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História Percy Jackson - Tempo de Mudanças - Chapter 7


Escrita por: Akashi-lan

Notas do Autor


Boa leitura, comentem, cap record pra vcs.

Capítulo 7 - Chapter 7


Percy acordou no dia seguinte cedo, às 07:00 da manhã, não podia perder tempo. Usaria o segredo que seu pai lhe ensinara e depois faria uma jogada arriscada para conseguir mais aliados. Percy tomou seu café da manhã e sentou-se na cama se pondo a se concentrar e relembrou a guerra e a festa de celebração e também a premiação dos sete.

P.O.V Percy Jackson (ON)

Saindo do meio da festa me recolho mas ao canto da sala de reunião. Olho para o as paredes ao fundo e localizo Bessy o ofiotauro que eu pensara ser fêmea e o mesmo dá um mugido feliz para mim, sorrio para o mesmo e aceno levemente. Sento-me em uma fonte de água e fico brincando com o controle da água, formando pequenos objetos, animais outras coisas até que um cachorro que eu estava fazendo se transformou em um tridente e olhei ao redor rapidamente para ver quem tinha feito aquilo e me deparo com uma sombra enorme que lentamente vai diminuindo de tamanho até estar um pouco mais alto que eu e logo reconheço meu pai, Poseidon. – Olá filho querido. – Sorrio para o mesmo e bato levemente ao meu lado onde o mesmo se senta. – Por que não aceitou a imortalidade? Achei que gostaria de viver ao meu lado e ainda ser digno de ter um trono ao meu lado  no Olimpo. – Noto a tristeza na voz do mesmo e respondo tentando lhe tirar de tamanha depressão. – Não se preocupe pai, apenas não estou pronto ainda para ser um deus, entende? Quero viver minha vida conforme o destino me pregar peças e não ser eu o dono de destino de outras pessoas. – Poseidon olhou para mim novamente com compreensão no olhar e sorriu amigavelmente. – Te entendo. Perdoe-me por achar que não queria a companhia de seu velho pai. – Rio e comento. – E coloque velho nisso, afinal você tem mais de 5000 anos de idade. – Poseidon riu brevemente e sussurrou em um tom mais baixo. – Percy, creio que agora alguns deuses o temem, de fato todos os monstros não ousam chegar perto de você. Você tem muitas amizades aqui, e muitos deuses lhe quer bem porém tem um ou outro que não aceita você ter feitos que nem mesmo eles dariam conta de ter. Por isso quero que escute-me atentamente e jure pelo estige nunca conta esse segredo à ninguém. – Assinto levemente com a cabeça e juro em voz baixa conforme ele me pediu. Satisfeito Poseidon prossegue dizendo. – Tudo tem uma energia, e como sabemos, toda energia é manipulável. Já se perguntou como um simples corpo pode ter tanto domínio sobre seu comando? Como eu posso dominar todos os oceanos e mares sendo eu apenas um, ou como Zeus domina todo o céu? Pois é, nós por sermos deuses também somos feitos de energia, e se você aprendeu realmente com Quiron sabe que existe o bem e mal e que nenhum vive sem o outro, ou seja, é necessário equilíbrio. Desde os primórdios quando Caos teve Gaia, Érebo e Nix, os três primeiros primordiais, sendo Gaia a terra, Nix a noite e Érebo a escuridão. Gaia teve muitos filhos, dentre eles Uranos, com quem se casou e teve os filhos titãs e gigantes. Gaia, a terra, e um de seus filhos, Oceanus, o mar, outro filho seu com Urano o titã Híperion que foi o primeiro Sol. Com isso temos, Gaia a terra, Uranos o céu, Oceanus os mares e oceanos, Nix a noite, Híperion o dia e Érebo a escuridão quando não há nenhum dos dois. Gaia teve 12 filhos titãs e doze filhos gigantes. Uranos temia que a história se repetisse e que seus filhos gigantes tomassem seu reino e portanto os prendia no subsolo junto de Érebo, que junto com Nix tiveram Tártaro. Gaia enfurecida induziu seus filhos titãs a destronar seu pai e o mais jovem deles, Cronos com a ajuda de seus quatro irmãos, Híperion, o Sol nascente, Jápeto, o Pôr do Sol, Crios, O inverno do Sul e e Céos no Norte seguraram Uranos enquanto que Cronos capava e matava Uranos. Cronos tomou o poder e com Reia, teve seus filhos deuses, que somos nós. Concluindo, Percy, tudo tem equilíbrio, se tem terra, tem céu, se tem noite, tem dia, se tem bem, tem mal. Nossas armas são mais do que apenas armas, não foram os ciclopes que as construíram mas foram nós mesmo pois nelas reside a fonte de nosso poder. Por isso Zeus ficou tão furioso e por isso a lei mais antiga é de que nenhum deus pode roubar a arma de outro, eu sem meu tridente tenho poder mas sou apenas um, meu tridente canaliza toda a água do mundo, eu continuaria a ser um deus mas perderia meu controle sobre a água. Zeus sem seu raio perderia seu controle sobre os céus, Hades sem seu elmo perderia o domínio sobre os mortos. Assim as coisas funcionam e esse segredo só quem sabe são os três grandes, ou seja, eu, Zeus e Hades. Você entendeu qual é realmente nosso poder? Se sim, vai saber o que fazer com esse segredo caso queira ter mais poder que um semideus comum, lembre-se Percy pois isso é muito importante. A energia está em tudo pois tudo é energia, se você souber controlar a energia, então um dia poderá superar até mesmo deuses.- P.O.V Off

