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História Piercing (Ereri - Riren) - Capítulo Extra


Escrita por: ddfelipi

Notas do Autor


Olá meus amorzinhos, eu estava desde o começo da semana escrevendo esse extra e acabou na coincidência de terminar hoje. Leiam como se fosse um mimo para o capítulo que saiu ontem de Shingeki No Kyojin com aquele final meio... bem, não vou me alongar e nem dar spoiler.
Por favor, relevem qualquer erro, não tive tempo de betar com muita atenção, por isso, pode ter erros!

Tenham uma boa leitura ❤️

Queria agradecer pelos comentários do capítulo principal, não respondi todos mas li com carinho, saiba que eu fico feliz de gostarem tanto do meu trabalho ❤️❤️❤️

Capítulo 2 - Capítulo Extra


Eren não pensou muito para responder a mensagem, que dizer, ele não era nenhum idiota, e obviamente, estava tão interessado em ter mais noites como aquela quanto Levi. Desde então, havia se passado mais de três meses de noites e noites com encontros casuais. Levi sempre que podia burlar as suas rondas, passava em frente a casa de Eren como quem não queria nada, e sempre ganhava uma foda de deixá-lo com as pernas fracas. 

Era gostoso como eles pareciam combinar sem precedentes. Se conheceram de uma forma bem incomum - para não dizer bizarra -, e acabaram levando para frente com uma naturalidade que impressionava. Passaram a sair durante os finais de semana também; cinemas, cafés, restaurantes, descobrindo que eram bem mais compatíveis do que apenas parceiros de sexo casual. Além do sexo maravilhoso, claro, tinham muitos pensamentos iguais, um gosto musical bem parecido, fãs das mesmas séries, e até mesmo um paladar bem compatível. Isso deixava Eren cada vez mais interessado pelo policial, não somente pelo sexo que faziam. Por isso, nesse momento, Eren praguejava-se um pouco por ter a sua noite arruinada por ter de comparecer à formatura dos seus alunos. Quer dizer, ele estava feliz de ver os pirralhos saindo do ensino médio e indo para feliz e esperada vida adulta, mas ele também não estava a fim de ir numa festa e ter que aguentar as mães dando em cima dele. Qual é? Ele não tinha cara de coroa, tinha? Queria tanto aproveitar que Levi estava de folga para encontrá-lo.

Eren tinha acabado de chegar na escola onde iria ocorrer a solenidade e entrega dos certificados de conclusão. Saiu do carro arrumando o terno e conferindo pela última vez o seu cabelo, que amarrado em um coque um pouco desleixado, o deixava elegante para participar. Ajeitou o relógio no pulso e trancou a porta do carro.

Foi bem recebido pela diretora, Rico, que estava ao lado de dois seguranças que faziam o papel de conferir os convites dos alunos, pais e colegas que apareciam para participar do evento, e assim evitar que algum penetra entrasse. Desceu as escadas acenando para alguns alunos que andavam por ali até chegar no salão onde tinha cadeiras dispostas e arrumadas para todos os alunos. 

O salão estava bonito, decorado em branco e vermelho, flores e algum pano que parecia muito com o cetim. No palco, toda a parafernália de som e imagem para passar um possível vídeo de despedida estava arranjado, e ele sorriu. Bem, estava feliz de ver parte dos seus alunos se formando. 

Foi terminando de ver a decoração com um sorriso que seus olhos capturaram uma estatura que estava bem mais do que acostumado. Até achou que estava delirando um pouco, mas quando forçou os olhos, pôde ver com clareza o rosto franzido e entediado que ele conhecia bem. Eren estranhou, mas seu sorriso cresceu consideravelmente, sua atenção sendo toda tomada pelo baixinho do Policial Ackerman. Andou até ele, uma das suas mãos no bolso enquanto a outra arrumava a gravata.

— Não estava de folga? — Eren perguntou quando chegou perto o suficiente para fazer Levi olhar um pouco para cima. 

Levi ergueu as sobrancelhas, mas não estava tão surpreso.

— Precisei cobrir um colega… — comentou — disse que precisava levar o filho ao médico, então, cá estou eu. Foi tão rápido que esqueci de te avisar.

Levi não estava com a farda e nem o colete de costume, estava vestido a caráter de uma solenidade - para um policial, pelo menos -, e isso por si só era motivo o suficiente para capturar o belo corpo envolvido por uma camisa preta colada e calças formais que chamavam muita atenção para uma parte que ele, particularmente, conhecia bem. Em resumo, Levi estava gostoso pra caralho, e Eren sequer conseguia disfarçar isso. 

— Limpa a baba, está escorrendo — Levi brincou, arrancando um sorriso malicioso do moreno. 

