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História Personal Soldier - Deixe o futuro pra depois.


Escrita por: klangdon

Notas do Autor


ESSA É A VERSÃO DO CAPITULO 12 EM POV LOGAN.
Espero que não tenha ficado repetitivo. Se não quiser ler, não precisa.
Não tem nada que seja importante pra história. É só pra mostrar as emoções e pensamentos do Logan mesmo.
Estou bem feliz com os comentários e favoritos pra fic. Obrigada.
BOA LEITURA!

Capítulo 13 - Deixe o futuro pra depois.


POV LOGAN

– Não está um pouco tarde para visitas? – Perguntei para Marie.

Ela estava parada na minha porta com cara de boba. Não sabia o que falar.

– Eu... –Ela desviou os olhos rapidamente, mas voltou a me encarar. – Eu preciso falar com você.

Reparei que Marie estava usando um vestido preto delicado e sandálias sem salto o que a deixou ainda mais feminina e atrativa. O que aconteceu com jeans e camiseta?! Droga. Fica mais difícil vê-la desse jeito e não deseja-la.

Deixei que ela entrasse e fechei a porta. O que diabos ela teria para me dizer a essa hora?! O silêncio era absoluto. Praticamente todos deveriam estar dormindo.

A olhei ainda reparando na escolha da roupa e esperei que ela falasse algo. Marie parecia estar confusa sobre que palavras usar. Provavelmente o assunto era sério.

– Logan, eu preciso te dizer algumas coisas. – Ela falou o que eu já sabia ainda se organizando.

– Vá em frente. – Uma pequena curiosidade apareceu em mim.

– Você se lembra de quando nos vimos pela primeira vez? Naquele bar...

Marie finalmente começou depois de dar um passo incerto na minha direção.

– Como eu esqueceria?! – Respondi.

Apesar de eu já ter vivido muito, tenho uma memória ótima. E esse momento em especial nunca sumiria da minha mente. Eu nunca admiti, mas de certa forma Marie realmente salvou minha vida. Não por ter me alertado que um homem desconhecido estava prestes a me machucar, e sim por ter me seguido. Foi através dela que minha vida voltou a ter algum sentido. Tudo começou quando ela apareceu e eu sempre serei grato a ela por isso.

Um pequeno e tímido sorriso brincou no canto dos lábios bem desenhados de Marie com minha resposta.

– Desde a primeira vez que te olhei fiquei intrigada a seu respeito. –Novamente, ela tirou os olhos de mim por meio segundo e voltou a me olhar. – Sempre quis te desvendar, te conhecer, te entender...  Apesar das nossas diferenças, somos iguais. Quase nunca se envolvendo com as pessoas evitando machucá-las. Se afastando como modo de defender a todos e a si mesmo. Tem tanto de você em mim. Eu nunca perdi essa sensação. Cada dia que passa descubro um pouco mais do que você esconde e me identifico. Eu não quero esconder nada de você. – Mais três passos hesitantes e ela ficou muito próxima de mim. – Logan, eu amo você. Eu sempre amei. De formas diferentes às vezes, mas sempre amei.

As palavras de Marie me atingiram como socos. Por mais que eu desconfiasse disso. Por mais que eu até soubesse que no passado, logo depois que nos conhecemos, ela ficou encantada comigo. Nada se comparava a saber da verdade com todas as letras. Ouvi-la proferir que me ama fez uma sensação passar pelos meus ossos de adamantium. Medo. Ela me ama. É egoísmo de minha parte gostar disso, pois não sou digno de tal amor. Eu vou magoá-la. É isso que eu faço. Meu coração murchou dentro do peito. O que eu poderia fazer?!

– Marie... – O nome dela simplesmente saiu dos meus lábios mesmo que eu não tivesse pensado em nada plausível para dizer.

– Não finja que você não sente algo forte por mim. – Exigiu firme. –Eu sei que sente. Não sei exatamente o que é Logan, mas eu sei que existe. Posso sentir.

Marie também estava com medo. A garota temia que eu a rejeitasse. Ela tinha razão em temer isso, pois pra mim, é o certo a se fazer. E tinha razão também em saber que sinto algo. Eu realmente sinto. A mão trêmula dela tocou meu rosto de forma carinhosa. Foi quase tranquilizador.

– Você não pode me amar. Você não devia. – Tentei expor meus pensamentos. Mesmo que minha vontade fosse contrária a eles.

– Se você pensa que não é bom para mim, pode parar. Se você acha que não pode sentir algo por mim, você está errado. Não podemos controlar esse tipo de coisa.

Marie estava definitivamente motivada a me fazer ceder. Ela tinha plena noção do que eu estava pensando.

– Eu não mereço seu amor. – Tirei a mão dela do meu rosto e me afastei. – Eu não o quero Marie. – Menti.

– Não minta para mim. Eu sou a pessoa que mais chegou perto de quem você realmente é. Eu te conheço mais que qualquer um. –Marie se aproximou de mim outra vez, se recusando a acreditar na minha mentira. Não havia dúvidas. Ela é realmente quem mais me conhece. – Logan, não faça isso com você. Não se prive de algo bom. Não faça isso conosco.

