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História Pequenas Doses de FatWill 💕 - Aniversário da Paty ! (Parte III)


Escrita por: BiiaCM

Notas do Autor


Olha quem voltou com o encontro tão esperado !
A live da Marília me inspirou, viu? Sentei pra escrever e saíram quase 4 mil palavras ! kkkkk
Desculpem qualquer erro, pq eu terminei de escrever e já colei aqui, não revisei nada!

Espero que gostem, um beijo <3

Capítulo 3 - Aniversário da Paty ! (Parte III)


Sábado, 28 de novembro de 2020

 

Narrador

Finalmente havia chegado o tão esperado fim de semana do aniversário de Patrícia. Alguns amigos já haviam ido para a casa de praia na sexta, menos William, pois tinha que apresentar o Jornal e não quis pegar a estrada muito tarde, então achou por bem ir no sábado bem cedo, e estava se sentindo um adolescente, por conta do frio na barriga que o invadia toda vez que ele lembrava que finalmente iria se encontrar com Fátima.

Fátima

Chegamos ontem à noite aqui em Mangaratiba, e confesso que estou muito feliz por estar reunida de novo com meus amigos, meus filhos e todos meus “sobrinhos emprestados”. Estou bem nervosa pra conversa que vou ter com o William, mas por outro lado, algo me diz que isso vai fazer muito bem para nós dois, e espero que realmente tudo possa se resolver.

Hoje o dia está bem ensolarado e nós combinamos de fazer um churrasco na beira da piscina. Depois de tomar café da manhã, subi até o meu quarto para tomar um banho e ir me juntar aos meus amigos na churrasqueira, já que os jovens tinham saído pra dar uma volta. Estava dividindo meu quarto com minhas filhas, já que tinha bastante gente, e isso fez com que pela primeira vez eu tivesse um quarto completamente revirado e bagunçado – ri com esse pensamento -.

William

Cheguei até a casa e me encontrei com Vinícius, que ia saindo da garagem.

- Oi, pai. Que bom que você chegou. – disse meu filho, vindo me cumprimentar.

- Oi, meu amor. Pois é, peguem um baita trânsito no caminho, mas finalmente estou aqui – disse rindo.

- Então, pai. Pode ir entrando, o pessoal tá reunido lá na piscina. E você vai ficar no meu quarto comigo, tá bom? A Thalita não veio e essa casa tá lotada, então todo mundo precisou se abarrotar nos quartos como deu. Pode subir lá pra deixar sua mala, eu vou encontrar com o pessoal na orla, mas voltamos logo. Tchau, pai.

Me despedi do meu filho entrando na casa. Encontrei com Patrícia, que estava saindo da cozinha.

- Olha só quem chegou! – disse minha amiga vindo me abraçar. – Demorou, hein?

- Pois é, Paty. Eu até saí cedo de casa, mas peguei trânsito e me atrasei. Mas agora já estou aqui – falei rindo e olhei disfarçadamente por todo o ambiente, procurando por ela.

- Ela está lá em cima – Patrícia disse segurando o riso e eu fingi não entender o que ela falou. – Ai, William. Eu sei que você está procurando ela e sei que está ansioso pela conversa que ficaram de ter, esqueceu que a Fátima me conta tudo? Sobe lá, essa é uma boa oportunidade pra vocês conversarem, já que estamos só nós aqui. Se os seus filhos chegarem, eu seguro a barra pra vocês, porque sei o quanto aquele trio cria expectativas numa possível volta de vocês.

- Você é um anjo, já te falei? – brinquei com ela – Tá bom, Pat. Eu vou lá. Obrigado por tudo, viu?

Ela piscou o olho pra mim e eu fui em direção ao segundo andar da casa. Quando ia entrar no quarto do Vini pra deixar minha pequena mala, a Fátima ia saindo do quarto dela. Naquele momento meu coração acelerou. Meu Deus. Aquela mulher conseguia estar mais linda do que nunca e o meu corpo inteiro congelou ao olhar pra ela. Estava simples, sem maquiagem nenhuma, com os cabelos presos e uma saída de praia que parecia uma camisa grande, e por sinal deixava aquelas pernas maravilhosas à mostra. Quando fui descendo meu olhar, ela me tirou do transe coçando a garganta, acho que percebeu o quanto eu estava babando nela.

