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História Pequenas Doses de FatWill 💕 - Aniversário da Paty ! (Parte I)


Escrita por: BiiaCM

Notas do Autor


Olá, meu povo ! Depois de uma conversa despretensiosa só pra dividir ideias com uma das minhas escritoras favoritas daqui, não é que resolvi entrar pra esse mundo das fics tbm ? hahaha
Eu espero de coração que vcs curtam as histórias, estou totalmente abertas pra receber críticas construtivas, opiniões e ideias de vcs tb !

Um beijo !

Capítulo 1 - Aniversário da Paty ! (Parte I)


Sábado, 7 de novembro de 2020.

Fátima B.

Hoje o dia está uma delícia, e eu combinei com a Patrícia de irmos correr na praia, coisa que não fazia com ela há muito tempo, já que até isso eu passei a fazer apenas com o meu ex namorado. Sim, ex. Eu e o Túlio terminamos o nosso relacionamento há cerca de 3 meses, bom, na verdade eu que terminei. Foram infinitas as razões que me levaram à tomar essa atitude, e o que me incentivou a fazê-lo foi o tempo que nós convivemos juntos aqui na minha casa, durante o período da quarentena; Eu conheci um lado do Túlio que até então não existia pra mim. Depois que se passaram os primeiros 20 dias em que ele estava aqui, seu comportamento passou a oscilar muito, ele não era mais o namorado que me cobria de atenção e carinho, começou a opinar demais na minha vida de uma forma muito invasiva que não me agradava nada e pra piorar, passou a destratar os meus filhos. Deixava claro o tempo inteiro que queria passar mais tempo a sós comigo e que o trio não nos dava privacidade, e o pior, começou a jogar indiretas para os meus filhos, fazia de tudo para discordar de  qualquer opinião que eles davam, só para discutir. E pra mim foi o fim. Quando ele retornou à Recife, já não éramos mais um casal. Hoje, meses depois, posso dizer que isso foi libertador. Passei a viver a minha vida novamente, sair sozinha, curtir meus filhos, meus pais e meus verdadeiros amigos, que acabei deixando de lado para dar lugar às amizades do meu ex namorado. – Fui despertada dos meus pensamentos pela Patrícia chegando ao meu quarto.

 

- Bom dia, amiga. Acabei me atrasando pra sair de casa, mas já podemos ir! – Falou minha amiga se aproximando de mim e me cumprimentando com dois beijos no rosto. – Confesso que estou animada pra correr com você na praia de novo! Senti falta disso.

- Ai, amiga. Também senti muita falta, mas a culpa foi minha, né. Até isso eu só fazia com o Túlio. – Isso sempre despertava um sentimento de culpa em mim. –

- Hoje não é dia de pensar nisso! O que importa é que você já apagou essa página da sua vida. Procure absorver só as coisas boas que você viveu, o resto é experiência! Agora vamos, porque eu sei que a senhorita está é tentando me enrolar pra não ir correr!

Nos levantamos da cama rindo e fomos à praia. Após correr alguns quilômetros pela orla, sentamos num quiosque que estava bem vazio para tomar uma água de coco, quando Patrícia puxou assunto comigo.

- Fatinha, você sabe que meu aniversário já é no fim do mês, né? – Assenti e continuei calada, pois sabia que minha amiga tinha mais coisa pra falar. – Então, eu pensei em te perguntar se poderia fazer uma reunião bem pequena, só pra alguns familiares e amigos, lá na sua casa de Mangaratiba, mas fiquei sem saber como te pedir isso.

- Ai, Patrícia! Claro que pode, não tem nem razão pra você ficar sem jeito!

- Então, amiga. Aí é que entra a parte que me deixou assim. Eu pensei em ir só eu, o Marcos, a Flávia com o João, você e... o William. – Patrícia falou se encolhendo um pouco, demonstrando certo nervosismo.

