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História Percy Jackson o Guerreiro Sem Limites - Capítulo 51


Escrita por: mestrejiraiya19

Notas do Autor


Salve galera, bem tenho boas e más noticias, vou começar com a ruim, irei postar apenas nos domingos, com toda a certeza, e a boa e que no sábado estarei postando uma nova FIC, com minha amiga, ~ma-di-angelo, ela e sobre Hentais, de diversos personagens.

Mas mesmo com esse imprevisto de poder postar apenas uma vez na semana, estou muito feliz com o andamento da FIC, 20,486 visualizações, 132 favoritos e 529 comentários.

Vamos aos Agradecimentos, em primeiro ~DRAGNEEL0452 valeu companheiro, em segundo ~lucca124 valeu companheiro e em terceiro ~JoaoVelozers fico feliz que tenham comentado nossa FIC.

Capítulo 51 - Capítulo 51


POV: Perseus Heitor Jackson.

 

Acordei Tyson, expliquei a situação para ele, ele disse “precisamos ajudar o garoto bode”, santa ignorância, ele não tinha entendido que nunca mais veríamos a Yeasmin, não tinha caído à ficha ainda, quando caísse teria muito choro. Bem, sabíamos pra onde ir, 30-31-75-12, só espero poder encontrar as meninas no caminho, elas vão precisar de ajuda, muita ajuda, descemos para minha garagem, onde estava meu bebê, minha linda, meu Ford Mustang 1967 Preto com duas listras brancas cortando todo o carro com o interior preto e branco, eu tinha encontrado aquele carro no ferro velho, todo destruído, e comecei a restaura-lo como um hobby, mas sabe carro de semideus tem suas diferenças, eu tinha feito algumas modificações nele, ele era muito resistente, tinha um sistema eletrônico avançado, não tanto quanto Festus, no meio do banco traseiro eu tinha colocado uma geladeira, além e claro do sistema de bolso (assim que gosto de chamar) ele se transformava em uma miniatura de 10cm, que mesmo se eu deixar cair do bolso, ela volta pro lugar dela em casa, muito útil não, nunca me preocupo em estacionar.

 

Viajamos por varias horas, eu dirigindo e claro, escutando muito Rock (ACDC, Led Zeppelin, Black Sabbath, Guns N’ Roses, Kansas, Etc...). Chegamos à Virgínia Beach já estava de noite, como ficamos varias horas dentro do carro estávamos cansados, costas doendo, perna dormente, e com fome, Tyson e eu tínhamos comido tudo de dentro da geladeira, fazia mais de 3 horas que havia acabado. Então estacionei em uma loja de Donuts nova em folha, com janelas iluminadas, o lugar era novo, mas estava vazio, era uma pena, até achei que estava fechado mais conseguimos ver um empregado que lia uma revista atrás da caixa registradora. Sobre marquise da loja, em enormes letras pretas, estava escrito: DONUTS MONSTRO com um desenho de um ogro de desenho animado estava dando uma mordida no O de MONSTRO. O lugar cheirava bem, como Donuts de chocolate fresquinhos, entramos.

 

---Tyson, vai lá e pegue alguns Donuts pra gente. ---ele assentiu e foi, fiquei distraído em pensamentos, como iria achar as meninas, com certeza elas estariam por água, fazia muito mais sentido, mas me deixava mais perdido. Logo Tyson voltou, foi rápido. ----Uau, que rápido.

 

----E foi mesmo e uma delicia. ---disse ele com a boca cheia de Donuts, como estava com fome não fiz muita cerimonia e ataquei, estava mesmo uma delicia, fui até o caixa e paguei os Donuts, estava barato, muito barato, praticamente de graça, o que não fazia sentido que naquele horário mais ninguém estivesse ali.

 

----Vamos Tyson, ----Começamos a sair do Donuts Monstro, estava de cabeça baixa, guardando o cartão na carteira, quando escuto um sibilo de monstro, e trombo no Tyson. ---- Por que parou? ----Perguntei olhando pra ele.

 

----Por causa daquilo. ----disse ele apontando para frente, segui seu dedo e vejo o porquê dele ter parado, pra começar, era gigante, no mínimo umas 5  toneladas de puro músculo, parecia um dinossauro, sua calda tinha 4 metros de comprimento, só o corpo sem contar as cabeças tinha pelos menos 3 metros de altura e mais 10 cabeças de 6 metros de comprimento, cada cabeça tinha forma de losango como a de uma cascavel, e tinha o tamanho de uma bola de basquete e nas bocas havia fileiras irregulares de dentes de tubarão de 10cm, as cabeças com toda a certeza, cospem veneno ácido.

