1. Spirit Fanfics >
  2. Penumbra >
  3. Fragile Hunter

História Penumbra - Fragile Hunter


Escrita por: Tai_C

Notas do Autor


Capitulo novo depois de mil anos, já estou começando o próximo prometo postar semana que vem
Espero que gostem.

Capítulo 5 - Fragile Hunter


Fanfic / Fanfiction Penumbra - Fragile Hunter

Blake Muller

 

A energia por toda Genesis parecia ter mudado, como se por algum motivo alguém tivesse interferido em todo o espaço tempo e retirado todos os acontecimentos dos últimos dias. Não havia boatos ou ruídos nos corredores, circulando pecaminosamente por debaixo da tinta das paredes, nem mesmo uma palavra que indicasse que a briga de sexta entre Anne, Victor e eu houvesse de fato acontecido.

Nem mesmo o isolamento de toda a ala seis de dormitórios era mencionado, era como se tudo tivesse evaporado, sumido no ar.

Estava sentado em minha mesa, encarando a carteira vazia a frente, a penúltima aula de quarta-feira tinha o poder de me deixar frustrado e inquieto, Cultura dos Reinos I, matéria com ênfase no Reino Branco. E por mais que me desse a desculpa de que aquilo me ajudaria com Anne, a compreende-la, enquanto me forçava a ficar e assistir àquela aula tinha a amarga sensação de que todos ali eram alimentados com palavras mentirosas, uma gorda colherada de cada vez.

Anne, eu parecia ser o único a estranhar a falta de sua presença, primeiro por todo o fim de semana e agora no terceiro dia consecutivo sem aparecer a nenhuma aula ou ao refeitório. De alguma forma sem sua presença o ambiente ficava normal demais, sem graça demais, eu havia sido apanhado por seu jeito intenso de sentir.

Isso me fazia questionar até onde eu estava disposto a levar a aposta? Valeria apena? Ser um “escravo” pessoal seria assim tão ruim afinal? Anne me dava a droga mais poderosa que já havia provado, mesmo que por alguns minutos, ela me dava a liberdade, perto dela eu posso ser qualquer coisa, posso mostrar o quão imundo e quebrado eu realmente sou e ela continua ali, ela não se importa. E como um ótimo egoísta não quero pensar que haja qualquer possibilidade de que ela fuja de mim.

_Ei Blake – Sinto um toque de leve no ombro seguido por um sussurro, Jason.

_Hm – Viro-me para ele, o sorriso em seu rosto era debochado.

_Ainda na estaca zero? Faltam três semanas – Ele ri discretamente – Está pelo visto está demorando mais do que o de costume, vai ser realmente divertido ter um escravo.

_Se eu fosse você – Digo revirando os olhos – Não contaria muito com isso, e me prepararia para a Betty.

_Nem morto – Diz com cara de nojo – Bem de qualquer forma seu tempo está se esgotando.

_Eu tenho sido um garotinho bom desta vez, acho que está na hora de ser um pouco mais incisivo – Recolho minhas coisas jogando-as dentro da mochila, ignorando o fato de que ainda faltavam cerca de quinze minutos para essa aula maçante terminar – Darei um jeito agora mesmo.

Saio da sala deixando para trás os protestos descontentes do professor qual eu nunca me importei em saber o nome e o riso abafado de Jason junto aos pontos de interrogação nos rostos por toda a sala. Mas por mais que tenha sido fácil sair da sala a cada passo que eu dava rumo ao corredor da ala seis minha autoconfiança era abalada.

Quando finalmente me coloquei de pé em frente sua porta, já não parecia ser o mesmo Blake de sempre, por alguma razão eu estava quase fraquejando. Não, não, não, Blake Muller não fraqueja, ou melhor, eu não fraquejo. Bato a porta, determinado a beija-la assim que a mesma fosse aberta.

_O que diabos está fazendo aqui Blake? – Sua voz dizia por de trás da madeira.

_Como assim o que eu to fazendo aqui? Abra a porta.

