1. Spirit Fanfics >
  2. Perfections (Jotaro x leitora) >
  3. Doente

História Perfections (Jotaro x leitora) - Doente


Escrita por: Josu-Chan123

Capítulo 11 - Doente


Fanfic / Fanfiction Perfections (Jotaro x leitora) - Doente

Dizem que quando se está apaixonado o tempo se passa mais lentamente e você não consegue tirar a pessoa amada da cabeça.

Pois se isso estiver certo eu estou perdidamente apaixonada por Jotaro.

Na minha cabeça eu ainda não podia acreditar nesse sentimento, mas seria ignorância ignorar a existência dele.

A ansiedade mal me deixava dormir, eu estava abraçada ao chapéu de Jotaro, sentindo seu cheiro tomar conta de minha cama.

Eu não conseguia parar de imaginar milhares de possibilidades que poderiam acontecer no baile.

Mas que droga (s/n)! Pare de ficar pensando nessas coisas! Tá parecendo a Érika!

Agora eu preciso me concentrar em pegar no sono e dormir...

Enquanto eu tentava dormir, passava a chover forte lá fora, não demorando muito para trovões começarem a cair.

Puta que pariu... Era só isso que faltava mesmo hein.

Continuo tentando dormir, porém Polnareff invade meu quarto aos gritos.

- QUE PORRA É ESSA POLNAREFF?!! - grito levantando da cama por conta do susto.

- (s/n)!! Tem um alguém aqui na calçada de casa!! - ele gritava desesperado - eu estava olhando pela janela quando percebi a presença dele, e o cara tava se aproximando lentamente da casa, até que ele caiu no meio do caminho, agora ele tá caído na frente da porta sendo molhado pela chuva.

- meu deus Polnareff! Vamos lá ver, pode ser alguém querendo ajuda - saio do quarto às pressas.

- tem certeza (s/n)? - ele questionava inseguro.

- tenho! - coloco um casaco para cobrir minha camisola, e então abro a porta.

De fato havia alguém caído no chão, mas não podíamos indentificar quem era por causa de um capuz que cobria seu rosto.

- rápido Polnareff! Trás ele pra dentro! - Polnareff obedece, trazendo a pessoa para dentro de casa e o deitando no sofá.

- agora vamos ver quem é... - tiro o capuz, revelando o rosto que deixava eu e Polnareff pasmo - KAKYION?!! - gritamos em sincronia.

- não é possível!! O que esse cara tá fazendo aqui?! - Polnareff questionava incrédulo.

- eu não sei... Mas ele tá ardendo em febre - digo colocando a mão sobre sua testa.

- ele tá com algumas sacolas nas mãos, o que é isso? - o francês rapidamente as pega para ver o que tinha nelas.

- depois você olha isso Polnareff! Vai fazer uma compressa de água fria!

- eu não sou seu escravo não tá?! - Polnareff ia fazer a compressa correndo, largando as sacolas no chão.

- (s/n)...? - Kakyion começava a acordar.

- Kakyion...!! Que bom que está acordando! - o olho aliviada.

- aonde eu estou...? - Kakyion questiona com a voz lenta, tendo dificuldade para respirar.

- na minha casa, agora por favor não fale muito, você precisa descansar - Kakyion se calava até Polnareff chegar com a compressa de água fria.

- tá aqui (s/n), mas eu tenho uma pergunta - Polnareff me entrega a compressa, curioso - quais lugares é pra colocar esses panos...?

- na testa, aquixilas, virilha, panturrilha, atrás dos joelhos, na planta dos pés e na barriga - Polnareff arregala os olhos.

- então a gente vai ter... Que tirar as calças dele?!! - ele questiona assustado com a idéia.

- bom... Acho que sim... - tento manter a compostura, mas meu nariz sangrava involuntariamente.

- não será necessário... Deixem que eu mesmo aplico a compressa - ele toca no próprio rosto, olhando para mim cansado.

- não, você não pode fazer esforço, deixe que eu coloco - digo seriamente, enquanto mais sangue escorria de meu nariz.

- (s/n)!! Sua safada!! - Polnareff reclama com o rosto totalmente ruborizado - que fogo no rabo é esse?!