— Não tenho culpa se você está gostoso pra caralho… — Eren falou baixo, se aproximando do rosto do outro, sua mão sendo delicada em afastar alguns fios de cabelos que caiam próximo aos olhos de Levi — Me faz pensar em várias coisas… bem, você sabe do que eu estou falando, não é?

Levi semicerrou os olhos, olhando em volta por um instante apenas para conferir se tinha alguém de olho nos dois. Vendo que todos estavam prestando atenção nos professores que estavam chegando, agarrou o outro pela gravata dando um selinho rápido.

— Que bom que sua imaginação é fértil, mas estamos numa escola cheia de pirralhos e pais que, com toda certeza, surtariam se vissem um dos professores dessa maneira que estamos — Advertiu — Então, eu espero que você sossegue por enquanto e controle seus hormônios. Adolescente não é mais. 

Eren gargalhou. Levi tentava ser intimidante, quer dizer, às vezes ele conseguia, principalmente se fosse com a limpeza da sua casa - Eren tinha medo quando sujava alguma coisa -, mas depois de três meses fodendo casualmente e com uma boa convivência que às vezes o deixava com um frio na barriga, Eren não se sentia nenhum pouco receoso com as ameaças, que na maioria das vezes, não tinha nenhum fundamento. Apenas uma graça, ou como naquele momento, um flerte que só ele sabia fazer. 

— Por enquanto, é? — Eren perguntou. 

— Foi só nisso que conseguiu prestar atenção? — Levi sorriu e se afastou, arrumando a gola da camisa — Acho melhor você não ficar aqui comigo, podem ficar interessados demais em como nos conhecemos. Mas sim, pode-se dizer que eu quero te encontrar mais tarde, de preferência, depois da festa. já íamos fazer isso mesmo.

Levi se afastou sem dar oportunidade de Eren lhe responder. Contudo, entendia bem o receio dele na questão de proximidade, além disso, ele estava no trabalho e ficar de conversinha era completamente antiético. "Se bem que… ele também estava no trabalho quando nos conhecemos", Eren pensou, seu sorriso crescendo "Mas bem, não tinha todas essas pessoas".

Enquanto Levi ia para o outro lado do salão para evitar olhares curiosos, Eren deu um jeito de sentar em uma das cadeiras mais ao fundo do salão. Alguns alunos passavam por ele e o cumprimentavam, pediam para tirar fotos, sentavam e conversavam por alguns minutos. E assim o tempo foi passando até que a hora da tão sonhada formatura chegou. 

A diretora abriu a solenidade como de costume, dando o seu discurso e falando sobre o ano letivo que correu em perfeito estado. Seu sorriso era gigante e orgulhoso pelas salas que estavam se formando, e não demorou muito para os professores efetivos se sentassem nas cadeiras em cima do palco para começar a entrega dos certificados. Um por um dos alunos, com ternos e vestidos elegantes, subiam, pegavam o canudo, tiravam uma foto com os professores e saíam com um sorriso de felicidade. 

Em algum momento daquela solenidade, Eren passou a ficar entediado, buscando Levi com os olhos. Encostado à grade que separava o pátio do resto da escola, Levi tinha os braços cruzados, o que dava um belo contorno junto à camisa preta. O rosto fechado e o coldre na cintura  também davam a Levi uma postura autoritária e ninguém ousava dizer o contrário; menos Eren, é claro, que só conseguia pensar em Levi como alguém completamente submisso. Aquele rostinho impassível gostava de apanhar durante o sexo, e aquela postura tão autoritária se desfazia quando o assunto era foder com ele. Talvez realmente estivesse com a cabeça um pouco perturbada pelas noites frequentes que se encontravam, mas não podia evitar. Uma hora dessas, era para os dois estarem dentro do carro ou na casa de Levi, aproveitando a cada minuto. 

Levi percebeu o olhar que estava recebendo e não evitou sorrir largamente, enquanto lambia os lábios de propósito. Eren sentiu-se arrepiar com aquela provocação. Deus, deveria ser proibido alguém conseguir ser tão sexy daquela maneira. Se pudesse, ele sairia daquela cadeira agora mesmo, apenas para tirar aquele sorrisinho convencido do rosto - sorriso de alguém que sabia bem o efeito que tinha. 

Apenas para provocar um pouco, Levi saiu do seu lugar, andando pelo salão como se estivesse fazendo uma ronda, e aproveitando que ninguém estava prestando atenção onde Eren estava, ele se aproximou por trás do moreno, indo direto à sua orelha. 

— Cuidado com o que olha… — a voz rouca passou pelo ouvido do moreno, dando arrepios — Você pode não conseguir disfarçar muito bem, professor.