Percy então abriu os olhos e sorriu satisfeito ao ver que lembrava dos mínimos detalhes. Percy então entendeu o que seu pai queria dizer, e fixou seu olhar na janela do quarto, estava um dia claro com poucas nuvens brancas em contraste com o céu azul safira. Percy concentrou-se nas nuvens, imaginando sua matéria, do que era feita, qual seu propósito e procurou sentir a energia que emanava dela, de inicio não sentiu nada, frustrado, voltou a tentar e sentiu levemente uma barreira impedindo seus avanço. Agora curioso com o que poderia ser aquilo, Percy concentrou-se ainda mais, a ponte de sentir sua cabeça latejar de dor e finalmente sentiu  como seu um cadeado fosse aberto e sua mente expandiu-se no mínimo três vezes, podendo sentir tudo e todos. Podia sentir a alguns metros um pássaro voando perto de sua casa, ou mesmo uma cobra tomando sol no jardim de sua casa. Tudo pulsava com vida e Percy ao fixar-se novamente na nuvem desejou que ela cedesse à sua vontade e que transformasse em um funil e foi o que aconteceu, as nuvens que antes apresentavam-se passíveis agora tomavam a forma de um tornada e se escureciam à uma coloração cinza escura, beirando o preto e cada vez mais o tornado ia descendo e varrendo o telhado de casas e arrancando galhos de árvores e pequenos arbustos. Satisfeito pela demonstração de poder mas fadigado, Percy notou que tal poder exigia cada vez mais de si. É necessário estudar mais sobre esse poder, entender sua natureza, suas leis. Pensou Percy e tentou mover uma bolinha de papel na sua sexta de lixo, concentrou-se e logo a bolinho disparou para cima e se pôs a flutuar no ar como se cordas invisíveis a segurasse. Movendo-a mais para longe para determinar até que ponto Percy tinha controle, o mesmo constatou com surpresa que quanto mais longe a bolinha ia, mais energia era usada, então logicamente, Percy analisou que quanto mais longe a magia alcança, mais energia ela drena, e por isso as nuvens quase o deixara desfalecido de cansaço.

Desde aquele dia em diante Percy treinou todas as formas de magia e constatou que poderia pegar energia das coisas ao seu redor, mas apenas de seres vivos e que também poderia armazenar energia e assim o mesmo fez. Percy trabalhou dias a fio para cravejar o punho de sua espada com joias pois Percy percebeu que nelas energia era mais facilmente armazenada. Logo o cabo de Anaklusmos ficou todo cheia de joias, basicamente safiras pois foram as que mais chamaram a atenção de Percy devido sua coloração. Percy ao terminar analisou seu trabalho e constatou que Anaklusmos tinha ficado mais pesada, e assustadoramente mais bonita. Percy a manejou observando com satisfação o corte da espada no ar, tão suave quanto mortífero. Percy embainhou sua nova espada e concentrou-se, em uma árvore em seu jardim, imaginou a natureza de um raio e então com uma onde de poder liberada, um raio vermelho cruzou o céu claro e explodiu em cima da árvore que ficou enegrecida e toda queimada com o fogo que caia em faíscas por seus galhos recentemente mortos. Satisfeito com o poder adquirido, Percy passou as próximas 4 semanas seguintes aperfeiçoando sua magia e armazenando o máximo de energia nas pérolas que se mostraram capazes de armazenar uma grande quantidade de energia. Faltavam apenas 2 semanas para sua conferência com o exército de Vraeis e até lá tinha que estar no mínimo três vezes mais poderoso e para isso Percy tinha uma ideia muito arriscada, beirando a insanidade. Percy então organizou mantimentos suficientes para semanas com muitas roupas e partiu para Los Angeles, respectivamente para os estúdios M.A.C, a passagem escondida do Submundo em LA.