_Alguém da direção te viu? – Responde com a porta ainda fechada.

_Não, Anne que porra ta aconte...

Antes que eu pudesse concluir a frase a porta se abre e eu sou puxado para dentro por pequenas mãos e colocado contra a parede.

_Eu não posso receber visitas – Diz apoiando seu corpo contra o meu – Por que veio?

_Por que não pode receber visitas? – Digo tentando ignorar a pressão que seu corpo fazia contra o meu para me deixar preso a parede.

Sem dizer nada ela se vira de costas e segura o cabelo no auto revelando sua camiseta branca com grossas linhas formadas por sangue dos ombros até a base do quadril.

_Você está bem?

_Se quer saber se ainda dói – Sua voz era apenas um pouco mais alta que um sussurro – Não mais.

_O que aconteceu? – Abraço-a sentindo parte do sangue ainda fresco transferir para minha camiseta, um movimento impulsivo, desde quando eu me importava tanto? – Fizeram algo com você? Victor...

_Victor não fez nada – Ela interrompe – Ele é um verdadeiro pé no saco, mas não fez nada. Bem, nada além de manipular as lembranças das pessoas sobre mim.

_E você permitiu isso?

_É o único jeito de não chegar nada do que aconteceu até meu pai – Seu tom de voz era melancólico – Ter permitido que ele fizesse isso era o único modo de ganhar tempo.

_Tempo? Pra que? – Logo que as palavras saíram de minha boca me senti arrependido, ela já havia se aberto comigo sobre o lado obscuro da sua vida.

__Ficar com você.

Suas palavras acertaram-me com força fazendo meu corpo fraquejar por alguns instantes, se você ao menos soubesse quem eu sou de verdade, se soubesse realmente ainda sim falaria isso? O silêncio tomou conta de todo o ambiente aos poucos, não sabia como responder mas mesmo assim continuei a abraça-la, e ela por sua vez permanecia imóvel com os braços pousados sobre os meus que envolviam sua cintura.

Longos minutos se arrastaram sem que nenhum de nós ousasse se mexer, e durante todo esse tempo não pude deixar de pensar que ela não merecia pagar o preço por meu egoísmo, porém eu não estava pronto para desistir de ser egoísta, não ainda. Me deixe pensar apenas no que eu quero desta vez.

_Então é isso né – Diz desvencilhando-se de meus braços.

_É – Digo ainda me sentindo estranho com a sensação de vazio que havia ficado em meu corpo.

_Tira a camisa.

_O que? – Digo confuso, sua ordem me soava maliciosa, sorrio – Sempre pensei que você fosse mais de romance, mais se quer ir direto ao ponto por mim tudo bem.

_Idiota – Recebo um tapa no braço, seu riso era encantador – Ela está suja de sangue, não pode sair assim por ai.

_Ah, isso é menos divertido do que eu tinha em mente – Digo entregando a camisa em suas mãos.

_Blake.

_O que foi?

_Sua pele – Diz tocando de leve meu abdômen, fazendo-me tremer – Está suja também.

Olho pro sangue cobrindo como uma mancha parte de minhas cicatrizes, ver aquilo fez meu estomago se revirar. Memórias reprimidas começaram a vazar por toda minha mente, coisas que eu não queria lembrar, sinto-me empalidecer, como se toda a vida presente em meu corpo escorresse aos poucos pelos poros da minha pele. Não conseguia me mover, não podia respirar.

_Blake – A voz de Anne parecia distante – Blake?

Podia sentir-me afundar aos poucos em meus próprios pensamentos, sendo levado até a parte obscura do meu passado. Mas em meio a toda essa confusão que se instalara em minha cabeça, sinto um calor se espalhar por todo o meu corpo devolvendo-me a alma, tirando-a daquele vale escuro, essa sensação quente vinha de meus lábios, de Anne.

Uma vez desperto, pude ver o que acontecia a meu redor, Anne estava na pontas dos pés com os lábios pressionados contra os meus. Começo a envolve-la nos meus braços puxando-a para mim, queria dar início a um beijo feroz, pois meu corpo queimava, mas antes que pudesse ter qualquer chance ela me afasta.

