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História PESADELOS (Maleo) - Âncora


Escrita por: AndreinaJS

Notas do Autor


Oiiiii !!! Eu ia atualizar no próximo fim de semana, mas como eu tava doida pra escrever eu terminei o CAP ! Espero que gostem. Boa leitura 💙❤

Capítulo 3 - Âncora


Fanfic / Fanfiction PESADELOS (Maleo) - Âncora

Nos Capítulos Anteriores:


Pensei em me afastar, olhei para a ponte vendo Theo, parado encarando a água, então ele me olhou, olhou na minha direção, dentro dos meus olhos, sua expressão de aflição e pavor me fizeram tremer, aquele era completamente diferente do Theo que eu conheço, ele voltou a encarar a água e em um balançar de cabeça, dei as costas e quando fiz menção de andar, escutei o barulho da água. Rapidamente olhei para trás, já correndo em direção a ponte, olhei para o fundo do lago vendo o corpo de Theo se debater na água, como se algo o puxasse para o fundo, sua mão estendida em minha direção, o desespero tomando conta dele, eu simplesmente paralisei enquanto escutava seu coração acelerar, sua boca abrindo dentro d’água chamando meu nome, ele esticou a mão mais uma vez antes de afundar por completo sumindo na água escura.


-THEO!- Gritei antes de pular no lago.




Pov Theo Raeken


Minha visão estava embaçada por causa da água, braços e pernas cansados e por mais que eu tentasse emergir sob a água, era como se algo estivesse prendendo meus pés, me faltava ar nos pulmões, ergui minha mão para que Malia a pegasse, mas foi uma tentativa falha, quanto mais eu tentava subir, mais parecia que eu afundava, o desespero tomou conta e o fato de não conseguir mais prender a respiração era algo que fazia com que o autocontrole que sempre tive se esvaísse. Não conseguindo prender mais minha respiração, deixei que a água me invadisse, entrando por meu nariz e boca, me fazendo entrar em uma espécie de inconsciência, pude sentir mãos ao meu redor, mas meus olhos já estavam fechados e vagarosamente perdi a consciência.


Abri meus olhos assim que senti a água subir por minha garganta e a cospi imediatamente. Senti alguém segurando meu braço e logo ergui meus olhos para encarar Malia, ela estava assustada e preocupada ao mesmo tempo, eu podia sentir isso, me sentei no chão de frente para ela que estava ajoelhada.


-Você está bem?- ela perguntou um pouco hesitante, me olhando direto nos olhos e eu me perdi naquele olhar dela. Malia era uma das pessoas mais difíceis de lidar que eu já conheci, tanto que nunca consegui que ela me perdoasse e com razão, mas mesmo apesar disso, ela me salvou, duas vezes só hoje e agradecido era um termo muito simples pra expressar minha gratidão. Eu olhei cada traço do seu rosto, cada detalhe e eu memorizei, eu sabia que aquilo era algo extremamente ruim e que eu devia terminantemente me afastar dela, mesmo sabendo que daqui para frente não seria uma tarefa tão fácil como sempre foi, nada mais era fácil.


-Theo?- ela chamou meio impaciente com uma pontada de irritação, saí dos meus devaneios e balancei com a cabeça em concordância, respondendo sua pergunta. Fiquei de pé estendendo a mão para ajudá-la a se levantar, mas ela ignorou ficando de pé se colocando na minha frente, continuei calado enquanto ela continuava me olhar, como se estivesse esperando algo. Então ela suspirou pesadamente.


-Não vai me contar o que aconteceu? Por que pulou na água e o que foi aquilo na escola?- Disparou a perguntar, suas sobrancelhas franzidas em confusão e seus braços cruzados, transmitindo a postura de mulher durona.


-Não foi nada. Eu caí da ponte.- falei por alto, pensar naquele assunto não era algo que eu gostava de fazer e expor ele em voz alta menos ainda.


