Estava repetindo mentalmente o endereço para a empresa de Magnus, que Catarina havia me dito, com medo de errar. Depois dos beijos trocados antes de ligar o carro, Magnus ficou em completo silêncio.
- por que não ficou na mesa depois do jantar? – diz ele me olhando com aqueles olhos incríveis.
- Sono – digo não tirando os olhos da estrada.
- Poderia ter dormido no meu quarto.
Sei o que isso quer dizer, mas não sei o que falar, sou completamente inexperiente sobre esse assunto.
Passamos o resto do caminho em silêncio deixo Magnus na empresa e volto para a mansão. Fico em meu quarto e penso no que tem acontecido neste curto tempo em que estou aqui e concluo que estou completamente apaixonado por Magnus, apaixonado pelo seu jeito de ser, apaixonado pelos seus olhos exóticos, apaixonado por exatamente tudo nele e neste momento estava sentindo sua falta. Pego um livro e tento me distrair. Passo o resto do tempo em meu quarto e quando chega a hora vou buscá-lo. Chego lá e o vejo com uma mulher loira que está quase se jogando em cima dele, então ele me nota, se despede da mulher e vem em minha direção saio do carro e abro a porta para ele, volto e sento em meu assento.
- Sentiu saudades? - pergunta Magnus me encarando com um sorriso.
- Você não imagina quanta – deixo escapar.
- Sério? – diz ele abrindo mais aquele sorriso no qual eu estava terrivelmente apaixonado, então ele se inclina e me da um selinho.
- Eu também, estava contando os segundos pra sair daquele lugar – diz ele me fazendo sorrir.
- Posso saber quem era aquela mulher com você na portaria? – digo não conseguindo mais segurar os ciúmes.
- Está com ciúmes Alexander? – diz ele arqueando uma das sobrancelhas, mas não tirando o sorriso dos lábios.
- Estou – admito mordendo os lábios, sinto meu rosto esquentar.
- Você fica ainda mais perfeito quando está com ciúmes – diz puxando minha gravata e selando nossos lábios em um beijo de línguas. Voltamos novamente em silêncio pois Magnus estava falando ao telefone.
Chegamos na mansão e fui colocar o carro na garagem, entro e vejo Magnus conversando novamente ao telefone, então ele me percebe e gesticula para eu não sair do lugar. Mas quero provoca-lo então vou em direção a escada.
Alexander Lightwood, volta – diz ele tirando o telefone da orelha e abafando o som. Mas sorrio para ele e vou para meu quarto. Como estou cansado e com sono vou direto tomar banho, Já se passava das dez horas da noite. Ligo o chuveiro e deixo a água me relaxar, depois de mais ou menos dois minutos ouço a porta do banheiro se abrir então Magnus entra e me devora com os olhos me olhando de cima abaixo.
Não sabia o que fazer, estava nu, queimando de vergonha e completamente molhado.
- Péssima idéia ter me provocado – diz ele com um sorriso não tirando os olhos do meu corpo.
POV MAGNUS
Os anjos desceram do céu e deram abdomens fantásticos a seus escolhidos, eu não estava conseguindo acreditar na perfeição feita por Deus que estava em minha frente, não conseguindo ficar longe de Alexander começo a me aproximar dele que até agora a única coisa que tinha conseguido fazer foi desligar o chuveiro. Chego perto o bastante para poder tocar aquele corpo, Alexander permanecia imóvel então o beijo intensamente enquanto deslizo a mão pelo seu corpo molhado, ele começa a me puxar e me apertar, começo a empurra-lo para fora do banheiro sem tirar meus lábios dos dele, no meio do caminho para cama ele me ergue e encaixo minhas pernas em volta de sua cintura enquanto Alec me segura para ele sem esforço algum, ele me deita delicadamente em sua cama e fica em cima de mim mas eu o empurro para o lado invertendo as posições e subo em cima dele, o beijo novamente e então começo a descer os beijos pelo seu corpo molhado. Sons incoerentes saem da boca de Alexander enquanto eu desço pelo seu abdômen definido, o segurando pela cintura, mordiscando. Desço mais um pouco os beijos fazendo Alec se agarrar nos lençóis da cama, mordo uma de suas coxas e depois a outra até chegar ao ponto em que quero, vendo como ele está excitado com as minhas carícias, coloco-o em minha boca enquanto faço movimento de vai e vem o colocando inteiramente em minha boca. Volto a beija-lo enquanto levo minha mão a sua entrada passo o dedo em volta preparando-o para me receber.
- Ah! Magnus – sons incoerentes, saem da boca de Alexander enquanto eu trabalho com meus dedos dentro dele. Depois de um tempo nessa posição, começo a entrar em Alec devagar enquanto ele abraça minha cintura com suas pernas, volto a beija-lo me movimentando mais e mais rápido, com algumas estocadas ambos já estavam totalmente suados. O barulho de minha pele batendo contra as nádegas de Alec me faz perder o controle e então gozo e caio com a cabeça em cima do ombro de Alec. Satisfeito.
Ficamos trocando carícias na cama até dormir.
Acordo de manhã percebendo que Alec não esta na cama olho no celular e vejo que ainda é cedo, ouço um barulho e olho em sua direção me deparando com Alexander ainda sem camisa saindo do banheiro , ele me percebe e crava aqueles olhos maravilhosos em mim e então começa a se aproximar da cama como um leão faminto caçando sua presa, eu não estava conseguindo me mexer com a intensidade do olhar de Alexander sobre mim, ele toca minha panturrilha e vai subindo apenas com as pontas dos dedos até o interior da minha coxa deixando um rastro de fogo por onde estava passando e então ele começa a me beijar intensamente tirando todo meu fôlego, puxo seus cabelos e mordo fortemente seu queixo e com isso ele pega minha mão e as prende para cima beijando meu pescoço, ele começa a descer os beijos passando pelo meu abdômen. Jogo a cabeça para traz sentinto Alexander me tocar gentilmente com seus lábios, com uma sutileza que me faz ver estrelas.
- Ah! Alexander, você sabe tirar minha sanidade.
Mais alguns movimentos de vai vem e eu já estava me perdendo nas sensações de estar na boca de Alec. O puxo para cima fazendo com que nossas bocas se encontrem e o beijo ferozmente.
O som de batidas na porta nos interrompe. Começo a me vestir, e quando termino Alec vai atender a porta.
-Ei – digo o chamando baixo. Jogo uma camisa para ele, não iria deixar Alexander exibir aqueles músculos para ninguém além de mim.
Ele veste e abre a porta, percebo pela voz melódica que é Catarina vou em direção a porta.
- ... viu o Sr. Bane ? – diz Catarina com um ar de preocupada.
- Estou aqui Cat, e acredite estou muito bem. – digo chegando por traz das costas de Alec o fazendo corar.
- Bom Sr. Bane, você tem que estar na empresa em uma hora
- Ok Cat já estou indo, só me de um minuto.
- Ok – diz ela já se afastando. Me viro para o Alexander e lhe dou um beijo quente e saio sorrindo.
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