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História Piece Of Me - Fallin Flower.


Escrita por: Stiildrdre

Notas do Autor


Oiiii, desculpas pela demora meninas, de verdade kkkk, tive um bloqueio criativo ENORME com esse cap, mas finalmente consegui terminar, espero que gostem - Embora eu achei que podia ter feito melhor -, e eu estranhamente ri muito escrevendo, sei lá deu a doida kkkkk.
Ah lembrando já que eu tô de quarentena há exatos 12 dias kkkkk. LAVEM AS MÃOS E FIQUEM EM CASA BELEZA, PELO AVÔS E AVÓS DE VOCÊS, PELOS PAIS E FILHOS TAMBÉM E NÃO ESCUTEM O BONOLIRO BELEZA!
Amo vocês, beiiijos e espero que gostem, até as NF.

Capítulo 27 - Fallin Flower.


Fanfic / Fanfiction Piece Of Me - Fallin Flower.

AKATSUKI — CAPITAL.

11 ANOS ATRÁS…

Toda uma realidade pode ser alterada em um piscar de olhos, toda uma visão sobre algo ou alguém é tão tênue e fina que o menor dos feitos pode melhorar ou arruinar tudo, alguns dizem que grandes desastres são feitos como o bater de asas de uma borboleta, outros dizem que é bem mais complexo que isso.

Mas para Sasuke, ali naquele exato momento, nenhuma forma de interpretar o que estava acontecendo lhe pareceu certa ou até mesmo aceitável. Ele tivera toda a visão de seu Reino perfeita arruinada diante de seus olhos, ele não conseguia mais olhar tudo aquilo, mas também não conseguia mais desviar os olhos, na verdade não conseguia nem ao menos se mover.

Os criados do palácio corriam em desespero de um lado para o outro, estavam tão concentrados nas ordens a serem seguidas, que devem ter esquecido de recolhê-lo junto dos irmãos, devem estar tão apavorados quanto ele que mal o veem ali, plantado em meio ao salão real. Guardas entram e saem pelo salão carregando mais e mais corpos em macas, crianças choram, mães choram junto tentando as conter, homens crescidos gritam e urram de dor. O cheiro do salão passou de jasmim para puro terror, podridão e angustia.

O palácio abrira suas portas para ajudar os cidadãos da capital com a peste negra, ele achara lindo e brilhante a atitude de seu pai o Rei, mas não imaginou que essa seria a situação vivida, o som de tosses, espirros, o cheiro de sangue e mais uma família em prantos por um familiar morto tomado pela doença, ele jamais imaginara que seria aquele caos. Um dos criados largou os panos e remédios que traziam e segurou o jovem príncipe pelos ombros, arrastando-o para longe dali, longe de tudo o que estava acontecendo, longe de tudo o que ele descobrira ser realmente seu Reino.

~~~*~~~

Uchiha Mikoto vinha sempre acompanhada de algum bom adjetivo, era conhecida por ser uma ótima mãe: Criara e educara seus cinco filhos de maneira excepcional, amorosa e rigorosa. Obito e Shisui sempre foram os que lhe deram mais trabalho ao contrário de Itachi que era calmo e tranquilo, Sasuke e Izumi apenas aprontavam por pilha de Obito e Shisui, mas eles jamais foram desobedientes, negligenciados ou mais abusados do que a etiqueta real permitira, ela sentias orgulho dos filhos crescidos.

Obito era o príncipe herdeiro mais promissor que Akatsuki já vira, responsável, inteligente e esforçado, além de extremamente forte e idealizador, Obito tem pensamentos e ideias grandes e avançadas o que é ótimo para um Reino que não quer ser deixado levar pelo tempo. Com menos de 30 anos já lutara na linha de frente ao lado de seu tio o General, já estava casado com uma bela e digna dama da nobreza, com quem tinha dois lindos filhos e já estavam a espera do terceiro que conforme os cálculos de Mikoto, nasceria daqui três meses.

Itachi havia se transformado no príncipe Regente que Akatsuki precisaria — Com Obito no Reinado —, e mesmo que ele optasse se casar com a futura Rainha de Kirigakure, não deixava seus deveres para com Akatsuki de lado, é alguém paciente, corajoso e leal, mal podia esperar para ver os filhos de Itachi, ele sempre fora o que lhe dera menos trabalho, mas isso não o fazia ser 100% santo, Itachi tinha suas desavenças, mas sempre as resolvia com classe, responsabilidade e uma maturidade que ás vezes a assustava. Ele sempre conseguia estar a par e no controle de tudo.

Shisui, há o que dizer de Uchiha Shisui, ele fora uma surpresa a começar pelo seu nascimento. Mikoto só se dera conta que estava grávida quando estava quase no terceiro mês de gravidez, esperava uma menina, já que já tinha dado a luz a dois meninos, mas ficou imensamente feliz ao contemplar Shisui pela primeira vez. Ele sempre foi o mais teimoso e “doido” dos irmãos, ela mesma corria atrás dele pelo palácio, mas ele crescera e embora não estivesse vivendo ao certo o que ela sonhara para ele, ainda sim tinha orgulho e estava feliz por ele. Ciente do talento nato do filho para as tintas, telas, poesia e até mesmo escrita, Shisui se quiser pode se tornar o maior artistas que esse mundo já vira.