Nunca falei dos meus pesadelos com alguém, mas isso parece estar se tornando real e me fazendo correr perigo fisicamente falando. Nem mesmo eu sabia o que tinha acontecido, eu havia apenas saído de casa para correr, já que a escola havia liberado e correr é o meio que tenho para esquecer os problemas, mas como se fosse um ímã ou algo do tipo eu parei na ponte -talvez meu subconsciente goste de me punir- e quando eu estava lá, vi minha irmã caída, a minha pequena irmã Tara, só que logo depois ela se transformou no monstro dos meus pesadelos e quando pensei que ela fosse arrancar meu coração, eu caí dentro do lago, algo de muito errado está acontecendo comigo, ou talvez seja um sinal de que algo muito ruim está para acontecer, mas seja lá o que for eu vou dar um jeito. Um aperto em meu braços fez com que eu voltasse a realidade e uma Malia nada calma estava diante de mim.


-Você vai ou não me contar o que está acontecendo com você?- ela perguntou, sua voz levemente mais elevada.


-Você não se importa comigo, não é minha amiga e eu não tenho que contar nada para você Malia. Quer saber? Obrigado por ter me salvado e é somente isso que tenho para dizer.- falei já começando a me estressar, eu sabia que o jeito mais fácil de fazer a Coiote esquecer aquele assunto e principalmente de mim, era se eu me mostrasse como o velho Theo, por mais que eu não me sinta nada bem em fazer isso, principalmente com ela, mas era o necessário. Suspirei fundo e dei as costas, sem esperar que Malia dissesse mais alguma coisa, mas fui surpreendido por um aperto forte em meu braço.


-Eu poderia ter deixado você se afogar seu idiota.- ela falou incrédula, me olhando com um misto de raiva e indignação. Sorri torto, me aproximei dela, o suficiente para que minha respiração batesse em seu pescoço.


-Você poderia…- sussurrei perto de seu ouvido, pude ver quando os pelos de seus braços e nuca se eriçarem, me afastei olhando pro seu rosto novamente, seus olhos haviam adquirido um tom forte de azul, estava visivelmente irritada, eu gostava daquilo antes e uma parte do novo eu gosta, principalmente da aproximação.


-Mas eu não deixei Theo!- ela exclamou, soltando meu braço de maneira agressiva.


-Por que não deixou? Cuidado Malia assim vou pensar que se importa comigo.- acusei mesmo sentindo uma pontada de esperança que ela dissesse que sim, que se preocupa comigo. Ela se virou sem me dar resposta. -Seu silêncio vai me fazer pensar que a resposta é positiva.- Comentei e pude ouvir seu coração acelerar no mesmo instante que um meio sorriso brotou em meus lábios, notei seu corpo um pouco mais longe, rapidamente me apressei para alcançá-la e durante a caminhada até ela, aproveitei para tirar o casaco molhado que estava me incomodando e o jogando no chão, ficando sem camisa, já que eu não usava uma por baixo do moletom.


-Malia espera! Espera!- Gritei pegando em seu braço, assim como ela havia feito comigo. Ela se virou rapidamente tentando se soltar, mas eu segurei em seu braço livre, impedindo que a mesma escapasse.

-Me larga Theo!- ordenou, me encarando nos olhos, mas logo seus olhos passaram a analisar meu peitoral nu, em seguida meu abdômen, mas logo ela voltou a olhar para meu rosto, de qualquer jeito, por um breve momento, eu reparei no modo que ela me olhou e eu não posso dizer que não gostei daquilo. Sem perceber afrouxei o aperto em seu braço e nesse momento ela aproveitou para se soltar e continuou andar.


-Se me odeia tanto, porque me ajudou, não só uma, mas duas vezes?- questionei, o que a fez parar de andar e olhar-me por cima do ombro.


-Eu não sei por que Theo, eu não sei tá legal? Eu fiz o que achei que deveria ter feito. Preferia que eu tivesse deixado você morrer naquele lago?- Malia respondeu enquanto dava passos rápidos em minha direção, apenas um palmo nos separava, eu a olhava dentro dos olhos, tentando achar uma forma de entender tudo que estava passando pela cabeça dela, eu preciso do perdão de Malia, era uma questão de necessidade agora. Sua pergunta rondou minha cabeça enquanto ela me analisava, esperando uma resposta, que não tardou vir.


