, ele cheira a álcool, cigarro e urina.

 

Ino fecha a porta assim que os dois passam pela mesma, vira-se e coloca os braços na cintura, com o rosto sério ela bate o pé no carpete. É assustadora, a verdadeira visão da mãe revoltada.

 

- Pode começar a falar agora mesmo Uchiha! O que diabos vocês fizeram? – ela fuzila os dois com um olhar raivoso, sibila as palavras com fúria.

 

- Não me mete nessa... – Naruto resmunga. Ele coloca o amigo com delicadeza desajeitada no sofá e mesmo assim Sasuke geme de dor. – Eu só fui buscar ele.

 

Ino fita o irmão por breves segundos, Naruto está vestido com uma camiseta branca velha que usa para dormir e uma bermuda de tecido fino, ele não poderia ter saído com Sasuke. O contraste entre eles nunca fora tão grande, enquanto o loiro aparenta ter acabado de levantar de chinelo, bermuda e camiseta, o moreno além de sujo e fedorento está bem vestido com sua calça de lavagem escura, uma de suas típicas camisas de gola em V e segura uma jaqueta jeans do lado esquerdo da cabeça.

 

- Buscar aonde? – Ino pergunta devagar, os olhos semicerrados.

Naruto larga-se na poltrona, colocando os pés sobre a mesa de centro, mantém o olhar fixo no dela, os olhos de Ino estão nublados pela raiva, opacos e acinzentados. É como se o sol não fosse aparecer por um longo tempo, mesmo que lá fora o céu esteja de um tom lindo de azul dentro da casa parece prestes a chover.

 

Ele suspira pesadamente, passa a mão na parte de trás da cabeça, nervoso. Não pode mentir para Ino, ela saberá na mesma hora em que as palavras saírem de sua boca.

 

Sasuke geme outra vez dolorosamente de seu lugar, sua cabeça lateja pela ressaca e dor.

 

- Na delegacia. Eu tive que pagar a fiança dele e da Karin.  

 

- Posso saber o que você e a Karin estavam fazendo na delegacia? – Ino eleva a voz duas oitavas, entrando mais na sala de estar.

 

Naruto revira os olhos visivelmente cansados, esfrega as mãos no rosto enterrando os dedos nos fios dourados. Sasuke sempre arrumava uma maneira de acabar com os momentos bons que a vida lhe trazia.

 

- Aiii... minha cabeça... – Sasuke resmunga tapando os ouvidos.

 

- Eu não sei Ino, só fui lá porque a Karin me ligou. – Naruto boceja, esticando-se na poltrona. – O delegado falou algo sobre briga em uma boate... – ele boceja outra vez. – Eu tô morrendo de sono, e tenho prova de inglês em duas horas.

 

A loira passa pelos dois em direção à cozinha, ela resmunga batendo as portas dos armários e algumas panelas. Quando volta a sala uns vinte minutos depois, Naruto ressona baixinho com a cabeça pendurada para trás no encosto da poltrona, Sasuke dorme com a respiração rápida e ruidosa, a boca escancarada.

 

- Naru... – ela passa a ponta dos dedos na cabeça dele, fazendo um carinho em seu couro cabeludo. – Naruto, eu fiz um café bem forte.

 

O rapaz sorri piscando os olhos sonolentos, a loira lhe dirige um sorriso maternal e vira-se para o outro, fechando a cara em uma carranca. As botas imundas do Uchiha estão em seu estofado claro, ela balança a cabeça e engole a saliva junto com a vontade de esmurra-lo.

 

- Vamos Uchiha! Acorde! – Ela fala de forma ríspida e grossa, batendo na coxa dele com a mão.

 

Sasuke geme, mas, não acorda. Ele vira-se, ficando de costas para Ino com o rosto sujo de sangue enfiado no apoio de costas do sofá.  Naruto arrasta os pés até o balcão da cozinha, enche uma caneca de café e pega dois comprimidos de advil na maleta de medicamentos que a irmã guarda no armário da cozinha. Volta para a sala onde Sasuke agora está sentado no sofá com os cotovelos apoiados nos joelhos e a cabeça apoiada nas mãos.

 

- Toma cara. Bebe isso. – ele entrega o copo e os comprimidos a Sasuke.

 

O moreno joga os comprimidos na boca, empurrando-os para baixo com o café amargo e quente. Ele faz uma careta quando sente sua boca travar com o sabor do café, Naruto segue pelo corredor em direção ao seu quarto, deixa Ino sozinha para falar a mesma ladainha de mãe preocupada e superprotetora de sempre. Ele esta cansado de escutar aquela conversa sobre o que Sasuke deve ou não fazer.