 

 

Agora fazia sentido uma coisa, como fui burro, você já se perguntou como essas lojas de franquia surgem tão depressa? Um dia não existe nada, e então, no dia seguinte... bum, surge uma nova casa de hambúrgueres ou uma cafeteria, ou o que for. Primeiro uma única loja, depois duas, depois quatro... réplicas exatas se espalhando por todo o país. algumas redes se multiplicam tão depressa porque todos os seus pontos estão magicamente ligados à força vital de um monstro, que nesse caso era essa Hidra maldita. Algumas crianças de Hermes descobriram como fazer isso já nos anos 1950.

 

 

A Cabeça do meio da direita jogou um arco de um liquido verde na nossa direção, me joguei pra direita escapando por pouco, o liquido atingiu o asfalto do chão, que começou a derreter. Destampei contra corrente e corre na direção da Hidra, entrei no alcance de suas 10 cabeças, uma delas me atacou tentando me morder, coisa que não seria nada agradável, desviei para o lado e cortei a cabeça, desviei da outra e cortei também, eu precisava ser rápido, por que logo ela teria 12 cabeças, lancei uma lufada de chamas no pescoço das cabeças arrancadas, a hidra gritou ainda mais alto, pulei fora do alcance das cabeças, felizmente meu plano deu certo, duas cabeças a menos, só que agora a Hidra estava ainda mais irritada e lançou o ácido verde na minha direção, me desviei da maior parte, um pouco do líquido pegou no meu braço, urrei de dor, sentindo o cheiro de podridão e da carne sendo destruída. Tyson se pós a lutar com a Hidra, com as mãos nuas, dando socos repetidamente nas cabeças, mas ele não poderia ficar naquele ritmo para sempre, me levantei do chão, tentei mexer meu braço esquerdo, mas não consegui, a dor era intensa, felizmente não era o braço da espada, precisava de um plano bom, Tyson já estava começando a diminuir o ritmo, me joguei na luta, desviando dos ataques, acho que por estarmos muito perto, ela não conseguia jogar o veneno. Tyson errou no desvio e foi arremessado longe por uma das cabeças, caindo em cima do meu carro, ele urrou de dor, uma das cabeças da Hidra ameaçou lançar veneno na direção do Tyson, mas eu fui mais rápido e cortei a cabeça da Hidra, elas urraram de dor e raiva, porem para minha má sorte, o veneno já tinha vindo, e junto com o sangue o veneno respingou na minha perna direita, segurei a vontade de gritar e lancei uma coluna de chamas no pescoço o cauterizado e o impedindo de crescer mais duas cabeças no lugar, tentei me esquivar da outra cabeça, mais minha perna não foi tão rápida e a Hidra mordeu minha perna direita, gritei de dor, cortei a cabeça que mordia minha perna e lancei uma coluna de chamas no pescoço o queimando e o impedindo de crescer, a cabeça que mordia minha perna caiu, eu sentia o veneno seguir nas minhas correntes sanguíneas, três cabeças atacaram na minha direção, eu não conseguiria me desviar, com sorte de uma e com muita sorte duas, mas três era impossível na minha atual situação.

 

 

Eu só vi um tronco gigante atingir as 3 cabeças em cheio, a Hidra se afastou cambaleando na direção do mar e urrando de dor, ignorando a dor, eu ataquei, pulando o tronco, minha vista estava estranha, eu via dobrado, o veneno estava fazendo efeito, mas não me detive e fui para cima das cabeças desnorteadas, as 3 cabeças atingidas estavam muito feridas e estavam desnorteadas, cortei a primeira, a Hidra urrou de dor, lancei uma coluna de chamas a impedindo de crescer, uma das cabeças não feridas me atacou, fui muito rápido, só tive tendo de desviar, mas me desiquilibrei e cai na areia, Tyson pulou por cima de mim e amassou uma das cabeças com a Amendoim, seu martelo de Bronze Celestial, as cabeças não morriam com a pancada, mas não cresciam novas e ela ficava sem funcionalidade, eu me levantei com dificuldades.