Sasuke, ela também esperava uma menina quando ele nascera, teve que usar de todos os seus esforços para que Sasuke não fosse “linchado” pelos irmãos, eles ficaram encantados com ele quando era bebe por ele parecer uma menina, sempre queria o apertar e mordiscar em forma de carinho. Mas agora Sasuke também crescera, se tornou um guerreiro avido, uma grande príncipe embora nem mesmo seja um Príncipe Regente, casou-se com uma bela que embora ela saiba que ele não ama, sente-se feliz por ela ser uma boa pessoa, e em poucos dias ele se tornaria Rei de Konohagakure.

Izumi também estava crescendo e dando sinais de que será uma jovem encantadora e extremamente fatal, Mikoto chorara tanto quando ela nasceu, não acreditando que finalmente tinha uma menina sua em seus braços. Mesmo com 14 anos apenas, Izumi já colecionava grandes feitos, já derrotara Shisui na esgrima diversas vezes, ganhou prêmios por suas aquarelas e já dirigiu um grande espetáculo no festival do fogo no ano passado. Mikoto sente que ela se tornara uma mulher tão poderosa quanto ela, sabe que o mundo é de Izumi e está apenas a sua espera.

Ela se considera — Apesar de alguns de seus defeitos e falhas —, uma execelente mãe. Também se considera uma boa esposa, antes de casar-se com Fugaku, manteve sim de certa forma um romance com seu irmão mais velho: Izuna, mas após a morte do mesmo, ela achou refugio nos braços de Fugaku, a quem acabou amando verdadeiramente. É devota ao marido e é por isso que está ao seu lado mesmo após os protestos dele.

(Fugaku) Não permita que ele… — O rei para de falar para tossir um pouco, Mikoto estende um lenço ao marido e observa ele cuspir sangue no mesmo. — Argh… Não deixe que ele assine os documentos que…

(Mikoto) Permitam o acesso de Takigakure na costa oriental, eu já sei querido. — Ela se senta ao seu lado. — Você vem tentando dizer a mesma coisa a quase uma hora.

(Fugaku) Eu tenho que voltar ao gabinete real, se eu deixar nas mãos de Orochimaru, é capaz dele ignorar meu decreto e assinar os acessos.

(Mikoto) Orochimaru é de fato uma cobra traiçoeiro, literalmente, mas não acho que ele faria algo tão… Grandioso assim. E é melhor você descansar.

(Fugaku) Descansar? Em um momento desses? Jamais! Preciso ver Madara também.

(Mikoto) Tenho certeza de que seu irmão entenderá que você precisa de repouso. — Quando ele faz questão de se levantar da cama, ela segura em seus ombros e o faz permanecer sentado.

(Fugaku) Mikoto!

(Mikoto) Fugaku! Pelo amor de Indra e Ashura, permaneça nessa cama até o jantar.

(Fugaku) Mas eu preciso…

(Mikoto) Você precisa disso! — Ressalta o interrompendo. A Rainha abaixa o olhar e fita as próprias mãos. — Não sabe o quanto eu me preocupo com você andando por ai nessas condições.

(Fugaku) Eu entendo querida. — Ele passa os dedos pelas mãos finas da esposa. — Mas eu tenho obrigações a cumprir, não posso me permitir ficar de cama dessa forma, preciso mostrar que estou bem.

(Mikoto) Foram ordens do médico, você deve segui-las, que tipo de velho desobediente é você?

(Fugaku) Velho? — Ele engole em seco. — Querida, aquele médico também disse que eu morreria a dois anos atrás, e olha para mim aqui, vivíssimo.

(Mikoto) Vivíssimo? Você mal se mantêm em pé!

(Fugaku) O que importa realmente aqui, é que devo transparecer saúde, além do mais tenho que preparar as coisas para Obito.

(Mikoto) Cale-se! Não diga como se fosse partir amanhã. Eu não suporto isso. — Ela se levanta bruscamente fazendo Fugaku suspirar. — E que suspeitas iria levantar se você tirasse o dia de descanso, é o Rei afinal?

(Fugaku) Centenas delas Mikoto. E nem sabemos direito qual a minha doença, não posso ficar aqui sentado vendo a vida passar diante de mim. — Ele se levanta de vez.

(Mikoto) Fugaku…

(Fugaku) Em algum momento acharemos a minha cura… — Lhe acaricia o rosto. — Fique tranquila sim.

Mas ela não consegue acreditar nas palavras dele.

OTSUTSUKI — CAPITAL:

Amar é errado?

Ás vezes a princesa regente — Agora deserdada — Hyuuga Hinata se pergunta isso. Desde pequena teve uma visão muito “limitada” e embaçado do que é verdadeiramente o amor, mas que amara é errado? Bem, disso ela não se lembrava com clareza, apenas das pessoas dizerem que seu amor era errado?