Percy após alguns dias de viagem chegou no local, as salas do estúdios tinham paredes negras e cinzas, de uma cor triste como a morte, as plantas todas mortas pareciam como mãos saindo da terra, os móveis todos em couro preto e em um determinado ponto da sala, uma grande fila de pessoas estava formada, mas as pessoas não eram comuns, alguns gritavam loucamente, suas peles eram acinzentadas e seus olhos saltavam para fora de órbita. Percy logo reconheceu Caronte, o responsável pela passagem de cada um dos mortos que desejavam ir para o Submundo. Percy passou por alguns mortos e finalmente chegou a Caronte. – Olá, o senhor continua com a mesma elegância de sempre. – Caronte que emitia um semblante de puro tédio ergueu os olhos para quem havia dito aquilo, surpreso por alguém ter algum senso de moda. – De fato me esforço para ser. – Percy sorriu contente por seu plano estar funcionando. – Sim, posso ver que esse terno é da mais alta qualidade, olhe esse linho, deuses do Olimpo. Mas é uma pena que não tenha o novo terno que a própria Atena confeccionou, com a linha das lãs do rebanho de Zeus, dizem que sua textura é tão macia que faz você nunca querer tirar o terno de si. – Caronte arregalou os olhos e exclamou – Isso não pode ser verdade... não acredito... – Percy então fingiu um tom lamurioso. – Mas é uma pena... pois o terno é tão caro que acho que com essa merreca que você recebe por trabalhar aqui, não vai dar para comprar. – Caronte olhou Percy furioso por alguns segundos mas logo desistiu e suspirou. – Infelizmente é verdade o que dizes semideus. – Percy então tirou um saco de moedas do bolsos e falou. – Sabe, eu preciso ir ao Submundo, você quer um terno novo, eu te ajudo e você me ajuda, o que acha? – Caronte sequer olhou para Percy, assentindo veemente ao escutar o tilintar divino dos dracmas escondidos no saquinho. Percy ergueu o saquinho e ofereceu à Caronte que quando ergueu a mão para o pegar Percy o puxou de volta. – Primeiro, deixe-me passar e me assegure uma viajem no barco. – Caronte o olhou a contra gosto mas mesmo assim confirmou com uma voz grave. – Ah... sim, sim, tudo bem. Vamos. – Percy o seguiu enquanto o mesmo passava por uma porta e descia escadas e mais escadas até chegarem em uma espécie de porto onde um grande barco estava atracado. Percy subiu no barco e jogou o saquinho para Caronte que o agarrou no ar e o abriu para conferir, satisfeito com o que via, Caronte sorriu assustadoramente e começou a guiar o barco por um rio tão escuro que não refletia nada e não permitia que se visse nada em seu fundo até que alguns brinquedos começaram a flutuar pelas águas e Percy reconheceu o rio das lembranças e de sonhos que se perderam após seus donos morrerem. Percy sentiu um calafrio mas continuou em silêncio, optando por não interromper Caronte que contava orgulhosamente, cada dracma contido no saquinho. 

Percy reconheceu todos os cinco rios principais do Submundo, sendo eles o Rio Aqueronte, rio das dores e aflições, Rio Cócito, o rio dos gemidos e lamentações, o famoso Rio Estige onde os deuses juravam sobre o mesmo, o Rio Piriflegetonte ou apenas Flegetonte, rio que Percy e Annabeth usaram para manterem-se vivos no Tártaro e por fim o Rio Lete, o rio do esquecimento onde Percy fez com que o titã Jápeto se afoga-se e perdesse a memória tornando-se o bom e amável titã Bob que o ajudara no Tártaro. Logo depois Percy pode ver três filas, uma enorme, outra média e uma bem pequenina, as filas para as três principais regiões para onde os mortos eram mandados segundo seu julgamento sendo os locais O Tártaro, Os Campos Elísios e Os Campos de Asfódelos, sendo o primeiro o local para onde os criminosos e traidores eram mandados, como os gigantes e muitos outros, o segundo é o ‘’ Paraíso Grego ‘’ e o terceiro o lar para as almas que não eram nem boas nem más, que apenas ficavam fadadas ao esquecimento eterno na escuridão.

