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História Perturbados - Eufóricos


Escrita por: joo-brooke

Notas do Autor


Boa leitura

Capítulo 6 - Eufóricos


Fanfic / Fanfiction Perturbados - Eufóricos

A anos luz eu me perdi, mas você me encontrou e me ajudou, com seu jeito peculiar. Talvez eu te conheci no meu pior momento, mas você apareceu como algum normal para mim, não existia filtros em suas ações, não havia medo de me dizer como estava, nós somos diferentes.

Já fui diferente, já fui feliz e achei uma felicidade na minha vida, mas foi retirada de mim. Como a vida é cruel, eu não entendia naquela época, e daí você apareceu e me irritou, com seu jeito descuidada, éramos estranhos. Não viramos amigos de primeira, eu te odiava por você ter feito algo de ruim, por você não saber responder meus questionamentos sobre ti. Algo mudou, não sei ainda o que, só sei que desejo te proteger deste mundo. Não somos almas predestinadas a se encontrar, com você eu sou diferente de algum jeito.

Daniel: você tá bem? - perguntou o escritor se abaixando diante do homem, que tinha suas mãos em seu rosto, algumas lágrimas caim no chão. - Eu preciso que você confie em mim! Alexandre me olhe! - ele tirou suas mãos cheias de sangue do rosto, e ali estava ele mais uma vez frágil diante de si. - me escuta temos que sair daqui, a gente precisa ajudar o Thiago.

Daniel olhou para Liz, que tinha um olhar perdido igual Alex, ele respirou fundo e segurou a mão do Alex e tentou passar confiança. Ele ajudou a se levantar, Alex não retirava seus olhos de Daniel, pois tinha a sensação que ele iria desaparecer de sua vistas. O ruivo se aproximou de Liz e ajudou ela a carregar Thiago, eles foram caminhando com dificuldade. Alex estava sentindo flutuar, sua vista estava turva, seus olhos estavam e todos os lugares possíveis procurando algo de ruim, a cada som estranho, ele rapidamente se virava com medo de ser Gabriel no corpo morto de Agatha. Liz estava se mantendo firme para não chorar na frente dos homens atrás de si, ela tinha que ser forte como sempre foi, em sua anos como polícia nada tinha chegado aos pés deste dia, seus olhos já tinham visto de tudo, mas nada como naquela situação.

Em momentos assim Daniel se lembrava de seu passado conturbado relacionada a bebida, ele perdendo o controle de seu corpo, sem caminho de volta era só aquilo. Alex se lembrou de sua antiga vida, lembra de como reclamou várias vezes sobre ela e como era entediante, seus namorados perfeitos e seus pais protetores e amáveis, seu maior sonho era uma aventura empolgante. Elizabeth se lembrou de sua mãe que a lhe ensinou a ser forte, a nunca abaixar a cabeça para ninguém, 'se torne uma guerreira, sua arma é sua mente, e sua força é seu coração' era um mantra para sua mãe, e uma lembrança amável dela e de seu amor por sua filha.

Ao saírem da Escola Nostradamus que se tornou uma clássica cena de filme de terror, Daniel e Liz colocaram Thiago no banca, mas também notaram um homem parado olhando o carro da Liz, Daniel se virou para Alex e se aproximou dele.

Daniel: vocês temos que ir embora! - disse ele colocando sua mão sobre o braço do homem, mas ele não moveu um músculo.

Alex: eu não vou a lugar nenhum com vocês ! - ele puxou seu braço de uma vez só do Daniel, que só lhe olhou confuso.

Daniel: você não precisa ficar sozinho.

Alex: preciso é culpa de vocês tudo isso. - ele começou a andar em círculos. - por culpa de vocês eu... Estou... - as palavras sumiram de sua boca, Daniel se manteve firme para que Alex disse tudo que quiser para ele, não havia motivos para lutar. - você arruinaram minha vida... Estava tudo tão bem e a culpa é de vocês! - ele se jogou em cima do Daniel, e começou a socar seu rosto, em poucos minutos o chão estava cheio de sangue, Daniel não fazia nada além de apanhar. Já Liz se foi em direção ao hospital com Thiago, ela nem notou o sumiço dos colegas. - é sua culpa! - havia um ódio tão grande em Alex, que nem percebeu quando desmaiou Daniel.