- Paty, eu não sei se isso dá certo. Antes nós viajávamos assim quando eu e o William éramos um casal. Além do mais, tenho certeza que ele não vai querer passar um fim de semana no mesmo lugar que eu. – Falei baixando o olhar.

- Não, amiga. Primeiro que não vai ser uma viagem de casais, porque nós vamos levar nossos filhos, e segundo que o William não vai se incomodar nada em estar com você, muito pelo contrário.

- Aí que você se engana, Patrícia. Se ele já me evitava antes, agora me evita muito mais. Nas poucas vezes que nos esbarramos nos últimos tempos, o William faz de tudo pra não ficar perto de mim, é super evasivo quando falo com ele. E vai ver ele tem suas razões, né.

- Fátima, confia em mim, eu estou falando com propriedade. O William não tem nenhum sentimento ruim associado a você, o que acontece é que desde a separação vocês nunca se resolveram de verdade, e depois que encontraram novas pessoas, isso só piorou. Vocês se deixaram levar muito por tudo que leram na internet, quando na verdade se conhecem muito bem pra saber que a maioria disso tudo é mentira, opinião de pessoas que não sabem de nada sobre vocês. E eu acredito que se vocês querem ser amigos de verdade, pelo menos por amor aos seus filhos, deveriam parar de se evitar e conviver numa boa, e esse fim de semana seria uma oportunidade pra isso. Não estou tentando juntar vocês não, mesmo achando que isso ainda vai acontecer! Poxa, amiga. Eu amo vocês dois, são grandes amigos de longos anos e que eu considero como irmãos! Meu aniversário é uma data especial, onde quero reunir pessoas especiais, e se você negar esse convite, vou ficar muito triste, de verdade.

- Tudo bem, você me convenceu. Eu aceito ir, só não sei se você vai conseguir fazer com que ele vá também, mas minha parte eu fiz. – Disse dando um sorriso sem graça pra disfarçar o quanto aquelas palavras de minha amiga mexeram comigo.

- Relaxa, essa parte pode deixar comigo que eu resolvo rapidinho. – Patrícia falou me abraçando feliz, por eu ter aceitado o convite. – Agora vamos voltar pra casa, porque ainda tenho um compromisso com o Marcos hoje mais tarde e preciso me arrumar!

Nós fomos embora e eu subi pro meu quarto pra tomar um banho, já que ela não quis ficar por conta desse tal compromisso. No chuveiro, eu refleti bastante sobre o que conversamos e vi que realmente minha amiga tinha razão. Eu e o William somos adultos, temos três filhos juntos e nunca cumprimos de verdade o que falamos no anúncio da nossa separação, sobre continuarmos amigos. Viramos dois estranhos que ficavam sem graça até pra dar um “oi” quando nos víamos e não sabíamos nem como agir quando esses encontros ocorriam em público. Da minha parte, isso passou a ser um certo mecanismo de defesa, pois quando nós tentamos reatar nosso relacionamento meses depois do anúncio, acabou não dando certo e eu sofri muito mais, então eu tentava me manter distante dele a qualquer custo. Hoje, vejo que isso realmente não está certo, não somos mais adolescentes e poderemos seguir normalmente com uma boa amizade. Pelo menos é isso que espero, mesmo não tendo certeza se consigo ser amiga do homem que eu tanto amei e continuo amando.

 

William B.