Logo em seguida Percy escutou latidos tão altos que fariam uma montanha tremer e um gigantesco cão de três cabeças apareceu na visão de Percy, o famoso Cérbero, guardião do Palácio de Hades. Percy viu que havia chegado o momento de desembarcar e falou. – Pode parar. – Caronte o olhou desconfiado mas não disse nada e logo atracou o barco com um pesada e desgastada âncora. Percy pulou para terra firme e seguiu em direção as filas, partindo para a maior fila e aproveitando-se dos mortos, pulou na frente de todos, chegando finalmente em primeiro da fila. Percy então passou por dois guardas esqueletos que montavam guarda do lado de um arco de pedra todo enegrecido, Percy passou pelos mesmos sem dizer nada e nem os guardas pareceram notar Percy, é como se os esqueletos fossem isso, apenas esqueletos, porém Percy sabia que não eram. Percy caminhou por mais alguns metros até adentrar em uma grande caverna desprovida de qualquer tipo de iluminação, o solo era frio, escorregadio e cheio de pontas, o que tornava a caminhada difícil e perigosa. Percy desembainhou Anaklusmos e aproveitou-se do brilho que a mesma emitia para iluminar seu caminho, Percy andou por mais alguns metros até que um grande abismo seu formou em sua frente. Percy parou bruscamente e analisou o grande buraco que com certeza levava para o Tártaro devido sua escuridão e tamanho, deveria ser capaz de engolir no mínimo dois gigantes de uma única vez. Percy então sentiu suor escorrer-lhe pela testa, e um medo fazer com que cada batida de seu coração doesse em seu peito. Percy retirou da mochila dois pares de tênis alados que ganhara de Hermes no dia da celebração da vitória, finalmente agora eles lhe pareciam uteis e Percy teve total certeza de que estes não estavam amaldiçoados como aqueles que Luke uma vez lhe dera. Percy tirou seus sapatos e os guardou na mochila calçando os tênis alados e encarando o buraco pela ultima vez engoliu a saliva da boca e pulou de uma vez para dentro da escuridão.

 

