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História Perdão filho. - Quando o tempo conspira contra!


Escrita por: Milena_MR

Capítulo 3 - Quando o tempo conspira contra!


Fanfic / Fanfiction Perdão filho. - Quando o tempo conspira contra!

A noite chegou e Minato não estava com a menor vontade de ir à festa alguma. Ele pensou em várias desculpas para dar, mas por fim acabou cedendo aos pedidos dos amigos de trabalho. Ao chegar no local e perceber que a festa era a fantasia ele sentiu mais uma vez que deveria ir para casa, mas não foi.  

-Oi. - Danzou falou abraçando o loiro que estava parado próximo à entrada. 

-Oi. É festa a fantasia aqui? - Minato falou inseguro. “Droga, agora não tenho como ir embora.” 

-Sim, é carnaval. Minato, essa é a Mebuki, uma estilista amiga minha. - Danzou o homem apresentando o loiro a uma linda mulher que usava uma fantasia de Ariel. “Essa sim é uma parceira ideal para ele. De uma boa família tradicional do nosso país.” 

-Então, você é o Minato, ouvi muito falar de você. - A mulher que usava uma linda peruca vermelha falou elegante peruca vermelha falou olhando o homem intensamente. 

-É mesmo? - Ele perguntou olhando para os amigos. “O que eles falaram de mim? Falaram da Kushina?” 

-Mas é claro que é. - Ela falou se aproximando dele. - Vamos dançar. - Ela completou puxando o homem dos olhos azuis. 

Minato estava um pouco resistente no começo, mas depois de alguns copos de bebida a única coisa que ele via era uma mulher de cabelos vermelhos dançando com ele. Vendo o que ele imaginava ser a mulher que tanto amava ele fez a única coisa que vinha em sua mente. 

-Vamos pra casa. Volta pra mim. - O loiro falou no ouvido da mulher que o beijou intensamente. 

-Vamos. 

 

No dia seguinte mal pode suportar a dor de cabeça que estava sentindo. Ele nunca sentiu tanta vergonha na vida ao ver uma loira deitada a seu lado. Ele respirou fundo, se levantou e foi tomar banho. Ele lembrava de ter conhecido aquela mulher, mas em que momento ela tinha virado a Kushina? Essa resposta ele não sabia.  

Quando finalmente saiu do banhei ele a encontrou sentada em sua cama e mais uma vez ele quis morrer de vergonha. “Eu nunca fiz uma coisa dessas. O que deu em mim?” 

-O..oi? - Ele após juntar toda a coragem que ainda tinha. 

-Oi meu lindo. - Ele falou lançando seus olhos esmeralda sob o azul dele. 

O silêncio constrangedor se instalou naquele local. Mebuki tentou conversar mais o loiro parecia não está ali. Ele mal conseguia falar, ele só se culpava por está naquela situação. Assim, não passou muito tempo e a mulher foi embora para o alívio do homem que imaginava o olhar da ruiva o culpando por aquele ato imprudente. 

Minato estava pensando nela quando o seu celular sinalizou o recebimento de uma mensagem. 

“Minato, amanhã posso ir aí buscar minhas coisas? Ou você não estará em casa?” 

Ele olhou para a foto do perfil dela e seu coração doeu antes de responder que sim. “O que eu estou fazendo da minha vida? Eu amo a Kushina, mesmo que ela tenha armado pra mim. Eu não consigo esquecê-la.” Ele pensou convencido a traze-la voltar.  

 

No dia seguinte, Kushina se arrumou para ir à casa do ex-namorado. Postergar nunca fez parte da sua personalidade confiante e determinada, mas diante da atual situação ela nunca adiou tanto uma coisa quanto ir na casa de Minato para fazer sua mudança. “Parece que não vai ter jeito mesmo. Seu pai é um idiota filhinho.” - A ruiva pensa suspirando e tocando a barriga. 

Em pouco tempo ela chega à casa que um dia já morara.  

-Oi. - Kushina falou ao entrar no local e ver o loiro. 

-Oi. - Minato falou um pouco tímido.  

-Vim buscar minhas coisas. - Ela falou olhando os olhos tristes dele. 

-Onde você vai morar? - O loiro perguntou seguindo a ruiva até o quarto que já fora dos dois. 

-Uzushiogakure. - Ela fala abrindo a porta do local. 

-País do Redemoinho? E o bebê? - Ele pergunta nervoso sem entender bem o porque. 

-O que tem ele? - Kushina fala esperançosa. “Será que ele finalmente enxergou a burrada que está fazendo? Será que ele aceitou nosso filho?” 