_Por que? – Digo desorientado, por que ela havia parado?

_Eu só fiz isso pra despertar você – Diz baixo, podia ver sua pele fortemente corada e uma camada fina de suor se formar por seu corpo, sorri, ela não era capaz de olhar diretamente nos meus olhos aquilo era um bom sinal – Você estava com um olhar vazio.

_Se você diz... – Digo rindo.

_Você é realmente bem convencidinho né Muller – Diz erguendo uma das sobrancelhas – Vem vamos limpar você.

Deixo que ela agarre meu braço e me guie até o banheiro, ele seguia o mesmo padrão de toda Genesis, monótono e monocromático todo pincelado com os mesmos tons sem graça de cinza. A banheira no canto estava cheia, a água quente havia embaçado todos os vidros, sobre a pia havia toalhas brancas, pelo menos três, lutando para permanecerem secas no meio a todo aquele vapor.

Ela separa com cuidado uma das toalhas da pilha e a mergulha na água escaldante da banheira, tomando cuidado para torce-la bem e então devagar a desliza sobre minha pele seguindo por toda a extensão de meu abdômen por onde o sangue havia se espalhado, seus olhos estavam concentrados no trabalho em que fazia, transbordando cuidado.

Permaneci imóvel durante todo o processo esperando que terminasse, nunca haviam demonstrado nem mesmo uma pequena porcentagem daquele afeto quando se tratava de mim, ninguém antes havia se preocupado ou cuidado de mim dessa forma, nem mesmo depois de sair de sessões de tortura ensanguentado e com cortes profundos, sempre havia me virado sozinho acostumado a receber de outras pessoas olhares de medo ou nojo.

_Pronto – Sorri olhando em meus olhos – Já está novo de novo.

Solto um riso leve enquanto a vejo caminhar até a pequena lavanderia improvisada no canto oposto do banheiro, com uma mini lavadora e secadora, minha camiseta vai para a lavadora que começa a trabalhar.

_Bem daqui a pouco vai estar limpa, fique à vontade para esperar – Diz chegando perto da banheira e tocando a agua com a ponta dos dedos que ficaram vermelhas instantaneamente por conta do calor – Agora é minha vez de ficar limpa.

_Você não está pensando em... – Antes que eu terminasse a frase ela joga a camiseta no chão, ficando seminua, sua lingerie de renda azul estava coberta por sangue e sua pele branca estava avermelhada, eu devia estar assustado, assustado com o corte em suas costas, mas sua visão vestida daquela forma e principalmente seus olhos coloridos por de trás dos cílios negros espessos, ela era o próprio demônio, a personificação da luxúria em vestes do Reino Branco, um pecado avassalador, e aquilo me deixava completamente excitado.

_Espero que não se incomode – Diz enquanto amarra o cabelo para cima com o elástico que estava em seu pulso e depois devagar entra na banheira.

_Não me provoque – Digo olhando-a com a cara mais pervertida que provavelmente eu havia feito em toda a minha vida, não que eu pudesse fazer qualquer coisa para ameniza-la – Acho que as vezes você se esquece de que eu não venho do reino mais recatado.

_E vai fazer o que? – Ela ergue uma das sobrancelhas em uma expressão sacana.

_Olha no momento eu sou capaz de ter muitas ideias – Digo carregado de malicia e segundas intenções – Você nem tem ideia de quantas coisas eu posso imaginar, ai mesmo na banheira.

_Tantas coisas assim?

_Você vestida assim é bastante excitante – Digo aproximando-me, sentando ao lado da banheira de forma em que nossos rostos ficassem na mesma linha, pouco centímetros de distância – Você atingiu a parte pecaminosa da minha imaginação.

_Eu estou coberta de sangue – Protesta, remexendo-se na água – Como pode achar isso sexy?

_Se é o sangue que te incomoda posso retribuir o favor que fez agora a pouco e limpa-lo pra você.