 

 

----Boa Tyson. ---ele sorriu assentido, a Hidra sibilou e recuou ela já estava com o pé dentro mar, só restavam duas cabeça na luta, as outras estavam feridas demais, praticamente se arrastando no chão, mas uma que sobrou foi rápida e jogou uma coluna de veneno no Tyson, ele não conseguiu desviar o veneno atingiu suas duas pernas ele gritou de dor, isso fez meu sangue ferver, ninguém mais morrerá por mim, então projetei usando toda minha energia restante, lancei o Tridente Supremo, uma replica idêntica do tridente original do meu pai, Tridente, ele era dourado, ele emitia um leve brilho verde mar, arremessei na Hidra, esse ataque era praticamente uma mini bomba, o Tridente atingiu o peito da Hidra a explodindo, minha visão ficou turva e tudo se apagou.

 

 

POV: Clarisse La Rue.

 

Estávamos avançando ruidosamente, por Virgínia Beach, Um cruzador da Guerra Civil, era velho mal pude distinguir o nome na proa em letras cobertas de musgo: Navio Confederado, era forte e resistente o navio era um encouraçado, a bandeira oscilava no topo: um javali selvagem e uma lança em um campo vermelho-sangue, símbolos do meu pai Ares. Enfileirados no convés havia zumbis de uniformes cinzentos: soldados mortos com feições tremeluzentes que escondiam o crânio apenas em parte. Bem, a missão estava de mal a pior, o navio era lento, também a vapor, Grover foi sequestrado, mas tinha seu lado bom, primeiro e claro, nada de ter que obedecer aquele magrelo desgraçado e segundo eu e Drew estamos mais que bens, por assim dizer.

 

 

----Oi amor. ---disse Drew me abraçando por trás, seu perfume, seu abraço me acolhia, era muito gostoso, não acredito que brigamos por todos esses anos e como dizem, os que vivem brigando, feito cão e gato, no final ficam juntos.

 

----Oi minha pequena. ---disse sorrindo, ficamos abraçadas olhando o mar e o anoitecer, o sol já tinha caído de vez.

 

----Estou preocupada com Grover, com o pessoal no acampamento. ---disse ela depois de um tempo em silencio.

 

----Fique tranquila, eles estão bem, Percy esta com eles.... BOOMM. ---- escutamos uma explosão logo à frente a explosão fez meus tímpanos doerem com o barulho, me segurei firme na beira do barco para não cair com a lufada de vento que veio na minha direção, Drew se segurou em mim.

 

----Deuses, o que foi isso? ---perguntou ela.

 

---Não sei, mas vamos descobrir, Capitão, vamos ver o que foi aquela explosão.

 

----Sim, senhora. ---disse o Capitão, o capitão era um zumbi, com roupas maltrapilhas, bem, todo o lado perdedor das guerras eram enviadas pro meu pai os puni-los, então eu tinha uma tribulação inteira de zumbis, eles eram esqueletos cinzentos, praticamente osso e uma pele ressecada.  O navio foi de encontro à explosão, no meio do nada, havia dois corpos atirados no chão, o maior ainda estava consciente, algo me dizia para ajudar, eu não sei o porquê, descemos do navio eu, Drew e o capitão.

 

----DEUSES. ---gritou Drew, corre até ela, o primeiro corpo era o Percy, ele estava inconsciente e muito ferido, seu braço esquerdo estava todo machucado, desde ombro até o começo do antebraço, estava praticamente mostrando os osso, Sua perna também esta ferida, só que essa só tinha ferido a carne, não chegou até os ossos, mas claramente tinha uma mordida, talvez tubarão, mas não faz sentido, Percy comanda os animais marinhos. Tyson choramingou de dor, corremos até ele.

 

----Levem os dois para água, são filhos do mar, vai ajudar. ----Disse Drew, pegando o corpo do Percy e o arrastando com dificuldades. ----Como ele e pesado. ----disse ela ofegante.

 

----Capitão, ajude o Tyson, leve-o para água. ----ordenei, ele assentiu e correu até ele, a situação do Percy era mais preocupante, então corre até Drew e ajudei a levar o corpo até a água, mergulhamos ele completamente, seus ferimentos começaram a se curar.

 

----Fique com ele, vou ajudar o Tyson. ----Drew assentiu, corre até o Tyson e o capitão, Tyson não deixava o capitão chegar perto.

 

----Não, não toque em mim. ---disse Tyson com medo.

 

----Calma jovem ciclope, eu vim te ajudar. ---disse o capitão.

 

 

----Calma Tyson, sou eu Clarisse, ----disse me ajoelhando perto dele, suas duas pernas estavam feias, nas mesmas situação do braço do Percy, quase mostrando os ossos. ----ele esta aqui para ajudar, eu e ele vamos te ajudar a se curar com a água.

