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Novamente, o acampamento!
-Nós nos vingaremos.
-Nós quem ?
-Você descobrirá em breve.
Uma névoa o encobriu e num piscar de olhos ele desapareceu.
-Droga! Preciso voltar ao acampamento.
Mas antes, preciso arrumar minha mala, voltei para a casa da minha mãe, e , no caminho comecei a pensar... “nós nos vingaremos”, nós quem ?, quando exatamente se vingariam ?, tantas perguntas, nenhuma resposta. Quando cheguei na porta respirei fundo e a abri, logo minha mãe me perguntou:
-O que foi filho ? Parece tão triste ? - espantado por ela ter percebido perguntei- Como percebeu ? Tentei parecer o mais calmo possível-ela retrucou - Você não se lembra da barriga de quem que você saiu ?
-É verdade.
-Então... o que aconteceu ?
Tive de falar a verdade, até porque, ela é a minha mãe.
-No caminho para casa, um maluco me atacou com uma faca me dizendo que não iriam me perdoar. – minha mãe preocupada perguntou - Ai meu Deus! Você está machucado ?
- Não se preocupe mãe, estou bem. Mas infelizmente preciso voltar ao acampamento meio-sangue. – ela franziu a testa, me encarou e por final me disse – Entendo, vou arrumar suas malas.
-Não precisa mãe.
Peguei só uma mochila mesmo, com algumas roupas, água, e um pouco de néctar, que a propósito, mesmo depois de tanto tempo sem nada de anormal acontecendo, guardei o meu néctar, vai que górgonas me atacam e eu fico gravemente ferido. Tudo pode acontecer. Antes de ir embora dei um beijo de despedida na minha mãe.
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