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História Persistir ou Desistir? - Regresso - Parte II


Escrita por: Lilly-Cipher

Notas do Autor


Olá, novamente, meu/minha bom/boa leitor(a) ✨✨✨

Capítulo 13 - Regresso - Parte II


Seus passos eram simultaneamente leves e pesados, rápidos e lentos. Não olhava verdadeiramente o caminho, mantinha os olhos cegos no horizonte, imbuído totalmente em seu  eu e na situação em que se encontrava atualmente.

Sequer a Força lhe alternava agora, aterrado demais aos seus sentimentos para tal. Vergonha e culpa e choque, trazendo à tona uma das piores sensações que Luke já sentira na vida. 

O que fez? O que continuou fazendo? 

Ela sabia… 

Soube há uma boa quantidade de tempo e nada tinha feito a ele. 

Nenhuma retaliação.

E não havia nem algumas horas, ele lhe traíra novamente. 

Nenhuma merecida punição.

Esse não era o Jedi, o irmão, a pessoa que deveria ser. 

Pensamentos cada vez mais negativos tomavam a frente em sua cabeça, contribuindo para um estado total de introspecção. 

E Han? Que pensar de Han? Ele havia permitido que acontecesse, insistiu nisso… Mas o menino, em suas vigentes circunstâncias, não conseguia sentir nada além de um misto de emoções autodepreciativas em variados níveis.

Isto é, não conseguia sequer enxergar culpa em Han.

Continuou andando em direção ao elevador do prédio, alheio aos que passavam por ele, que o cumprimentavam. Sentia-se só também, ou ao menos desejava estar em profunda solidão para contemplar as próprias atitudes, cada decisão, cada ação. Uma miríade de erros e um sopro de acerto. 

Alcançou o console e pressionou os botões que o levariam ao térreo, onde pegaria seu speeder e trataria de ir para qualquer outro lugar. Para deixar de pisar no que não lhe pertencia, onde não lhe cabia.

Quando as portas enfim se abriram, Luke quase não notou a presença de uma mulher dentro do espaço. Não fosse por um violento cutucão da Força, não teria notado sua irmã face a face consigo.

Com o reconhecimento, o jovem parou. Sua postura tornou-se rígida, e Luke sentiu sua pele gelar. 

Le-

— Olá, querido. 

Para sua óbvia surpresa, não lhe foram atiradas injúrias no meio do corredor, nem um empurrão ou qualquer outro tipo de violência que ele achava merecer. 

A voz de Leia saira suave, levemente surpresa, e preocupada. Uma preocupação destinada a ele, por seu estado de espírito. 

Em alguns segundos, Luke sentiu os braços da gêmea em volta dele e a transmissão de calmaria pela Força. E ele, de fato, se acalmou. 

Ao término do abraço, Leia acariciou sua bochecha e Luke olhou em seus olhos de amêndoas, nenhuma raiva ali, apenas paz agora. A preocupação havia sido varrida também, e ele contemplava agora compreensão naquele olhar. 

Não só seu fitamento, Luke observou seus cabelos com mechas em algum indistinguível tom de azul, os fios em um penteado de tranças raízes muito bem trabalhado, o vestido de variadas cores neutras estampado com o céu noturno acentuando suas curvas, cobrindo boa parte de seu corpo, tirando pelas costas nuas. Todos esses elementos somados a sua brilhante postura… Leia personificava um dia em meio ao crepúsculo, e estava tão ou mais bela que o nascer dos sóis gêmeos em Tatooine para um Luke completamente abismado.

Leia o observou suave e carinhosamente por mais alguns segundos antes de olhar por sobre seu ombro, parecendo encarar algo maior que ela.

— Venha comigo.



Notas Finais


E voltamos para o nosso menino de ouro favorito, nosso pequeno e envergonhado Luke 🥺🥺


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