- eu só tô querendo ajudar! Acalma essa imaginação aí! - o encaro com o nariz sangrando.

- mentirosa! Você tá planejando outra coisa que eu sei! - Kakyion se levanta com dificuldade.

- está tudo bem... Eu não me importo - ele dizia enquanto eu o ajudo a ficar de pé.

- mas eu me importo porra!! Por que não sou eu no lugar dele?! - Polnareff reclamava com uma expressão chorosa.

- Polnareff! Deixa de ser infantil! Cuidar do Kakyion é a prioridade agora! - apoio Kakyion em meus ombros, tendo bastante dificuldade por conta de seu peso.

- de jeito nenhum!

- por favor Polnareff...~ - peço com jeitinho - eu faço o que você quiser...

Polnareff me olha completamente corado.

- que-que dizer... De jeito nenhum eu poderia deixar o meu parceiro nesse estado e não fazer nada certo? - ele me ajuda a segurar Kakyion.

Meu deus... Que cafajeste.

- seu pervertido... - Kakyion dizia olhando Polnareff irritado.

- que foi? Eu só tô tentando ajudar - Polnareff dava o seu sorriso mais cínico, enquanto Kakyion se segura pra não dar um soco na cara dele - então chefia, o que faremos com ele?

- leve-o pro meu quarto e o deixe repousando na cama, colocaremos a compressa lá - mesmo achando a decisão meio estranha, Polnareff não me questionou e apenas obedeceu, levando-o até o quarto junto com as sacolas.

Kakyion deitava na cama quase desmaiando.

Polnareff colocava um pano em sua testa.

- Polnareff, vai buscar mais panos e uma toalha - digo banhando os panos que tínhamos na água fria.

Polnareff obedece, me deixando sozinha com Kakyion no quarto.

- (s/n)... Agradeço pela ajuda... Mas eu estou bem - ele tentava me tranquilizar, dando um doce sorriso para mim.

- Kakyion... Eu entendo que você não quer me dar trabalho, mas se você continuar recusando a minha ajuda eu vou ter que usar a força - Kakyion ri, caçoando de mim.

- (s/n)... Você é adorável... - ele ria.

- tá rindo do quê?!! Tá insinuando que eu sou fraca?!! - me irrito, o encarando furiosa.

- eu não disse isso, só ri porque você fica fofa quando tá brava - seu sorriso cínico faz meu sangue ferver, só não dei um soco nele ainda porque esse idiota tá doente!

- tá, chega de gracinha Kakyion, anda logo e tira essas roupas, você precisa colocar os panos.

- mas eu tô bem, não preciso disso - ele continuava se negando, então eu dou as costas para ele, perdendo a paciência.

- eu cansei de você Kakyion! Se vira! - dou passos até a saída do quarto, mas paro quando Kakyion chama minha atenção.

- também não precisa ficar brava, você tá fazendo drama.

- você tá doente caramba! Eu toda séria aqui tentando te ajudar e você continua com essa teimosia!

- mas eu não preciso disso, eu só quero ir- - Kakyion é interrompido por uma forte tosse, ficando com as pernas fracas por conta da febre.

- Kakyion!! - vou até ele preocupada.

Ele me olha ainda tossindo um pouco, mas conseguindo falar.

- sabe (s/n)... Depois que você me deu aquele fora eu tentei chamar Elisa de novo, mas ela se recusou a ir comigo... - Kakyion abaixa a cabeça com um olhar quase que melancólico - ela disse que estava cansada de ser a segunda opção, porque ela sabe de quem eu gosto.

- mas... O que você tava fazendo jogado no meio da rua?

- bom... Isso foi um acidente... - o rosto do ruivo ficou tão vermelho quanto seu cabelo, o qual começou a falar de forma constrangida - bom... Eu queria te dar um presente... Mas tudo acabou dando errado, o plano era eu deixar o presente na porta da sua casa, mas no meio do caminho começou a chover e como eu passei tempo demais na chuva forte eu acho que fiquei gripado.

- Kakyion... Não precisava... - vou até ele um pouco envergonhada, mas ainda preocupada.

- precisava sim... Eu tenho sido um babaca com você e com todos - ele vira o rosto - por isso acho melhor eu nem ir aí baile...

