Logo a chuva começou a cair, não estava muito forte, mas também fraca não estava. E assim que começou a cair coloquei o meu casaco sobre a mesma e a abracei pra que ela não se molhasse.
Vendo que estava aumentando a chuva, peguei ela no colo e comecei a correr, tudo o que me passava pela cabeça era não deixar ela se molhar, eu não queria ela doente.
Assim que cheguei na casa dela, a coloquei no chão e deixei um beijinho na testa dela.
--Se cuida...pode ficar com o meu moletom, depois você me entrega...agora entre! -sorrir para a mesma e a vi entrando.
Na volta eu não corri, andei na chuva até chegar em casa, morrendo de frio e tremendo cheguei em casa, também totalmente encharcado.
--Jeon?Filho? -escutei a voz da minha omma chegando na sala e se surpreendeu ao me ver- Filho o que houve? Você ta todo molhado...e pálido!
Olhei para a mesma tremendo de frio e soltei um pequeno sorriso.
--Depois você me conta uh, venha meu filho, eu vou cuidar de você e depois você me conta tudo! -ela disse segurando meu braço e subindo as grandes escadas.
Chegando no meu quarto ela me levou direto para o banheiro, tirou minha blusa, minha bermuda, os sapatos, e quando ia tirar a cueca não deixei com vergonha vendo ela rir.
--Não seu porque ta com vergonha, já vi muitas vezes essa sua bunda branca! -ela disse rindo me fazendo rir baixinho.
Então tirei a cueca, mesmo com vergonha, mas é minha mãe poxa, até parece que depois de anos ela voltou a cuidar do garotinho que eu era.
Ela ligou a banheira e entrei morrendo de frio deixando que a água quente fizesse aquela sensação e frio passar.
A mesma se sentou na beira da banheira e molhou meu corpo começando a passar o sabonete de modo delicado, assim pude sentir aquela tremedeira ir embora aos poucos.
--Me diz...o que aconteceu meu filho? -minha mãe perguntou enquanto passava o sabonete.
--Ah mãe, não foi exatamente o que aconteceu, mas sim o que não aconteceu! -suspirei.
--Tem a ver com a menina que você gosta não é? -ela disse agora tirando o sabonete do meu corpo.
--Sim mãe, eu não conseguir dizer o que eu sinto para ela, eu sou um bundão mesmo! -resmunguei querendo chorar.
--Não diga assim de você mesmo Jungkook, na hora certa você irá conseguir dizer os sentimentos para ela, não tente apressar as coisas! -ela fez um carinho em meus cabelos.
--As vezes eu desejo não ser tão tímido, as coisas seriam tão fáceis! -falei deitando minha cabeça no colo dela sentindo algumas lágrimas caírem.
--Não chora, não chora, na hora certa tudo vai acontecer, você não tem culpa de nada uh! -ela passou a fazer carinho em meu rosto.
Fiquei ali por longos minutos chorando e soluçando baixinho, parecia uma garotinha adolescente chorando no colo da mãe porque levou um pé na bunda do crush.
Mas me acalmei e sair da banheira, me enxuguei com a ajuda de minha mãe e caminhei até o meu quarto. Minha mãe me entregou as roupas necessárias, uma cueca, uma bermuda de malha bem fina na cor cinza claro e uma camisa azul do super man.
Então me deitei na minha cama e minha mãe me cobriu até na altura dos ombros.
--Descanse meu coelhinho! -ela deixou um beijinho em minha testa.
Soltei um pequeno sorrisinho cansado, escutei a mesma caminhar ate a porta do quarto, desligou a luz e assim saiu fechando a porta.
Então pude descansar tranquilo, não tanto pois s/n não saia da minha cabeça, estava preocupado, mas algo me dizia que ela estava bem.
E não demorou muito para que eu fechasse meus olhos e caísse no sono, mesmo morrendo de frio pela chuva que havia pegado.
·{No dia seguinte}·
Acordei cedo para ir pra aula, porém eu estava bem mal e minha mãe ordenou que eu ficasse em casa.
Mas não conseguir voltar a dormir, algo me incomodava, ou melhor alguém, era s/n, será que ela estava bem? Espero que ela não tenha ficado doente porque eu realmente estava mal.
Havia pegado uma baita gripe, meu nariz estava vermelho e entupido, espirrava, febre mas não alta e garganta doendo, fora algumas tosses e pequenas dores de cabeça.
Mas a minha preocupação maior era s/n. Foi quando ouvir a porta do meu quarto abrir revelando minha mãe onde sorrir fraco.
--Como se sente coelhinho? -ela sorriu doce.
--Mal ainda mãe, mas melhor que antes! -falei com uma certa dificuldade por causa da dor na garganta.
--Daqui a pouco o almoço já fica pronto e eu trago aqui no quarto para você viu! -ela disse fazendo um carinho em meu cabelo.
--Oh que horas são? -perguntei confuso.
--Já são 11:30 meu filho! -ela acariciou meu rosto.
--Poxa nem vi o tempo passar! -falei baixinho- Obrigado por cuidar de mim omma! -abracei ela.
--Deixa de ser bobo Jungkook, eu sou sua mãe e sempre farei isso quando precisar, você sempre vai ser o coelhinho da mamãe! -ela apertou minhas bochechas.
--Nhaaa mãe! -manhei envergonhado.
--Parei parei, ja ja o seu almoço vem, vou descer para a cozinha ver como estão as panelas! -ela disse se levantando- Descanse
--Ta bom mãe! -espirrei me virando para o lado oposto da porta.
--Saúde! -ela disse antes de deixar o quarto.
--Amém! -respondi fungando.
·{...}·
Depois de longos minutos, estava acordado mas com os olhos quase pregando pois estava tentando ao máximo respirar melhor devido ao nariz entupido.
Escutei a porta do meu quarto se abrir, provavelmente é minha mãe com o meu almoço.
--Omma, pode deixar o almoço em cima da cômoda, eu vou comer quando acordar! -falei com os olhos fechados.
--Poxa mas eu trouxe para você com tanto carinho!
Na mesma hora abrir meus olhos e me sentei na cama vendo s/n parada ali com a bandeja em mãos, o que me fez soltar um sorriso bobo.
--Oh como chegou aqui? -falei logo dando uma leve tosse.
--Eu fiquei preocupada porque você não foi a aula hoje, e depois daquela chuva pude deduzir que poderia está doente! -ela disse com um pequeno sorriso e se sentou na cama ao meu lado colocando a bandeja ali.
--É, realmente estou mal! -confessei com um sorriso bobo.
--Então pedi a Taehyung me trazer aqui, porque vou cuidar de você! -ela sorriu abertamente
--Vai cuidar de mim é? -ri baixinho fungando
--Vou sim, agora trate de comer para ficar melhor logo! -ela disse pegando a colher e pegou um pouco de comida- Abre a boquinha.
--Sim senhora! -brinquei logo abrindo a boca recebendo a comida e a mesma descer pela minha garganta após mastigar- Ah é horrível ficar doente, eu não sinto o gosto da comida.
--Realmente é horrível, mas com meus cuidados você vai ficar melhor logo logo! -ela dizia toda sorridente.
--Com certeza vou! -concordei com um sorriso pequeno nos lábios e aproveitando os cuidados dela.
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