Em sua mente sua forma de amar jamais foi errada, ela ama com intensidade, verdadeiramente e honestamente, se precisar fazer de tudo por quem ama, ela fará, seja abdicar de sua coroa, até mesmo matá-lo, Hinata ama Uzumaki Naruto e estava disposta a tudo para mostrar isso a ele, mesmo que ele ache isso errado.

Conforme ela se arrasta, as correstes raspam no chão fazendo um zunido horrível no chão, que interrompe seus pensamentos. Ela olha irritada para os guardas que a levam para fora do palácio, mas os mesmos nem lhe dirigem o olhar, Hinata suspira pesadamente percebendo que ali acabou completamente o seu respeito como princesa regente.

Os portões do palácio se abrem e a multidão se alvoroça para ver a princesa ilegítima saindo. Os Otsukianos se reúnem ao redor do pequeno palco da praça pública, local em frente ao palácio e onde a família real está reunida. Hinata sente a bile subir e descer conforme se vê seguindo até o pequeno palco, sua mente divaga para sua mãe, trancafiada no fundo do palácio, ela saberia que teria sua até então única filha sendo decapitada? Sabia do que ela havia feito? Seu pai não guardaria remorso algum por isso? A onde estaria Neji para salvá-la dali? Ou então o príncipe Uzumaki, depois de todo o amor que lhe dera?

Conforme seus pés caminham em direção aos degraus do palco, a multidão observa em silêncio constrangedor a princesa de cabeça erguida. A Rainha não tira os olhos de Hinata em momento algum, Hiashi se recusa a ver no que Hinata se tornou, tão pouco no que estava fazendo com sua segunda filha, já perdera Hanabi — Pelas mãos da própria Hinata — Agora estaria a perdendo também. Shion segue o caminho do pai e observa de cabeça baixa o caminho de Hinata até ela estar sobre o palco.

Os guardas amarram a princesa embaixo da guilhotina, a multidão começa a se movimentar, os falatórios surgem juntamente de fofocas, acusações e comemorações, Hinata respira fundo temendo vomitar. É isso? Sua vida acaba nesse momento? Ela está de costas para a família real, aquela que deveria ser sua família, mas não sente tristeza por isso, detestaria ver os olhares temerosos e decepcionados de seu pai e de sua meia-irmã. Se for para morrer, Hinata pensa: Melhor sem mostrar desonra.

Nesse exato momento, com os olhos fixados no céu nublado de Otsutsuki, com seu coração batendo fortemente de medo, angustia e amor, com sua mente vagando em suas melhores lembranças com Shion, sua mãe, Hanabi, Neji e Naruto, ela sorri, até porque acabara de descobrir a resposta para aquilo que sempre a assombrou.

Seu amor não é pobre como Uzumaki Nagato descreveu, seu amor não é doentio como Shion disse, não é sufocante como Neji disse e tão pouco louco como Hanabi certa vez descreveu, seu amor é lindo, singelo e a deixa animada, entusiasmada, feliz e viva, extremamente e unicamente viva!

Seu amor não é errado.

(Hiashi) Hyuuga Hinata. — O Rei se levanta, ainda sem encarar a filha, sua voz soa áspera e dura silenciando todo o povo presente. — Infelizmente estamos presentes em praça pública para executar um julgamento real. — Ele engole em seco.

Hinata sente vontade de rir, mas são lágrimas que mancham seu rosto, ela movimenta a cabeça e sua franja cobre um pouco de seus olhos, não quer que registrem esse momento com seu choro, não quer que Naruto ou Neji se lembrem dela desta forma. Eles devem manter a amada Hinata dessa forma até o último segundo.

(Hiashi) Hyuuga Helene Hinata Otsutsuki, segunda princesa de Otsutsuki, princesa regente de nosso Reino, acusada pelos crimes de… — Sua voz pesa, Hiashi precisa engolir e tossir várias vezes antes de dizer os crimes da filha, para que sua voz não falhe, sua esposa fica ao seu lado, segurando seu ombro. — Pelos… Pelos crimes de: Tentativa de assassinato de Minsuri Hana, Hyuuga Shion, Hyuuga Neji e por tentar matar o príncipe de Namikaze, Uzumaki Naruto, juntamente de sua tia, a princesa Uzumaki Mito.

Os lábios de Hinata forma palavras sem serem ditas, ela não conseguiu matar Naruto, queria mostrar a ele todo o seu amor, queria que ele fosse inteiramente dela e apenas dela, mas não conseguiu, essa definitivamente será a única marca ruim que Hinata deseja carregar para a morte.

(Hiashi) … Pelos Assassinatos de Hyuuga…. Hyuuga Hanabi…

A dor da perda de sua filha mais nova, pelas mãos de sua outra filha, pesa no peito e na garganta de Hiashi. Ele não consegue entender a tamanha crueldade por detrás da morte de sua pequena garotinha, Shion se levanta e segura a mão do pai, seus olhos agora se fixam em Hinata, a meia-irmã está de costas para si, mas ela pode imaginar sua expressão: Confusão.

E é assim que Hinata realmente se sente, a confusão faz seus lábios tremerem, seu olhar vacilar do céu para o chão e então para si mesma. No que havia se tornado? Como… Como poderia escapar dali? A onde estavam aqueles pelo qual ela daria a vida? O que houve com todos aqueles que ela amava? Hinata estava apavorada, assustada e confusa.