- você está doente Kakyion, não poderia ir nem se quisesse - digo em tom de brincadeira.

- que pena... Não vou poder te ver dançar com aquele lindo vestido...

- ué, mas eu não comprei vestido nenhum... Espera um pouco, TU COMPROU UM FUCKING VESTIDO PRA MIM?!!

- sim... - ele volta a ter seu rosto tomado pelo rubor - está naquela sacola...

- cara... Eu não posso aceitar...

- por favor aceite, é o mínimo que eu posso fazer pela sua ajuda e pra me redimir.

- quer fazer algo pra se redimir? Então põe a porra dos panos molhados no corpo pra baixar a febre caramba!! - grito tentando segurar meu choro.

- só vou fazer isso quando você ver o vestido - ele continuava insistindo, não me dando muita escolha.

- tudo bem... Eu vou ver - vou até a sacola, a segurando e vendo o vestido.

Era um vestido curto rosa pastel e sem mangas, seu decote era feito de cetim de renda e o lado traseiro de sua saia era mais comprido ao ponto de se arrastar um pouco no chão.

- meu deus Kakyion... Ele é lindo - vejo o vestido encantada.

Além do vestido, havia uma carta dentro da sacola, então eu a pego.

- é pra mim?

- sim, por favor leia...

Eu o obedeço, começando a ler.

Bom dia (s/n).

Se você está lendo esta carta então possivelmente já é de manhã e você está saindo para ir ao baile.

Antes de ir, eu quero te pedir algo.

Nessa sacola há um vestido que vi na vitrine de uma loja ontem.

Quando olhei para ele, rapidamente me lembrei de você, talvez seja porque eu não consigo te tirar da minha cabeça.

Bom, eu ficaria feliz se você o usasse no baile, porque eu quero te ver brilhar da forma mais bela possível, mesmo que não seja ao meu lado... E não se preocupe com o preço, a sua felicidade custa infinitos vestidos como esse.

Vou parar de escrever por aqui, não quero atrasá-la, divirta-se (s/n)...

Ass: Noriaki Kakyion.

Termino de ler, abaixando minha cabeça com um semblante fechado.

- o que achou? - evito olhar pra cara dele, então o mesmo não consegue ver minha expressão.

- é... Foi-foi legalzinho... - digo com a voz trêmula.

- (s/n), você tá chorando? - ele pergunta indo até mim.

- não... - digo abrindo o bedelho, começando a chorar ao ponto de soluçar.

- hahaha!! Meu deus não acredito...!! - ele ria docemente, me dando um abraço aquecedor por conta de sua temperatura.

- eu te perdôo seu filho da puta!!! - choro retribuindo seu abraço fortemente.

- ah não gente!! Assim vocês me ferram!! - Polnareff entrava no quarto chorando.

- ué, você não tinha ido pegar os panos? - pergunto ainda emocionada.

- tu acha mesmo que eu ia passar esse tempo todo pegando pano minha filha?! Eu fiquei foi espiando a treta!! - Polnareff se juntava ao abraço - buaaa!!

Fofoqueiro...

- espero que tenha gostado do vestido - Kakyion sorria um tanto envergonhado.

- muito obrigada mesmo... E desculpa a choradeira, é que... Ninguém nunca me deu um VESTIDO CARÍSSIMO DESSES.

- tudo bem, você continua linda mesmo quando chora - Kakyion deposita um beijo em minha bochecha, a qual estava molhada pelas lágrimas.

- tá bom, é a minha vez de me confessar!! - Polnareff nos separava do abraço, fazendo biquinho pra mim - eu te amo (s/- o interrompo.

- Polnareff, cadê os panos hein?

- caramba... Que horas são? - Kakyion questiona, procurando um relógio.

- sei lá - Polnareff cai de cara no chão - ué, tá fazendo o que aí?

- nada... Eu vou só ficar com a cara aqui por alguns minutos - ele olhava pro além com uma expressão mortificada.

- então deixa que eu pego os panos vai! - corro pra cozinha.

- meu deus são 2 horas da manhã!! - Kakyion se sentava na cama, olhando o relógio na parede do quarto.

- alguém me mata... - Polnareff ficava com a cara grudada no chão.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...