Levi saiu andando como se não tivesse feito nada, os olhos de Eren sendo enfeitiçados pela calça apertada. "Ele vai se arrepender de ficar me provocando", foi a única coisa que Eren pensou sorrindo para Levi, que se encostou em outro lugar, perfeitamente no seu campo de visão, apenas para que ele não tivesse tempo de prestar atenção nos pirralhos, e sim nele.

Oh, Levi gostou demais do olhar quase predador que recebeu do outro. A noite depois da festa seria intensa, e ele provavelmente acordaria marcado e dolorido no outro dia. Mau esperava por isso. 

Quando todas as salas já tinham recebido os canudos e tirado as fotos de formatura, os professores se levantaram para tirar uma foto coletiva para comemorar o fim de mais um ano letivo. Depois daquilo seria férias e um pouco de descanso, e Eren mal podia esperar para usar esses dias com Levi.

Talvez estivesse um pouco esperançoso demais? Ele não se importava realmente, desde que encontrou com Levi daquela forma, algo o atraia para ele, como se fosse um imã forte. Impossível de escapar. Até hoje, de todos os relacionamentos em que esteve, nenhum tinha o deixado tão absorto na mesma pessoa por tanto tempo. Já iam fazer mais de quatro meses que estavam saindo com bastante frequência e isso deixava um frio na barriga. Sabia bem o que significava, estava se apaixonando de verdade. O que era apenas para ser um relacionamento de encontros casuais acabou se tornando algo que ele queria levar para frente. A única coisa preocupante nisso era se Levi também queria. 

Apesar de que, quando Eren não mandava nada, Levi fazia esse papel. De certa forma, era recíproco. Talvez ele também estivesse interessado? Levi sempre foi direto ao que queria, e se ele estava mantendo esse relacionamento há tanto meses, era porque queria. Caso contrário, Levi falaria.

Bom, esses pensamentos teriam que ficar para outra hora, porque exatamente nesse momento, a solenidade estava acabando, e ele não iria esperar pela festa para se aproveitar do corpo de Levi. Tinha passado toda a solenidade de olho naquela bunda maravilhosa. Fora as provocações que ele fazia questão de fazer quando ninguém estava prestando atenção em Eren. 

Eren se levantou arrumando o terno, de olho em Levi que se preparava para seguir por trás da multidão de pirralhos. A festa ocorreria em outro lugar, e não na escola em que ocorreu a solenidade, devido ao fato de que a escola ficava dentro de um bairro familiar e uma festa àquela hora da noite, certamente incomodaria.

O moreno esperou que a diretora passasse para dar os seus sorrisos graciosos que com toda certeza daria passagem ao que queria fazer.

— Rico… — Eren a chamou e ela sorriu de volta — Você pode emprestar a chave da sala dois? Eu esqueci alguns dos meus livros e queria pegá-los. Aproveitar que estou aqui, sabe? 

— Mexer com livros uma hora dessas, Jaeger? — ela perguntou — São muitos? 

— Mais ou menos… — disse, coçando a nuca, esperando também que ela acreditasse na sua desculpa. 

Enquanto isso, Levi passou ao seu lado, completamente curioso e de ouvidos bem abertos para saber o que falavam. Não evitou um sorrisinho malicioso ao ouvir algo sobre pegar livros e ir depois para a festa. Uma desculpa completamente esfarrapada.

— Mas Jaeger… — Rico disse um tom que quase fez Eren desistir de tentar — ficar sozinho na escola a essa hora da noite pode ser perigoso. Ainda que não tenham encontrado nenhum penetra, nunca se sabe.

Bom, era hora de Levi fazer alguma coisa e ajudar o professor com seu problema.

— Posso acompanhá-lo se quiser, dona Rico — Levi falou, e Rico olhou para ele. Momento perfeito para Eren sorrir largamente — Precisaremos fazer outra ronda para assegurar a segurança da escola, e depois iremos à festa. Não será incomodo fazer este favor.

Rico ainda olhou desconfiada, mas cedeu a chave para o professor substituto de História. Um “yes” foi proferido mentalmente por Eren, que não deixou de agradecer e dizer que estava quebrando um grande galho. Afinal, pisaria na escola só depois das férias e não podia, “de maneira alguma”, ficar sem os seus livros.

Enquanto a turma seguia para as escadas e a saída, Levi e Eren seguiram para os corredores das salas em absoluto silêncio, como se fosse um trabalho completamente profissional entre os dois. Os corredores escuros com certeza colaborava com o clima de expectativa que os dois tinham sobre o que viria dali. Quente? Com toda certeza, mas era diferente; estavam dentro de uma sala de aula e com um professor que era um sádico completo. Levi já podia sentir sua própria respiração começando a ficar alterada aos poucos, sendo completamente consciente do que Eren era capaz de fazer.

