História Percy Jackson: O Assassino dos Deuses - Promessa Silenciosa

POV ???

-- Nossa o dia hoje está perfeito, bom vamos la—

Olho para o meu jardim, uma das únicas alegrias que eu tenho.... Tantas flores, plantas de várias espécies. Meu jardim com certeza é meu porto seguro, mais mesmo assim estou com um pressentimento estranho, como se algo fosse acontecer.....

Algum tempo depois....

-- Que dia maravilhoso...—digo olhando para o céu, quando de repente um rastro de fumaça aparece no céu.—Mais um?

Vejo o mesmo rastro começar a cair como um meteoro em direção a praia, meus Deuses ele vai morrer... Porém quando me levanto para tentar fazer algo, vejo a água se levantar da praia e se moldar em uma cama. Isso me surpreende muito, pois as águas e todo o resto dentro dos limites da ilha não podem ser controlados. Apenas os Deuses poderiam fazer tal proeza acontecer, mais não imagino nenhum deles caindo como um meteoro.... Estranho, é como se a própria água se levantasse como uma mãe, que se ergue para proteger o filho.

De repente, uma ventania atrasada é causada pela queda, fazendo com que eu quase seja arrastada dali, mais com certo esforço consigo me manter onde estou e com mais esforço ainda consigo ir para frente.

Alguns minutos depois...

Chegando na praia vejo uma cena inacreditável, o corpo que caiu água e que com certeza teria afundado na verdade estava simplesmente boiando na água como se estivesse dormindo... Espera ele não está boiando, ele está deitado? Isso é realmente possível? Nenhum filho de Poseidon... Ou melhor de Deus nenhum foi recebido aqui desse jeito “eu preciso descobrir quem é ele?” penso comigo mesma e começo a ir em direção a praia. É nessa hora que vejo outra coisa inacreditável, a água da praia começou a se levantar e tomar a forma de uma mulher feita de água, seu corpo mesmo sendo líquido era perfeito, e parecia ter quase 1,80m de altura, porém, o inacreditável mesmo era que ela estava pegando o corpo e o carregando em suas costas. Conforme ela chega perto eu consigo perceber várias coisas, como o número machucados que ele tinha pelo corpo, ele parecia tão... Morto. Logo em seguida a mulher de água chega na areia e o deposita ali, ela olha pra mim e da um sorriso antes de voltar a ser apenas água, eu olho para o herói ali na areia inconsciente e cheio de cortes e queimaduras, uma mais perigoso que outro, e mais profundo... Ele estava seriamente ferido, seria um milagre ele estar vivo.

-- AAAAAAAAAAAHHHH!!!—de repente ele grita, e eu me assusto, ele está vivo, e mesmo todo machucado ainda tem fogo nos olhos, observo enquanto ele grita. Até que ele desmaia de novo e volta para a inconsciência.

POV 3°PESSOA

Em uma caverna bem decorada, deitado em uma cama confortável e bem arrumada um rapaz de cabelos negros como a noite e um rosto sereno, se encontra deitado com algumas ataduras pelo corpo e boa parte do peitoral enfaixado, era possível ver um leve tom de bronzeado em sua pele dando deixando-o mais atraente, que combinado com o cheiro de maresia que exalava do mesmo fazia você duvidar se o rapaz ali deitado era real, não ajudava muito o fato de que ele estava quase nu, mostrando vários de seus atributos masculinos.... A garota que cuidou de seus ferimentos teve que se beliscar para manter o foco várias vezes. Ela sabia que ele era um semideus, e sabia que era filho de Poseidon, mas somente isso.

Em certo momento, ela pode jurar tê-lo ouvido murmurar alguns nomes enquanto estava inconsciente, mais sem conseguir distinguir quais eram os nomes, resolveu ignorar. Ela se acostumou a cuidar dele, tanto que ela tinha medo que ele acordasse.

Alguns dias depois....

A garota já tinha acabado sua rotina matinal e, voltou para a caverna que também era sua casa e logo após preparar mais panos e uns dois baldes de água salgada, ela se dirige ao quarto de seu hóspede. Chegando lá, ela não consegue esconder nem a surpresa e nem o rubor em sua face, “surpresa e rubor?” Vocês devem estar se perguntando, surpresa porquê seu hóspede estava de pé completamente curado e desperto, novo em folha, e rubor porque o próprio retirou as faixas que lhe cobriam o corpo, o deixando do mesmo jeito que veio ao mundo, nu.

POV PERCY

Imagine acordar cheio de faixas, parecendo uma múmia recém descoberta, e pior, descobrir que suas roupas sumiram, porém, o mais impressionante era o fato de eu estar vivo. Rapidamente me levantei e retirei todas as bandagens e vejo que seja lá quem cuidou de mim, fez um bom trabalho e que eu consegui novas cicatrizes pelo corpo, e estava relativamente magro.

