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História Perigo Excitante - Apenas uma transa?


Escrita por: xtrovertida

Capítulo 8 - Apenas uma transa?


Fanfic / Fanfiction Perigo Excitante - Apenas uma transa?

Depois de pegar todos os livros dos quais eu precisava, olhei a hora. 1h30. 

- Não acredito que passei mais de uma hora aqui dentro procurando esses malditos livros. - sussurrei para a biblioteca vazia.

Andei até a saída, mas parei bruscamente quando vi uma pessoa indesejada parada lá conversando com o bibliotecário. 

- Ah, droga. - não tinha outro lugar por onde eu poderia sair, então, infelizmente, eu teria que passar pelo meu professor. Continuei andando. - Muito obrigada por esperar eu pegar tudo. - falei para o bibliotecário sorrindo.

- Tudo bem, Meg. - ele sorriu de volta.

- Bom, já vou indo. - dei uma olhada rápida para John. - Boa noite, garotos. - acenei e fui para o estacionamento.

- Realmente precisa disso tudo? - John veio atrás de mim.

- Ah, desculpa. Por acaso se esqueceu do trabalho enorme que nos passou hoje? 

- Você não precisa começar imediatamente. 

- Vai sonhando. - mexi em minhas coisas procurando a chave do carro, e como o universo nunca está ao meu lado, acabei não encontrando. - Droga.

- Perdeu as chaves? - o olhei.

- Infelizmente. - suspirei. - Por acaso você tem alguma coisa a ver com isso? - levantei uma sobrancelha. 

- Me magoa você pensar que eu faria algo tão infantil como roubar suas chaves. - dei de ombros.

- Vou pedir um Uber. - peguei meu celular.

- Pra que?

- Pra eu ir embora? - perguntei como se fosse óbvio, porque era.

- Seu carro vai ficar aqui? 

- Tenho uma chave reserva em casa. Amanhã eu volto.

- Posso te levar...

- Não, obrigada. - falei antes que ele terminasse.

- Qual é, Meg... 

- Eu não quero. 

- Sou tão repugnante assim?

- Sim. E não sei se você sabe, mas não podemos ser vistos juntos.

- Você já viu a hora? Não tem ninguém nas ruas.

- O que você acha pior? Nos verem juntos tarde da madrugada ou nas horas normais à luz do dia? - silêncio. - Acho que a resposta aqui é óbvia. Qualquer um dos dois. 

- Megan...

- Eu já disse que não, professor. - interrompi.

- Não precisa de tanta formalidade. - o ouvi sussurrar. Estava a um toque de chamar o Uber quando ele puxou o celular de minhas mãos e o escondeu. - Para que pagar para ir embora, se tem um amigo querendo te dar uma carona?

- Não somos amigos.

- Ai. Essa doeu.

- Devolve meu celular.

- Para que me negar desse jeito? - revirei os olhos. - Tudo bem, sou só um professor dando carona à uma aluna.

- Certo. - disse com desgosto depois de alguns minutos. - Você venceu, me leva pra casa. - ele abriu um sorriso. - Pra minha casa, entendeu? - assentiu, mas o sorriso não se desfez. - Se me permite, gostaria de saber...

- O que?

- Como sabia onde eu moro?

- Você sabe onde eu moro. Não posso saber de você também?

- Nunca te mostrei onde é.

- Não sei como eu soube disso. - riu. - Eu só apareci lá.

- Você não é um perseguidor. É?

- Fica tranquila, eu não sou psicopata. - fomos para seu carro e foi quando ele deu partida que resolveu começar com a conversa séria. - Precisamos conversar. - disse olhando para a pista.

- Eu acho que não. - tentei fugir.

- Você tem me ignorado desde a tarde. Está com raiva de mim.

- Eu?! - o olhei incrédula. - Claro que não. - ele me olhou por um momento antes de olhar para o retrovisor. - Estou chateada, Jonny. - suspirei. - Só isso. 

- Eu sei, me desculpa. Eu perdi o controle. Geralmente não sou assim. - apertou o volante. - É só que... Eu não gosto daquele cara.

- De qual exatamente?

- Os dois. Mais o Daniel. 

- E por que? Ele é meu amigo.

- Ele sempre deu em cima de você. Nunca vi amigo fazer uma coisa dessa.

- Mas por que isso te irrita? - ele quase me olhou de novo, mas preferiu manter os olhos na rua.