Depois de mais de 20 socos na cara, Alex sentiu se aliviado e foi embora, deixando na frente do colégio um homem desmaiado, com vários cortes e marcas roxas em seu rosto. Liz chegou em seu apartamento e viu uma ambulância estacionada esperando por ela, ela olhou para Thiago procurando alguma forma de ajudar o amigo, mas nada encontrou além de homem desmaiado ao seu lado. Os paramédicos abriram a porta e levaram Thiago, ela não moveu um músculo sequer, só continuou com as suas mãos no volante. Alex caminhou até sua casa e seus pés estavam doendo por conta da caminhada longa, sua barriga roncava de fome. Ele abriu a porta meio mal posiciona pelo arrombamento dela, ele foi se arrastando na direção dos seus armário e o abriu, e lá estava um caixa com Sucrilhos, ele pegou a caixa e sentou no sofá e colocou Power Rangers No Espaço.

MORTOS ANDAM

Daniel acordou ao lado do prédio da escola, seu rosto estava doendo de uma forma infernal, mas não podia negar que estava bem ao saber que Alex se aliviou da raiva, ao se levantar notou um pequeno sol formar. Estava no amanhecer de um novo dia e ele havia 'dormido' aquilo lhe fez lembrar de sua épico de bebedeira, onde ele bebia sem controle algum, com vontade de fazer seus pensamentos e medo sumissem de sua cabeça, mas óbvio que isso não lhe ajudava, principalmente com os remédios que lhe ajudava a dormir. Ele pegou seu celular e ligou para um carro de Uber visse o buscar, e o levar para longe de lá. A chegada do carro ele sentou no banco de trás do carro e ficou olhando o telefone esperando uma mensagem de Liz, Thiago ou de alex, mas não viu nada além do normal. Ele respirou fundo e relaxou no banco de trás, seus olhos percorrem por toda cidade durante o caminho, o homem estava morrendo de vontade de saber o que houve com ele, mas não quis se intrometer com Daniel, que estava em muito silêncio em sua própria cabeça.

. . .

Ao acordar e olhar para seu despertador viu que não dormiu nem quatro horas direito, ele se levantou e começou a tirar sua roupa. Ao olhar seu corpo magro cheio de cicatrizes de luta, principalmente o corte em suas pernas, no momento que aquela coisas estava pronta para lhe engulir Liz disse o nome certo, o nome do Gabriel. Ele não tinha notado que estava andando com dificuldade, o sangue havia secado e ele pensou e se adiantou em limpar aquilo. Ele foi até o banheiro e ligou o chuveiro e deixou água quente lhe queimar, sentir aquela dor o fez lembrar de tudo que tinha passado nós últimos dias, e de que ele precisa de um escapismo para tudo aquilo, ele colocou sua mão em sua cabeça e começou a chorar mais uma vez, antes ele chorava silenciosamente, mas ali em sua caverna de angústia ele poderia chorar alto, seus gritos eram agoniantes, ele socava a parede com fúria e pedia por ajuda com tudo aquilo, a parede começou a deixar de branca para ficar vermelha do seu sangue e com uma pequena rachadura. Era culpa dele, fazer aquelas coisas horríveis e não fazer nada para mudar elas, ele só podia bater o pé e chorar com tudo aquilo, não havia muitas opções de escolhas para um monstro como ele. Deve ter sido isso que matou sua mãe, o ser humano horrível em sua barriga a matou, enquanto ela estava grávida. Ele nunca se esqueceu de seu pai lhe culpando pela morte dela e que foi culpa dele, só tinha aquela resposta para sua culpa imensa, ele ainda tinha que se preocupar com thiago, Alex e Liz. Ambos os três sumiram e ele precisava parar de chorar, e colocar sua máscara arrogante e ir em busca de seus amigos.

