História Pequeno Infinito - Capítulo 11

Já tinha se passado 10 minutos desde que Camila chegou à empresa acompanhada de Ally. Liberei Ariana pra que ficasse com Mad no andar abaixo, onde montei uma sala para as pessoas que precisavam trazer seus filhos para o trabalho. Batidas na porta me despertou.

-Entre. –Logo Camila adentrou a sala. Ela vestia um vestido branco, botas e casaco preto. Ela estava mulher e linda. Totalmente maravilhosa. Sorri, diante de tudo, ela era importante pra mim.

-Ally disse que você queria que eu começasse o mais rápido possível. – Assenti e me levantei, buscando minha garrafinha de água no frigobar atrás de mim.

-Sou arquiteta de um projeto em Croydon há 1 hora daqui. Acho que Ally já te passou as informações certo? –Camila concordou e exibiu a pasta que estava carregando. –Você basicamente é minha assistente, tem que seguir o que eu dizer. Mad vai com a gente, então por hoje você precisa ficar de olho nela. –Camila assentiu novamente e antes que pudesse se pronunciar a porta foi aberta e uma miniatura correu em minha direção.

-Mamãeeee! –estendi meus braços e peguei Mad no colo recebendo um abraço apertado.

-Mamãe estava ocupada, o que eu disse sobre bater na porta? –Pelo canto dos olhos pudi ver Camila sorrir com a cena que provavelmente estávamos dando. Mad mordeu os lábios e sorriu sem graça.

-Que eu devo fazer isso sempre. –Assenti e tirei o fio que caia em seus olhos.

-E por quê? –Vi Dinah entrar ofegante ao lado de Camila e suspirar aliviada por encontrar Mad nos meus braços.

-Tia Dinah pode estar fazendo bagunça com tia Mani em qualquer canto! –Gargalhei e ouvi a risada de Camila no fundo. Virei-me pra Dinah que me olhava com aquele olhar de “vou matar você”. Mandei um beijo no ar e ela um tchauzinho antes de sair da sala.

-Bom, Camila, essa é a Madison, minha filha. Ela não vai sair do seu lado, mesmo sendo uma peste, eu garanto. –Mad mostrou a língua pra mim e eu fiz uma leve cosquinha nela. –Mad amor, essa é Camila, minha nova agente.

-Oii tia Camila! –Camila sorriu e talvez meu coração parou quando eu ouvi Mad pronunciando o nome da garota que eu amei a vida toda.

-Olá Mad, posso te chamar assim né? –A garotinha nos meus braços sorriu toda boba e assentiu. Deixei Mad no chão que correu para o cantinho onde costuma ficar quando vinha comigo para o trabalho.

-Certo. Camila você tem 1 hora pra fazer o que quiser, comer, estudar mais o projeto ou algo do gênero. Ally já te mostrou a sala dela? –Camila assentiu pela milésima vez ao dia. –Ótimo. Vamos esperar no carro as 14hrs e ponto.

-Sim senhora. –Mad correu passando por mim e roubando minha garrafinha antes de voltar a brincar. Sorri feito idiota para minha menina antes de voltar à atenção pra Camila.

-Pode se retirar. Não se atrase. –Ela assentiu e saiu. Virei-me pra Mad que brincava com suas bonecas. –Ei Mad, topa um sorvete com a mamãe? –Como se fosse palavras mágicas, Mad correu em minha direção gritando Sim. –Então vamos, temos 1 hora.