(Hiashi) Pela fuga de Otsutsuki, viagens ilegais no mar índico e entrada invasiva á Namikaze. Por esses crimes, Hyuuga Hinata está destituída de sua coroa, sendo assim mesmo sendo um membro da família real, não ficará isenta de sua punição, que foi debatida e escolhida pela corte real. — Respira fundo e fecha os olhos, deixando as palavras saírem como um sopro sem vida. — Sua punição será, decapitação.

O Rei se senta exausto, a Rainha fica ao seu lado segurando sua mão, enquanto ainda olha o carrasco se movimentar até Hinata. Shion sente a própria bile subir, as mãos tremerem como se fosse ela mesma a estar ali, jamais quis o mal a Hinata, queria apenas que a irmã se “tratasse”, se curasse, mas não houve mais alternativas, a morte de Hanabi fora o fim da última chance de redenção da doença obsessiva de Hinata. Nem mesmo suas invocações espirituais estavam dando conta de controlá-la, mantê-la ao menos um pouco sã.

O carrasco fica atrás de Hinata, ela ergue um pouco dos olhos para olhar seus movimentos, ela conta os passos que ele dá para trás, olha quando as pontas dos dedos grossos do carrasco se enroscam na corda que puxá-la a lâmina para baixo, ela tenta se mexer para olhar a lâmina melhor, mas desiste, afinal ela mesma já vira inúmeras ilustrações de como funcionava o]as mortes em guilhotinas e bem, não tinha nada ali que a deixava menos horrorizada.

Mas iria morrer pelo crime de ter amado e isso extirpava qualquer dor.

(Hiashi) Que nosso deus Hamura lhe perdoe e lhe aceite no céu, Hyuuga Hinata. — Com isso o carrasco tem sua deixa.

A multidão prende a respiração, Shion se vira para o lado junto do pai e da mãe ambos de olhos fechado, a própria Hinata prende sua respiração, mas permanece de olhos bem fechados, na sua visão não estão as pessoas que assistem sua morte e sim os bons momentos em que vivera ao lado daqueles o qual seu coração pertencia, e isso faz um sorriso doce e tímido surgir em seus lábios.

A corda da lâmina é puxada, ela cai como pedra sobre a parte de madeira da guilhotina e com isso cai também sobre o pescoço de Hinata, com um som rasgado e quase estrondoso, a cabeça da princesa cai no chão rolando até parar nos primeiros degraus do “palco” da praça. Hiashi e Shion soluçam finalmente abrindo os olhos e vislumbrando o montante de cabelos escuros cercado em sangue.

Ali és já, Hyuuga Hinata Helene Otsutsuki, uma Princesa, uma filha, uma irmã, uma prima,uma pessoa que não podia mais se conter.

SUNAGAKURE — CAPITAL:

Sasuke pensou que seu coração não poderia bater mais rápido, mas ele se enganara, agora mesmo podia jurar que quem estava na costa praiana de Suna, poderia escutar com clareza os sons frenéticos vindo de seu peito.

Ele toca a lateral do rosto de Sakura, sentindo todo o calor de sua pele passar por suas mãos, seus dedos roçam em seus cabelos e ele se imagina passando as mechas por entre seus dedos e as levanto aos lábios, Sakura exalava perfeição e ele queria que ela também se visse como ele a via.

Unicamente perfeita.

O coração de Sakura bate como um louco, tanto que ela teme que ele ultrapasse sua pele e vá de encontro á Sasuke, e isso apenas aumenta quando ela percebe que ele está tão acelerado quanto ela, tão encantado e tão apaixonado quanto ela. Quando seus lábios tocam os dele, podem sentir como se estivesse beijando tudo de mais belo e magnifico do mundo. Passos precisos, decididos e calmos os levam até a beirada da cama, a onde Sasuke a deita lentamente sobre os tecidos macios, as mãos de Sakura envolvem o pescoço de Sasuke, desabotoando de forma trêmula a mesma, ela está nervosa.

Ele sorri e se afasta olhando cada detalhe do rosto de Sakura, desde os olhos esverdeados nublados de paixão até as bochechas queimando em vermelho, ele roça o nariz da bochecha direita dela até o pescoço, Sakura ergue o mesmo dando espaço para que Sasuke a beijasse.

Ele trilha o pescoço de Sakura com reverência, como se ela fosse uma deusa que lhe desse permissão para tocá-la, e para ela, cada beijo deixava um rastro pulsante de calor, como brasas em uma fogueira, ela sentia a pele tocada por Sasuke formigando e sentia a pele pulsar a onde ele não havia tocado ainda, implorando para se tornar mais íntima do príncipe. Os beijos de Sasuke vão descendo do seu pescoço para baixo a pele amostra da clavícula de Sakura, suas mãos vão até as finas alças da camisola da princesa descendo-as devagar. Sakura se move tomada pela timidez conforme o tecido vai deixando seu corpo, quando a camisola enfim deixando parte de seios visíveis para Sasuke, ela instantaneamente os cobre com as mãos.