 

---Então, tudo bem. ----disse Tyson por fim, Arrastamos ele até a água, suas pernas também se curaram rapidamente.

 

----Tyson, o que aconteceu? Por que estão aqui? ----Perguntei.

 

----Bem, é... fomos atacando por um monstro cobra gigante com muitas cabeças. ----disse ele confuso.

 

----Uma Hidra de Lerna? ---perguntou Drew.

 

----Isso, ela tinha 10 cabeças, o Percy salvou minha vida.

 

----mas por que vocês estavam aqui? Por que não estão no acampamento? ---Perguntei confusa.

 

----Por que.... ----começou Tyson, mas foi interrompido por outra voz.

 

----Por que fomos expulsos. ----Disse Percy.

 

----Graças aos Deuses. ----disse Drew o abraçando fortemente.

 

----Senti saudades de vocês. ----disse ele sorridente, sorri e o abracei.

 

----Ei também quero um abraço. Menos você, ----disse Tyson apontando pro capitão. ----você me assusta. ---Disse Tyson, rimos, e demos um abraço nele, o capitão pareceu não se ofender apenas sorriu.

 

----Por que foram expulsos? Não o que fazem aqui? E por que foram atacados por uma Hidra de Lerna? ----perguntei para o Percy.

 

---Vamos com as Perguntas mais fáceis primeiro. ----disse ele. ----bem, estamos aqui, por que Grover, fez uma conexão empática. ---olhamos confusas para ele. ----A bem, e um tipo de magia de sátiro antiga, ele me conectou a ele, resumindo, eu sei que ele foi sequestrado, sinto suas emoções e coisas do tipo e bem se ele morrer, eu na melhor das hipóteses viro um deficiente mental, mas tudo bem, a e ele esta sendo aprisionado por Polifeno, o ciclope do mau e bem, ----ele riu com algo. ---ele esta vivo por causa de uma roupa peculiar, então vimos atrás de vocês, e por coincidência vocês nos acharam, depois que trombamos em um ninho. ----o olhamos mais confusas ainda. ----Droga, vocês precisam estudar mitologia, nos anos 50 alguns filhos de Hermes descobriram isso, já se perguntaram como existem muitos Fast foods idênticos? E como eles crescem tão rápido, bem e por que eles estão ligados a força vital de um monstro, e bem, trombados em uma loja de Donuts e fomos atacados por uma Hidra, e bem, o resto e batalha, mais por fim eu a matei.

 

----Mas essa explosão? ---Perguntou Drew. ----ela sacudiu nosso navio.

 

---Navio? ---perguntou ele, assentimos ---legal, e por jugar o zumbi confederado ali, sem ofensas ---disse ele ao capitão, que deu de ombros. ---- foi presente do velho cabeça de javali, soldados de guerras perdidas com dividas com o Deus da Guerra, muito útil. Bem, a explosão foi minha culpa e um ataque do meu pai, chama-se Tridente Supremo, bem e um tipo de Mini bomba.

 

---- mini? Estávamos a uns 500 metros e ele sacudiu todo o navio. ---disse Drew.

 

---A bem, desculpe. ---disse Percy.

 

----Mais, agora o mais importante, por que foi expulso? Deu uma surra naquele magrelo maldito? ---Perguntei rindo, pensando na bela surra que o Percy deu naquele filho da mãe, uma sombra passou pelo rosto de Percy, sua expressão sorridente de sempre, se desfez e o silencio caiu. ----Percy, o que aconteceu? Você esta me assustando.

 

----Bem, vocês vão descobrir mesmo, antes por mim, do que pelos outros. ---disse ele. ----Bem, no dia da partida de vocês, eu recebi uma visita de Atena, ela me disse que minha irmã Roda, foi sequestrada por Tritão, eu parti na missão, com Tyson e Yeasmin, chegamos lá, e obviamente era uma armadilha, eu devia ter ido sozinho ou com o Tyson somente, mais ela insistiu, então a levei, fomos atacados pela Píton, assim como a Hidra, a serpente gigante tinha um veneno ácido, A Yeasmin foi atingida na perna, eu acabei por matar a Píton, depois lutei com Tritão, que me venceu, mas Anfitrite queria me humilhar.... ---Seus olhos se encheram de fúria, seu corpo se reteve, suas veias ficaram visíveis. Ele se levantou com dificuldades. ---Resumindo, a Yeasmin foi morta, por minha culpa.