-Não é melhor ficar em Konoha? - Minato falou inseguro. - Melhor para todos. 

-Não. - Ela falou fechando os olhos diante da difícil situação. “Eu queria ficar, mas não tem como eu criar meu filho sozinha aqui. Eu não tenho apoio familiar aqui nessa cidade.” 

-Hum. - Ele falou ao ver que a mulher ficou distante. 

-O que foi? - A ruiva pergunta ao perceber o que recebia um intenso olhar dele. 

-Não vai Kushina. - Minato falou a abraçando. - Vamos ficar juntos. 

-Minato. - A ruiva falou chorando um pouco. “Ele está pedindo desculpas. Eu devo aceitar, meu filho?” 

-Eu amo você. - O homem colando sua testa na dela.  

-Minato... - Kushina falou antes de receber o beijo do seu amor. 

-Eu quero envelhecer com você. - Ele fala quando os lábios dos dois de separam. - Fica comigo. 

-Se você me ama, por que você deixou falarem aquilo de mim? - Ela falou ainda chateada. “Eu nunca fui tão humilhada na minha vida como naquele dia, mas eu posso perdoa-lo. Ele percebeu que errou. Eu amo o Minato.” Ela pensou quando a confiança no amor dos dois voltou ao seu coração. 

-Desculpa por ter deixado falarem mal de você. Isso só diz respeito a nossa vida. Eu tinha falado só com alguns amigos. Não imaginei isso ia tomar aquela proporção. - O loiro diz nervoso a beijando novamente. -Eu não soube o que fazer. Eu ainda estava em choque. Eu ainda estou. Você sabe que eu não queria um bebê e o nosso chefe ainda brigou comigo. 

-Você não quer o nosso bebê? - Ela pergunta lançando um olhar temeroso e decepcionado a ele. 

-Amor... Eu não me expressei bem. Eu quero ter um bebê com você, só não queria agora, mas ele já está aqui. Não tem o que fazer. - Ele fala e a vê fechar os olhos e suspirando. "Eu não me preparei para isso. Não estava nos meus planos ser pai nos próximos anos."  

-Quero que saiba que você não precisa se sentir forçado a amá-lo. -  Kushina fala tocando no ventre. “Crescer aqui vai ser ruim pra você meu amorzinho.” Pensou ela convencida de que o homem a sua frente não seria um bom pai ao seu filho. “Ele não vai te defender.” - Você não consegue aceitá-lo, não é? - A ruiva completa deixando algumas lágrimas escorrerem novamente. 

-Só me dá um tempo. - Minato falou sentindo crescer o desespero em seu peito. 

-Tempo? 

-Eu estou sendo sincero amor. - Minato fala e vê a ruiva indo em direção ao guarda-roupa. - Kushina, por favor. - Ele protesta segurando a mão dela ao ver que estava perdendo o controle da situação. 

-Me larga. Afinal você precisa de um tempo, não é? - Ela fala tirando a mão rapidamente. 

-Não acredito que você está querendo terminar comigo de verdade. Você não me ama? 

-Amo, mas amo mais o nosso filho. Se for pelo bem dele eu me afasto de você. 

-Eu aceitei ele, eu só preciso de um tempo para amadurecendo a ideia. Eu não sei como você se acostumou tão rápido?  

-Não foi fácil para mim eu tinha planos também, mas eu amo o nosso filho. Eu não precisei me acostumar, eu não estou me forçando a amá-lo, eu simplesmente o amo. Eu fiquei com medo e assustada, mas já o amo tanto que eu daria minha vida por ele. E você Minato? Você não o ama? - Ela perguntou o que seria determinante para sua decisão final. “Eu posso perdoar ele não ter me defendido, não ter acreditado em mim. Mas não amar nosso bebê, isso eu não perdoo.” 

-Eu não sei. Eu não pensei sobre isso... No momento eu só consigo pensar em como você vai abandonar essa vida que temos. Assim? Por nada? - O loiro fala com medo tentando convencê-la a ficar.  

-Por nada? É o nosso bebê Minato. Uma criança gerada do nosso amor. 

-...- Minato nada fala. “Eu não consigo enxergar nossa vida atual com ele.” Ele pensa assustado tentando imaginar a mudança. 

-Nós não vamos dar certo. Não quero passar minha vida com um homem fraco como você. - Kushina fala decepcionada. 

-Mas o que eu fiz? 

-Você rejeitou meu filho, deixou o pessoal do trabalho me humilhar, falou coisas imperdoáveis para mim. Você ainda acha que não fez nada? 