 

Ino espera o som da porta ao ser fechada no corredor, ela passa as mãos pelos cabelos colocando alguns fios que escapam do coque atrás das orelhas.

 

- Você tá horrível... – ela começa devagar, a raiva esvaindo-se aos poucos. – O que você fez dessa vez Uchiha?

 

Sasuke sacode a mão na direção dela, ele levanta a cabeça piscando os olhos idiotamente para ela.

 

- Beba o café... – ela aponta para a caneca quase cheia ainda na mão dele.

 

Sasuke balança para um lado e para o outro, ainda tonto pela alta quantidade de bebida em seu sangue.  Ino senta-se no braço da poltrona com o corpo totalmente virado para ele.

 

- Eu bebi whisky... – ele solta um pequeno arroto, fala com a língua enrolada. – Não deve ser bom misturar essas coisas.

 

- Não me faça rir enquanto estou zangada com você, Uchiha.

 

Ela rosna, tentando controlar uma risada fanha que sai pelo nariz. Coloca a franja outra vez atrás das orelhas, passa a mão pelo rosto e arruma as alças da camiseta de seu pijama, que escorrega pelos ombros.  

 

- Porque você foi preso dessa vez Sasuke? – Ino pergunta.

 

- Briga... E eu nem estava no meio dela.

 

Sasuke apoia o caneco na mesa de centro e retira as botas sujas, por duas vezes seu corpo pende um pouco para frente como se ele fosse cair do sofá, mas, consegue cumprir seu objetivo sem grandes complicações.

 

- Como não estava no meio dela? Você está todo quebrado! – ela bufa em desconfiança.

 

- Um policial me bateu... – ele rosna puxa a camisa pela cabeça. – Eu só estava tentando ajudar.

 

O abdômen alvo dele está coberto de manchas que já começam a arroxear. O rosto parece cansado e abatido, um corte no supercílio que havia sido recém-cicatrizado está aberto outra vez, tem sangue seco em todo lugar, inclusive no sofá cor de creme de Ino.

 

- Aquele filho da puta! Eu nem consigo respirar direito! – ele reclama em meio a uma crise de tosse que mais parece o latido de um cão ferido.

 

Sobre o olhar atento de Ino, ele estica-se tentando conter os grunhidos de dor mordendo os lábios, pega a caneca de café agora morno e bebe quase de uma vez. Torce os lábios quando sua boca amarga.

 

- Você precisa parar de se culpar Sasuke. Você ficou tão viciado assim em ser maltratado que precisa apanhar pra ficar satisfeito?

 

Ela desdenha, Sasuke levanta-se do sofá cambaleante, o rosto sério e furioso. Bate a porta do banheiro com força, sem falar nada para responder a pergunta irônica da única pessoa que se preocupava de verdade com ele sem segundas intenções.

 

Ele não tinha o que responder, ela estava certa. Sempre estava certa.

 

 

                                                 ********

 

Sakura sorri para as câmeras. Esta de joelhos em cima de um pano branco que se estende pela parede as suas costas. Joga os cabelos loiros para frente abaixando a cabeça, só para jogá-los para trás sorrindo outra vez. Em dois dias seu desempenho como modelo melhorara drasticamente, ela tinha o dom alguns diziam.  

 

Deveria mesmo era ser atriz, ela pensa. Os cliques não param enquanto ela se move para os lados, abraça os joelhos e fica de gatinha, sempre sorrindo. Tenta parecer natural, e consegue brilhantemente bem.

 

- Pronto acho que essas estão de bom tamanho. Você foi ótima Sakura!

 

A fotógrafa elogia, enquanto desmonta seus equipamentos. Sakura sorri para ela e segue até o camarim improvisado que colocaram em um canto do estúdio, procura o celular em sua bolsa. Estava trocando mensagens com Naruto, soube que Sasuke está na casa dele e ficou mais calma por saber que ele não andava usando drogas por ai.

 

Desbloqueia a tela com um deslizar de dedos, é quase meio dia e ela ainda não comera nada sólido. Pelo grande espelho, Sakura vê uma moça de cabelos vermelhos e trançados, vestida com a farda preta de equipe técnica passar.

 

- Licença. – Chama educadamente, digitando uma mensagem. – Você pode me trazer uma salada de tomates e rúcula ou algo do tipo? Sem molho, okay?

 

A ruiva solta uma risadinha fanha pelo nariz que faz Sakura levantar os olhos do celular. Elas se fitam durante alguns instantes, a loira confusa e a outra avaliativa.

 

Sakura conhece aquele olhar de avaliação, sua mãe havia inventado ele. Tudo o que ela não necessita no atual momento é uma garota com cabelos tingidos soltando risadinhas desdenhosas  em sua cara, mas, a ruiva parece não notar que está sendo inconveniente. Ela cruza os braços na frente do corpo, oque faz com que seus peitos já grandes fiquem ainda maiores.

