1. Spirit Fanfics >
  2. Pintor Privado - Painter of the Night >
  3. Suíte

História Pintor Privado - Painter of the Night - Suíte


Escrita por: F_kk

Notas do Autor


Oi, meus amores! Chegay junto com uma chuvinha para esfriar ainda mais o clima...

Tem torta de climão... e põe climão nisso, masssssss quem disse que o Seo consegue ficar muito tempo se fazendo de difícil pra cima do Min Jae? 😅🤣

Claro que não e eu nem acredito que escrevi mais um lemon nesse capítulo... e nem acredito que teremos lemon no próximo também... 🙈🙊

Eita... Seo Seung e Min Jae não ficam saciados por muito tempo 😏

E nós amamos isso!

Aviso para não ler em público 😉

Vamos lá!?

Capítulo 9 - Suíte


Fanfic / Fanfiction Pintor Privado - Painter of the Night - Suíte

“Meu lorde... por favor... está doendo...”

 

“Está muito fundo... meu lorde, espere um pouco...”

 

“Me deixe descansar, meu lorde... Dói demais... ahhhhhh...”

 

Seo Seung acordou assustado e ofegante. Esse sonho estava o atormentando a dias e a expressão de dor e sofrimento, com uma face regada de lágrimas do Lorde Na-Kyum não saía de sua mente. 

 

“Eu estou enlouquecendo...!?” Pensou consigo, se levantando, indo ao banheiro de sua suíte e lavando o seu rosto. “Deve ser pela proximidade da inauguração da exposição e a publicação do livro...” Supôs, olhando por um longo tempo a sua imagem refletida no espelho. 

 

As luzes do nascer do sol entraram pelas janelas do cômodo e ele foi retirado de seu pequeno transe, abrindo uma de suas gavetas e retirando um pequeno frasco e tomando uma cápsula. Há quanto tempo ele tomava esses remédios para controlar suas crises de fúria provocadas pelo Transtorno Explosivo Intermitente? 

 

Suspirou, lembrando-se que desde sua infância visitava inúmeros psiquiatras e terapeutas tentando tratar suas crises, provocando ainda mais a rejeição de seu pai e preocupação à sua mãe, que mal tinha tempo para cuidar de seus negócios e de seus irmãos menores. 

 

Já amanhecera e certamente não voltaria a dormir. Decidiu-se por vestir um roupão sobre seu pijama e desceu as escadas, indo até o pequeno quarto ao lado da área de serviço, onde seu pintor estava dormindo tranquilamente. 

 

Min Jae dormiu profundamente depois que os dois se despojaram em luxúria sobre aquele sofá e Seo Seung ficou um longo tempo admirando aquele rosto sereno e calmo, com as bochechas levemente avermelhadas. Já não se importava mais em carregar o corpo frágil do pintor em seu colo, do contrário, parecia que cada vez que fazia isso, sentia um deja vú inexplicável, uma sensação de já ter vivido aquilo, mas não nessa vida, não com os homens que deitara-se anteriormente. 

 

Permaneceu um curto tempo encostado sobre o batente da porta daquele quarto, observando-o, até que a voz de sua empregada foi ouvida. 

 

- Senhor Seo... bom dia... – a Senhora Song o cumprimentou, inclinando-se em reverência. – Eu cheguei mais cedo e já limpei o chão com a taça quebrada e retirei a louça do jantar de ontem. – informou, tendo já levado o vidro quebrado para o lixo na parte de baixo do condomínio. 

 

Seo Seung a ignorou por alguns instantes antes de virar-se e passar por ela. 

 

- Prepare o café da manhã aqui na cozinha e depois vá embora. Não precisa mais voltar por hoje, nem amanhã! – e saiu em direção a sala de estar, sentando-se em frente aos enormes vitrais com vista para toda Seul. 

 

A Senhora Song obedeceu, preparando a refeição matutina, colocando os pães e bolos frescos sobre a mesa, retirando-se assim que terminou de preparar tudo, deixando aquela cobertura no mais completo silêncio. 

 

Min Jae acordou sentindo um peso em sua cabeça. Ele ainda não havia se acostumado a beber e se culpou internamente por ter aceitado as duas taças de vinho, mas quando lembrou-se do que aconteceu em seguida, repreendendo-se mais ainda, se sentindo fraco por ter mais uma vez cedido a seus instintos, mas não poderia voltar no tempo e só lhe restava levantar-se. 