(Sasuke) Eu quero vê-la. — Sussurra sorridente.

(Sakura) Eu sei, mas é vergonhoso…

(Sasuke) Você é linda Sakura, não há do que sentir vergonha.

Ela de forma lenta, libera os braços ao redor do torso, Sasuke termina de abaixar a camisola de tecido fino, enfim expondo os seios de Sakura, ela desvia o olhar sentindo todo seu corpo se retesar de vergonha pela nudez, Sasuke ofega e fixa o olhar em Sakura, deslumbrado.

(Sasuke) Você é maravilhosa… Perfeita Sakura…

E para o choque dele, ele lhe toca intimamente envolvendo suas mãos em seus seios, deixando ali um rastro de fogo na pele já quente, Sakura solta um suspiro de satisfação e surpresa quando os lábios do Uchiha encontram seus mamilos de forma sensível. Ela sentia as mãos de Sasuke por sua barriga, seus seios, suas pernas e seus quadris, ele parecia estar por toda parte e mesmo assim ela queria mais.

Ele também queria mais, cada vez mais. Pelos deuses se não tocassem Sakura — Mais do que fosse possível —, sentia que poderia morrer nesse mesmo momento, ele se ajeita entre suas pernas e afunda seu corpo em direção ao de Sakura, o cheiro dela, o toque de suas mãos em seus cabelos, o calor de sua pele, tudo isso o inebriava, o enlouquecia e o apaixonava. Queria dar tudo de si para essa mulher, tudo. Sasuke se afasta de Sakura a contragosto e rapidamente se livra de sua camisa também desatando o fino cordão de sua calça, seus olhos contemplam todo o corpo de Sakura, ela respira ofegante e o olha da mesma forma, as mãos pequenas e finas da princesa lhe tocam o peito, as unhas passeando suavemente por seus ombros, seu abdomen e ao redor de seu umbigo, ela também contempla seu corpo, cada uma de suas cicatrizes, de seus músculos, ele quer senti lá em todo lugar, Sakura ainda está com vergonha, mas ele percebe seu desejo por ele, tão ardente quanto o seu por ela.

(Sasuke) Eu te amo Sakura, tanto…

(Sakura) Eu te amo Sasuke. Mais do que pode sequer imaginar.

Ele nada diz, apenas toma seu rosto com as mãos e a encara, os olhos verdes piscando freneticamente, enquanto os seus estão tão vidrados em cada respiração dela. E com uma lentidão agonizante ele se abaixa encaixando seu corpo contra o dela e beijando-=a da forma mais suave que já pudera fazer. Da forma mais amorosa que já sonhara beijar alguém.

Mas Sakura não era uma simples alguém, ela era a mulher pelo qual havia se apaixonado, que havia sacrificado tudo apenas para tê-la um pouco em seus braços e nesta noite ela enfim seria sua.

A camisola desce com facilidade pelo corpo de Sakura, deixando-a nua e em pelos em sua frente pela primeira vez, ela passa as costas de uma das mãos pelo rosto de Sasuke, enquanto a outra mão se espalma pelas costas largas do príncipe, ela quer sentir cada parte do corpo de Sasuke em contato do seu, de forma mais íntima possível, quer se entregar de corpo e alma para o homem que já possui seu coração por completo. Os beijos carinhosos de Sasuke saem de sua boca e parte para sua bochecha, distribuindo pequenos selinhos que a fazem sorrir abobadamente.

Ah, como é bom ser amada.

E Sakura é amada, com cada fibra do ser de Sasuke ela é amada infinitamente, da mesma forma que o ama.

As mãos de Sasuke deslizam pelas coxas de Sakura, um grande arrepio percorre o corpo de ambos quando suas mãos acariciam cada vez mais parte de sua intimidade, os dedos de Sasuke fazem cocegas na parte interna de seu joelho e antes que possa falar qualquer coisa, ela sente seu toque subindo cada vez mais até tocá-la da forma mais íntima que já fora. Ela engole em seco e fecha os olhos respirando fundo, o toque de Sasuke é quase divino para si, o formigando em seu ventre aumenta com cada suspiro, com cada arfar de Sasuke em seu pescoço, com cada caricia daquelas mãos grandes sobre si, ela pode sentir seu corpo em chamas, ardendo furiosamente por ele.

Os dedos de Sasuke lhe tocam, ela por um segundo deixa de respirar e o agarra como se ele pudesse ser sua âncora, Sasuke acariciam seu busto com seu rosto enquanto acariciam Sakura de forma intensa, a princesa entreabre os lábios deixando baixos e sussurrados gemidos saírem, chamando-o como uma oração. Sakura finca as mãos nos ombros de Sasuke o fazendo grunhir e voltar a beijá-la, ao sentir o contato da ereção do Uchiha contra si ela estremece.