Sábado de manhã, estou sozinho no meu apartamento após ter ido caminhar na Lagoa. Minha vida nos últimos meses se resume a isso. Quando não estou trabalhando ou com meus filhos, fico sozinho em casa, descansando. Ou pelo menos tentando. Ao mesmo tempo em que tem sido difícil pra mim essa solidão, o tempo que venho tendo pra mim me ajudou bastante a colocar muitas coisas da minha vida no lugar. O meu casamento com a Natasha acabou por futilidades, meros caprichos dela. Eu não aguentava mais me sentir tão sufocado por seus ciúmes exagerados de qualquer pessoa que estivesse próxima a mim, sem falar nas birras de adolescente que ela tinha. Queria forçar uma amizade de infância com minha família e meus amigos antigos, principalmente aqueles que eram também amigos da Fátima. – Penso suspirando. – Nos últimos tempos eu percebi que a Natasha queria absolutamente tudo que tivesse ligação com minha ex mulher; Criou um amor repentino pela casa de Itaipava, queria participar da vida dos meus filhos a todo custo, até dos nossos cachorros ela quis ser “dona”, principalmente do chantilly, que ela sabia que foi um presente meu pra Fátima. Como se achasse pouco, queria até abrir as redes sociais pra ganhar visibilidade e tentar conquistar fãs! Essas atitudes foram aos poucos me cansando, e ao invés de me ganhar, como ela pensava, meu sentimento por ela só diminuiu e eu passei a ter cada vez mais saudade da minha ex, pois ela passou a estar presente nos meus pensamentos em tudo que me rodeava, e com isso não consegui levar essa relação à frente. Atualmente voltei a morar no meu antigo apartamento e continuo levando minha vida normalmente. Passei a ter mais ainda a atenção do meu trio depois da separação e eles acabaram soltando que nunca simpatizaram tanto com a Natasha, apenas tratavam ela com respeito e carinho porque ela estava me fazendo feliz, aparentemente. Cerca de um mês após o fim do meu casamento, a Laura me contou que o namoro da mãe com o Túlio havia chegado ao fim, o que pra mim foi uma surpresa, pois sempre achei que eles aparentavam ser um casal bem feliz. No fundo, confesso que isso me animou um pouco, porque não aguentava mais olhar de longe o jeito que aquele cara usava a Fátima pra se expor e ganhar visibilidade, só ela que não enxergava isso. No começo eu até achei que era uma felicidade plena, pensei que não havia feito bem pra ela durante nosso casamento, mas foi só ele ganhar uma eleição com a fama que conquistou dela, que eu percebi que se tratava de uma relação por pura conveniência. Fiquei triste por ela, pois sabia que uma hora ou outra isso ia fazê-la mal, mas também senti raiva dele por usar a mulher que eu amo apenas pra benefício próprio. Sim, eu amo a Fátima Bernardes. Amo como nunca amei outra mulher, e a cada dia mais esse sentimento só cresce. Desde que fiquei solteiro já quis me aproximar dela, tentar de novo, mas sinto medo da rejeição que pode vir da parte dela e no fundo tenho uma pontinha de mágoa por ter sido tão taxado como um vilão na vida dela, já que as pessoas falaram que comigo ela não foi feliz como foi com ele, e isso me machucava, feria meu ego e as vezes eu acreditava, já que ela aceitava tanto se expor ao lado dele, dava tantas demonstrações de carinho em público, vivia postando fotos de casal com declarações de amor, coisas que não fazia comigo enquanto estivemos casados, alegando que queria preservar nossa imagem. Fui despertado desses meus pensamentos pelo toque do celular, ao pegá-lo vi que era meu amigo Marcos me ligando.

 

- Olha só, quem é vivo sempre aparece! – Falei ao atender, brincando com ele. – E aí, cara, tudo bem?

- Pois é, deu saudade – disso ele rindo -, eu estou bem, e você? Estou te ligando pra te fazer um convite. Você está em casa agora?

- Estou bem também. E sim, estou em casa, pra variar. Mas pode mandar, um convite seu é uma ordem!

- Então, queria te convidar pra ir almoçar comigo e a Patrícia, naquele restaurante que fomos da última vez, no Leblon. Topa? Já digo que minha esposa cogitou usar a violência se você não aceitar.

- Opa, pedindo assim com carinho é logico que eu aceito – disse rindo – Só vou me arrumar e encontro com vocês lá, pode ser?

- Pronto, fechado. Nos encontramos lá então. Tchau

- Tchau.

