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História Pequeno Grande Homem - Repânlago


Escrita por: jookyunaa e Minbebe

Notas do Autor


Olá, meus amores!!!

Trouxe pra vocês uma fanfic sem a mínima menção de shipp, apenas com interações entre pai, Nunu, e filho, Kyun.

Enfim, feliz dia dos pais e espero que gostem!

Capítulo 1 - Repânlago


Fanfic / Fanfiction Pequeno Grande Homem - Repânlago

Pouco tempo depois de chegar em casa em um dia onde o expediente no trabalho foi deveras movimentado, tudo que Hyunwoo queria era cuidar de seu pequeno e descansar. Apesar do corpo tenso e levemente estressado, os momentos com o filho de quatro aninhos eram, sem dúvida, a melhor parte de seu dia, e sempre cuidava para aproveitar cada precioso segundo com o seu menino.

O Son observou o sorrisinho sapeca que a criança deu ao que finalmente o chuveiro foi desligado, e se derreteria por completo caso o garotinho não tivesse saído correndo, ainda pelado e molhado.

- Changkyun, pelo amor de Deus! - Seguiu-o em passos largos, o alcançando rápido o suficiente para evitar um escorregão no chão agora úmido.

Com Changkyun em seus braços, secou o corpinho fofinho enquanto resmungava sobre os perigos dele quase ter se machucado, fazendo com que um bico surgisse nos lábios pequenos. Seu filho normalmente era bastante calmo, porém parecia estar animado naquele dia, provavelmente pela apresentação infantil que assistiu na creche.

- Papai. - Chamou-o ao mesmo momento em que sentia o creminho ser passado nos seus fios negros.

- Hum?

- Eu posso tentar vestir o pijaminha sozinho? - Perguntou meio receoso, ainda coberto apenas pela toalha do homem aranha em seus ombros curtos.

- Ai meu Deus. - Hyunwoo suspirou, sabendo que ali seria um passo do singelo crescimento da criança.

Como o pai solteiro babão que era, o Son preparou de imediato o celular para filmar a cena, não se esquecendo de colocar uma cuequinha no garoto antes de ligar a câmera.

Alternava o olhar entre a gravação e o que acontecia à sua frente, observando Changkyun se vestindo sozinho pela primeira vez. Mesmo que desengonçado e com um pouco de dificuldade, o pequeno conseguiu vestir a bermudinha após algumas tentativas. A blusa de mangas longas foi um pouco mais complicada de colocar, porém nada que uma ajuda básica do super-papai não pudesse facilitar.

- Olha, papai! - Girou o corpinho para mostrar o pijama de ursinhos. - Agora eu já sei me vestir sozinho. Já sou um homem.

Hyunwoo desligou a câmera e riu alto, deixando o celular de lado para pegar o garoto no colo e enchê-lo de beijos na bochecha rechonchuda.

- Você ainda é um bebê, meu amor. - Respondeu ao soltá-lo, vendo-o negar com a cabeça.

- Não sou não, papai. - Colocou as mãos na cintura. - Eu já sou quase adulto, olha como tô gandão.

Gargalhando alto para aquilo que mais pareceu uma piada, já que Changkyun possuía uma baixa estatura para sua idade, o adulto apenas respondeu:

- Okay, agora que tal o pequeno grande homem assistir um desenho enquanto o papai faz a janta. Hum?

Obviamente, a criança adorou a ideia e não tardou a ir para a sala, logo sendo acompanhada pelo pai.

[...]

Já deitado em sua cama no próprio quarto, Changkyun se revirava de um lado para o outro, tentando conseguir ao menos fechar os olhinhos em meio ao barulho de trovões e as luzes do relâmpago. Era um garotinho bastante corajoso, porém achava noites como aquela assustadoras, então começou a chamar por Hyunwoo:

- Papai! - Se encolheu no cantinho e puxou a coberta até a altura do nariz. - Papai, eu tô com medo! - Começou a chorar. - Paiêêêê.

Do cômodo ao lado, Hyunwoo acordou de imediato ao escutar o grito do filho, correndo em pura preocupação e entrando ali em poucos segundos. Acendeu o abajur ao lado da cama e deitou-se junto ao garoto, que descansou a cabeça em seu peito enquanto sentia o carinho em seus cabelos.

- O que foi, meu amor? - Beijou um dos redemoinhos entre os fios negros. - É a chuva? - O viu assentir com a cabeça. - Tá tudo bem, meu anjo. É só a natureza.

- Então eu não gosto dela. - Fungou, apesar de já ter parado de chorar. - Esse repânlago dá medo.

Hyunwoo riu com a resposta.

- Esse o quê?

- Repâgalo.

- Repete com o papai: re-lâm-pa-go. - Tentou ensinar, mesmo achando adorável a forma errada em que foi proferida a palavra.

- Repâmpalo.

- Re-. - Talvez sílaba por sílaba fosse mais fácil.

- Re-. - Repetiu.

- Lâm-.

- Lâm-.

- Pa-.

- Pa-.

- Go-.

- Go-.

- Agora junta tudo: re-lâm-pa-go.

- Repânlago.

Hyunwoo gargalhou e deu diversos beijinhos estalados na bochecha da criança, que riu da forma mais gostosa possível.

- Vou chamar de luzinhas. Falar repânlago é muito difícil. - Comentou após a chuva de carinhos, passando uma perna por cima da barriga do pai.

- Pode chamar de qualquer coisa, mas papai sempre vai estar aqui pra te proteger, tá bom?

- Mesmo eu já sendo gandão? - O olhou de forma curiosa.

- Vou deixar você acreditar que é grandão. - Apertou levemente o narizinho do garoto. - Mas sim, mesmo quando você já tiver crescido, eu vou te ajudar a vencer seus medos.

- Eu não quero vencer não papai, só quero mimir. - Fechou os olhinhos enquanto aproveitava o carinho que recebia. - Papai?

- Hum?

- Eu sou gandão mas te amo tanto, tanto, taaanto, que nem cabe aqui. - Colocou a canhota no próprio peito, a tirando dali em seguida para abraçar o corpo grande do maior.

Hyunwoo sentiu os olhos lacrimejarem e levou o nariz até o topo da cabeça da criança, inalando o cheirinho de shampoo infantil ali. Sorriu bobo e, mesmo notando que o pequeno já havia se entregado ao sono, respondeu:

- Eu também te amo muito, meu filho.


Notas Finais


Eu não tenho estruturas pra imaginar o Nunu sendo papai e o Kyun quando era criança 🥺 soft estou


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