Em um impasse de puro desejo ela leva suas mãos para o cordão da calça de Sasuke, tentando desatar o mesmo com quase desespero, mas suas mãos estão trêmulas e novamente para o seu contragosto ele se afasta, Sasuke retira o cordão e então a calça, ficando nu em sua frente, ela tenta desviar o olhar o que o faz erguer os lábios em um sorriso um tanto malicioso, ela nunca vira um homem nu antes. Quando Sasuke se abaixa novamente, ela fica mais ousada, tocando seu peito com vigor, ela mal precisa tocá-lo para perceber que ele estremece com o menor das suas ações. Sasuke passa as mãos por debaixo dela erguendo-a, ele se encaixa sobre si, a respiração de ambos soa quase descontrolada, desesperada e apaixonada.

(Sasuke) Isso… Isso pode machucá-la um pouco. — Sussurra passando os dedos sobre a bochecha da rosada, ela sorri e segura em sua mão.

(Sakura) Eu confio em você.

Sasuke pressiona seu membro em sua entrada, Sakura fecha os olhos e agarra-se os lençóis da cama, ela enrijece e pressiona os lábios, Sasuke se deita sobre seu corpo e avança devagar, controlando-se o máximo que pode para não feri lá, queria que sua primeira vez fosse perfeita, única, mais do que ela jamais imaginara.

Devagar ele avança cada vez mais, os sons que saem da boca de Sakura são um misto de gemidos agudos e respiração trêmula e ofegante, Sasuke aperta os lençóis da cama e a beija quando atinge seu ponto alto e sensível. A dor entre as pernas de Sakura é incomoda, mas os beijos de Sasuke a distraem fazendo-a se deixar levar pelo prazer.

(Sasuke) Ah Sakura…

Finalmente estavam entregues um ao outro, finalmente estavam conectados de coração, alma e agora corpo.

Finalmente estavam se amando.

Sasuke começa a avançar com mais força contra Sakura, ainda temendo machucá-la, mas mal estava conseguindo conter seu instinto que o mandava amá-la com tudo o que possuía. Sakura solta os lençóis e se agarra aos ombros de Sasuke, deixando-se levar pela onda inebriante de prazer, de desejo que cresce de forma violenta dentro de si e aumenta a cada investida do príncipe. Seus pensamentos estão longos, ela esquece-se de respirar por alguns segundos e fecha os olhos com força deliciando-se com os sons de Sasuke, os baixos e roucos gemidos que ele deixa escapar sobre si, o som grave da sua voz chamando por seu nome, ah céus como aquilo estava a deixando feliz.

De movimento em movimento, carícia em carícia e principalmente de beijo em beijo, eles estavam fazendo amor quase freneticamente, Sakura agarrava-se a Sasuke aproximando seus corpos de maneira mais que proibida, o Uchiha deleitava-se com os sons de sua amada e em como seu corpo se encaixava tão bem, tão belo e tão perfeito embaixo de si, Sasuke ergue o rosto e beija a ponta do nariz de Sakura que sorri abertamente para ele, ele deita sua testa com a dela e ergue suas coxas para abrigá-lo melhor. Seus dentes se cerram e ele pode sentir a onda de arrepios intensos lhe percorrer, Com uma das mãos ele estimula o seio de Sakura fazendo ela agarra seus cabelos e puxá-los com força.

Os lábios de Sakura se abrem, mas som algum sai dos mesmos, um choque que parece se iniciar no seu ventre, se espalha por todo seu corpo fazendo ela erguer-se sobre o colchão em êxtase, os olhos desfocados e a respiração inexistentes, um alto e longo gemido sai do seu mais profundo íntimo e então ela se derrete nos braços de Sasuke, uma mistura louca de arrepios, sentimentos e muito, muito prazer, o ar parece voltar aos seus pulmões e ela se deixa desabar sobre os lençóis.

Sasuke urra afundando seu rosto no pescoço de Sakura, seus olhos se apertam tanto que ele pensa que nunca mais irá abri-los novamente, o mais maravilhoso dos sentimentos se apodera do seu corpo, uma explosão que ele jamais pensara ser capaz de sentir e com um último movimento ele se derrama dentro de Sakura, no seu mais profundo âmago.

Com a respiração ofegante ele se deita sobre ela, ciente que está pesando, mas incapaz de reunir forças para se levantar, ainda sentindo espasmos de seu ápice, ele sai de dentro de Sakura e se aconchega entre seus seios, usando um pouco da força que consegue reunir, ele sai um pouco de cima dela, mas ainda sem se afastarem.

Os corpos se entrelaçam sobre a enorme cama, quase formando uma pessoa apenas, os rostos vermelhos, os corpos cansados e suados e ainda em êxtase, o coração acelerado e as mentes trabalhando a mil. A noite cravada em cada parte de suas almas, eternamente.

Sakura desliza os dedos pelas mechas do cabelo de Sasuke, sentindo a maciez e a bagunça desajeitada dos fios, ela ri fraco se esquecendo da vergonha de ainda estar nua em sua frente, ele a olha de perfil, o nariz vermelho e empinado, os longos cílios que quase tocam suas bochechas quando ela sorri abertamente, como ele ama esse rosto, esse sorriso, esses olhos.

Essa mulher.

(Sasuke) Do que está rindo?

(Sakura) Eu estou feliz. — Se vira para olhá-lo. — Eu estou muito, muito feliz, por isso estou rindo, não consigo pensar em mais nada além de rir.