- É sério? Jura que tá me perguntando isso?

- Jonathan, sabe que nós não temos nada para você agir daquele jeito comigo, não sabe? - ele me olhou de lado e pude ver que não esperava por isso. - E não é porque ele dá em cima de mim que eu vou retribuir. 

- Eu sei. - paramos no semáforo, as ruas estavam desertas. - Mas e aquela nossa conversa mais cedo?

- Eu gosto de você, mas não estava falando sobre tornar isso sério.

- Disse que poderíamos dar certo.

- Eu só quero esconder nosso pequeno acidente da universidade. - assim que essas palavras saíram da minha boca percebi que estraguei tudo.

- Acidente? Tá me dizendo que não passou de uma transa pra você?

- E pra você passou? - o encarei. Ele me olhou por alguns minutos com puro silêncio, é como se não acreditasse que eu estava dizendo aquilo. Respirou fundo e voltou a olhar para frente. - Me... Me desculpa, não foi isso que eu quis dizer. - ele não me respondeu, nem ao menos olhou para mim. O sinal abriu e voltamos a nos movimentar. Em silêncio.

 


- Aqui. - me entregou meu celular e quando notei já estávamos em frente à minha casa.

- Você... Quer entrar? - ele sorriu de leve.

- Toda vez que algo não me agradar, você vai fazer isso?

- Talvez.

- Não seria pior se me vissem entrando na sua casa? 

- Eu falei besteira, não me importo mais com isso. - ele desceu do carro, deu a volta e abriu a porta para mim. - Obrigada. - saí. 

É bem capaz de eu me arrepender disso depois, mas eu só quero conversar com ele... Ok, é mentira. Na verdade, eu realmente queria uma coisa com ele que ia muito além de prazer carnal. 

Não é de hoje que sinto algo por ele. John me chamou atenção logo no meu primeiro dia visitando a universidade. Nos esbarramos e ele me ajudou com algumas informações. Quando eu estava voltando para "casa", ele buzinou para mim na rua, estacionou e desceu do carro. Ficamos ali conversando, como se nos conhecêssemos há séculos. Foi uma conexão boa e rara.

- Megan? - me chamou. Balancei a cabeça afastando os pensamentos.

- O que? - o olhei.

- Vamos entrar? Você está tremendo de frio. - olhei para minhas mãos; as pontas dos meus dedos começando a ficar roxo azulado. Ele as envolveu com as suas e senti seus olhos buscando os meus.

- Vamos entrar. - puxei minhas mãos levemente e fui na frente. - Só vou trocar de roupa rapidinho e já desço, tá bom?

- Tá bom.

Subi e fui para o meu quarto. Gente, como que pode? Ele está na minha casa e não vai acontecer nada. Confesso que tô decepcionada comigo. Se eu não tivesse dito aquilo no carro, quem sabe não estaríamos pelo menos no mesmo cômodo agora. Mas eu tinha que falar né, eu e minha boca sem controle. 

Joguei minhas coisas na escrivaninha e fui vasculhar o guarda roupa atrás de algo mais quente.

- Eu e minha boca grande. - falei para as paredes enquanto tirava a roupa com a qual tinha saído. - Se eu tivesse ficado quieta...

- Megan? - o ouvi me chamar da escada. - Tem alguém te ligando. - me virei assustada e vi John parado à porta com meu celular na mão. Ele não parava de me olhar e demorou uns segundos para eu perceber o motivo.

- Quer fazer o favor de parar de me olhar? - peguei um vestido do chão e o vesti na mesma hora enquanto ele andava em minha direção.

- Você me deixa louco, sabia? - parou a minha frente. - Quero muito sentir seu gosto de novo. - suas mãos foram para a minha cintura, me puxando e antes que eu pudesse dizer alguma coisa, sua língua já estava explorando minha boca. 

Ele me deu impulso para que eu pudesse abraçar sua cintura com minhas pernas e foi andando até me encostar na parede ao lado do guarda roupa. Ele dava um jeito de apertar minha bunda hora ou outra e tudo que eu podia fazer era passar as mãos descontroladamente pelos seus cabelos. 

Alguns segundos depois paramos e ele passou a beijar meu pescoço me deixando arrepiada. Me  prendeu mais contra a parede e passou o dedão no meu lábio inferior. 

- Tô louco pra sentir sua boca ao redor do meu pau de novo.



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