A última coisa que me lembro é do meu surto de poder, causado pela dor intensa que a lava causou ao meu corpo e logo depois tudo escureceu.

-- Cof, Cof.—olho pro lado e vejo provavelmente uma das garotasais lindas que eu já vi. Cabelos castanhos, pele clara, corpo perfeito com várias curvas, e um rosto inocente que fazia você querer protegê-la. Olho dentro de seus olhos e percebo duas coisas: 1° tenho praticamente certeza, é calipso filha de atlas; 2° eu realmente estou nu, e ela parece quase me comer com os dois olhos disfarçadamente.

-- Hey, Calipso não é? Sou Perceus Jackson, filho de Poseidon, acho que fiquei sob seus cuidados por uns dias, então.... Obrigado.—

-- Não foi nada, mais será que você poderia, err, se vestir por favor? Tem roupas ali.—

Olho na direção que ela mostrou e vejo algumas roupas lá, um conjunto de algodão para ser exato. Assim que visto, percebo que ficou um pouco folgado.

-- Heeee parece que perdi um pouco de peso nesse meio tempo, acho que foram uns 8 dias desacordado.—

Olho para ela e vejo que ela está surpresa por eu saber os dias que se passaram.—Ah me desculpe, eu meio que sei tudo sobre a sua prisão domiciliar e tal, porém, ainda não tinha visto pessoalmente e não me ocorreu que justamente a sua prisão me salvaria da morte iminente. Então pode me dizer onde ela está para que eu possa agradecê-la devidamente?—

-- Do que exatamente você está falando? Aonde está quem?—

-- Hahahahaha... Essa foi boa, realmente adorei o seu senso de humor, “Aonde está quem?” hahaha por um momento você quase me fez acreditar que não sabe sobre Ogigia hahaha....—Então vejo sua expressão de dúvida.—Pera aí, você realmente não sabe?—

Ela nega com a cabeça sem entender.—E o que isso tem haver com a minha ilha?—

--Tudo. Ogigia nunca foi uma ilha, Ogigia é um ser vivo, que cuida de tudo por aqui e de você, como acha que a ilha vive se movendo? Ou porque o espaço ao redor é distorcido? Ou porque o tempo é algo complicado aqui?—Digo tudo isso a ela que se surpreende.—Nós estamos dentro de Ogigia, ela é um totalmente diferente, cujo seu interior não contém órgãos nem nada do gênero e sim tudo isso.—

Ela me olha chocada, sem reação.

-- Bom me leve até aonde você me encontrou, se ela quiser me ver ela vira. Eu quero recuperar meu peso original então preciso treinar, poderia me arranjar alguns pesos? Pode ser qualquer coisa desde que seja pesada.—

E então saio andando de dentro da caverna e tenho a visão do jardim mais lindo de todos....

-- Hey esper—ela repara que estou admirando o jardim.—Você entende de plantas?—

-- Ãhn? Ah sim um pouco e devo dizer, minha Tia Deméter ficaria com inveja... Aquilo é o que eu acho?—Digo apontando para uma flor que estava num canto esperando para ser plantada, mesmo daquele jeito ela exalava uma certa nostalgia.

-- O que? Ah, o enlace lunar? Lindo não é? Mesmo sem estar plantado aquela flor chama atenção de qualquer um.—

Eu olho para ela e vejo alegria em seus olhos, mesmo presa aqui por ter apoiado sua família, sendo obrigada a se apaixonar sem nunca ser correspondida, e sempre ser abandonada... Mais ainda assim ela consegue ter esse olhar de felicidade, e esse sorriso contagiante, ela é realmente linda, um tipo de beleza sem exagero e atemporal, a imortalidade lhe caiu bem. Eu fico a observando por alguns minutos ainda, as curvas de seu corpo que pareciam me chamar, sua pele branca e suas madeixas castanhas a deixavam com um ar de princesa persa como a sua irmã Zoe. Seu corpo, com esses seios médios e belos quadris acompanhados de uma cintura que pode ser dita como um pedaço de mal caminho... Opaaa, vamos para por aqui, não posso fazer isso e nem pensar nisso.

-- Perceus? Tudo bem?—

-- Cof Cof, sim tudo bem, não se preocupe.—respondo me afastando.—E você tem um belo jardim.—Digo antes de sair de seu campo de visão.

“Eu vou tirar você daqui. Nem que eu tenha que matar a própria Ogigia, pois você também merece viver.” Digo em pensamentos, e logo depois me dirijo a praia.