Depois de colocar bandagem em seus machucados Daniel foi em direção a seu carro, ele entrou no carro e deu partida em direção da casa dá Liz, havia algo de ruim sobre ela em sua mente, um medo de que algo ruim aconteceu. Sua viagem foi tranquila sem medo de ser atacado, ou algo do tipo. Ao chegar no prédio ele viu o carro dela, era possível ver sangue dentro dele mesmo de longe, ele respirou fundo e foi em direção da casa dela.

Será que ela tinha levado Thiago para o hospital, pois ela foi embora sem avisar para mim, mas também não tinha como me avisar, eu estava levando uma surra. Ele entrou no prédio e caminhou em direção ao elevador, ao aperta o botão para subir teve um certo calafrio em sua espinha, o que estava acontecendo com ele. Há motivos dele acreditar que se apegou com os três, mas ele poderia fazer isto mais uma vez, dá última vez... O elevador se abriu, ele entrou e apertou o andar de mulher de cabelos curtos e famoso jeito arrogante. O ruivo fechou os olhos ao mesmo tempo que a porta do elevador, sua mente estava complicada demais, uma parte de si estava preocupada com os outros, havia um certo pesar naquela situação em especial. Talvez seja o medo de perder mais algum importante para ele, sua mente parecia querer pregar uma peça nele, como isso era entediante.

Ao abrir a porta do elevador Daniel se encolheu em sua roupa, uma sensação terrível estava em volta de si. A cada passo ele sentia o chão se abrir para lhe engulir de uma vez, sua respiração era longa e aflita, parecia que um zumbi de sangue iria pular em sua direção e o atacar, sem perceber algumas gotas de suor escorria pela sua testa. ele colocou a mão na maçaneta e abriu de uma vez só, pronto para ver qualquer coisa... Mas ele viu nada mais que a Liz desmaiada, várias garrafas de whisky está a sua volta.

Daniel: Elizabeth Webber! - disse ele correndo em sua direção, ele olhou o pulso de mulher e o viu fraco, mas ainda estava batendo. - vou te levar para o hospital.

. . .

Alex acordou bem naquela manhã parecia que tudo foi um grande pesadelo, nunca houve um sequestro contra ele, nunca houve uma ordem paranormal e um grupo que enfrentou sua ex aluna, tudo estava bem. Mas aí ele notou sua mão vermelha e com sangue, e flashes dele espancado Daniel, que nem ao menos revidou um golpe sequer. Como uma explosão tudo voltou de uma vez para sua mente, uma dor de cabeça apareceu, sim foi verdade. Ele olhou para seu quarto procurando algum, ao sair do seu quarto notou a sujeira que tinha feito na casa com uma crise de raiva. Seus olhos procurava algo de anormal mas nada viu, somente ele meio grogue por ter acordado agora. Ele começou a coçar seu olho e deu um pequeno bosejo, ele foi no banheiro e tomou um banho. Ao tirar sua roupa notou um curativo em seu ombro, onde Daniel deu lhe aquele tiro, e mais alguns machucados da luta na escola.

Ele tomou seu banho e colocou outros curativos no lugar daqueles que molharam, seus pensamentos estavam voando para todos os lugares possíveis menos para aquele momento. Uma batida na porta o assustou, era seu vizinho miguel cariad, um homem alto, o famoso hetero pegador, ele parecia um prédio pela sua altura.

Alex: é oi Miguel aconteceu algo?

Miguel: eu que vim te perguntar isto, já que ouvi uma confusão aqui nas últimas noites!

Alex: não tem nada a acontecendo aqui! Pode ficar tranquilo. - ele ia fechar a porta mais cariad foi mais rápido e a segurou.

Miguel: eu sei que aconteceu algo! Olha seu estado alex, você tá horrível! Po ir favor me conta o que houve!?

Alex: minha vida não lhe interessa! - provavelmente quando se passa muito tempo com o Daniel você aprende a ser seco com os outros.