Eles chegaram até a sala correspondente, Levi atrás de Eren esperando que ele destrancasse a porta, e assim que o fez, entrou com tudo. O moreno não esperou que Levi entrasse totalmente, puxando-o pelo braço e beijando como se dependesse disso para viver. Levi gemeu com o gesto brusco, mas não de desagrado, ele gostava. Um beijo intenso da forma como eles gostavam, o piercing brincando com sua língua e as mãos do professor indo para a sua cintura enquanto seu corpo empurrava o corpo de Levi para a porta, que se fechou num baque reverberando por todo corredor. Eren largou os lábios do policial por instantes, apenas para apreciar o seu rosto que tinha os olhos fechados e a respiração pesada. Mordeu o lábio inferior, se abaixando um pouco para erguê-lo contra a porta. Levi, imediatamente, enlaçou a cintura do outro com as pernas enquanto sentia ser impulsionado para cima. 

— Livros, é? — ele disse, sorrindo e Eren devolveu com uma pequena risada. 

— Não podia deixá-los, sabe? — respondeu, dando um selinho que se transformou em outros beijos pele abaixo do policial.

Levi expôs o pescoço para dar espaço ao outro, que não recusou a pele alva e bem oferecida para poder beijar e chupar como amava fazer. 

— Hm… — Gemeu manhoso, seu corpo completamente arrepiado e excitado com a língua que se arrastava, os dentes que se preocupava em morder qualquer coisa que estivesse no seu caminho e o metal frio do piercing sendo duramente apertado contra sua pele. Eren mordeu a cartilagem da orelha, beijando logo em seguida. 

— Não aguentava mais te ver tão longe de mim… — sussurrou, sua mão começando a ficar pervertida, apertando a bunda de Levi com vontade — mais um pouco e eu iria te fazer meu em cima daquelas mesas. 

O policial suspirou alto, puxando o cabelo de Eren para fazê-lo olhar em seus olhos. 

— Pode fazer isso agora… — ele sorriu e Eren voltou a beijá-lo, tirando-o da porta enquanto procurava pela mesa que estaria por ali. 

Quando bateu a perna em algo que julgou ser a cadeira, deixou Levi escorregar dos seus braços, fazendo-o encostar e vê-lo de cima. A janela estava com as cortinas abertas, a luz branca e externa iluminando parcialmente o rosto de Eren que tinha um sorriso de fazer morder os lábios. Aquele ambiente escurecido e com algumas coisas na mesa, o fez lembrar de algo que Levi havia sussurrado ao seu ouvido: professor. Oh, ele amaria castigar Levi como um aluno desobediente.

— Mesmo assim… — Eren começou a falar, suas mãos indo para o fecho do coldre do policial, desabotoando como já estava acostumado. Levi mordeu o próprio lábio em ansiedade — Mesmo que eu queria te foder contra essa mesa… — o coldre saiu e foi parar no chão — Acho que você não merece, sabe? Me provocou tanto durante toda a solenidade… 

Levi conhecia aquele tom de voz e aquelas palavras, já as tinha ouvido e o que vinha depois disso, fazia Levi tremer. A mão que segurou seu queixo o fez olhar diretamente nos olhos verdes, enquanto sentia a outra mão empurrá-lo para deitar na mesa. Lentamente, Eren se pôs por cima do policial, ainda mantendo um sorriso. Levi segurou na gravata do outro, trazendo-o para perto, enquanto sentia a perna de Eren roçando no meio das suas. 

— Fui um mau aluno, professor? — ele perguntou, seu tom inocente demais para fazer Eren sorrir. 

Até mesmo nisso eles eram completamente compatíveis. Praticamente pensando no que o outro pensava. Iria castigá-lo, com toda certeza. Procurando com os olhos o pequeno pote onde tinha canetas, post-its, tesouras e… seu sorriso cresceu ainda mais vendo a régua no meio de todas aquelas canetas. Pegou-a e se afastou, observando Levi deitado sobre a mesa com olhos expectantes. 

— Sim, você foi um aluno completamente desobediente — Eren afirmou — Mas não se preocupe, não vou mandá-lo à diretoria. Eu mesmo me encarrego de te castigar, Ackerman.

Levi estremeceu por completo vendo o sorriso sádico tomar forma nos lábios de Eren, que sem perder tempo, se abaixou novamente para beijá-lo enquanto levava as mãos para desabotoar a camisa do policial com cuidado, tirando-a do seu caminho. Ela foi parar em algum lugar esquecido no chão e o beijo foi tomando fôlego até que Levi teve que se afastar para respirar direito, dando abertura para que o outro descesse pelo seu pescoço como já havia feito antes, mas dessa vez com mais força.

Uma mordida bem abaixo da orelha fez Levi gemer audivelmente, isso fez Eren usar a régua para bater na lateral da sua coxa. O Ackerman segurou um gemido mais alto pela dor prazerosa que se espalhou pelo seu corpo.

