História Perfect two (A.B.O) - 10

-Meninos venham comer – A omma do jongdae gritou da cozinha.

Descemos, e demos de cara com a outra omma, ela era um pouco mais alta que a primeira, tinha um nariz um pouco pontudo, e olhos bem puxados.

-Oi Kyung, senta! – ela disse sentada apontando para uma cadeira na mesa – Sun amor, vem logo, estamos todos com fome, não é mesmo filhote? – Ela disse e piscou para o filho que só sabia rir, eu ria também porque sabia que a omega cozinheira, odiava ser apresada, e ali todos comiam, juntos, independente do que esteja acontecendo.

-Você gosta de me irritar, né? – Ela disse trazendo uma bandeja de lasanha, mas não qualquer lasanha, era a lasanha, eu amava ir comer na casa do beta, por causa disso, era sempre uma comida muito gostosa e um clima muito agradável.

O restante do dia foi tranquilo, eu e o Jongdae jogamos play e depois ele separou a roupa dele e colocou numa bolsa.

-Omma, to indo na casa do Kyung me arrumar lá pra festa, Beijos. – Ele gritou da porta.

-Tá bem filhote, cuidado, Beijo. – A Omega mais baixa disse, mandando um beijo borboleta pro beta ao meu lado.

Chegamos em casa e fomos nos arrumar, porque já era umas oito e meia da noite, comecei a me arrumar, não queria ir muito elegante, então coloquei um look mais casual, alias era só uma festa; coloquei uma calça social preta, e uma camiseta cinza, e como tava fresco, coloquei uma camisa jeans clara, e dobrei as mangas até o cotovelo, um sapato social e sequei os cabelos, em uma hora eu tinha ficado pronto. Já que Jongdae veio se arrumar aqui, era uma briga por tudo, primeiro pra ver quem ia tomar banho primeiro, e depois pelo secador, eu tava quase chutando ele da minha casa, e mandando ele se arrumar na casa dele, mas eu respirei fundo e apenas dei um monte de socos nas costas dele.

Saímos de casa e pegamos um táxi, chegamos lá as nove horas e quarenta minutos, o local tava cheio, tinha gente pra tudo quanto é lado, o som tava muito alto, e tinha uns jogos de luz que deixava qualquer um tonto só de olhar.

-Acho que chegamos um pouquinho tarde demais – ele disse apontando para uma beta que estava muito bêbada, dançando na calçada.

-Assim que é bom, nós vemos todo mundo bêbado e depois quando nós estivermos bêbados, ninguém vai se lembrar disso – disse gritando, enquanto entravamos na casa

-Meninos vocês vieram, que bom – Um alfa, loiro e muito mais alto que Jongdae e eu, falou nos empurrando para a porta dos fundos na onde a festa realmente acontecia, e voltando para dentro da casa novamente.

-Você o conhece? – Perguntei pro beta que só respondeu levantando os ombros, me encarando e balançando a cabeça em negativo. – Meu deus precisamos beber também – gritei puxando ele pro bar improvisado que tinha ali, tinha uns bebedores, cada um com uma cor diferente, mas era impossível saber o que era. Peguei um copo de uma bebida azul neon, e o Jongdae uma bebida alaranjada.

-Kyung, achei que você não viria, é bom saber que cumpre com suas palavras – Gritou o Sehun se aproximando da gente.

-Eu sempre cumpro – disse fazendo o alfa rir – Cadê todo mundo?

-No mundo todo – disse levantando os braços e abrindo os mesmos.

-Engraçadinho – disse dando um tapa na sua barriga, recebendo um murmurro de dor do mesmo.

-Venham, vou levar vocês até eles.

Passamos por um monte de gente dançando, e eu fiquei levemente tonto com as luzes, o beta ao meu lado também, e foi aí que já começamos a ficar alterado.

-Não é que você veio mesmo – gritou o Suho vindo me abraçar.

-Uhuul! – Baek comemorou levantando as mãos e dando pulos.

-Deixa eu adivinhar, fizeram aposta se eu vinha ou não e o Baek ganhou de novo?

-Siiiiim, obrigada por ter vindo amigo –Disse me puxando pra pista de dança – vamos dançar porque eu amo essa música.

Dançamos umas três musicas e o restante do grupo se juntou a nós na pista, mais umas duas musicas e eu fui encher meu copo, eu já estava um pouco alterado, quando eu estava voltando pra rodinha que tinha se formado, vi o Sehun se pegando com um menino de cabelos rosa, de repente um alfa orelhudinho, alto, entrou bem na minha frente enquanto eu tentava me manter em pé por conta do álcool.

-Oi, você ta bem?- ele me perguntou ameaçando me segurar, caso eu caísse.

-Estaria melhor se me deixasse continuar o meu caminho, e não parasse na minha frente. –disse meio grosso, eu estava perto do meu cio, então muitos alfas já estavam sentindo meu cheiro um pouco mais forte.

-Isso são modos de falar? – ele perguntou levando as mãos até a cintura fazendo uma posse engraçada – eu só queri...

-Você não ta vendo que está perturbando? – ele foi cortado por outro alfa com um cheiro familiar de citrus, porém eu não conseguia reconhecer ele, será que era quem eu tava pensando que seria?

-Olha aqui vocês dois - disse alto chamando a atenção dos dois – Você – disse apontando pro orelhudo – Assim que eu expulso o ar pelas minhas cordas vocais, elas vibram e produzem o som, então sim, é modo de falar, e você – apontei para o outro – eu sei me cuidar.

Me desviei dos dois e voltei para a pista com os meus amigos.

Ouvi um riso grave e bem alto, vindo de traz de mim, mas eu não me virei pra ver, apenas continuei meu caminho.