Desliguei a chamada me levantando do sofá pra ir tomar um banho. Acredito que vai ser bom sair um pouco com meus amigos, sinto falta deles e preciso espairecer. Seria melhor ainda se a Fá estivesse comigo, pra sairmos de casal como nos velhos tempos. – Penso suspirando e sacudindo a cabeça pra afastar essas ideias.

Cheguei ao restaurante e meus amigos já me esperavam numa mesa mais reservada ao fundo. Me dirigi até lá e os cumprimentei, sentando junto a eles para almoçarmos. Depois que fizemos nossos pedidos, começamos a conversar sobre coisas aleatórias, até Patrícia mudar de assunto.

- William, eu te convidei primeiro porque estava sentindo falta dos nossos almoços, mas também quero te fazer um convite especial! – assenti dando liberdade a ela para continuar – Então, como você sabe, meu aniversário é no final desse mês, alguns dias depois do seu. E esse ano eu não quis fazer festa, quero apenas reunir meus velhos amigos no fim de semana, lá na praia. Iremos eu, o Marcos, a Flávia com o João, lógico que os filhos irão também, pois não vão desperdiçar a oportunidade de curtir a praia, né – disse ela rindo, mas vi que ela aparentava estar um pouco nervosa, não sei porquê – E por último, hoje eu consegui convencer a Fátima a ir também, então nós iremos pra casa de Mangaratiba, já que lá é mais reservado e poderemos aproveitar a vontade. – Eu já fiquei nervoso na mesma hora, não sei se isso vai dar certo.

- Paty, tem certeza? Não sei se ela vai querer passar o fim de semana no mesmo lugar que eu e não quero que esse clima chato acabe atrapalhando o seu aniversário.

- É impressionante como até nisso vocês têm sintonia e falam exatamente a mesma coisa, apenas com palavras diferentes. Isso que eu chamo de sintonia! – disse ela, rindo – William, a Fátima relutou no início me dando a mesma justificativa que você me deu. Essa ideia de que um não quer a presença do outro está só na cabeça de vocês. Como amiga de ambos, sei que precisam quebrar esse bloqueio e passar a pelo menos tentar conviver de forma tranquila. Olha, meu amigo, te digo o mesmo que falei pra ela: vocês precisam conversar, eu acho que mesmo depois de anos, vocês dois deixaram muita coisa mal resolvida e precisam acertar isso. É nítido que vocês ainda têm sentimentos um pelo outro, mas já que não querem mais ser um casal, não custa tentar uma amizade, por tudo que vocês viveram e principalmente por amor aos seus filhos!

- Eu já não costumo discordar da minha mulher, mas dessa vez ela arrasou mais ainda no que disse – falou Marcos, brincando para tentar descontrair o clima, já que foi notável o quanto aquelas palavras mexeram comigo –

- Mas realmente a Patrícia tem toda a razão mesmo, eu já quis muito conversar com a Fátima, só que nunca tive oportunidade e nem coragem.

- William, encara esse fim de semana como uma oportunidade. Tenta não se cobrar, vai de coração aberto, tenha certeza que ela vai estar disposta a conversar com você também! Nós sentimos falta de ter vocês conosco lá em casa, nas viagens... Enfim, mesmo que não seja como um casal, vocês são nossos melhores amigos!

- Tá bom, você me convenceu. Eu vou sim, e prometo pelo menos tentar resolver essa situação com ela, ok?

- Isso! Você não sabe o quanto me deixa feliz! – Comemorou ela, apertando minha mão por cima da mesa.

Continuamos nosso almoço num clima descontraído, conversando sobre várias coisas. É realmente muito bom estar com eles. Depois fomos cada um pra sua casa e eu passei o resto do dia pensando nesse encontro e confesso que me senti ansioso. Meu coração acelerava só de imaginar que estaria no mesmo lugar que ela novamente!


Notas Finais


e aí, o que acharam ??? Ansiosaaa pra receber as opiniões de vcs !

Até o próximo capítulo <3


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