— Shh… — Eren se levantou, indo para a orelha do outro — Sem gemer, entendeu? Ou quer que te ouçam? Ainda há policiais por aí, e até que você volte, eles não vão embora — disse, a mão livre passeando pelo abdômen bem definido e provocando arrepios por todo corpo.

Eren se levantou novamente, apenas para ver Levi negar com a cabeça, sem muita confiança na voz. Sabia que ela sairia completamente fora do tom normal, uma vez que estava com a respiração bem agitada. 

— Bom garoto… — Eren voltou a beijá-lo, descendo pelo peitoral e não resistindo em brincar com os mamilos já duros pela excitação. 

Por alguns momento, Levi conseguiu segurar os gemidos, mas ao passo que Eren ia chupando e se aproveitando da sua pele com aquele piercing na língua, foi ficando mais difícil esconder o quanto estava ficando excitado. Nem mesmo morder as costas da mão estava ajudando a controlar os espasmos e gemidos. Por isso, a mão de Eren pegou a régua novamente, fazendo-a estalar na sua coxa.

— Hum! — Levi tentou se segurar novamente, mas falhou miseravelmente, sua respiração ficando mais pesada. 

Eren desceu até o abdômen sempre deixando um rastro molhado, suas mão foram logo desabotoando a calça do outro, enquanto se entretia em morder a lateral da cintura. 

— Você é sempre tão irresistível… — mordeu mais uma vez, fazendo questão de passar a língua por cima apenas para ver a pele arrepiada — Nunca vou me cansar de provar cada pedaço de você, Levi…

Eren começou a descer a calça, mantendo apenas a boxer vermelha que já salientava o volume do membro duro. Sua boca salivou querendo provocar mais, então deixou que a calça escorregasse até o joelho para dar espaço aos beijos que começou a dar por cima do volume. Levi engoliu em seco, sua mão indo imediatamente aos fios chocolate para puxar como amava fazer, mas ao invés do sorriso malicioso, ele recebeu mais um tapa. 

— Eu disse que iria te castigar, Ackerman — A voz rouca de Eren reverberou por sua pele — Não me tocar vai fazer parte desse castigo.

Mais uma vez, Eren se levantou, mas dessa vez foi para tirar a gravata do seu pescoço e enrolá-la nos pulsos do policial, fazendo que os braços ficassem imóveis para cima. Levi mordeu os lábios para aquilo, estava ficando sério e não sabia o que esperar do moreno, ao mesmo tempo que era excitante ficar preso e a mercê daquela língua e lábios que o faziam chegar no céu com pouco contato. 

Sorrindo para a visão de Levi amarrado e com olhos quase suplicantes, Eren decidiu que era hora de intensificar aquela tortura lenta que estava aplicando ao seu aluno desobediente.

— Levanta — Eren pediu, se afastando para Levi conseguir fazer isso — Vamos, quero você de quatro nessa mesa… completamente empinadinho para mim. 

Levi sentiu o rosto quente, mas obedeceu sem contestar esperando Eren retirar a cadeira para ter espaço. Quando o assento já estava longe, ele se deitou sentindo a madeira fria contra o seu peito e mamilos, que fez com que mordesse os lábios. A posição fez Eren admirá-lo por alguns segundos. Levi, apesar de ser pequeno, era alguém com os músculos definidos com uma bunda e pernas de dar inveja, e saber que aquilo tudo era só para ele, fazia-o latejar.

Não resistiu em deixar um tapa pesado que fez o policial arquear as costas e morder o lábio para não gemer. 

— Está começando a se comportar, não é? — Eren perguntou, começando a se aproximar, encostando sua pélvis ao quadril do outro. 

O que estava deitado pôde sentir bem como o moreno estava completamente excitado, sua mente começando a viajar em como seria sentir aquilo tudo metendo fundo a ponto de deixá-lo completamente mole. Oh, isso apenas serviu para fechar os olhos e apreciar a respiração contra seu ouvido. 

— O que é isso? — Eren perguntou — Isso era para ser um castigo, e não para se aproveitar — seu sorriso cresceu ao ver Levi sorrir, como se não se importasse em receber quantos tapas ou reguadas quisesse dar. 

Sua mão livre foi para o cabelo dele, puxando até que arqueasse as costas. A régua, na sua outra mão, começou a passear por uma das suas pernas; a expectativa de uma dor repentina ou a sensação contínua de arrepios, o que era melhor? Levi não sabia responder. Sua mente estava nublada, ele podia sentir Eren completamente duro enquanto sua respiração e sua voz estavam roucas no seu ouvido aliados às palavras sujas que ele falava, seus braços estavam amarrados e seus mamilos apertados pela madeira da mesa. 

— Disse que não era para se aproveitar, Ackerman — disse Eren outra vez e a régua estalou na sua perna. 