(Sasuke) Eu também estou muito feliz Sakura. — Dedilha os lábios avermelhados dela, ele também sorri e mais uma vez suas testas se encostam. — Obrigada.

(Sakura) Eu que deveria agradecer não? — Pergunta divertida. — Eu sou sua Uchiha Sasuke, toda e completamente e inteiramente sua. E você é meu. — Ela ri de novo. — Isso não é incrível?!

(Sasuke) Isso é maravilhoso. — Ele não consegue não rir junto. — É mais que incrível, é mais que maravilhoso. Eu sou todinho seu.

Ela se aconchega em seu peito sendo abraçada de forma apertada por ele, como queria que esse momento, esse exato momento fosse congelado de alguma forma no tempo, que jamais passasse ou jamais acabasse.

Essa noite, ah como explicar o que tinha acontecido? Foi como se tocassem a melhor sinfonia do mundo, como se a música mais perfeita tivesse sido feita para eles, tivesse tocado nesse exato momento, como se por alguns minutos todo o mal fosse exaurido, todas as flores desabrochassem e tudo enfim se encaixasse, foi harmonia, foi beleza… Foi amor.

(Sakura) Foi perfeito Sasuke. — O casal entrelaça as mãos, admirando a forma como suas mãos contratam uma com a outra e em como se encaixam tão bem.

(Sasuke) Sim meu amor. — Suspira, beijando o topo da cabeça rosada e sorrindo de forma boba, quase tola na sua opinião, como podia derreter-se tanto por ela? — Foi mais que perfeito.

(Sakura) Eu não sabia que poderia ser… — E para a completa surpresa de Sakura, ela imagina que seu rosto possa estar mais vermelho do que imaginava ser possível. — Tão…

(Sasuke) Tão? — Incita ela a continuar, ela se encolhe escondendo o rosto em seus braços, o que faz ele rir. Sasuke ergue arrogantemente uma das sobrancelhas e a olha divertido. — Você quer dizer que não imaginava que poderia ser tão bom?

(Sakura) V-Você sabe bem o que quis dizer. — Murmura.

(Sasuke) Sim eu sei, por isso afirmo que estou certo e sim meu amor, pode ser bom, muito bom. Posso te mostrar mais daqui a pouco se quiser.

(Sakura) E-Está esfriando não? — Ela tenta disfarçar, mas o sorriso em seu rosto a denuncia, Sasuke morde seu ombro de forma provocativa.

(Sasuke) Então farei isso mais tarde.

(Sakura) O que é isso? — Ela levanta um pouco o pescoço e encara o peito de Sasuke, ele coloca uma mecha de cabelo rosa e põe atrás de sua orelha e então desvia os olhos de Sakura, para onde ela olha.

(Sasuke) O que?

(Sakura) Essa cicatriz. — Seus dedos percorrem uma grande cicatriz em forma de meia lua, que se estende do meio do peito de Sasuke até perto do seu umbigo. — Como você se feriu aqui?

(Sasuke) Ah isso… Foi durante uma batalha contra Kumogakure na enseada de Kirigakure. — Ela arregala os olhos. — Calma, não foi muito grave e também não é recente. É ferimento de espada.

(Sakura) Você corre muito riscos de se machucar não é?

(Sasuke) Quando estou no campo de batalha sim, mas não frequentarei mais os campos por um bom tempo.

(Sakura) Um Rei não vai à batalha. — Ela se lembra.

E como uma enxurrada de água sobre sua mente, ela se lembra de quem Sasuke é. Não é seu amigo, seu confidente e tão pouco seu marido que deitou-se com ela, mas sim o Rei de seu país de origem, Rei do povo que ela estava se sacrificando para salvar, marido de sua irmã mais velha.

Pelos céus a onde estava com a cabeça? Deitou-se com Sasuke, estando noiva de Sasori…

(Sasuke) Sakura? — A chama, percebendo o estorvor em que ela se encontra mentalmente, gentilmente ele segura seu ombro e a deita de novo sobre si. — Está tudo bem?

(Sakura) Sim. — Mente.

Não pode estragar o momento maravilhoso que acabara de ter, não pode se mutilar com essas verdades dolorosas, não essa noite, não por agora. Ela estava determinada a esquecer e ignorar tudo isso, mesmo ciente de que ao amanhecer Sasuke já não estaria mais em sua cama, que nos próximos dias não seria ele quem diria o ‘sim’ á ela.

Era doloroso, mas essa dor não poderia se sobrepor a sua felicidade, Sasuke a amava e essa noite foras seu, ele a amou como ela sempre quis e sonhou em ser amada, por agora, ele era seu.

Por agora…

(Sakura) Está tudo bem. — Completa tentando afastar as lágrimas. Ela põe a mão sobre sua enorme cicatriz, desejando que ali se curasse como acontecera com seus ferimentos em Konoha, desejando também que seu coração se curasse dessa queda horrenda. — Me conte mais sobre suas outras cicatrizes.