-Me desculpa, eu tava com raiva de você por planejar essa gravidez e não me falar. Se você queria tanto um visto permanente eu casaria com você. – O loiro falou o que estava pensando. 

-Você ainda acha que eu planejei essa gravidez? Como você quer ficar comigo se nem ao menos acredita em mim, se não confia na minha palavra? 

-Kushina, amor. 

-Eu vou terminar de arrumar minhas coisas. Quando passar esse tempo que você precisa, nós voltamos a conversar.  

-Por que você insiste em me deixar? Eu não vou mais ficar correndo atrás de você para sempre. Você é quem devia se desculpar comigo. Depois não vai se arrepender se eu seguir minha vida. 

-Já chega Minato. Eu não vim pra brigar com você. -Ela falou e viu o homem ficar quieto. -Vou arrumar as minhas malas. Vou deixar todos os meus móveis e o piano com você. Para onde eu vou eu não preciso de nada desse lugar. Se quiser pode vender tudo. 

Assim a ruiva arrumou tudo o que precisava sem trocar mais palavras com o loiro. Ele tentou algumas vezes consertar a situação, mas aquela última discursão fez um estrago que ele não conseguia reparar. Quando ela foi embora, Minato se viu sozinho naquela casa enorme novamente. “Isso não era para ser assim.” Ele pensou com as mãos no rosto. 

 

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A semana foi passando no laboratório e a sala dos dois estava com o clima cada vez mais insuportável. Kushina estava chateada com a postura do homem que ela outrora admirara enquanto que Minato estava ficando cada vez com mais raiva por ser constantemente ignorado pela ruiva. 

Foi então que no final do expediente da sexta-feira, quando Minato estava pegando as chaves do carro para ir para casa. Ele sentiu alguém o abraçar. Por um momento ele sorriu, por um momento ele achou que fosse Kushina, mas seu sorriso foi diminuindo ao ver que era uma loira que estava colada ao seu corpo.  

-Oi. - Ela falou carinhosa. 

-Oi... O que você está fazendo aqui? - Ele perguntou desconsertado. 

-Eu não paro de pensar em você depois daquela noite, Minato. Então pensei, por que não fazer uma visitinha? - Mebuki falou sorrindo. “Foi tão bom, me senti tão amada. Eu não vou deixar esse homem escapar de mim.” 

-Como você sabia onde eu estava? 

-Danzou. 

-Hum. - O loiro falou pensando em uma estratégia para sair dali. 

-Lindo. - A loira fala antes de beijar o pescoço do rapaz.

-Pa...para, aqui não. Estamos no estacionamento do trabalho. - Minato fala a separando de seu corpo. 

-E daí? - A moça fala se pondo a frente dele. 

-Mebuki. - O loiro começa decidido a acabar com todas as expectativas que a mulher tinha sobre ele. Ele ia continuar quando percebe que Kushina está o observando e sem pensar duas vezes ele beija ferozmente a mulher a sua frente. 

-Eu sabia que você também queria. Aceita jantar comigo? - Mebuki fala apaixonada. 

-Aceito. - Ele diz antes de corresponder a mais um beijo. 

Assim os dois entraram no carro do homem e a ruiva ficou parada naquele estacionamento tentando processar o que acabara de ver. “Parece que o tempo que ele queria para pensar passou e nós não estamos inclusos nos novos planos dele meu filhinho.”  Kushina pensou chorando. Naquele momento, Kushina saiu dali convencida que viver em Uzushiogakure era o melhor para o serzinho que ela tanto amava.  

 

À medida que os meses ia passando, Kushina passava cada vez menos tempo no laboratório. Ela estava imersa em adiantar o trabalho antes do nascimento do filho e organizar sua transferência. Nesse período, o loiro continuou a sair com a loira, porque por mais que ele não a amasse, ela conseguia o fazer não pensar tanto na ruiva e com o tempo Minato aprenderá a apreciar sua companhia.  

Quem estava satisfeito com aquela situação era Danzou. “Minato está cada vez mais unido a Mebuki. Agora ela só precisa ter um filho com ele para superar de vez aquela estrangeira nojenta.” Ele pensou contente. E assim, ao longo dos meses, Danzou não cansou de alimentar em Mebuki a competição com Kushina até que sugeriu a amiga que ela traçasse uma estratégia para prender de fez o loiro de olhos azuis ao seu destino. 

Dessa forma, julho chegou trazendo não somente a transferência de Kushina, mas também uma notícia inesperada a Minato. 



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