Levi gemeu mais alto dessa vez, engolindo em seco ao abrir os olhos e perceber que havia desobedecido. Mais uma pontada de dor, dessa vez em uma das suas nádegas. 

— Desculpe, professor — Ele pediu, seu coração batendo rápido.

— Desculpas não se pedem, Levi — ele mordeu sua orelha — Se evitam — bateu-lhe novamente e Levi abaixou a cabeça para gemer com a dor, mas não demorou muito para que Eren a levantasse novamente — nessa posição, meu amor.

Levi se arrumou sem dizer nada, ainda não confiando na sua voz. Sua ereção já começava a doer com todos aqueles estímulos, mas sem nenhum toque. E tudo piorou quando Eren se afastou de repente para baixar sua boxer e meter mais um tapa alí. Se Levi estivesse no seu normal, ele saberia que aqueles tapas estavam muito mais altos do que seus gemidos, mas o prazer de estar sendo usado daquela maneira, estava anulando qualquer pensamento coerente. 

Ele sentiu o tecido deslizar pela sua perna e ir parar nos seus pés, assim como estavam suas calças. Os dedos quentes das mãos de Eren começando a lhe apertar com gosto e deixando marcas que ficariam por bons minutos. Sua vontade era gemer alto, pedir que parasse com aquela tortura de fazer as coisas tão lentamente que irritava. Talvez o fizesse, levar as palmadas de Eren também o excitava de formas absurdas. 

"Ele ainda vai acabar comigo", Levi pensou, e não demorou muito para sentir um dos dedos começar a acariciar lentamente a sua entrada. Um toque tão suave que fazia seu corpo dar pequenos espasmos. 

— Vejo que está mais obediente, Levi… — O dedo não forçava, apenas fazia um carinho que ia até o períneo e voltava bem devagar. 

Eren sabia o quanto ele gostava daquilo, nas muitas noites em que passavam juntos, poucas vezes Eren foi passivo. Não que não gostasse ou preferisse ser o ativo; Levi gostava de estar naquela posição. Quando dizia que o seu rosto fechado era só uma fachada, não estava mentindo. Aprendeu com a prática que ele gostava de toques bruscos, tapas e um sexo bruto, assim como foi na primeira vez. 

Talvez fosse a hora de provocar mais um pouco. Parando com o dedo, ele voltou sua atenção às costas do outro, o pescoço tão bem exposto que não resistiu voltar a beijar, levando o toque suave para as costas enquanto mantinha a mão com apertões fortes. Também não resistiu em morder quando chegou na parte de baixo da coluna e viu as covinhas de Vênus marcadas na pele branca. Beijou cada uma delas com devoção, gostava tanto daquelas marquinhas. Ele se levantou observando toda a pele arrepiada e desceu os olhos para aquele bumbum completamente empinadinho para ele, e lambeu os lábios, sabendo perfeitamente o que deveria fazer. Dessa vez não fez cerimônias, se abaixando e lambendo todo o períneo até subir de fato até a entradinha de Levi. 

 Mais uma vez, Levi segurou os gemidos, mas não durou muito quando Eren simplesmente resolveu que comê-lo com a boca seria uma ótima ideia, uma vez que estavam tentando ser discretos. Em surpresa com a língua que começou a provocá-lo aos poucos, Levi gemeu mais alto do que deveria, levando a punição que o moreno havia prometido. Não poupou as provocações, às vezes lambendo-o bem na entrada e outras se contentava em descer para as coxas, mordiscando-o de baixo para cima e fazendo com que se retorcesse em cima da mesa. 

— Eren… — Levi gemeu manhoso, a língua com o piercing passeando por sua pele, causando arrepios e por vezes, forçando e querendo entrar nele. 

Eren continuou com aquela tortura até quando achou que conseguiria aguentar. Ele também não era de ferro, e ouvir Levi gemer o seu nome tantas vezes, baixinho e pedindo para parasse e o fodesse logo, estava acabando com a sua sanidade. Por isso ele não conseguiria ser o dom perfeito, ele nunca conseguiria recusar um pedido tão bem feito como aquele.

Mesmo assim, ele durou alguns bons minutos daquela posição; abaixado, batendo quando ele gemia mais alto enquanto o devorava com devoção. Quando achou suficiente, ele junto à sua língua, um dos dedos para começar a prepará-lo. Com cuidado, ele penetrou o primeiro e Levi mordeu os lábios, completamente ciente de que agora não daria mais para se segurar.

O moreno massageou devagar, indo até onde podia e deixando-o completamente lambuzado. O segundo dedo entrou com facilidade, e com isso chegou até o fundo tocando naquele lugar onde fazia Levi soltar palavrões pelo prazer. 