 

Queria trabalhar durante o final de semana na terceira tela e assim concluí-la o mais rápido possível. Talvez assim poderia ir embora e se libertar da presença tentadora de Seo Seung. Talvez...

 

Levantou-se e tomou um banho, não se lembrando como havia retornado a seu quarto, nem sobre sua roupa que havia deixado espalhada pela sala. “Será que a Senhora Song já chegou?” 

 

Após terminar seu banho e se vestir, Min Jae saiu de seu quarto para pegar um xícara de chá e comer algo antes de iniciar seu trabalho, mas ele não estava sozinho nessa cobertura. 

 

Seo Seung o esperava, sentado frente à ilha, em meio a cozinha.

 

- Bom dia, Senhor Min Jae! – ele encarou ao pintor, com a cabeça levemente inclinada, segurando a xícara de café suspensa no ar. – Sente-se! 

 

Min Jae pretendia apenas servir-se e sair, mas com o pedido de seu chefe, ele se sentou sem ter coragem de encontrar com os olhos de Seo Seung.

 

- Bom dia...

 

- Senhor Min Jae, você dormiu bem essa noite? – O empresário perguntou, servindo uma xícara de chá para seu pintor. 

 

- Eu... – Min Jae apertou seus lábios um contra outro, hesitante. 

 

- Você está com uma aparência cansada. Parece que não dormiu bem... – Seo Seung comentou. 

 

Min Jae passou suas mãos ao redor da xícara quente, aquecendo a sua pele fria.

 

- Eu só acordei com um pouco de dor de cabeça... – respondeu, ainda evasivo. 

 

Seo Seung levantou-se e foi até o armário ao lado da geladeira e retirou de lá uma pequena caixinha, onde ele sabia que sua empregava guardava alguns remédios para ela e para seu marido. 

 

- Pegue. Deve ter algum que possa te ajudar... – Seo Seung entregou a caixinha e sentou-se novamente sobre a banqueta a frente da ilha. 

 

- Obrigado... – Min Jae respondeu, mas aquela angústia em seu peito permanecia. Ele precisava falar. – Senhor Presidente... – finalmente levantou seus olhos e encontrou com os do CEO, sentindo suas bochechas arderem ainda mais em chamas – Eu... eu... me desculpe se eu fiz algo de errado ontem, à noite... eu não consigo me lembrar do que eu faço quando bebo, então se eu fiz algo que o desagradou, por favor, me perdoe...

 

Essa declaração surpreendeu ao empresário, que tinha certeza que o pintor estava sóbrio o suficiente para controlar seus atos. 

 

“Então ele não se lembra...!?” Algum tempo atrás, essa declaração não faria a mínima diferença, mas por agora ele ficou decepcionado ao ouvi-la.

 

- Você não fez nada de errado, Senhor Min Jae! Apenas certifique-se de não passar de seus limites da próxima vez e não hesite em recusar álcool se alguém lhe oferecer! – Seo Seung aconselhou, sentindo um gosto amargo ao proferir essas sentenças e certamente era um amargor muito maior do que do seu café preto e sem açúcar. 

 

Seo Seung sentiu um desconforto em sua própria casa e levantou-se silenciosamente, deixando o pintor sozinho para terminar seu chá.

 

Àquele sábado, Seo Seung saiu cedo e não voltou para dormir a noite, retornou apenas na manhã do domingo, passando o restante do dia em sua suíte e descendo ao escurecer, pegando algo para comer.

 

Min Jae sentia-se cada vez mais atraído por aquele homem poderoso e sedutor, mas tentava de todas as formas controlar as batidas em seu coração, mesmo assim, era impossível esquecê-lo já que ele estava o observando com aquele olhar penetrante através daquela pintura, porém, Min Jae também não poderia esquecer que era outra pessoa que estava sendo retratada sentindo todo o prazer que Seo Seung poderia provocar no corpo de um homem. 

 

“Será que essa noite... ele passou com outros homens...?!” Por mais que tentasse despistar esses pensamentos, eles sempre retornavam para assombra-lo e fazer seu estômago revirar-se.

 

A semana foi exaustiva no Departamento de Criação, já que eles estavam finalizando uma grande campanha e muitos tinham que ficar fazendo horas extras para concluir tudo a tempo, apenas Min Jae não podia ficar mais e pontualmente às 18 horas, o Senhor Song ia buscá-lo e muitas vezes eles foram juntos para a cobertura, deixando Seo Seung para trás, saindo apenas depois das 22 horas de sua sala e indo para casa, encontrando o pintor já dormindo. 