Em que mundo nós dois podemos ficar juntos?! Não há possibilidade. Não deveria haver nem tal pensamento. Como chegamos a esse maldito ponto?! Como chegamos a esse momento?! O momento em que eu tenho que magoá-la evitando machucá-la ainda mais num futuro. Será que é certo mesmo eu não dar uma chance a isso temendo o que pode ou não acontecer?! Deus, como é difícil fazer o que parece mais correto sem ter certeza se isso realmente vai ser melhor para todos... Suspirei fundo e tomei coragem para agir pesadamente.

– Isso não devia acontecer. Você não... – Me interrompi. Se eu argumentasse ela poderia acabar me convencendo do contrário. – Vá embora garota.

Peguei o braço de Marie sendo um idiota ríspido e a puxei em direção à porta. Sendo mais esperta e ainda perseverando no objetivo ela se antecipou e ficou entre mim e a porta. Nossos corpos estavam próximos demais. Talvez não haja uma distancia segura quando se trata de mim e Marie. Tudo simplesmente me puxa para ela. A respiração dela estava ofegante e eu podia ouvir os batimentos acelerados da garota.

– Não me afaste de você. – A voz de Marie ficou mais doce e fraca. Era uma súplica desesperada. – Logan, eu te amo. Eu estou aqui com você. Por você. O que você quer? Não pense. Só faça o que você quiser fazer. Faça o que você quiser comigo.

No mesmo instante que tais palavras saíram calmas da boca de Marie eu senti um choque. Não literal, porém tão forte quanto. Foi como um choque moral. Minhas dúvidas e barreiras caíram e viraram pó aos nossos pés. Olhando para ela, naquele momento tão intenso eu só consegui pensar no quanto a quis por perto nos últimos dias. E ela estava ali. Por mim. Do mesmo jeito que eu estava ali por ela. Eu voltei por ela.

Não me controlei mais e juntei nossos lábios com certa pressa. Sensação incrível. Eu estava perdido e talvez não houvesse mais como voltar. Coloquei minhas mãos na cintura de Marie e colei nossos corpos. Nossas línguas se encontraram e o beijo quente prosseguiu. O beijo tinha gosto de liberdade. Eu era um homem preso por conceitos e temores. Era.

Os braços delicados de Marie se enroscaram no meu pescoço e eu a pressionei mais entre a porta e meu corpo. A excitação crescendo a cada milésimo de segundo. Uma atmosfera de puro desejo já começava a nos envolver. Eu a desejei e não me senti culpado por isso. Querendo mais dela, suspendi-a pela cintura e as pernas torneadas de Marie se enrolaram na minha cintura. Nossas intimidades se tocaram e minhas mãos foram parar firmes em sua bunda. Com o movimento Marie gemeu partindo o beijo. Ambos já encontrávamos dificuldade para respirar e o ar quente que saía de nossas bocas se chocou. Desci beijos pelo pescoço de Marie sentindo melhor o perfume adocicado dela que tanto adoro. Impaciente ela puxou minha cabeça para cima e me beijou com volúpia. Sendo mais atrevida, Marie puxou meu lábio inferior com os dentes e o mordeu. Não consegui reprimir o som excitado que ousou sair da minha garganta.