Ao retirtar miguel de sua casa Alex teve uma leve sensação de que poderia confiar nele, mas ele não poderia ariscar principalmente com os esoterrorista. Ele queria conversar com as pessoas certas, com que ele tem certeza que iram enteder o que estava passando.

. . .

Alex estava em sala branca, seus olhos procurava algo de ruim naquela lugar, mas não encontro nada. Além de uma poltronas lenço e copo de água descartável, ele estava desconfortável com a mulher na sua frente. Ela tinha uma postura séria, e parecia que analisava cada movimentos dele.

- senhor Alexsander! Respire fundo e me conte tudo! Ok ?

Alex: tá... Eu não sei onde começar? Aconteceu tanta coisa. - ele juntou suas mãos e começou chorar em silêncio, mulher não se abalou, se manteve quieta escutando os lamentos dele.

- Comece do começo! Pode me dizer qualquer coisa!

Alex: minha casa foi invadida, por três pessoas desconhecidas, eles me ameaçaram e me bateram. Mas quando eu contei que não sabia de nada, eles mudaram comigo, mas ficaram com o pé atrás comigo. Eles eram estranhos demais, uma mulher grossa e arrogante, um cara que sempre tenta segurar as coisa com uma rédia curta, e ele...

- Quem? Pode dizer?

Alex: ele não me atacou de primeira, ele tentou me entender de início, mas ele tinha um jeito sarcástico que me irritava, e que fazia nós não se darmos bem. Mas quando voltamos para aquele escola algo mudou, ele me deu um tiro, me chamou de 'monstro' e eu não tinha feito nada, pelo que me lembro. - Silêncio foi feito naquela sala, a mulher escolheu dar o tempo dele para falar sobre aquelas pessoas. - aí fomos para casa da Liz, e lá eles me prenderam em uma gaiola, com medo de que eu fazer algo de ruim, não me deixaram usar o banheiro eu fui maltratado por eles. Mas no dia seguinte o outro cara com o chefe deles foi para o apartamento dá Liz, e obrigou eles há me soltar dá gaiola,  da li em diante me tornei parte do grupo deles, mas com certas desconfiança vinda deles, principalmente do Daniel. Em um momento me senti importante para eles, no fim eles tentaram me proteger, eu comecei a me culpar por tudo que estava acontecendo. Mas eles mudaram comigo e me disseram que nada daquilo, resolvemos um caso.

- e onde ele estão? - ela sabia que ele não contava detalhes importantes para ela.

Alex: dá última vez que os vi... Eles estavam levando o Thiago para o hospital... E me lembro de dar uma surra no Daniel.

- e como sentiu a bater no Daniel?

Alex: no início me senti forte e me vinguei por tudo, eu o deixei no chão sangrando...

- e isso te ajudou?

Alex: não... Eu me senti tão ruim por abandonar ele ali... E se algo de ruim aconteceu com ele... Vai ser culpa minha! - ao pensar nisso Alex tenta se levantar, mas é impedido pela mulher.

- você tem que pensar sobre tudo isso, e aceitar isso, nada acontece por acaso.. e lhe recomendo que venha mais vezes senhor veríssimo!

Com o nome dito por ela, seu corpo se arrepiou por inteiro, ele não sabia o que fazer, só sabia que tinha que ir até Daniel. Ele começou andar rápido pelos corredores, mas notou algum estranho ser atendido por alguns médicos.

Daniel: eu não preciso de ajuda, eu queria saber como minha amiga está?

Alex: Daniel?

Os dois se olharam o médico tentou cuidar dos fermentos dos rosto do homem ruivo, mas obviamente era impossível, já que ele não falava como aquilo aconteceu, e nem sobre sua amiga na cama de hospital, em coma alcoólico. Alex estava aliviado em ver Daniel vivo na sua frente, mas também não sabia o que fazer. Daniel empurrou o médico e correu na direção de alex, o homem ele fechou os olhos esperando um soco ou um tapa, mas recebeu um abraço.

Daniel: eu estava tão preocupado com você.


Notas Finais


Um beijo para quem quiser!


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