 

Por mais que Min Jae se sentisse frustrado por não poder participar mais ativamente da produção da campanha, ele sabia que não poderia deixar de atender as expectativas de seu chefe. 

 

A sexta-feira finalmente chegou e a entrega da campanha ocorreu em uma reunião à tarde, com a apresentação para a empresa contratante. 

 

Ao final, todos do Departamento de Criação foram dispensados da sala de reuniões e Seo Seung viu Min Jae saindo ao lado do Diretor Park e da Secretária Yin, com um sorriso discreto nos lábios e um olhar brilhante, nitidamente contente pelo sucesso do projeto. 

 

- Presidente Seo, realmente essa campanha me surpreendeu! Eu estou com grandes expectativas para o lançamento das propagandas nas mídias! – o presidente da empresa contratante comentou, empolgado, chamando a atenção do CEO. 

 

- Eu também! Senhor Kim, chame o pessoal do Departamento Comercial! Vamos marcar a data de lançamento! – comandou. 

 

No Departamento de Criação, uma mistura de alívio, satisfação e dever cumprido exalava entre os funcionários responsáveis por essa campanha, que comemoravam barulhentamente. 

 

- Hoje, eu quero beber até não lembrar meu nome! – um designer exclamou. 

 

- Eu te acompanho! – outro respondeu. 

 

- Eu acho que tudo deveria ser por conta do Diretor Park! – alguém sugeriu. 

 

- Não vamos exagerar! Todos nós merecemos comemorar o trabalho duro dessa semana, mas o salário de todos está garantido, então cada um paga o seu! – o Diretor retrucou. 

 

- Vamos, Min Jae! Você nunca saiu com seus colegas de trabalho! É bom socializar um pouco fora do escritório! – a Secretária Yin o convidou. 

 

- Obrigado por me chamar, mas eu sinto que não mereço participar dessa comemoração... – Min Jae respondeu, sentindo-se envergonhado por não ter participado com profundidade dessa campanha. 

 

- Pare de ser modesto, Min Jae! Todos trabalharam duro! Até o Senhor Song vindo altas horas buscar o Presidente Seo! – ela insistiu. – É sexta-feira! Vamos aproveitar que não precisaremos trabalhar amanhã!

 

Min Jae continuava hesitando, quando o motorista chegou. 

 

- Alguém ganhou na loteria para estarem todos comemorando assim? – comentou, aproximando-se.

 

- Senhor Song, essa noite temos que comemorar! A campanha foi aprovada! – o Diretor Park estava entusiasmado. - Vamos beber juntos! Faz tanto tempo que não vamos naquele bar de quando éramos mais jovens! Convide a sua esposa! Ela também merece se distrair depois de uma semana de trabalho duro com o Presidente Seo! – ele convidou. – Vamos chamar o Secretário Kim também!

 

- Eu sou um motorista, Diretor Park! Não posso beber e sempre tenho que estar a disposição do Presidente Seo... – argumentou. 

 

- Ora, depois de você deixar o Presidente Seo em seu prédio, você pode vir com a sua senhora! Vamos, não seja assim! Você pode até mesmo chamar o Secretário Kim para beber conosco! – insistiu. – E Min Jae também vai nos acompanhar! – falou, colocando o braço sobre o ombro do estagiário. 

 

- Eu...!? – ele arregalou os olhos. 

 

- Claro que sim, ou você acha que eu não reparei que o Presidente Seo anda muito mais sereno desde que você passou a frequentar as nossas reuniões? – cochichou ou ouvido do estagiário, fazendo-o ficar constrangido. – e a te parou de fumar quando você está por perto, por que você tossiu uma vez... – o encarava maliciosamente. 

 

- Bem, se até Min Jae vai comemorar, eu posso falar com minha esposa assim que deixar o Presidente Seo em sua casa... – o motorista respondeu.

 

- Então vamos, antes que o Presidente Seo apareça pedindo para fazermos alguma alteração! – o Diretor Park puxou o estagiário pelo ombro, comandando um grande grupo de funcionários rumo ao happy hour.

 

Min Jae até poderia negar mais algumas vezes, mas conseguiu se sentir mais seguro ao saber que o Senhor Song e sua esposa iriam acompanhá-los. Além disso, sua terceira tela já estava pronta e ele poderia tirar essa noite de folga até que o Presidente Seo pedisse mais alguma pintura, se ele assim quisesse. Ou talvez o dispensasse, mas mesmo ele querendo muito isso, seu coração se apertava ao pensar nessa possibilidade. 