_Bobo – Diz rindo suavemente, virando-se para pegar a esponja – Quem sabe, depois que os ferimentos em minhas costas se fecharem a gente não mate aula, para discutir alguma das suas ideias. Por hoje você vai ter de contentar em apenas olhar.

_Se esses são os termos, desta vez eu tentarei me controlar contando com sua promessa – Digo sorrindo, eu havia feito progresso – Aguardo então sua chamada, para discutirmos um pouco de teoria.

_Teorias mais interessantes que as dadas em sala de aula suponho.

_Totalmente.

Ela atira um pouco de água da banheira em minha direção e ri, tudo ali era tão natural que por um segundo quis acreditar que não iria acabar nunca, mas de qualquer forma seria mentira, pois ela estava comigo acreditando que eu era outro alguém.

_Ei – Ela começa a dizer – Como foi sua infância?

_Por que quer saber? – Digo desconfiado.

_Bem você tem que esperar sua roupa ficar pronta e eu achei que seria legal conversarmos enquanto isso.

_Façamos um trato então – Digo levemente mais aliviado, havia me tornado tão protetor quanto ao meu segredo que sem querer sempre erguia muros em torno de todos os aspectos da minha vida – Conto da minha se contar da sua.

_Por mim tudo bem – Ela dá os ombros afundando-se na água que agora se encontrava em um tom cada vez mais avermelhado – Mas comece pela sua.

_Bem, eu morava no subúrbio, longe de toda a grande massa de pessoas do Reino Negro – Começo a história, não sentia necessidade de mentir por mais que eu não fosse dar todos os detalhes – E via meu “pai” apenas algumas poucas vezes por ano, e cai entre nós ainda bem – Riu para mim mesmo, seus olhos sobre mim eram curiosos – Morava com um dos homens que trabalhavam para meu “pai”, que só me visitava quando achava que era necessário me espancar. A casa em que eu cresci era bem grande, e tinha muitos empregados, mas nenhum gostava de mim.

_E o que você costumava fazer – Sua voz era tão curiosa quanto seus olhos – Digo, quando pequeno?

_Bem, eu acompanhava esse homem em todos os seus trabalhos, ou pelo menos a maioria – Digo lembrando-me de todas as vezes em que acompanhei Victor – Visitei seu Reino umas duas ou três vezes, embora não tenha passado pelos grandes centros.

_O que você foi fazer no Reino Branco?

_Eu só me lembro de ir até um galpão, bem afastado do Reino – Digo, olhando-a ficar inquieta – O homem com quem eu morava tinha alguns trabalhos lá, nunca descobri quem era o dono daquele lugar.

_Esta inventando, Muller - Diz rindo.

_Não estou - Levanto a mão direita e faço uma cara séria - Eu juro.

Nossa risada era leve e descontraída, como se fossemos amigos de infância ou amantes de longa data, eu preferia a segunda opção. Mas ao mesmo tempo em que tudo parecia tão terrível e estranhamente certo eu não conseguia deixar de sentir a sensação agridoce de que aquilo tinha seus dias contados, que tudo chegaria amargamente ao fim após do Dia da Escolha e isso não devia me atingir, esse sabor não deveria estar em meus lábios porque ela me odiaria no final de qualquer maneira.

_Bem e a sua infância? - Digo afastando todo e qualquer pensamento futurista de minha mente, o eu desprezível que eu era podia ficar para depois - Como foi?

_Bem, eu passei toda dentro de um quarto - Diz como se aquilo nem a incomodasse mais - A única visão que eu tinha do mundo exterior era por uma pequena janela, eu não sei se ficava no centro ou no subúrbio, mas nunca havia pessoas do lado de fora - Ela se vira para olhar em meus olhos - Tinha apenas uma pessoa que trabalhava naquele local, ele me ajudava a limpar meu quarto e me trazia comida e livros, mesmo proibido de falar comigo as vezes ele ficava sentado do lado de fora da porta e conversávamos por horas - Seus olhos estavam pensativos, como se revivesse cada memoria ao mesmo ritmo que as descrevia para mim - Ele me contava histórias do mundo do lado de fora e respondia minhas perguntas.