-Talvez eu preferiria ter sido deixado naquele lago.- comentei baixo mas com a certeza de que Malia ouviu, sem encará-la mantive meus olhos fixos no chão e um sorriso amargo, final irônico, morrer no mesmo lugar que minha irmã.


Uma trovoada forte fez com que eu e Malia olhássemos para o céu completamente nublado, as nuvens carregadas impedindo a passagem do sol, fazendo o ambiente ficar mais escuro. Encarei Malia, que se sentia um pouco receosa, pude sentir seu nervosismo, seu olhar se voltou para mim.


-Bem, por sorte você é um chimera e não pode morrer afogado.- falou seca e logo se virando para ir embora.


-Onde você vai?- perguntei sem pensar, eu não queria que ela fosse embora.


-Não é da sua conta!- respondeu grossa. Outra trovoada rasgou o céu Malia olhou alarmado tudo em volta, então eu percebi por que de seu nervosismo.


-Não gosta de tempestades né.- murmurei enquanto a seguia com passos rápidos.


-Não, eu não gosto e por que você está me seguindo mesmo?- perguntou, revirando os olhos, aumentando seus passos.


-Por que você me salvou, me sinto agradecido.- argumentei tentando mudar de assunto, pois senti o quão Malia estava nervosa e um pouco amedrontada.


-Você já me salvou uma vez, quando o carro quase me atropelou e você me empurrou pro lado. Estamos quites pode ir embora agora Theo.- continuou a andar cada vez mais depressa enquanto um relâmpago rasgou o céu seguido de mais um trovão, gotículas de água começaram a cair.


-Tecnicamente eu que te fiz dirigir o meu carro, então aquilo foi culpa minha e você me salvou duas vezes, continuo em dívida com você.- ela revirou os olhos, bufando. A chuva ficando cada vez mais grossa. -Quero que me perdoe Malia, eu … Me escuta!- segurei em seu braço puxando-a e fazendo seu corpo chocar-se com o meu. -Você está congelando.- comentei. Sua pele estava extremamente fria, os braço onde eu segurava estavam frios. A chuva havia molhado por completo a blusa branca de Malia, deixando completamente colada em seu corpo e deixando em evidência a cor forte de seu sutiã vermelho, ergui meus olhos para encarar seus olhos, intensos e ferozes, seus lábios com o rosado natural. Nossos corpos estavam colados, enquanto eu a encarava, alternando meu olhar entre seus olhos e seus lábios.


-Preciso que me perdoe pelo que fiz.- murmurei sem soltá-la. A mesma não tirou os olhos de mim.


-Eu…- ela começou a falar, se afastando de meus braços e recuando para trás,  quando a mesma fez isso uma armadilha de urso prendeu sua perna e um rosnado alto saiu de sua boca, seus olhos ficando azuis e as presas amostra.


-Droga Malia!- falei me agachando para tirar seu pé da armadilha quando ouvi um barulho. Me levantei rapidamente no mesmo momento que uma flecha vinha na direção de Malia, mas segurei ela antes que pudesse aceitá-la. Ela virou na direção do caçador de cabelos ruivos e mostrou as presas. Outra flecha foi disparada me acertando, me transformei no mesmo instante e arranquei a flecha que havia acertado meu ombro, me agachei soltando a perna de Malia e me ergui ficando de frente pro homem que havia me acertado, um cara alto de cabelos pretos, me lembrava alguém.


-Manda outra, tenta ser fatal dessa vez caçador.- ameacei o encarando nos olhos, Malia estava com as costas coladas a minha, encarando o outro homem, chegaram mais caçadores no cercando e apontando flechas e armas na nossa direção.


O homem sorriu pondo outra flecha no arco, com olhar desafiador.


