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História Percy Jackson e os Herdeiros do Caos 1: Do Caos ao Ladrão - As Novas Crias do Olimpo


Escrita por: H_JacksonPotter

Notas do Autor


Galera, consegui terminar essa capítulo antes do previsto, então temos dois posts em um só dia. Espero que gostem, estou me esforçando bastante.

Capítulo 2 - As Novas Crias do Olimpo


Poseidon pov

Algumas horas já haviam se passado desde o desastre lá no Tártaro. Eu estava sem paciência e apreensivo a respeito do que nosso experimento iria acarretar, e do que Caos pretendia. Resolvi deixar o assunto de lado. Por mais que me doesse admitir aquilo, não havia nada que eu pudesse fazer, ao menos por agora. 

Resolvo dar uma passada no chalé de Sally. Pelo que eu me lembrava, ela havia dado a luz a meu filho cerca de 1 mês, mas as coisas estavam tão confusas no Olimpo que não pude vir vê-los. De imediato, me teletransporto para a praia onde fica o chalé. No instante que apareço lá, tenho um mau pressentimento. Já eram mais ou menos 5 horas da manhã, e em breve o Sol iria nascer. Apolo já estava aprontando a carruagem solar quando saí do Olimpo após nossa reunião emergencial pós-.desastre.

Com meus poderes, dou uma sondada nos arredores, mas não pressinto nenhum perigo. Dentro da casa sinto duas auras de grande poder, e também um vazio. Isso era muito estranho, então disparo para dentro da casa, escancarando a porta. Ouço o som de bebês chorando. Espera aí! Bebês, no plural? Abro a porta do quarto de Sally e fico pasmo com a cena diante de mim. Sally, no chão em uma poça de sangue, com as costas exibindo um ferimento que com certeza havia sido causado por uma espada. 

-Não, Sally, não…-murmuro profundamente abalado. Mas então, o som volta e saio de meu torpor. Logo na frente de Sally havia um berço, e dentro dele, dois bebês lindos, quase idênticos, chorando. Fico hipnotizado, olhando para eles. Ela havia me dado gêmeos! Gêmeos! Não um, mas dois herdeiros! Começo a chorar, numa mistura de pura alegria pelas crianças diante de mim(que por sinal ao me virem haviam parado de chorar e voltaram a dormir tranquilamente) e também de tristeza pela morte de Sally.

Após algum tempo assim, enxugo as lágrimas e tomo uma decisão. Limpo o corpo de Sally, e invoco para ela uma mortalha digna da grande mulher que mora, e também um caixão, onde delicadamente deposito seu corpo. Então, teletransporto o caixão para meu palácio no Olimpo, e logo depois, com os bebês em meus braços, também me teletransporto pra lá. 

 

Observador pov

 

Poseidon havia seguido para seu palácio levando as crianças, mal sabendo que uma delas era na verdade a cria caótica, e que mesmo seu próprio filho também continha agora uma parte de Caos. 

No mesmo dia, ele organizou o funeral de Sally, no Acampamento Meio-Sangue(local onde os semideus eram treinados para sobreviver e passavam boa parte da adolescência) que teria o corpo cremado, e então suas cinzas seriam levadas por uma coruja até o lago, onde seriam jogadas. O porquê da coruja? Como devem se lembrar, Sally, além de amante do deus do mar era também uma filha de Atena, e a coruja era o animal sagrado da deusa da sabedoria.

No funeral compareceram alguns dos amigos semideuses de Sally, Quíron(o centauro que administrava o acampamento junto a Dionísio), Dionísio, Afrodite, Héstia e é claro, Poseidon e Atena.

Logo após o funeral, Poseidon e Atena convocaram uma reunião no Olimpo para definir o destino das duas crianças, o pequeno Perseu e seu irmão, que Poseidon decidiu batizar de Henry, em homenagem ao pai mortal de Sally.

 

Zeus pov

 

Eu estava sentado em meu trono no Grande Salão e olhava ao redor, encarando cada um de meus colegas olimpianos. Os tronos formavam um ômega, letra do alfabeto grego. Todos os 12 estavam ali, assim como Héstia, que como de costume estava sentada junto a lareira.

Viro-me para meu irmão, Poseidon. Era um homem bronzeado, com cabelos pretos rebeldes e olhos verdes que emanavam poder. Estava ainda vestido todo de preto, por causa do funeral. Em nossa forma divina, todos nós olimpianos tínhamos cerca de 6 metros de altura, exceto Héstia, que só chegava a 5. em sua forma humana, Poseidon tinha cerca de 1.90, e estava quase sempre vestido como um típico homem do mar. Ou surfista, ou velejador ou pescador.

-Então, meu irmão, por qual razão convocou essa reunião?

-Obrigado a todos por virem tão rapidamente. A razão é simples. Como bem sabem, minha antiga amante mortal, Sally Jackson, filha de Atena, morreu, assassinada.-ele fez uma pausa, e todos os deuses exclamaram surpresos, menos eu, que não me importava de verdade.-Mas não são as circunstâncias de sua morte que me levaram a convocá-los-continuou ele- e sim esses dois aqui.

Ele estala os dedos, e em seu colo surge um berço. Dentro dele, haviam dois bebês dormindo tranquilamente.