_Seu pai, ele ia ver você? - Pergunto com cuidado tentando não entrar em uma zona que causasse hostilidade.

_A cada dois meses, para ter certeza de que estava tudo sobre seu controle e ter certeza de que eu não havia ferido ninguém - Ela da os ombros como se não se importasse.

_Por que você machucaria alguém?

_Ele me culpa pela morte da mulher que ele amava - Seu suspiro era de desgosto - Na verdade ele ia lá só pra me lembrar de que eu era pior do que qualquer pessoa do seu reino - Ela fala com cuidado, suavizando a expressão corriqueira "demônios" como se tivesse medo de que de alguma forma aquilo fosse me ferir -  E que eu era uma aberração.

_Sua mãe, ele a culpa de ter matado sua mãe? - Digo sentindo-me ultrapassar os limites viáveis para aquela conversa.

_Não era minha mãe.

Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa a respeito o barulho da porta se abrindo desvia toda e qualquer atenção do assunto que havíamos iniciado, em instantes Victor se projetará dentro do cômodo com a expressão visível de desgosto e raiva comendo todos os traços de seu rosto.

_Senhor Muller - Cospe meu nome ríspido fazendo sua voz soar em eco debatendo-se contra as paredes do banheiro - O que faz aqui?

_Vim ver como minha parceira de trabalho está - Digo tentando manter a voz calma e firme, tentando não perder o tom de ironia mesmo vendo seus olhos queimarem em minha direção.

_É mesmo? - Diz erguendo-me pelo braço - Seu querido pai vai adorar saber dessa sua preocupação com a garota.

Senti meu coração gelar, em todo esse tempo eu nunca havia considerado o que meu "pai" faria caso descobrisse Anne, eu havia desconsiderado totalmente o lugar qual ela pertencia quando iniciei esse jogo sádico. Tremi, incapaz de pensar o quão eu seria punido, o quanto ela poderia ser punida.

_Victor você não...

_Eu posso - Diz interrompendo-me - Você sabe que sim.

_Victor para! Agora! - Antes que pudesse dizer qualquer coisa para para-la suas mãos já estavam sobre o pescoço de Victor e o prendia contra a parede - Blake sai, eu entrego sua camisa depois, só sai - Ela tira as mãos de Victor e olha em minha direção, seus olhos pareciam sombrios, cansados. Podia ouvir sua súplica para que eu saísse como se ela fosse palavras gritadas a plenos pulmões.

Relutante sai, molhado e atordoado com toda a situação, Anne definitivamente não era como qualquer outra pessoa - seja essa anjo ou demônio - Ninguém em plena consciência desafiaria Victor dessa forma, um expatriado - o único - o dono do limbo, exceto Lúcifer e Miguel.

Talvez essa fosse a arma de Anne afinal, ela era tão alheia a toda essa merda de divisão e hierarquia que simplesmente "tacava o fodasse" para todas as regras e suas consequências estúpidas.

Segui pelo corredor sem tirar toda a cena da cabeça, parecia vê-la várias e várias vezes seguidas diante dos meus olhos, e a cada maldita vez reforçava a ideia de que eu era a porra de um garoto indefeso, eu havia calculado, corrido igual um cachorrinho assustado e sem dono enquanto os dois, há os dois pareciam se conhecer muito bem, a cada imagem, eu os sentia mais próximos na minha cabeça. Ela estava lá com ele, seminua e eu aqui mais uma vez na estaca zero.

Me sentia frustrado e algo dentro de mim se revirava, eu não me sentia assim, eu não me sentia assim. Eu, não havia espaço para essa imaginação perversa ou pra esses sentimentos idiotas os quais não sabia o nome.

Abro a porta do meu quanto com violência, olhando para meu reflexo no espelho, parecia frágil e não admitiria esse tipo de coisa. Retomaria meus velhos hábitos, você é a caça Anne Prince e eu o caçador.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...