Percy ainda caia, parecia que estava caindo a dias, em nenhum momento gritou pois esperava ficar atento o suficiente para escutar o barulho do Rio Flegetonte embaixo de si para não morrer com o peso da queda. Percy continuou caindo por mais algum tempo, não se permitindo cair no sono, não importando o cansaço que sentia. Percy caiu por mais alguns metros até que finalmente escutou um barulho de água corrente em baixo de si e acionou os tênis esperando desesperadoramente que funcionassem, claro, não desacelerou a queda de uma vez com medo do que a velocidade da queda pudesse fazer com os tênis, Percy foi parando de pouco em pouco até que controlou completamente a descida e desceu em um ritmo lento e suave. Seu cabelo estava todo arrepiado e grudento devido ao suor que lhe escorrera pela testa e ao invés de caírem, apenas subiam devido a força do vento da queda. Percy pousou no solo preto arroxeado que Percy reconheceu bem como a pele do próprio Tártaro. Percy caminhou por alguns metros e retirou da mochila uma garrafa de água e bebeu alguns goles e tirou também um sanduíche da mesma. Percy terminou de comer e se pôs a andar, não sabia direito que caminho seguir, mas sabia que o que procurava encontrava-se na mais profunda escuridão do Tártaro. Percy então fez como da outra vez e seguiu o percurso do Flegetonte para baixo. Percy andou e andou por muitos quilômetros e pelo que lhe pareceu, alguns dias. Percy por diversas vezes pensou em desistir mas o olhar de horror de Sally ao morrer e a risada fria e assassina de Ares o compelia a seguir com força renovada. Ele caminhou por mais algum tempo até que finalmente encontrou aquele abismo onde se encontrara com a primordial da noite, Nix. Percy gritou para a escuridão. – Hey Nix, apareça aqui com seus ‘’ temíveis ‘’ filhos deuses com cara de cachorro. Tens medo do que posso fazer para sua cria ou até mesmo para com você? – Percy continuou gritando por mais alguns minutos até que um trovão ribombou no céu escuro cheio de nuvens avermelhadas cor de sangue, o ar se tornou tóxico e a noite pareceu escurecer ainda mais, se era possível. Uma grande pressão de poder invadiu Percy e quase o fizera ajoelhar-se, porém o mesmo continuou de pé, temendo parecer fraco, coisa que acabaria por findar seus planos. Logo da escuridão surgiram focos de chamas e quatro cavalos negros como aquela noite apareceram, não eram bonitos de pelagem pois os mesmos não possuíam pelos, nem carne, o que era visível era apenas seus ossos. Seus cascos reluziam em chamas juntamente com seus olhos. Todos puxavam uma corda ligada a uma carruagem também escura, mas de um preto fosco e em cima da carruagem, quem regia as rédeas era uma mulher branca como o papel que usava um vestido igualmente preto, seus cabelos, como tudo naquela noite também eram escuros, juntamente com seus olhos que não possuíam Iris, apenas uma escuridão como um poço sem fim. A mesma dirigiu-se à Percy. – Quem é você semideus, diga, quais suas ultimas palavras? – Percy curvou-se para a mesma, fazendo com que ela levantasse uma sobrancelha em surpresa pela contradição que acabara de ocorrer, primeiro Percy a insultara e insultara suas proles e agora se curvava em respeito? – Sou Percy Jackson, filho de Poseidon, assassino do titã do Leste, Híperion, do titã do Oeste, Jápeto, do Titã-rei do tempo Cronos e por fim ninguém menos que a própria primordial Gaia. – Percy após terminar de falar levantou-se novamente e contemplou a cara de Nix que revelava uma profunda incredulidade. Percy então furioso disse novamente. – Não vais duvidar após eu fazer isto. Juro em nome do Olimpo e do próprio Caos que tudo o que disse é verdade. – Percy nunca fizera um juramento como aquele, mas dessa vez não escutou o normal trovão que ribombaria pelo céu como em sinal de aceitamente por seu juramento, o que veio a seguir foi algo totalmente diferente. Uma brisa de conhecimento passou pelo local, tirando o som de tudo ao seu redor, Percy sentiu a imensidão de um poder adormecido que Percy jamais sequer imaginara ser possível, um poder tão grande que fazia Percy querer chorar por um motivo desconhecido, não era um poder maléfico e nem bom, apenas neutro, como se as duas principais ordens do mundo, bem e mal, não fossem dignas de sua atenção. Percy soltou um suspiro e Nix cambaleou de emoção ao sentir o poder de seu antigo pai e o que veio a seguir foi a compreensão de tudo, seu comportamento havia sido ridículo por muitos séculos, como primordial, não podia mais se envolver como nos tempos primórdios, isso atentava em sua mente por muitos milênios fazendo com que perdesse a vontade de viver e se tornasse um ser amargo, porém, a simples presença de seu pai, o próprio Caos, criador de tudo, fez com que atentasse a sua real importância, era uma princesa daquele mundo, tudo era inferior à ela, deuses, titãs, gigantes, monstros, semideuses. Nix lembrou-se de que o semideus continuava em sua frente e lhe dirigiu novamente o olhar. – O que tens a me dizer semideus? – Percy surpreso limpou a voz e disse. – Quero me desculpar pelas palavras malditas antes proferidas por minha parte contra seus amados filhos, necessitava atrair vossa atenção e não pude pensar em outra forma de o fazê-lo. – Percy curvou-se novamente e permaneceu de cabeça baixa até que Nix proferisse algo. Logo Nix lhe respondeu após algum tempo. – Está perdoado, mas se voltares a proferir contra mim ou meus filhos quaisquer acusações ou maldições eliminar-te-ei e não serás condenado ao mais profundo abismo onde só a escuridão reina. – Percy assentiu humildemente, sabendo reconhecer uma oportunidade quando esta lhe era dada Percy continuou dizendo. – Milady, necessito de sua ajuda, pois não há ninguém mais poderoso que vossa majestade com o poder de me ajudar. Se me permitir, quero lhe contar minha história. – Nix assentiu silenciosamente com a cabeça e Percy se pôs a conta toda sua vida, desde Nancy Bobofit na academia Yancy até sua vinda ao Tártaro. Ao terminar Percy aguardou em silêncio esperando que Nix se proferisse. – Uma história interessante Perseu Jackson, cheia  de altos e baixos, como uma vida de semideus deve ser. Ao longo do tempo tens acumulado muitas glórias, muitos títulos, como aqueles que tu apresentaras a mim. Tu queres minha ajuda para vingar-se dos deuses que injuriaram-te  a ti e a tua família, suponho. – Percy confirmou com a cabeça. – Bom, temo dizer-te que sendo eu primordial não posso interferir no mundo mortal. – Percy sorriu, o que fez com que Nix arqueasse as sobrancelhas. – Não precisa interferir milady, apenas pense comigo, por favor? – Nix assentiu. – Bom, vossa senhoria por ser uma primordial tem que seguir a lei de não interferir, e suponho que a queda de Gaia estava pré-destinada também, - Percy fez uma pausa e olhou para Nix que consentiu. – Hm... Retornando. Vossa majestade não pode interferir, mas eu posso, pois sou mortal e pertenço a esse mundo moderno, concordas? – Nix consentiu novamente não entendendo onde Percy queria chegar. – Proponho então uma... fusão. – E a surpresa atingiu Nix no rosto como um tijolo.



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