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História Permanent Vacation - Then There's You


Escrita por: ilysmtae

Notas do Autor


Then There's You - Charlie Puth

Capítulo 16 - Then There's You


Fanfic / Fanfiction Permanent Vacation - Then There's You

Sydney, Austrália. Fevereiro de 2017.

MARGOT

Não há palavras para expressar

Quando você está usando esse vestido desta forma

Não há palavras para expressar

Me deixe olhar em seus olhos e dizer

Há beleza e então há você



Depois de uma maratona de filmes da Disney, a tempestade assustadora já tinha passado. Luke ao ir checar meu quarto horas atrás garantiu que não tinha nada lá, à não ser um guarda-chuva encostado na parede perto das cortinas — era isso que me fez pensar ter uma pessoa na janela — porém eu ainda estava um pouco insegura e desconfiada.

Bem coisa de criança mesmo.

Luke estava tentando ao máximo não me deixar envergonhada ou algo do tipo, dizendo que ele até poderia dormir no colchão de ar no chão se isso fosse me deixar confortável. Não que eu ficasse totalmente desconfortável perto dele, claro que não. Mas é só que a ideia de dormir na mesma cama que ele ainda era novo pra mim.

E se você está pensando que eu concordei com a ideia do Luke dormir no colchão de ar no chão, está muito enganado. Porque não, eu não concordei. Podem vir um coro de gritos me chamando de safada, eu lido com isso.

Qual é, é o quarto dele e eu não posso sair por aí dando ordens sobre onde ele vai dormir. E eu sei que bem no fundo eu estou adorando tudo isso, o frio gostoso na minha barriga não parava.

Porém a tempestade tinha passado, não fazia sentido que eu dormisse aqui. Eu não queria os pais de Luke desconfiando de mim, e sem contar que se eles não gostassem da ideia de eu e o Luke estarmos ficando às vezes poderiam até me expulsar daqui.

Eu realmente não queria isso. Então resolvi ignorar a sensação de decepção por não poder dormir aqui com o Luke, e dizer tudo pra ele.

Mas é claro que ele não ficou muito contente com a ideia, começando com suas perguntas rápidas.

— Mas você não disse horas atrás que iria dormir aqui? — ele disse parecendo frustrado.

Eu estava tentando não ficar toda boba porque ele estava se frustrando com a ideia de eu não dormir aqui.

— É, mas a tempestade passou, não é? — tentei parecer segura de mim, não conseguindo olhar em seus olhos.

Luke suspirou.

— Você não está olhando pra mim.

— E o que isso tem a ver? — tentei fingir que não sabia de nada.

— Quando uma pessoa não olha nos olhos da outra, é porque não está sendo cem por cento sincera. — ele disse, com um pouco de sarcasmo na voz.

Finalmente conseguindo olhar pra ele, decidi encerrar o assunto de vez.

— É sério, Luke. Eu não posso dormir aqui. Não quero que os seus pais desconfiem de alguma coisa, isso pode me meter em problemas.

Luke pareceu processar por alguns segundos, as sobrancelhas que estavam franzidas agora estavam levantadas com uma expressão de surpresa.

— Está preocupada com o que meus pais vão pensar? Sério?

— Claro, porque você não vai ser você que vai ter que ser expulso pro Brasil de novo e ficar se lamentando à todo momento o quanto é um trouxa que não conseguiu realizar seus sonhos. — eu disse tudo de uma vez, mal conseguindo respirar. A raiva já estava em meu sistema.

Luke revirou os olhos.

— Está exagerando, meus pais não vão mandar você embora.

— Ah, não? — abanei as mãos demonstrando minha irritação, eu sabia que eu iria explodir e dizer o que não queria. — O que você acha que eles vão pensar quando souberem que a hóspede deles dormiu com o filho deles? Mesmo que seja apenas pra dormir, acha mesmo que eles vão gostar? É claro que não!

— Então tudo bem, santinha! Vai dormir na porra do teu quarto então. — ele se afastou, aumentando a voz no mesmo tom que o meu.

Minhas narinas estavam infladas de raiva, todo o meu corpo estava recebendo raiva e irritação. Sabendo que as coisas poderiam ficar feias, apenas me levantei da cama e segui meu caminho pro meu quarto. Foda-se esse idiota que só pensa em si mesmo.

Porém quando eu abri a porta do quarto dele pra sair daqui de uma vez, senti mãos quentes segurarem meu pulso. Olhei pra trás furiosa, pronta pra cuspir meus palavrões feios.

— O que você quer, Luke? — virei pra trás pra encará-lo.

— Fica aqui essa noite. — ele sussurrou, parecendo implorar.

Tentei ignorar a sensação gostosa na minha barriga, e continuei decidida à não ficar.

— Pra quê? Pra eu ser só mais uma na tua cama? — cruzei os braços pra evitar agarrar ele de vez.

Luke prendeu o riso, passando a língua no seu lip ring. Ah cara, quando ele faz isso...