Fátima

Quando ia sair do quarto para me juntar aos meus amigos na área de lazer, esbarrei com William, que ia entrando no quarto de nosso filho. É incrível como esse homem sabe mexer com todos os sentidos do meu corpo apenas com a sua presença. Percebi que nós dois congelamos por segundos e ele deu uma olhada rápida no meu corpo, quando notei que seu olhar estava descendo para as minhas pernas, pigarreei para chamar sua atenção.

- Oi, William. Não sabia que você já tinha chegado. – disse sendo simpática e me aproximei um pouco dele – Tudo bem com você?

- Oi, Fá. Eu acabei de chegar, ia colocar minhas coisas aqui no quarto do Vini. Eu tô bem, e você, como vai?

- Eu estou bem também. – Tomei coragem e me aproximei ainda mais dele – Eu estou te devendo um abraço de parabéns, né? – sorri sem graça.

- Pois é, e eu não esqueci. – Ele deu aquele sorriso com o canto da boca que me tirava completamente do eixo e eu não aguentei. Acabei a distância que havia entre nós, fiquei na ponta dos pés e o abracei.

Narrador

William foi surpreendido pela atitude da ex, mas não demorou um segundo para abraça-la de volta. O sentimento que dominava os dois era semelhante com aquela sensação de “estar em casa” novamente. Aquele abraço transmitia paz, eles se sentiam protegidos naquele momento, e instantaneamente pensaram a mesma coisa: “que saudade desse abraço!”. O mundo inteiro parecia ter parado de existir por um momento, pois os dois haviam se desconectado de tudo ao redor, nada mais importava.

- Feliz aniversário, Will. – Fátima sussurrou baixinho no ouvido dele. Foi a única coisa que conseguiu falar.

- Obrigado, meu bem. Você não imagina o quanto esperei por isso. – O jornalista deu um beijo de leve nos cabelos dela, próximo ao ouvido, o que a fez suspirar, ele sentiu.

Foram se afastando aos poucos e não conseguiram quebrar a magia daquele momento imediatamente. Sustentaram o olhar por alguns segundos, até que a morena teve coragem. Sabia que era chegado o momento daquela conversa tão adiada por eles.

- Bom, acho que temos uma conversa pendente, não é mesmo? – William assentiu, concordando com ela. – Só não sei como iremos fazer isso, porque eu estou dividindo o quarto com as meninas e já já elas estão por aqui.

- Fica tranquila, a Pat me empurrou pra vir atrás de você e disse que ia segurar a barra pra gente. – Disse William rindo – E olha, se nós chegarmos lá sem ter conversado, ela vai partir pra porrada, viu?! – Brincou o jornalista.

- Eu acho que ela é a pessoa que mais quer essa nossa conversa. E quem somos nós pra contrariá-la justamente no fim de semana do aniversário dela? Sendo assim, vamos pro meu quarto, melhor do que conversar em pé no corredor. – Fátima disse aquilo rindo, mas no fundo estava absurdamente nervosa com essa conversa e também com o fato de ficar sozinha com ele em um quarto, mas ia manter o foco. Ou pelo menos tentar.

Em meio a esses pensamentos, ela se dirigiu até o quarto, sendo acompanhada por ele. Lá eles sentaram lado a lado em um pequeno sofá de dois lugares que havia no canto. Foi inevitável para William não olhar as coxas dela, pois a roupa que ela usava era curta, e quando ela sentou ficou menor ainda. Mas ele precisava espantar esses pensamentos, estavam ali pra conversar e acima de tudo, ele a respeitava muito. Para espantar esses pensamentos e se concentrar no que realmente tinha que fazer, ele sacudiu a cabeça, respirou fundo e decidiu falar tudo aquilo que precisava, que guardou durante todo esse tempo, desde que se separaram.