KONOHA — CAPITAL:

Karin sempre achou que fosse louca, sempre achou que carregava a loucura dentro de si, que era algo vindo de seu sangue, seu avô materno era um lunático que gritava sobre o fim do mundo em meio ao mercado da capital, seu avô paterno era um maniaco que dormia até mesmo com animais, seu pai é um louco que leva a si e todos ao seu redor á ruína, sua mãe era uma louca que tirara a própria vida.

Por que ela também não seria louca?

Mas estava mudando drasticamente — E bem rápido em sua opinião —, de pensamentos ao observar de olhos arregalados o jovem general de Kirigakure. Hozuki Suigetsu era sem sombra de dúvidas um homem estranho, doido, assustador e louco, completamente louco!

(Karin) Mas o que pensa que está fazendo? — Grunhi segurando com força a saia de seu vestido, o vento frio da madrugada bate em seus ombros fazendo ela estremecer de frio, mas aquele homem que usava apenas uma fina camisa de linho, parecia nãos sentir frio algum.

Como se ele fosse a própria ventania congelante, ou melhor, como se fizesse parte dela, e isso quase faz Karin admirá-lo e esquecer-se um pouco que achava aquele homem um louco varrido.

Suigetsu coloca as mãos na cintura e caminha mais para a beirada do telhado do palácio — Para a aflição de Karin —, ele contempla o céu e a vista do lugar como se fosse dono de tal, Karin sente vontade de rir, como ele era tolo, nem mesmo estava em seu país, bem, talvez ela se achasse realmente uma louca, até porquê se deixou ser arrastada até ali por ele.

(Suigetsu) Não é linda?

(Karin) O que? — Ela dá um passo para trás. — A vista para a morte que você está tendo dai?

(Suigetsu) Largue de ser tão apreensiva mulher! — Reclama caminhando até ela, Karin invoca sua graça, decidida a diminuir qualquer graça que possa vir do general e principalmente na esperança que ele fique fraco o suficiente para se afastar dela.

O que para seu desprazer não acontece.

Suigetsu segura Karin pelo braço, sem usar muita força e leva ela até a beirada do telhado da torre mais alto do palácio, Karin arregala os olhos assustada e temerosa pela altura, mas seus olhos parecem quase saírem de orbita quando sente Suigetsu atrás de si e principalmente a mão gelada do general em seu queixo, o erguendo para cima.

Um arrepio percorre todo seu corpo e ela reza para que ele não tenha percebido, ele está maluco em tocá-la dessa forma? Não tem em mente que ela é uma Princesa casada? Mas mesmo assim Karin não consegue pedir que ele se afasta.

Ela está ocupada demais observar o que ele realmente queria que ela visse: O céu e pela sua deusa, como ele estava deslumbrante essa noite.

A lua brilhava como um astro rei no centro, o céu não parecia ter uma cor escura, estava mais para azul escuro, a cor mais bela que Karin já vira em sua vida. As estrelas piscavam em cada canto que seu olhar alcançava fazendo ela suspirar totalmente encantada, o céu parecia sorrir para ela, enfeitiçá-la e ao mesmo zombar dela, demonstrando o quão lindo e poderoso podia ser.

(Suigetsu) Pela sua cara… — Ele diz sorridente ficando agora ao seu lado, Suigetsu sente a satisfação crescer em seu peito ao ver o semblante hipnotizado de Karin. — Gostou do que vê.

(Karin) É… É lindo… — Deixa escapar.

(Suigetsu) É sim, lindo! — Ela não se refere ao céu, mas seu olhar se foca no pequeno sorriso de Karin, sabendo que ela não percebera o que ele realmente estava elogiando. — É muito lindo.

Dentro do palácio, no corredor da ala leste, Tenten que caminhava com urgência e de forma apressada até o gabinete de Lorde Hatake, se encontra paralisada, aterrorizada e confusa, Neji segura seus braços temendo que ela possa desmaiar, tamanho é o choque e o medo em seu rosto, ele alterna o olhar entre sua namorada e a deslumbrante mulher a sua frente, que encara Tenten de forma tão profunda que até mesmo ele sento certo terror.

(Neji) Tente? — Chama-a.

(Tenten) Impossível… C-Como? — Balbucia, sentindo cada parte de seu corpo estremecer.

(Neji) Quem é essa mulher Tenten?

(Tenten) A… A… — Engole em seco. — Terceira Rainha de Konoha, Majestade Haruno Mebuki… A que havia falecido…

(Mebuki) É um grande prazer revê-la Lady Mitsashi.

 


Notas Finais


Hoooe.

Aqui a musica que inspirou o cap e o título, views em SVT:

https://www.youtube.com/watch?v=u4iDL3c0T1c

Ah, estou com umas fic nova, três na verdade:

Sasuke Suggar Daddy:

https://www.spiritfanfiction.com/historia/mayores-17690595

BTS:

https://www.spiritfanfiction.com/historia/the-greatest-18495941

Romance de época:

https://www.spiritfanfiction.com/historia/all-i-wanna-do-18609454

E bônus para quem gosta de sofrimento e Sasusaku:

https://www.spiritfanfiction.com/historia/butterfly-17261935

Thank Next


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