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História Piloto número 2 - Segunda chance


Escrita por: seungminworld e xiaozpallet

Notas do Autor


🐹 – Bom dia. Boa tarde ou boa noite meus hamsᴛᴇʀsinhos! Tá tudo bem com vocês? Estão se alimentando bem? Dormindo direitinho? Estudado...? 🍃🍃🍃

Aí aí, estamos chegando ao fim da fanfic, e os agradecimentos ficam pro último capítulo mesmo! Beijo na bunda e boa leitura! 🐹🍉

Capítulo 9 - Segunda chance


O homem em minha frente tinha a respiração pesada, aparentemente irritado. Ele entrou dentro da casa e fechou a porta atrás de si.


Todos ficaram em silêncio, inclusive eu. Senti as mãos de Minho segurarem as minhas e me colocar atrás de si em uma proteção contra aquele que me olhava. E realmente, meu pai me dava medo. Vi minha mãe dar um passo a frente e cruzar os braços, imediatamente meu pai elevou o seu olhar a mulher e seus olhos lacrimejaram. Consequentemente, minha mãe começou a chorar.


– Eu acho melhor o senhor ir embora! – Disse Mina, puxando a nossa mãe e a abraçando. Meu pai negou em silêncio.


– Não posso ir sem vocês. – Ele deu um passo, mas Minho se pois em sua frente.


– Acho que o senhor já fez estragos demais em apenas dois dias. Suas filhas estão com medo, a sua mulher está com medo. Isso já não é o bastante? O senhor é homem, deveria entendê-las, abraçá-las, cuidar delas como se fosse o seu mundo e não pressionar, prender. Isso não é amor, isso é doentio. Se você ama uma mulher você vai cuidar dela como se fosse a única coisa pra você. O sorriso dela vai se tornar o seu fôlego e você vai perceber que não pode viver sem ela. Eu amo a sua filha e estou aprendendo com isso. Será que o senhor não consegue ver o quanto ela está feliz? Dinheiro, carro, mansão, empresas… Do que adianta ter isso e não ser feliz? – Minho advertia o meu pai, sem medo ou receio do que ele poderia fazer. – Independente do que o senhor fizer ou tentar fazer, eu não irei negar o que sinto por sua filha mais nova e não irei desistir dela até que ela venha desistir de mim. – Minho segurou as minhas mãos com mais força, dando-me coragem para falar o que eu sempre.


– Pai…! – O homem me olhou. Eu inalei o ar e o soltei voltando a falar: – Eu não quero ter que me separar de Minho como Mina fez com Jisung. Eu quero ficar ao lado dele como se não houvesse amanhã. Quero poder tratá-la como namorado. Poder levá-lo para jantar em casa, eu quero ser a namorada dele sem precisar esconder do meu pai! Eu gosto muito de Minho e não quero que as coisas terminem assim para nós dois. Eu amo a vida que tenho, mas eu não quero que o senhor me obrigue a fazer coisas as quais eu não gosto. – Desabafei. Meu pai permanecia calado. – Eu te amo, pai, mas não posso ficar eternamente embaixo de suas asas! – Eu chorei. Senti Minho abraçar meu corpo e abaixei a cabeça.


– Eu fui um idiota. Eu admito. – Ouvi a voz de meu pai. – Eu amo você, Sharon… Eu sinto sua falta, Mina… E eu quero que você seja feliz, _____. Eu fui o pior pai do mundo, mas eu estava com medo! Quando eu era menor os meus pais me ensinaram assim. Eu achei que fosse o certo. Que os filhos tinham que obedecer aos seus pais até depois de grandes. Casar-se com alguém rico e influente era uma obrigação. Eu não pude entender até quase perder vocês. Eu me liguei de tudo quando dei-me conta e vim o mais rápido que pude. Eu fiquei com medo de nunca mais vê-las, fiquei com medo de vocês me odiarem e não me chamarem de pai… Eu errei tanto. Eu sei que não tenho perdão. – Meu pai não chorava, no entanto, seus olhos lacrimejavam. – Eu devo desculpas a você, Minho. Eu te difamei sem saber da sua vida, da sua história, mas, eu tenho certeza de que lá no fundo eu adoraria ter-lhe como o meu genro. Eu peço desculpas a vocês três, eu fui um péssimo homem, e quero acertar os meus erros. – Meu pai fungou, em um piscar de olhos vimos minha mãe voar em meu pai e o abraçar com força.


– Seu idiota. Aish, eu fiquei com tanto medo de nunca mais vê-lo, eu… – Ela chorou. – Eu te amo tanto, e eu lhe desculpo, mas não faça essas coisas novamente, elas cortam o meu coração e dói. – Mamãe e papai deram um beijo curto.


– Minari…? – Papai chamou a menina, está que, estava de braços cruzados.


– Não me faça pegar outro avião para o Japão nunca mais, Pai, voar me enjoa. – Todos rimos. 


– Eu acho que… Seria legal um jantar com minhas filhas e meu genro… Meus genros. – Ele fitou Mina. A menina arregalou os olhos e meu pai afirmou, silenciosamente.


– Tenho certeza se que Jisung adoraria conhecê-lo. – Minho responde por Mina, que mal conseguia formar uma palavra. Agora sim, Mina correu para o abraçar, e eu, corri também. 




Notas Finais


~ 🐹


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