- Fá, eu vou começar, tá? – ela assentiu, o autorizando a continuar. – Bom, eu te confesso que desde a nossa decisão de nos separar, muitas coisas ficaram guardadas comigo e eu nunca tive coragem te dizer pra você, e hoje vejo que isso foi um erro, afinal uma das coisas que nós sempre prezamos no nosso relacionamento foi o diálogo. Mas enfim, eu acredito que muito disso está ligado à crise que nós enfrentamos e à quantidade de coisas que falaram sobre nosso casamento, depois do anúncio do divórcio. Você e eu sabemos que não houve traição, como sempre falaram. Não houve um culpado para que tudo tivesse acontecido, e eu já aproveito para te pedir perdão se em algum momento atribuí essa responsabilidade a você. Eu errei muito em ter me envolvido com uma pessoa de forma rápida, depois que nós tentamos voltar e não deu certo. Só que eu estava muito sensível e confuso, e ela foi me cativando aos poucos. No momento que eu precisava de apoio e de um ombro pra chorar, ela me ofereceu isso, mesmo que hoje eu saiba que essa atitude dela não tenha sido tão inocente assim. Me deixei levar muito pela carência,  quando vi aconteceu o primeiro beijo, nós nos aproximamos e eu deixei claro pra ela que não ia aceitar cobranças naquele momento, pois não estava preparado para aquilo. De início, ela parece ter aceitado isso muito bem, e nós continuamos assim. Não era nada sério e eu sinceramente não tinha a intenção de assumir um namoro com ela. Mas depois que você apareceu com o Túlio, aquilo foi um baque e eu comecei a pensar que realmente havia te perdido, porque mesmo estando com ela, tinha uma pontinha de esperança de te ter de volta. E foi aí que meu namoro com ela se tornou sério e eu resolvi assumi-la. No começo eu me senti muito culpado, pois só estava procurando nela um refúgio pra mostrar que não sofria em ver você com outro homem, mas com o passar do tempo, minha relação com ela se tornou algo tranquilo, tinha paz, sabe? E eu fui me acomodando. Fomos morar juntos, os meninos começaram a aceitar melhor ela, minha família também, e aí eu resolvi me acomodar, achei que era o melhor a se fazer. Depois, ela começou a falar por longe sobre casamento, que sempre foi o sonho dela. Isso se tornou uma cobrança constante e eu fui vencido pelo cansaço, literalmente. E aí nos casamos. Estou falando isso porque imagino que você não tenha entendido essa minha atitude de casar, ainda mais com festa. Mas eu não sabia ao menos como estava sendo organizado, ela fez tudo e eu só fui o noivo, literalmente. Mas depois que nos casamos, ela começou a mudar bastante o comportamento. Exigia muito que eu lhe desse atenção, quis passar a ir mais pra casa de Itaipava, perguntava constantemente coisas sobre o nosso casamento, e depois eu percebi que ela estava meio que querendo “ser você, sabe?” – Fátima assentiu, boquiaberta com aquilo – Ela queria absolutamente tudo que estava ligado à você, desde abrir as redes sociais pra tentar conquistar os fãs que um dia torceram por nós, a casa da serra e até a atenção dos nossos filhos, que a tratavam bem, mas depois do término me contaram que só faziam isso por amor e respeito a mim. Depois disso eu fui me cansando aos poucos, e ao invés dela ter me aproximado, apenas me afastou. Quando resolvi pedir a separação, ela jogou tudo na minha cara. Disse que dedicou a vida dela a tentar parecer com você, pra ver se isso ia me fazer amá-la como te amei. Fá, ela queria até me convencer a ter filhos de novo, acredita? Eu não ia fazer isso nunca. A única mulher com quem eu quis ter mais filhos, foi você. – Falou baixando o olhar, triste – Enfim, e foi aí que acabou o meu casamento. E pra falar a verdade, não me arrependi nada. E foi isso.