 

 

------------------------ Quebra de Tempo. ---------------------------------------------------------------------------------------

 

POV: Perseus Heitor Jackson.

 

 

Clarisse começou a chorar compulsivamente, ela e Yeasmin eram boas amigas, ela sentiu muito a perda, meu coração se encheu ainda mais de fúria, mas algo realmente chamou minha atenção, Drew a abraçou e a confortou, mas algo muito mais incrível eu escutei logo em seguida.

 

----Calma amor, tudo bem.  ----Disse Drew abraçando Clarisse que enterrou a cabeça no peito da menor.

 

----Amor? ---Perguntei confuso.

 

----Longa historia. ----Disse Drew dando de ombros, ela tinha os olhos vermelhos, apesar de não ser amiga da Yeasmin, ninguém tinha nada contra ela, era um amor de pessoa. ----Te conto mais tarde. ----Assenti, Tyson também teve outro acesso de choro.

 

 

----Calma Tyson. ---disse indo até ele, felizmente seus ferimentos, tinham melhorado, ele continuou fungando e soluçando. ----vai ficar tudo bem, relaxe Grandão. ----disse o abraçando, Clarisse veio e enterrou a cabeça no meu peito, Drew a abraçou por trás, Clarisse chorava feito uma criancinha, nunca a vira chorar antes, ela sempre passava uma pose de guerreira, durona, sem sentimentos, mas demonstrou totalmente o contrario nessa situação, eu não a culpo, na verdade até entendo. ---Vai ficar tudo bem, vocês vão ver.

 

 

-------------------------------- Quebra de Tempo. -----------------------------------------------------------------------------------------------

 

 

Fomos para o Navio, não era luxuoso, mais era forte e robusto. Clarisse foi para um quarto junto com a Drew, eu ainda estou confuso, mas com certeza elas se entenderam, eu sempre desconfiei, elas brigavam demais e quem fica nessa “frescurinha” sempre tem sentimentos ocultos, estou muito feliz que elas tenham se acertado, como um casal e eu e Tyson fomos para outro, ele de vez enquanto tinha uma ou outra crise de choro, mas não demorou a dormir. O sonho veio assim que adormeci, Grover estava sentado ao tear, desmanchando desesperadamente a cauda do seu vestido de noiva, quando de repente a porta de rocha rolou para o lado e o ciclope berrou:
 

----Aha! ---Grover ganiu.
 

----- Querido! Eu não... você entrou tão quieto! ---disse ele com sua voz de falsete não tão convincente como antes.
 

 

----Desmanchando! ---- rugiu Polifemo. ---- Então é esse o problema!
 

---- Ah, não! Eu... eu não estava...E que estava ruim, e eu quero que seja perfeito. ----Disse Grover, boa, ele pensou rápido. O Ciclope começou a pensar.
 

---Venha! ---Polifemo agarrou Grover pela cintura e carregou, em parte arrastou o sátiro pelos túneis da caverna, Grover lutou para manter os sapatos de salto alto nos cascos, Seu véu balançando na cabeça, ameaçando cair. O ciclope o puxou para dentro de uma caverna do tamanho de um armazém decorada com bugigangas de carneiros. Havia uma cadeira reclinável e um televisor cobertos de lã, toscas estantes de livros cheias de objetos colecionáveis sobre carneiros, canecas de café com o formato de cabeça de carneiro, estatuetas de gesso de carneiros, jogos de tabuleiro de carneiros, livros ilustrados e bonecos. O chão estava atulhado de pilhas de ossos de carneiro e outro não muito parecidos com os de carneiros, ossos de sátiros que tinham ido à ilha à procura de Pan, Polifemo pôs Grover no chão apenas por tempo suficiente para mover outra rocha enorme. A luz do dia se infiltrou na caverna e Grover choramingou, saudoso.
 

 

---- Ar fresco! ----O ciclope o arrastou para fora até o topo de uma colina de onde se avistava a ilha mais bonita que eu já vira. Tinha a forma de uma sela partida ao meio por um machado. Havia colinas verdes luxuriantes dos dois lados e um largo vale entre elas, cortado por uma ravina atravessada por uma ponte de corda. Lindos riachos corriam até a beira do cânion e caíam em cascatas nas cores do arco-íris. Papagaios voavam entre as árvores. Flores cor-de-rosa e roxas floresciam nos arbustos. Centenas de carneiros pastavam nas campinas, a lã brilhando de modo estranho, como moedas de cobre e prata. E no centro da ilha, bem ao lado da ponte de corda, havia um carvalho enorme e retorcido, com alguma coisa reluzindo em seu galho mais baixo. O Velocino de Ouro. Mesmo em sonho, pude sentir seu poder se irradiando pela ilha, tornando a grama mais verde, as flores mais bonitas. Era quase possível sentir o cheiro da magia da natureza fazendo seu trabalho. Fiquei imaginando como aquele perfume seria poderoso para um sátiro. Grover choramingou.
 