-Preparada Malia?- sussurrei para que só ela me ouvisse. Ela assentiu com a cabeça ficando em posição de ataque, então o caçador atirou a flecha, segurei-a no ar antes que ela acertasse em mim e joguei de volta nele,que se agachou e a flecha pegou no olho de algum de seus homens, cerca de 20 pelo que pude contar. Um relâmpago rasgou o céu logo um barulhento trovão, como se fosse o tiro de largada que precisávamos eu e Malia atacamos ao mesmo tempo, dei um soco no cara que havia me atirado a flecha, o mesmo caiu no chão, então veio outro por trás de minhas costas, ouvi a arma ser engatilhada e virei antes que ele atirasse em mim, dei uma joelhada em seu estômago com tanta força que jorrou sangue de sua boca. Procurei Malia em meio a confusão de tiros e flechas sendo disparadas, a chuva forte atrapalhando um pouco, pude sentir duas flechas me atingirem, uma em minha costela e a outra em meu abdômen, corri na direção dos dois caçadores e dei um pulo, dando uma joelhada na cara de um e desferindo uma série de socos no outro, que acertou dois ganchos de esquerda e direita, no terceiro soco segurei em seu punho antes de me acertar, torcendo-o ao ponto de ouvir os ossos quebrarem, o joguei no chão. Olhei para o lado e vi dois caçadores indo pra cima de Malia, senti um tiro acertar meu braço mas não dei importância, meu pensamento era somente ajudar ela, um dos caçadores caídos segurou meu pé então eu caí no chão, fazendo a poça de água jorrar gotas de água para todos os lados , outro cara veio e enfiou a ponta de uma flecha em meu peito perto do meu coração,  olhei para o lado novamente procurando por Malia e vi, dois caçadores segurando seus braços enquanto outro dava socos e chutes nela, a necessidade de proteger ela e a raiva dos caçadores despertou algo em mim e então eu uivei de raiva de dor, com certeza outros lobos também ouviram e a Malia fez o mesmo que eu me olhando e nesse momento arranquei a flecha de meu peito e enfiei na barriga do caçador senti meus ossos estalarem e comecei a correr e me transformar ao mesmo tempo, eu havia assumido a forma do lobo/coiote e ataquei direto no pescoço do caçador que batia em Malia, em seguida mordi o outro destroçando sua carne depois de seu corpo cair no chão, outro caçador vinha em minha direção atirando, uma bala acertou-me de raspão Malia veio correndo na forma de coiote e pulou por cima de mim atacando o caçador no pescoço. Olhei para Malia e com um balançar de cabeça indique a floresta com o focinho e então ela entendeu começando a correr floresta adentro e eu logo atrás dela, começamos a correr alguns tiros foram disparados atrás de nós mas logo ficaram para trás. Meus pelos estavam molhados assim como os de Malia, por causa da chuva que havia diminuído mas não havia parado, eu e ela corríamos lado a lado, deixando marcas de patas bem marcadas por causa da terra molhada e eu sabia para onde Malia estava indo e então eu passei a sua frente a parando a mesma mostrou os dentes afiados para mim, rosnando, devido o fato de tê-la feito parar mas logo a mesma parou e me olhou, olhei dentro de seus olhos azuis vivos e marquei o chão com a minha pata, deixando o formato dela na terra então olhei para trás das costas de Malia e ela fez o mesmo olhando para as marcas de patas, ela balançou a cabeça em afirmação, começando  a andar com passos leves e cuidadosos para não haver risco de nenhuma caçador nos seguir. Eu andei devagar atrás dela, me sentia cansado e alguns dos machucados ainda sangravam notei que Malia sangrava também. Paramos em frente ao lugar que eu já imaginava que nós ficaríamos, Malia entrou na caverna que ela ficava quando não conseguia assumir a forma humana, e eu entrei logo atrás, a mesma deitou sobre as patas em um canto bem no fundo da caverna e eu fiz o mesmo indo até o fundo da caverna me aproximando de Malia e roçando meu focinho no dela, como uma carícia, ela retribuiu encostando sua cabeça na minha e então eu deitei sobre as patas assim como ela, junto dela observei a chuva cair fora da caverna e os relâmpagos. Depois de algum tempo eu não ouvia os barulhos de trovões nem via a chuva ou relâmpagos, não sentia o cheiro dos caçadores, rocei meu focinho em Malia de novo para chamá-la e levantei andando até a saída da caverna, logo a coiote veio com as orelhas atentas e como estávamos mais descansados saímos da caverna, nos mantivemos na forma animal,já que se voltássemos a forma humana ficaríamos pelados. Comecei a correr na direção da casa de Scott, que não era longe dali, a Coiote vinha correndo ao meu lado, como se soubesse para onde eu iria. Rapidamente chegamos a casa dos McCall, por sorte não havia ninguém na rua e tomamos cuidado para que se houvesse, ninguém nos visse, afinal não é comum ver lobos andando por Beacon Hills mas se bem que depois dos últimos ocorridos na cidade… Lobo seria normal. Olhei para Malia que tinha machucados e sangue manchando seus pelos que eram claros, diferentes dos meus que eram completamente pretos, de qualquer forma eu estava machucado também mas tinha que me manter firme por ela. Subimos os pequenos degraus da escada da varanda do Scott e começamos a arranhar a porta com nossas patas, já tinha escurecido, logo uma Melissa com a expressão preocupada abriu a porta e assim que Malia entrou em casa voltou a forma humana desmaiando, com certeza nas balas e flechas  continham acônito. Melissa se aproximou de Malia e por instinto me aproximei do corpo dela para protegê-la, ficando em posição de guarda.