Em algum momento, Eren largou a régua e deixou a mão livre para ajudar a dar espaço para seu rosto se encaixar naquele pedacinho de céu que tanto amava. Não demorou muito para que o terceiro dedo entrasse, fazendo Levi morder o braço para não gemer mais. 

Eren se levantou mordendo os lábios, ainda sentindo o gosto de Levi na sua boca enquanto não deixava de movimentar os dedos. Sentia apertar, a respiração pesada do outro e como ele olhava por cima dos ombros, pedindo com os olhos para que fizesse logo. Deixou de fazer o joguinho de antes e os dedos deslizaram para fora, começando a desabotoar a própria calça, que foi parar no chão assim como as roupas de Levi.

Estava tão duro que não resistiu se masturbar um pouco para espalhar o pré-gozo acumulado antes de voltar sua atenção ao que precisava. Segurou a cintura de Levi com possessão, e com a outra mão segurou a base para guiar. Mordeu os lábios com a sensação quente e apertada que começou a envolvê-lo. 

Parou quando colocou tudo, a fim de deixar Levi mais relaxado. Sabia que sem o material certo, era mais complicado. Por isso, com carinho, ele se debruçou beijando a nuca e o pescoço com uma delicadeza que até agora não tinha tido. 

— Está bem? — ele perguntou rente ao ouvido. 

— Você estava me batendo com uma régua até agora, Eren… — A voz de Levi saiu entrecortada pela respiração, e Eren não deixou de sorrir — estou bem. 

— Vem cá… — Eren pediu, segurando no queixo e fazendo Levi o beijar de uma forma desajeitada. 

Era um beijo diferente, sem o fervor de antes, como se quisessem aproveitar que estavam daquela maneira. Eren encerrou com um selinho, se levantando e deixando que sua mão passasse novamente pela pele do outro, enquanto começava a se mexer devagar. Uma primeira estocada que atingiu direto naquele ponto gostoso e Levi gemeu completamente tomado pelas sensações. Ainda que fossem meses transando, ele nunca se acostumaria com aquele piercing indo fundo e o deixando louco. 

Eren foi aumentando o ritmo, sua respiração ficando mais agitada. Levi o apertava deliciosamente e às vezes contraia de forma involuntária; acabava consigo, deixava a mente em branco, querendo meter mais rápido e mais forte. 

— Mais fundo — Levi pediu — Ah, Eren! Hm!

— Porra… — Eren gemeu quando foi até o fundo, Levi gemeu o seu nome novamente de uma forma tão gostosa, que poderia ficar só com aquilo. 

Ele se debruçou novamente, pegando mais ritmo, mais força. Se apoiou na mesa escutando perfeitamente ela ranger enquanto seus corpos se chocavam. Em algum momento daquela frenesi de movimento, Eren voltou a dizer coisas ao ouvido de Levi, que só pode derreter a cada elogios recebido. 

— Você é sensacional… — Eren dizia — tão apertado e tão quente… — sua mão continuava na cintura, apertando com tanta vontade que deixaria marca — tão maravilhoso… 

Levi se deleitou, não deixando de gemer um segundo. Se antes estava completamente preocupado com as pessoas lhe ouvindo, agora isso nem passava mais pela sua cabeça. Só queria saber de Eren e a sua voz grossa dizendo o quão era maravilhoso, gostoso e o quanto queria continuar com aquilo porque amava. 

O ritmo foi ficando mais bruto, os gemidos mais esganiçados e difíceis de conter. Os corpos suavam e estavam colados um ao outro. Não demorou muito para Levi chegar ao ápice perdendo toda a compostura e soltando vários palavrões. Eren seguiu logo atrás, colocando o mais fundo de que podia. 

Demorou um tempo até eles recuperarem o fôlego, Eren se apoiando nos braços para se levantar e ver o belo trabalho que tinha feito; Levi completamente desabado na mesa e com a respiração desregulada. 

— Isso porque você queria ser discreto, não é? — Levi brincou ao fim de alguns minutos tentando se recuperar — Espere, porque vai ter troco — disse, se levantando e sentindo Eren sair de dentro para dar espaço. 

Mal posso esperar — ele sorriu, pegando Levi pela cintura para aproximá-lo. Deixou um pequeno beijo na bochecha e depois um selinho carinhoso.

Levi sentiu um frio na barriga com aquele carinho. Era certo que todas as vezes que se encontravam, eles mantinham aquele nível de proximidade, sempre com toques carinhosos, abraços e aconchego. E isso o deixava um pouco incerto sobre algumas coisas; ele estava sendo assim apenas porque era da sua personalidade ou queria dizer mais alguma coisa? Não podia evitar o pensamento de que eles eram compatíveis e que aquele relacionamento estava ficando longo demais para algo que era para ser apenas casual. 