— Você não é como elas, Margot. Só... — ele suspirou se aproximando de mim, me deixando alerta. — Não importa o que a gente vai fazer, só fica aqui essa noite.

Eu queria dançar de alegria e jogar confetes pra todo lado, eu queria abrir um sorriso enorme agora. Mas eu não podia. Eu sabia no que isso iria dar no final.

— Não posso, Luke. Eu já te disse o porquê. — evitei mais uma vez olhar em seus olhos.

Luke se aproximou mais ainda, seu olhar estava intenso de tal maneira que eu não sabia como agir. Nós estávamos quase encostando no outro, mas ele não parou de se aproximar.

— Não pode? — ele sussurrou com aquela voz sexy e rouca.

— Você está surdo? — levantei as sobrancelhas.

Luke ignorou minha tentativa de mudar de assunto e se aproximou mais uma vez, de forma que eu tive que encostar as costas na parede.

— Você quer ficar aqui, dá pra ver. — ele colocou as mãos na minha cintura, colando nossos corpos e me deixando completamente sem saída. Arfei baixo com a nossa proximidade e Luke abriu um sorrisinho torto. — Você não sabe disfarçar, menina Margot.

Eu deveria pará-lo e ir pro meu quarto,eu deveria negar e dizer que eu não quero ficar com ele, eu deveria me afastar porque eu sabia que no final tudo isso não iria significar nada pra um pegador como ele e que quem iria sair apaixonada e sendo trouxa seria eu.

Eu deveria. Mas eu não fiz.

Eu apenas colei meu corpo ao dele mais ainda, colocando meus braços ao redor do seu pescoço e colando meus lábios nos dele. Luke não perdeu tempo e aprofundou o beijo, me empurrando contra a parede sem delicadeza alguma, as mãos fortes passeando pelo meu corpo me trazendo arrepios e mini choques excitantes.

Luke continuou me beijando enquanto colava ainda mais meu corpo no seu, de forma que eu podia sentir sua ereção dentro da sua boxer. Minhas mãos foram inevitavelmente parar no seu abdômen atlético, fazendo um movimento de subir e descer enquanto ele passava as mãos por baixo do meu blusão, apertando minhas coxas.

— Puta que pariu, você é tão gostosa, Margot. — ele sussurrou contra os meus lábios, sua respiração estava ofegante assim como a minha.

— Eu sou? — troquei de posição empurrando ele contra a parede, me rebolando devagar na sua ereção.

Luke mordeu o lábio me olhando com desejo, e só aquilo o deixava tão sexy quanto ele já é. Eu estava me sentindo enérgica ao provocá-lo, eu sabia que era perigoso provocar alguém como ele. Porém eu gostava da sensação de adrenalina ao estar tão próxima dele, tão presa à ele.

— Não provoca, eu não vou ter consciência dos meus atos depois. — ele disse ainda sussurrando com a voz rouca, me apertando contra ele enquanto eu continuava rebolando devagar na sua ereção.

— E quem disse que eu quero que você tenha? — mordisquei seu lábio inferior perto do seu lip ring.

Erro meu, pois Luke me colocou no colo me levando pra sua cama. Seus lábios estavam no meu pescoço e isso estava começando a me enlouquecer. Ele me deitou em cima dele, apertando minha cintura ao redor do seu quadril e eu podia sentir mais livremente sua ereção por dentro das boxers encostando na minha intimidade.

— Eu quero você todinha dentro de mim, baby. — ele sussurrou no meu ouvido enquanto passava as mãos na minha bunda e depois nas minhas coxas.

Tentei controlar minha respiração ofegante e a sensação de calor em meu corpo, eu não estava com paciência pra conversas, eu o queria agora e conversar bobagens só me deixava mais louca ainda.

— Então me coloca dentro de você, o que está esperando? — levantei uma sobrancelha enquanto mordia o lábio em provocação.

Luke abriu um sorrisinho safado, mordendo o lábio com força. Suas mãos com uma rapidez impressionante arrancaram meu blusão o jogando no chão do quarto. Ele abriu o fecho do meu sutiã deixando meus seios à mostra, suas mãos agora os massageando, cada vez mais me excitando.

— Como eu te quero, puta que pariu. — ele sussurrou ofegante, chupando meu pescoço.

Joguei a cabeça levemente pra trás, sentindo todo meu corpo arder de desejo. Eu estava impaciente, meu corpo pedia silenciosamente por o do Luke. Raramente tínhamos momentos como esses, eu sabia que eu estava apressando as coisas mas eu simplesmente não acho que eu deva me fingir de santa. Afinal, algumas transas com Luke não nos faz sermos namorados e nem me faz ser uma vadia. O corpo e a vida são minhas, certo?

Entre beijos, mãos bobas e chupões, Luke e eu já estávamos quase sem roupas. Porém não pudemos conseguir o que queríamos mais uma vez, pois uma batida forte na porta do quarto dele cortou todo o clima.

— Luke, está acordado?! — a voz firme da Liz me fez dar um salto da cama.