-Tudo bem Theo.- Melissa disse se aproximando de Malia e erguendo a mão para mim em forma de rendição, balancei a cabeça, às vezes o lado lobo era protetor demais e acabava afetando a parte racional. Melissa pegou Malia no colo a levando pro quarto do Scott, subi as escadas atrás das duas.


-O que aconteceu Theo?!- Melissa perguntou e eu não consegui voltar a forma humana para respondê-la se eu fizesse isso,  poderia desmaiar e eu tinha que saber se Malia ficaria bem primeiro. A Senhora McCall percebendo que eu não ajudaria em nada continuou analisando a Malia enquanto eu sentei sobre minhas patas traseiras mantendo as da frente apoiadas no chão, olhando tudo. Depois de cuidar de Malia, eu subi na cama deitando nas pernas dela, senti sua mão acariciar minha cabeça e eu ergui a cabeça para olhar em seus olhos.


-Eu estou bem, obrigada Theo.- Malia murmurou me olhando e logo adormeceu. Senti meu coração se aquecer, um alívio me percorrer por inteiro, ela estava bem e somente isso me importava. Pulei da cama ainda em forma de lobo, logo a porta se abriu, Scott entrou por ela e foi em direção a Malia.


-Obrigado por cuidar dela Theo.- Ele agradeceu me olhando nos olhos e eu apenas balancei a cabeça em afirmação. Saí pela porta do quarto de McCall e fui para o meu, assim que passei a porta voltei a forma humana, suspirando profundamente sentindo a dor dos meus machucados, fui para o banheiro e liguei o chuveiro deixando a água quente escorrer pelo meu corpo, o sangue seco manchando o piso branco ao escorrer juntamente da água para o ralo. Na minha cabeça havia mil pensamentos e o principal era a Malia, lembrei do momento que ela me salvou na escola, dos traços de seu rosto quando me salvou no lago, seu olhar sobre mim, quase como desejo, sua pele fria e os lábios rosados, cada detalhe, o modo como seu corpo ficou colado ao meu e como nós dois em forma de lobo conseguíamos nos entender e a maior questão era: como ela havia virado a minha âncora? E como eu esconderia isso de todos e principalmente dela. A escolha era simples, me afastar dela, mas o fato é : e se eu não conseguir?


Notas Finais


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