Na primeira oportunidade que tinham, ou Eren estava na casa de Levi ou eles estavam saindo em qualquer lugar para se encontrarem. Isso por si só, já era bem acima do combinado que tiveram depois que se conheceram pela primeira vez. 

— Ainda está afim de ir na festa? — Eren perguntou, mantendo-os próximos.

— Acha mesmo que eu iria para uma festa com a bunda cheia de porra? — Levi perguntou, querendo desviar o olhar daqueles olhos bonitos de Eren.

O moreno gargalhou, Levi continuava sendo Levi afinal.

— E que desculpa você vai dar ao resto do pessoal? — questionou curioso e Levi o olhou.

— Depois de comer sem lubrificante, posso dizer que estou de cadeiras de rodas que eles vão acreditar em mim — Levi disse com um sorriso e Eren não evitou gargalhar alto.

— Superou — Eren precisou de um segundo para recuperar o fôlego — Isso é um exagero. 

— Não, é legítimo — disse, e Eren olhou um pouco preocupado.

— Te machuquei? — Eren perguntou, a preocupação se sobressaindo e sua mão indo para o rosto do policial. Um carinho pequeno e suave que fez as bochechas de Levi corarem um pouco — Sabe que se tivesse pedido para eu parar, eu tinha parado, Levi — disse. 

— Exato, se eu não pedi, então não tem porque se preocupar — Levi podia sentir um sentimento estranho nos estômago. Seriam as malditas borboletas no estômago? Não saberia dizer. 

Eren olhou para Levi com aquele rosto vermelho e fofo com carinho. Talvez fosse a hora de dizer que queria uma coisa mais séria. Isso seria um alívio; se dissesse que não, manteria o relacionamento como estava e se dissesse que sim, ficaria feliz.

Os dois já não escutavam mais nada ou barulhos do lado de fora. Talvez os outros colegas tivessem ido embora, ou estivessem esperando por eles; não sabia dizer, mas o clima que tinha se formado não podia ser mais perfeito.

— Levi… — Eren tomou coragem, respirando fundo — Sei que não é o melhor momento e nem o melhor lugar para fazer isso, mas… 

— Não tem nada mais estranho do que foder alguém na sala em que você dá aula para pirralhos… — Levi disse sem pensar muito, aquela voz de Eren aliado ao carinho, estava o deixando nervoso — pode dizer, Eren. 

— Bom, acho que vou vir dar aulas mais feliz de agora em diante — Eren brincou e Levi sorriu, revirando os olhos — Sabe? Acho que estou começando a me sentir diferente em relação ao que nós temos — começou a dizer e Levi já podia sentir a nuca suando — Estamos ficando mais próximos, conversando mais, saindo mais e agora tem… tudo isso — A mão que estava no rosto do policial se mexeu um pouco, mantendo um carinho constante que Levi não afastou. 

— Acha isso ruim? — Era a única coisa que precisava saber para deixar a tensão sair dos seus ombros.

— Para mim? Nenhum pouco — Eren respondeu completamente nervoso, mas o sentimento passou quando viu Levi sorrir.

— Realmente, você escolheu um péssimo momento para se declarar — Levi disse divertido, o que constrangeu o outro a ponto de ficar vermelho. 

— Eu não me declar— Eren não teve tempo de dizer, uma vez que o policial interrompeu com um selinho demorado.

— Pra mim também não é uma coisa ruim… — disse, beijando-o novamente, mas dessa vez, pediu a passagem com a língua, um beijo carinhoso e diferente do que estavam acostumados. Eren não negou, no entanto. 

— Então…? — Eren falou em tom de dúvida. 

— Então que nós vamos embora, eu vou tomar um banho e você vai dormir comigo porque quero você fazendo aquelas torradas que só você sabe fazer — deixou um selinho rápido e Eren sorriu — depois de ter me comido no seco, é o mínimo. 

Eren gargalhou novamente, Levi tinha um humor peculiar e ácido, mas não era ruim. Gostava como ele podia ser tão divertido e assustador ao mesmo tempo. Isso fez refletir sobre o quanto estava apaixonado, sem sequer questionar e seguindo para casa como havia pedido. Descobriram que os policiais realmente tinham ido embora sem sequer perguntar pela demora ou a ausência deles. Bem, era até melhor que fosse assim.

Eles não precisavam de muitas palavras para entender um ao outro, isso vinha desde o dia que se conheceram. Apenas de saber que não era ruim, mas que queria a companhia um do outro, já era suficiente para entender que os sentimentos que estavam evoluindo, era recíproco. E como combinaram, eles dormiram juntos e acordaram juntos com aquele clima romântico de antes. A primeira noite - diferente, dessa vez - de muitas. 


Notas Finais


Depois disso, tudo que Levi merece é carinho mesmo ahuaauhaua
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Até a próxima fanfic, amo vocês ❤️


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