Luke me encarou com os olhos arregalados não sabendo o que fazer e eu não perdi tempo, pegando meu blusão que estava no chão e o vestindo em segundos. Peguei meu sutiã largado na cama e corri pra dentro do guarda-roupa do Luke. Essa era uma vantagem de ser geminiana com ascendente em Áries, enquanto os outros estão pensando eu já estou fazendo.

Tentei não fazer barulho e esperei que Luke abrisse a porta. Esperei e esperei mas o idiota não moveu nem um músculo.

— Luke! Já está dormindo? — Liz aumentou a voz novamente.

— Belo esconderijo, quem sabe você não vá pra Nárnia enquanto eu distraio minha mãe? — Luke sussurrou perto da porta do seu guarda-roupa enorme, um tom irônico na voz.

Revirei os olhos tentando ficar parada. Minha sorte era que aqui dentro era espaçoso, realmente como um closet.

— Cala a boca, Luke. — eu disse, sussurrando também.

Escutei sua risadinha baixa e não pude evitar não sorrir também.

— Bem, se por acaso você conseguir ir pra Nárnia me chame.

— Vai se foder, Hemmings. — aumentei a voz, demonstrando minha impaciência.

Ele riu de novo e finalmente abriu a porta pra Liz, e eu fiquei apenas ouvindo tudo, torcendo pra que ela não desconfie de nada.

— Oi mãe, o que aconteceu? — Luke perguntou com falsa inocência na voz.

— Nada querido, apenas vim ver se depois dessa tempestade você estava bem. — ela riu baixo.

— Mas é claro que estou bem, mãe. — ele bufou parecendo frustrado. — Eu sou macho e machos não tem medo de uma tempestade.

Prendi o riso diante dessa cena fofa e engraçada. Eu adorava o senso de humor dos australianos.

— Ok, senhor macho. — Liz disse achando graça. — Boa noite. Vou ver como a Margot está.

Ao ouví-la dizer isso, meus olhos se arregalaram. Se antes eu estava calma, agora eu estou desesperada. Qual a desculpa que eu iria dar se ela não me encontrasse no quarto? E ainda mais, o quarto estava aberto!

Merda, merda, merda.

— An, ela deve estar dormindo mãe. — Luke tentou desconversar e eu estou torcendo pra que dê certo.

— Mesmo assim, preciso checar. Boa noite filho. — ela pareceu sair do quarto e eu só sei que vai dar merda.

Luke abriu a porta do guarda-roupa quase arrancando a porta.

— Fodeu, a minha mãe--

— É, eu ouvi. Eu vou tentar chegar no meu quarto primeiro. Tenta atrasar ela que eu tento passar por detrás dela, ok? — sussurrei tentando não me desesperar.

Luke concordou, abrindo a porta e indo atrás da Liz. Fiquei supresa por ele não achar minha ideia absurda.

Me escondi ao lado da porta observando Luke conversando com Liz no caminho, e eu rapidamente saí de fininho atrás deles, com o tal "cu na mão".

— Mãe, sério, eu estou te dizendo. O diretor quer nos encher de provas e--

Liz interrompeu Luke, parecendo impaciente.

— Luke, você sabe muito bem que a faculdade tem que passar muitas provas pra testar os alunos. Agora me deixe passar.

Bem nessa hora eu estava atrás dela, que quase virou pra trás e me pegou no flagra. Mas Luke foi mais rápido e virou Liz pra frente com um pouco de força.

— Não! — ele gritou com o tom de voz esganiçado como uma foca. — Quer dizer, eu preciso desabafar uma coisa--

— Luke o que você está me escondendo? — ela perguntou desconfiada e eu corri de fininho, chegando na porta do meu quarto.

— Nada, eu só estou dizendo--

— Boa noite, Luke.

E bem nessa hora Luke não pôde mais distrair a Liz, que me pegou abrindo a porta do meu quarto. Fodeu.

— Margot, o que você estava fazendo fora do quarto? — perguntou com os olhos estreitos, olhando pra mim e depois pro Luke.

Não consegui dizer nada, apenas fiquei parada no lugar com um único pensamento na cabeça: Fodeu. 



Notas Finais


Primeiramente me desculpem mesmo pela demora, estou morando em Pernambuco agora e não tenho WiFi ainda, apenas o da minha amiga que pega só na rua, então agora estou usando algumas vezes o 4g.

Não prometo postar o próximo capitulo logo, pq agora é uma vida nova e eu preciso focar em aproveitar bastante com minha familia e meus amigos e amigas de infância, nova escola, logo logo novo trabalho e etc.

Maaaas, não quero demorar muito não, no máximo talvez eu demore uma semana. Só espero que vcs não me abandonem :(

E sobre o capítulo, calma, ainda vai rolar algo a mais entre o Luke e a Margot. Mas tudo tem seu tempo e seu momento certo, calma kkkkk. Enfim, comentem oq acharam e até o próximo capítulo 😊


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