 

- Você é Sakura não é? – o nome da loira arranha na voz da garota. – Sakura Haruno a garota que anda causando problemas para o Uchiha.

 

Ela não gosta nem um pouco da maneira como a ruiva fala, nem o modo como tenta por intimidade nas palavras, uma intimidade que elas não têm Sakura não faz ideia de quem seja essa moça. Não se lembra de ter visto ela em nenhuma das suas sessões anteriores e recordaria de seu cabelo, caso ela estivesse na hora em que a equipe foi apresentada.

 

Deixando o celular de lado, ela tenta ser a mais simpática o possível. Mesmo estando tão desconfortável com a situação.

 

- Desculpe, mas acho que temos uma desvantagem aqui... – molha o lábio com a ponta da língua e sorri. – Como você se chama?

 

A ruiva sorri ainda mais cínica, diverte-se com a atuação de Sakura. Ela realmente não tinha com que se preocupar, a loira é sem sal e sem açúcar como Sasuke dissera a noite passada.

 

 Magra e delicada, seios pequenos e pernas compridas, a única coisa bonita ali eram os olhos e talvez a boca em formato de coração. No mais, não era nada sexy.

 

- Eu me chamo Karin. – Fala dando o sorriso mais falso do mundo, pisca os olhos e toma a cabeça para o lado, encarando-a como se fosse um filhotinho. – E quero que você pare de atrasar a vida do Sasuke, ouviu bem? Você não tem ideia do que ele passa ou do que ele tem por dentro. Só eu sei como acalma-lo e aceito tudo o que nenhuma outra é capaz...

Karin da alguns passos mais para perto de Sakura, as mãos agora nas cinturas, o olhar ferino. Ela quer acanhar ou até mesmo assustar a outra, mas, quem tem Fugaku e Mebuki Uchiha como pais, aprende bem rápido a não ter medo de terceiros.  E por azar de Karin, Sakura havia prometido a si mesma que não engoliria cobras e lagartos fora de casa também.

 

- Escuta aqui garota do café... – ela continua calma, porém sustenta um olhar severo e sorriso altamente dissimulado. Aperta o botão de desligar o celular, o visor se apaga e ela o coloca de lado. – Eu não estou dando a mínima pro seus sentimentos por Sasuke. Primeiro porque ele é um idiota e acredite, ele sempre vai ser um idiota, segundo você não faz a mínima ideia de quem realmente ele seja, eu moro com ele, eu sei.

 

Sakura olha as unhas perfeitas com desinteresse, aprendera tudo àquilo com sua mãe. Aposta sua vida que a atuação está perfeita, Mebuki ficaria orgulhosa se pudesse vê-la. Olhar as unhas enquanto ignorava a pessoa a sua frente era um modo de dizer que até as cutículas inexistentes dela eram mais importantes.

 

A mãe é uma vaca, mas, um gênio do mal e isso Sakura não pode negar.

 

Ela observa a ruiva abrir e fechar a boca pelo canto do olho, Karin não fala nada, aparentemente chocada com a atitude de Sakura Haruno a garota perfeita, alguns minutos se arrastam então como se finalmente lembrasse que Karin estava ali com os braços moles ao lado do corpo, ela fala:

 

- Em terceiro lugar, ele vai com qualquer uma não se engane. Você é só a transa boa da vez... – Sakura gargalha de maneira doce e divertida, jogando a cabeça para trás. – Papai nunca permitiria que a garota do café sentasse a mesa do jantar.

 

Anuncia por fim em tom de segredo. Mebuki aproxima-se das duas e sem lançar olhar algum para a ruiva pergunta:

 

- Pronta querida?

 

Sakura coloca a bolsa sobre o ombro e pega o celular do balcão, ela sorrir para Karin pelo reflexo no espelho quando checa a maquiagem.

 

- Esqueça a salada Karin. Vou almoçar com a família.

 

Ela sorrir e segue sua mãe até o elevador do prédio. De longe a ruiva ainda escuta Mebuki perguntar o motivo de a filha fazer amizade com a criadagem. Karin sente o sangue esquentar em seu rosto, a raiva da humilhação e o ódio de ter que escutar palavras tão verdadeiras de alguém como Sakura. Uma patricinha criada em berço de ouro, sempre tendo tudo o que quer sem dar duro, pisando em pessoas como Karin, ela era apenas mais uma mimada que levava vida fácil, achando-se a dona do mundo.

 

- Mas, isso não vai ficar assim... – ela fala para seu próprio reflexo. – Eu ainda vou me dar bem.

 

 

 

 

 

 


Notas Finais




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