-Sally me deixou dois herdeiros, e eu de maneira alguma vou abandoná-los no mundo mortal. Convoquei vocês para discutirmos o que fazer com eles. Eu, humildemente, gostaria de pedir a vocês, minha amada família, que me fosse permitido criar meus filhos entre nós, deuses, aqui no Olimpo, já que sei que não seria aprovado eu simplesmente levá-los e criá-los sozinho no mar.-concluiu ele. Passados alguns instante, Atena foi a primeira a se pronunciar.

-Por mais que eu dificilmente fique ao lado de Poseidon em algum assunto, apoio. Devo isso a minha filha e também aos pequenos Percy e Henry. São meus netos, afinal.-diz ela. Minha filha era uma mulher de cabelos castanhos encaracolados, tinha pela branca e olhos cinzentos que pareciam conter uma tempestade.

-Eu tô dentro! Vai ser ótimo ter mais dois caras na família, novos irmãos! Esses moleques vão saber o que é viver a vida!-Disse Apolo animado. Apolo também era levemente bronzeado, mas usava uma roupa de turista, com aquelas camisas praianas e uma bermuda amarela. Tinha cabelos loiros dourados, estava sempre de óculos escuros e esbanjava um sorriso brilhante que quase cegava de tã branco.

-Meu voto é não.-declara Ártemis.-São homens, mesmo que bebês, e principalmente se forem virar novos Apolos, não há como eu apoiar.-minha filha Ártemis, a irmã gêmea de Apolo, tinha pele bem branca, cabelos negros como o céu noturno e olhos com a íris prateada como mercúrio.

-Meu voto também é não-declarou minha esposa Hera. Ela possuía cabelos lisos e castanhos, olhos também castanhos e pele clara.

-Eu me abstenho-disseram simultaneamente Dionísio e Hefesto. O primeiro possuía olhos roxos, era meio cheinho, e tinha um cabelo marrom desarrumado. O segundo tinha pele negra, e era o que aparentava ser o mais forte físicamentre entre os olimpianos. Possuía olhos alaranjados que brilhavam como chamas e um cabelo preto arrepiado.

-Meu voto é sim!-disse Afrodite. Na maior parte do tempo ela era uma mulher de pele clara e cabelos loiros, olhos azuis e com corpo belíssimo, mas sua aparência mudava constantemente dependendo dos padrões de beleza de quem a olhasse. 

-Meu voto é não.-disse Hermes. Este meu filho tinha feições levemente élficas, com orelhas pontudas e olhos castanhos ligeiramente puxados. Tinha pele clara e cabelos castanhos encaracolados. 

-Meu voto também é não.-respondeu Deméter. Ela possuía cabelos marrom escuros, olhos verdes e um cabelo negro encaracolado que descia até o meio de suas costas. 

-Eu me abstenho-disse Ares. Ele era um cara parrudo, com olhos pretos e um cabelo preto meio longo que batia em seus ombros, e estava sempre vestido com um motoqueiro.

Todos os olhos no salão se viraram para mim. Poseidon e Atena me encaravam suplicantes. Não era nenhum segredo que eu não confiava nos filhos de meu irmão, e que não gostava de semideuses especialmente poderosos por perto. E aqueles dois possuíam uma aura extremamente poderosa. Quando eu me preparava para dar meu veredicto e solicitar uma possível votação de execução para os meninos, uma ideia surgiu em minha mente, como se houvesse uma voz sussurrando em meu subconsciente.

“Essa é uma boa oportunidade, Zeus. Pense bem. Seu experimento falhou, e estes jovens poderiam vir a calhar no futuro. Se você puder fazer com que eles sejam leais a você, você terá os dois maiores guerreiros semideuses da história comendo na palma de sua mão!”

-Meu voto é sim!

Todos no salão me olharam atônitos. Ninguém esperava que eu votasse “sim”.

-Muito obrigado irmão!-disse Poseidon, sorrindo de orelha a orelha.

-O que está tramando, Zeus?-me pergunta Deméter com uma expressão desconfiada.

-Eu? Nada! E como prova de minha generosidade, eu, Zeus, Rei do Olimpo, concedo a Perseus e Henry Jackson, a benção de Zeus!

Um leve brilho dourado sai da palma de minha mão, banhando os jovens em luz, e concedendo-lhes os poderes que um filho meu teria. Todo o salão estava chocado, e todos os deuses me olhavam de queixo caído.

-Que foi? Eu posso ser bonzinho também, sabiam? São meus sobrinhos, afinal.

Ainda passou-se cerca de um minuto de choque entre eles. Então, Apolo se pronunciou.

-Meus novos irmãos terá todo meu apoio. Eu lhes concedo, a benção de Apolo!-diz ele sorrindo, repetindo o processo que executei.


 

Observador pov

 

A reunião no Olimpo seguiu por mais um tempo, com Héstia também concedendo sua bênção aos dois garotos. Foi determinado que os meninos seriam criados no Olimpo, sob guarda de Atena e Héstia, e passariam os fins de semana em Atlantis com o pai. Ele teria aula com todos os deuses, aprendendo diversas habilidades, fora a educação comum de uma criança.

Mal sabiam eles, que em um certo poço, uma entidade mais antiga que todos eles, observava tudo com um sorriso travesso no rosto

-Isso vai ser divertido-pensou Caos.


Notas Finais


Amanhã vou tentar lançar mais um ou dois capítulos, que vão tratar da infância de Percy e Henry.


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