(+18) Pressionei com mais força a parte de mim que mais desejava Marie contra ela e assim a garota gemeu de forma mais audível. A segurei pela cintura com mais firmeza nos levei para a cama. Eu não conseguia tirar os olhos dela e nem ela de mim. Estávamos acorrentados pelo desejo. Me sentei na cama. A puxei para que ela sentasse em meu colo apertando sua bunda e a fazendo gemer outra vez. Os dedos finos e suaves de Marie passaram pelos meus braços fazendo meus pelos se arrepiarem. Por iniciativa dela minha regata branca foi largada ao chão. Os olhos curiosos de Marie passearam pelo meu tronco, ela deslizou a mão pelo meu abdome e eu senti meu membro pulsando com mais força. Voltei a beijar o pescoço de Marie querendo dar prazer a ela, tanto quanto ela já estava me dando. Minhas mãos deslizaram pelas coxas grossas de Marie e foram para baixo do vestido de pano mole. Ela me ajudou a retirar a roupa e finalmente ficou apenas de calcinha e sutiã de frente aos meus olhos. Agora eu podia contemplar mais de sua pele branca e macia. Meus olhos escorregaram para os seios médios de Marie. Levantei minha mão, porém hesitei em tocá-los e a coloquei em sua barriga. Surpreendendo-me levemente, Marie retirou seu sutiã preto delicado e deixou os seios a mostra. Subi minha mão pelo vale entre os seios dela e a puxei pelo pescoço para mais um beijo carregado de vontade. Não sei se na tentativa de me provocar, ou de apenas obter mais prazer, Marie rebolou ligeiramente sobre mim e eu gemi. Eu precisava de mais dela. Fiz uma leve pressão em sua bunda para que ela se levantasse um pouco e assim abocanhei um de seus seios. Com a ação um gemido mais alto vindo de Marie se espalhou pelo quarto. Enquanto eu dava prazer a ela com minha boca em seu seio, as mãos dela se enroscaram nos meus cabelos e os puxaram na tentativa de aliviar a tensão. A cabeça de Marie se pendeu levemente para trás. Ela estava enlouquecida com a proximidade entre nós e eu não estava diferente disso. A fiz sentar novamente e ela rebolou com mais força. Gememos juntos. Beijei-a com luxúria e me levantei levando o corpo leve de Marie comigo. Trocando de posição, a deitei suavemente sobre o colchão. Fiquei entre as pernas dela e me apoiei em um dos cotovelos. Marie deslizou as mãos delicadas pela minha barriga e tocou minha ereção. Maldita calça de moletom que ainda estava em mim. Gemi ansioso para estar dentro de Marie logo. Me joelhei e retirei a minha calça. A atenção de Marie se direcionou ao meu membro totalmente excitado. Posicionei-me sobre ela e fui deixando beijos quentes por partes distintas de seu corpo. De novo os dedos dela se entrelaçaram nos meus fios de cabelo e os puxaram dessa vez com mais força ainda. Ela levantou um pouco o quadril e eu retirei sua calcinha. Marie era ainda mais linda do que eu poderia imaginar. Ver cada pedacinho do seu corpo me levou à beira do abismo da loucura. Eu precisava dela. Envergonhada, ela manteve as pernas juntas, porém tentei passar confiança para ela através do meu olhar e assim separei seus joelhos. Beijei a parte interna de uma das coxas de Marie e subi fazendo uma trilha. Nos olhos dela eu percebi ansiedade e receio se misturando. Porém o prazer era maior que qualquer um dos sentimentos. A olhei por alguns instantes e depois toquei sua intimidade com minha boca. O gosto de Marie era doce assim como sua personalidade. Movi minha língua tentando proporcionar a ela um prazer nunca antes alcançado e aparentemente eu consegui. Os olhos dela se mantiveram fechados, a boca entreaberta e as mãos presas aos meus cabelos. Agarrei os seios dela com propriedade e em pouco tempo ela estava tremendo e se entregando a um forte orgasmo. Sua respiração estava completamente alterada.

– Seu gosto... Você... Tudo tão perfeito. Eu... – Soltei meus pensamentos confusos, distraído. – Eu tentei fugir. Tentei resistir, mas você... Algo me puxa para você Marie. Eu não sei o que fazer.

Doía. Mais valia a pena sentir. A dor causada pela situação complicada de se gostar de alguém é a melhor que se pode sentir. Eu gosto dela mais do que deveria. Marie fez com que eu me sentisse vivo novamente.

– Só me deixe te amar. É só isso que eu quero. – Ela sussurrou em resposta e me beijou.

Sem conseguir adiar mais o momento tão esperado, penetrei Marie tentando ser o mais gentil que a situação permitia. Algumas estocadas depois eu já estava a preenchendo por completo. Marie gemia mais e mais, se segurando para que não fosse alto. Iniciei com movimentos lentos. Eu queria aproveitar o momento. Eu queria que durasse o máximo de tempo possível. Para sempre, talvez. Parecia que cada partícula dos nossos corpos tinha sido feita para esse momento. Um encaixe perfeito. Aumentei a velocidade das investidas. Sendo sensual sem perceber, Marie mordeu o lábio inferior impedindo-se de gemer mais alto. Nós estávamos entregues um ao outro, porém tínhamos que ser cautelosos. De repente, senti as unhas não muito grandes dela se cravando em minhas costas e as paredes de sua intimidade me apertando fortemente. Ela outra vez atingiu o ponto máximo do prazer. Escondi meu rosto no pescoço dela, aspirando seu perfume e me deixem levar também. Permaneci dentro dela alguns segundos e comecei a controlar minha respiração. (-18)

Deitei ao seu lado e a fitei. Marie se arrastou um pouco e colocou a cabeça sobre meu peito.

– Marie... – A chamei baixo. – Eu não sei como será daqui pra frente. –Me obriguei a dizer algo. Eu tinha que adverti-la de que não tenho a mínima noção do que estamos fazendo.

– Não pense nisso. – Marie se levantou e me olhou. Ela não queria encarar a realidade da nossa complicada relação. – Vamos ficar bem. Tudo ficará bem. – Ela tentou me tranquilizar mesmo que não pudesse ter tal certeza e me beijou docemente.

Marie voltou a se deitar em meu tronco. Inicie um leve e preguiçoso carinho nos cabelos com leve cheiro de morango dela. Tentei limpar minha mente e pensar apenas no quanto era bom estar ali com ela. Nenhuma palavra foi pronunciada e assim dormimos juntos querendo esquecer que um novo dia romperia e teríamos que encarar as consequências dos nossos atos.


Notas Finais


Espero que tenham gostado. Beijokas.


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