- Nossa, William. Eu nem sei o que pensar depois de ouvir isso tudo. Agora eu vejo que se nós tivéssemos essa conversa antes, talvez fôssemos um casal até hoje. – Disse a apresentadora, com os olhos marejados – Will, o que aconteceu comigo foi muito automático. Eu encontrei uma pessoa quando achava que não iria mais ter ninguém, muito menos voltar pra você. Fui muito influenciada por amizades, principalmente pela Duda. Ela passava o dia me falando do Túlio e do quanto ele era maravilhoso e combinava comigo. Eu acabei cedendo a insistência dela e aceitei sair com ele. Não nego pra você que foi bom, ele me tratou maravilhosamente bem, me elogiava o tempo inteiro e foi muito carinhoso comigo. Isso acabou inflando o meu ego e elevando bastante a minha autoestima, e naquele dia que nós fomos flagrados, eu no fundo sabia que isso poderia acontecer, mas deixei meu ego falar mais alto e quis mostrar para as pessoas que eu ainda podia conquistar o sentimento de alguém e ser feliz de novo. Eu sei que isso é besteira, mas quando caí na real, já era tarde demais. Só falavam em nós dois, eram elogios por cima de elogios e eu acabei aceitando o pedido dele de oficializar o nosso namoro. Com o passar do tempo, eu comecei a me sentir muito feliz ao lado dele, a forma que ele me tratava fez com que eu guardasse o meu sentimento por você e tentasse me convencer que havia te esquecido. Acho que isso aconteceu porque pra mim, você não me amava mais e tinha sido isso que acabou nosso casamento e depois o fato de você evitar totalmente a minha presença. Depois que eu e o Túlio estávamos juntos a mais tempo, eu passei a viver muito no automático. Se tornou uma rotina viajar pra encontrar ele, frequentar só os eventos que ele ia, estar apenas com as amizades dele... Enfim, eu deixei toda a minha vida de lado e fui viver a dele. Quando nós passamos a conviver todos os dias juntos no período da quarentena, eu comecei a abrir os olhos pra muitas coisas que já tinham me falado e eu me negava a enxergar. Eu vi que ele se aproximou de mim apenas por conveniência, afinal, ele se tornou celebridade, o “príncipe” que mudou a minha vida e as pessoas só teciam elogios à ele, e isso fez até com que ele conquistasse a eleição que ele tanto queria. Eu percebi que todo aquele “amor” era uma farsa, que ele só fazia aquilo pra me prender mais nesse relacionamento, fazer com que eu me declarasse em público, e fizesse todas as besteiras que eu fiz. O problema é que ele não conseguiu segurar o teatro dele por muito tempo, já que passamos a praticamente morar juntos. Ele passou a mostrar o lado ruim que ele tem, só eu que não conhecia. Uma série de atitudes dele durante esse tempo me fez enxergar a burrada que cometi, e eu não pensei duas vezes antes de terminar com isso logo. Eu sofri sim no início, porque já estava numa situação de costume com a presença dele. Mas depois, eu abri meus olhos e vi que precisava viver a minha vida de verdade, olhar mais pra mim e não pra outra pessoa. Esse tempo foi libertador, e hoje posso te dizer que me reergui e não tomo mais o meu namoro dele como perca de tempo, mas como aprendizado. Enfim, eu e você vivemos basicamente situações muito semelhantes, e hoje podemos ver que erramos em não termos tido forças pra enfrentar a crise no nosso casamento. Mas como eu te disse, tudo é aprendizado, e hoje eu espero do fundo do meu coração que nós possamos ser amigos, pois você é muito importante pra mim!

- Eu não posso ser seu amigo, Fátima. – Disse William, levantando e surpreendendo a ex, com aquela atitude.

- Como assim, William? Por que você está falando isso? – Ela ficou de pé também, atônita.

- Fátima, depois de ter todas essas coisas esclarecidas, eu não vou conseguir ser seu amigo! Eu aceitei a nossa separação porque pensei que você não me amava mais! E agora saber que estava errado, foi um tapa na cara pra mim e só me fez saber que eu te amo como nunca! Então não, eu não consigo ser seu amigo. Como vai ser isso? Vamos sair juntos como amigos e eu vou estar querendo te beijar o tempo inteiro? Assim como quero agora? Não dá, Fátima! Eu te amo demais pra ser só seu amigo, me perdoe e espero que você me entenda! – Ele jogou aquelas palavras desesperado, e deu as costas para sair do quarto, pois não aguentava saber que um casamento de 26 anos acabou por uma série de mal entendidos. Se continuasse naquele lugar, ele não ia se segurar e ia agarrá-la, sabia disso!

Quando deu dois passos para sair, sentiu as mãos delicadas dela o segurando pelo braço. Olhou pra trás e se deparou com aqueles olhos lindos cheios de lágrimas e emoção.

- William, você nem me ouviu! Será que pra mim é fácil? Você acha que eu não estou sentindo a mesma coisa? Will, hoje mais do que nunca o meu amor por você reacendeu com toda força no meu coração! Eu não sou de ferro, eu te amo demais e também sinto as mesmas vontades que você está sentindo agora! O problema é que eu tenho medo, William. Medo de sofrer de novo tudo que eu sofri com a nossa separação, medo de tentar de novo e não dar certo! Mas ao mesmo tempo que sinto esse medo, eu queria ter a sua presença na minha vida mesmo que fosse só como meu amigo, por isso eu propus essa amizade!

Ele não conseguiu dizer mais nada, aquele momento não pedia mais uma palavra. William fez o que seu coração mandava e seu corpo inteiro pedia. Puxou a mulher pela cintura e a beijou. Beijou-a com todo o sentimento que havia dentro do seu ser. Beijou-a desesperadamente, com saudade, com vontade. A segurou pelo rosto e ali sentiu seu mundo parar e o chão sair dos seus pés.