 

--- Sim ---- disse Polifemo com orgulho. ----- Está vendo ali adiante? O Velocino é o troféu mais valioso da minha coleção! Roubei-o dos heróis muito tempo atrás, e desde então... comida de graça! Chegam aqui sátiros do mundo inteiro, como traças atraídas pelas chamas. Sátiros são boa comida! E agora... ----Polifemo pegou uma tosquiadeira de bronze de aparência ameaçadora. Grover gemeu, mas Polifemo agarrou o carneiro mais próximo como se fosse um animal empalhado e cortou rente sua lã. Ele entregou a massa fofa para Grover.
 

--- Ponha isso na roca! ---- disse ele, arrogante. ---- É mágica. Não pode ser desfeita e sempre fica boa.
 

---- Nossa querido, que ótimo. ---disse Grover com uma tentativa falha de felicidade.
 

 

---- Pobre docinho! ---- sorriu Polifemo. ----Tecedeira ruim. Há-ha! Não se preocupe. Esse fio resolverá o problema. Acabe a cauda do vestido até amanhã!
 

---- Muito... atencioso da sua parte.
 

--- Hehe.
 

---- Mas... mas, querido ---- Grover engoliu em seco. ---- E se alguém quisesse salvar... digo, atacar esta ilha? ----Grover olhou diretamente para mim, e eu sabia que estava querendo minha ajuda. ---- O que os impediria de marchar direto para cá, para a sua caverna?
 

 

---- Esposinha assustada! Que gracinha! Não se preocupe. Polifemo tem um sistema de segurança de última geração. Eles terão de passar pelos meus bichinhos de estimação.
 

---- Bichinhos de estimação? ---- Grover correu os olhos pela ilha, mas não havia nada para ver, exceto carneiros pastando em paz nas campinas.
 

 

---- E depois ---- rosnou Polifemo ----- terão de passar por mim! ---- Deu um murro na rocha mais próxima, que rachou e se partiu ao meio. ---- Agora venha! De volta à caverna. ---Grover pareceu a ponto de chorar, tão perto da liberdade, mas tão irremediavelmente longe. Lágrimas brotaram de seus olhos enquanto a porta de rocha se fechava rolando, aprisionando-o de novo na fedorenta caverna iluminada por tochas do ciclope. Acordei com sirenes soando pelo navio. Então sua cara fantasmagórica apareceu acima de mim.

 

---- Levante-se, Seus amigos já estão lá em cima. Estamos nos aproximando da entrada, do Mar de Monstros, é claro. ----Corremos para fora, Clarisse estava com um binóculo e olhava na direção do horizonte, ela parecia recuperada da noticia de ontem.
 

---- Até que enfim. Capitão, adiante, a todo o vapor! ----Olhei na mesma direção que ela, mas não consegui ver muita coisa. O céu estava encoberto. O ar era nevoento e úmido, como vapor de um ferro de passar. Se eu apertasse os olhos com muita força, podia apenas distinguir um par de manchas escuras indistintas a distância. Meu senso de orientação náutico dizia que estávamos em algum lugar na costa norte da Flórida; portanto, tínhamos avançado uma longa distância durante a noite, mais longe do que qualquer navio mortal seria capaz de navegar. O motor gemeu quando aumentamos a velocidade. Tyson murmurou, nervoso:
 

---- Pressão demais nos pistões, o motor não foi feito para águas tão profundas. ----aquilo me deixou nervoso, eu entendia tanto quanto ele, aquele morto não daria conta.

 

----Você tem razão, não vão dar conta. ----disse olhando para ele. Depois de mais alguns minutos, as manchas escuras à nossa frente entraram em foco. Ao norte, uma enorme massa de rocha se erguia do mar, uma ilha com falésias de pelo menos trinta metros de altura. Cerca de um quilômetro ao sul, a outra mancha de escuridão era uma tempestade que se formava. O céu e o mar ferviam juntos em uma massa trovejante.

 

---- Furacão? ---- perguntou Drew.

 

---- Não ---- disse eu. ---- Caríbdis.


Notas Finais


Abraços do Deadpool.


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