1. Spirit Fanfics >
  2. Pequenos Infinitos >
  3. Crepúsculo

História Pequenos Infinitos - Crepúsculo


Escrita por: WilkensOficial

Notas do Autor


Ultimamente tenho vivido um grande dilema quando à sequência de Pequenos Infinitos, tudo por causa de um sonho onde eu via (literalmente) o enredo para a sequência que é totalmente diferente do que eu já tinha planejado. Agora tenho duas ideias pra uma sequência e são ideias completamente diferentes.
Tenho exatamente um pouco menos de um ano para decidir.


De qualquer forma, aqui estamos com mais um capítulo. Espero que gostem e não deixem de comentar.

Capítulo 31 - Crepúsculo


Fanfic / Fanfiction Pequenos Infinitos - Crepúsculo

No trajeto para a nova casa, Amanda era a que mais tagarelava, contando detalhes exagerados sobre a briga de segunda-feira para o papai e cochichando sobre tudo o que havia acontecido depois.

- Não dá pra acreditar que a Carol é filha daqueles dois palhaços… e que nomes feios… Egô Cêntrico e Diva Cêntrico… isso lá é nome de gente?! Deus me livre!

- Bom, vamos parar de falar de coisas desagradáveis e nos concentrar no que realmente interessa. A felicidade, a união familiar e o futuro! – disse ele parando o carro perto de um restaurante – Vocês querem ir lá comprar comigo ou esperam aqui?

- Eu vou com o senhor. – disse Amanda já abrindo a porta do carro.

Quando eles saíram, Vinícius sorriu abobalhado e estendeu a mão para que eu a segurasse.

- Não acredito que aconteceu tanta coisa hoje. – disse ele olhando para cima com felicidade no olhar.

- Você não está arrependido está? – perguntei sentindo um frio na barriga.

- Eu nunca me arrependo das coisas que eu faço, mas confesso que estou sentindo um pouco de medo por não saber o que virá a seguir. Quer dizer, tem muita gente nos odiando agora pelo simples fato de termos dado um foda-se bem na cara da sociedade.

- Mesmo assim, dizer foda-se não foi o suficiente. Quer dizer, o Max e a Ellis saíram praticamente impunes depois de tudo o que eles fizeram e disseram. Não acha isso meio injusto?

- Pode até ser, mas enquanto tivermos um ao outro, estaremos bem. Quando à justiça, ela virá da forma mais inesperada possível. – ele disse isso e me deu um beijo na testa.

Fiquei calado de repente, pensando em Gustavo. Eu nem precisava perguntar os motivos de sua ausência.

Olhei para Vinícius e vi o quanto ele estava feliz. Pela primeira vez eu não olhava pra ele como um garoto metido a gostosão, ele era muito mais do que isso.

- Obrigado por me enxergar. – falei de repente.

- Foi você quem me enxergou primeiro. Se alguém precisa agradecer, esse alguém sou eu. – disse ele com um olhar marejado e um riso no rosto.

Nossa conversa terminou nisso, pois logo papai e Amanda vieram com uma bandeja de comida pronta e algumas cervejas.

Seguimos viagem ouvindo músicas antigas e quando finalmente chegamos na nossa casa, vi que tudo estava muito mais bonito que da última vez e que a casa parecia estar bem maior do que eu me lembrava.

Fui o primeiro a sair do carro e correr para a porta. Como eu tinha a cópia da chave, entrei e tive o primeiro vislumbre do resultado da reforma.

Havia um lustre de cristais bem na entrada e vários quadros coloridos pelas paredes.

Na sala, uma televisão enorme e duas estantes, uma cheia de livros e outra repleta de DVDs dos mais variados gêneros.

Tinha também um videogame ainda na caixa, provavelmente papai me daria de presente, por isso decidi fingir que não tinha visto pra não estragar a surpresa.

Subi as escadas e me deparei com um corredor imenso, onde haviam seis portas, três de cada lado.

Entrei de porta em porta. Eram quatro suítes, um banheiro e uma sala vazia com um guarda-roupa coberto por um tecido antigo, talvez para preservar a madeira ou coisa do tipo.

Meu quarto, obviamente, seria o primeiro, eu sabia disso porque tinha uma cama de casal com um cobertor do Superman. Tinha também um notebook novinho sobre uma bancada.

Abri o sorriso mais largo que pude e corri escada abaixo para abraçar o papai.

- Caramba pai! Como ficou lindo! – falei me sentindo a pessoa mais realizada do mundo, com uma casa bonita, um namorado que gostava de mim e um pai que me aceitava do jeito que eu era. O que mais eu poderia querer?

- Não foi fácil mobiliar tudo isso, tive que fazer um empréstimo no banco, mas está tudo sob controle. – disse ele todo emotivo.

Amanda, que já estava esparramada no sofá, bebia uma cerveja e mexia no celular, enquanto Vinícius pela primeira vez demonstrava timidez na minha presença, ou talvez fosse por estar perto do papai, sei lá.

- Ei! – falei o beliscando – Porque não bebe também? – falei pegando uma latinha e estendendo para ele.

- Valeu. – disse todo sorridente enquanto papai ia para a cozinha ajeitar nosso almoço, que já estava quase virando jantar.


Notas Finais




Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...