Fátima nem pensou muito, apenas correspondeu o beijo, era isso que ela queria desde o momento que o viu, que o abraçou. Que saudade ela sentia desse beijo! Que falta sentia daquele homem. Ficou na ponta dos pés e rodeou o pescoço dele com seus braços. Depositou o amor de uma vida inteira naquele momento e não queria que aquilo acabasse.

Quando sentiram o ar faltar, William desceu os beijos pelo pescoço dela, sentindo aquele cheiro que tanto lhe fazia falta. Os toques eram desesperados, ambos não controlavam mais as mãos e tentavam diminuir cada vez mais a distância que havia entre eles, como se isso fosse possível.

Fátima puxava os cabelos da nuca dele e tentava tocá-lo e abraça-lo cada vez mais. A saudade que sentia daquele homem chegava a ser desesperadora. Ela o empurrou até o sofá que estavam sentados antes, onde ele caiu sentado e ela imediatamente foi pro colo dele, colocando uma perna de cada lado do seu corpo. Voltaram a se beijar com mais vontade ainda, não controlavam mais o desejo e já deixavam isso transparecer pelos gemidos baixos que saíam de suas gargantas. Ela adentrou as mãos por dentro da camisa dele, arranhando suas costas. O homem soltou um suspiro de aprovação com aquilo. Apertou-a forte nas coxas, e em aprovação, Fátima mordeu o lábio inferior dele e soltou um gemido em meio ao beijo.

Foi quando William começou a abrir os botões de sua roupa que ela teve um pequeno momento de lucidez e o soltou. Ele a encarou confuso, sem saber a razão daquela atitude.

- Will, eu quero muito isso, muito mesmo. Mas acho que aqui não é o lugar. Os meninos já devem ter chegado e aposto que estão todos estranhando a nossa demora. É melhor nós voltarmos pra lá, tá bom?

- Sim, meu bem. Eu te entendo. É que eu me deixei levar pelo desejo e esqueci que estamos numa casa lotada de gente. – Os dois riram com aquilo – Mas me promete que nós iremos continuar isso? Fá, eu te amo e estou disposto a te mostrar que nós nascemos para ficar juntos. E eu juro pra você que vou dedicar o resto da minha vida a te fazer feliz. – Ele falava aquilo acariciando o rosto dela, que o olhava de maneira terna –

- William, depois desse momento, eu tenho mais certeza ainda do meu amor por você. Posso me arrepender depois, mas o que eu mais quero é continuar esse momento e estar com você. Eu senti tanta saudade! – Ela disse mexendo no cabelo dele, como nos velhos tempos. – Eu te amo, meu amor. E prometo que não vou mais pensar no futuro com medo. Eu quero estar com você, e é apenas isso que importa!

Ele a puxou para um beijo lento e carinhoso, que ficaram curtindo por um tempo, até que William interrompesse.

- Amor, é melhor nós voltarmos, ou então eu não vou conseguir cumprir com o nosso combinado e se eu te agarrar, não te largo mais. – Ele disse rindo.

Ela levantou do colo dele, ambos conseguiram se recompor e iam sair do quarto, quando ele a puxou por trás e sussurrou no ouvido dela:

- Da próxima vez que nós precisarmos ter uma conversa séria, não veste mais essas roupas, viu? Você já é gostosa, mas assim fica uma ofensa de tão maravilhosa. Por isso que eu não me controlo, depois não ache ruim! – Ele se afastou e deu um tapa na bunda da mulher, que riu sapeca e virou pra ele mordendo o lábio.

- Pois você trate de se controlar, porque lá embaixo só vai poder admirar de longe! – Se aproximou dele, deu um selinho demorado e saiu, piscando o olho.

Ao chegarem na sala tentando aparentar naturalidade, deram de cara com Beatriz e Vinícius os encarando sérios, com os braços cruzados, enquanto Laura estava sentada no sofá, apenas observando a situação de longe.

- Posso saber o que os dois estavam fazendo trancados há tanto tempo? Até ontem nem se falavam, agora já estão assim? – Questionou a jovem.

- Gente, eu precisei falar que vocês estavam lá conversando, porque essas pessoinhas insistiam em subir no quarto! Desculpa, tá? – Disse Patrícia  olhando pra eles com a fisionomia preocupada.

- Fica tranquila, Pat. Nós precisamos mesmo conversar com eles. Obrigado, viu? Nós já vamos nos juntar a vocês no almoço, prometo. – Disse William.

Patrícia se retirou do local, para deixa-los a sós, e Fátima apontou para o sofá, séria, indicando que era pra eles sentarem, e assim os jovens fizeram.

 

 

Continua ...


Notas Finais




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