 

Seo Seung finalmente encerrou sua reunião, despedindo-se dos representantes da empresa que contratou a campanha e dispensando a equipe do Departamento Comercial. 

 

Ao chegar ao estacionamento, encontraram o motorista sozinho, encostado na lataria do carro e mexendo no seu smartphone.

 

- Senhor Song...!? – O CEO o chamou. – Onde está o Senhor Min Jae?

 

- Oh, Presidente Seo!? – ele inclinou-se em um cumprimento, guardando o aparelho no bolso. – O Min Jae foi com o pessoal do Departamento de Criação comemorar a finalização da campanha... – ele respondeu. 

 

- Comemorar...!? – O empresário continuava imóvel, o encarando com a cabeça levemente inclinada. 

 

- Sim... sim... – respondeu – Ele foi com o Diretor Park! Aliás, o Diretor até chamou a mim e a minha esposa para os acompanhar depois do nosso expediente... – Então o motorista teve uma ideia. – Se for de seu agrado, poderia nos acompanhar! Tenho certeza que todos ficarão felizes com sua presença, Presidente Seo! 

 

Seo Seung pensou em algumas possibilidades rapidamente e então entrou no carro silenciosamente, acompanhado dos seus dois funcionários. Quando o carro já estava em movimento, fez uma ligação. 

 

- Senhora Song...– ela atendeu a ligação e imediatamente o motorista olhou para seu chefe pelo retrovisor. – Arrume-se rapidamente! Estamos indo buscá-la para participar de uma confraternização com os funcionários do escritório! – e desligou. 

 

O motorista recebeu a ordem de passar buscar sua esposa e depois seguiu em direção ao bar que os funcionários do Departamento de Criação reuniam-se com certa frequência.

 

Quando o grupo com os quatro chegaram, um garçom os acompanhou até as mesas unidas no andar superior, onde mais de vinte pessoas se reuniam. 

 

A mesa barulhenta acabara de receber os seus pedidos de pratos e aperitivos, juntamente com muitas garrafas de sojus e copos. 

 

- Hoje é a primeira vez de Min Jae conosco em um happy hour, então, em comemoração ao seu debut, ele não pode sair daqui andando sozinho! – o Diretor Park abriu uma garrafa de soju.

 

- Vamos lá, Min Jae! Nos mostre do que você é capaz! – o designer que estava a sua frente colocou um pequeno copo a sua frente. 

 

Min Jae já estava arrependido de ter aceitado esse convite, mas ele, como o mais novo, não poderia cometer o desrespeito de negar a bebida que seu diretor estava lhe oferecendo. 

 

Respeitosamente, segurou o copo com as duas mãos, estendendo-o a frente para que o Diretor Park o enchesse e então, todos a mesa estavam esperando ele virar a primeira “one shot”, quando uma mão retirou o copo das mãos de Min Jae.

 

- Presidente Seo!? 

 

- Presidente Seo!? 

 

Todos ficaram em choque, não sabendo como agir diante da chegada do próprio Presidente do escritório e que justamente não havia sido convidado para essa reunião pós-expediente. 

 

- Diretor Park, o Senhor Min Jae é fraco para bebidas, portanto, não o obrigue a beber! – Seo Seung falou sem retirar os olhos do pintor, que também permanecia imóvel, encarando fixamente a face de seu chefe. 

 

- Presidente Seo, é uma honra  receber sua companhia em nosso happy hour! – o Diretor Park levantou-se enquanto Seo Seung entregava o copo de bebida ao motorista. – Por favor, sente-se! Sente-se! – empurrou um funcionário da cadeira ao seu lado, abrindo espaço para que o Presidente Seo se sentasse. 

 

- Eu não vim para beber com vocês... – Seo Seung desviou o olhar de Min Jae e encarou seriamente o diretor a sua frente. – Eu apenas vim trazer os meus funcionários para essa confraternização... – falou calmamente, causando ainda mais espanto a todos na mesa. 

 

Quando o Diretor Park caiu em si, imediatamente ofereceu lugares ao casal Song e ao Secretário Kim.

 

- Sim! Claro! Claro! Por favor, sentem-se! Sentem-se! – ele indicou lugares vazios. 

 

A Senhora Song imediatamente se colocou na cadeira ao lado de Min Jae, que estava vazia, fazendo com que o estagiário ficasse sentado entre ela e a Secretária Yin.

 

O Senhor Song sentou-se em um ponta da mesa e o Secretário Kim ao lado do Diretor Park.

 

Seo Seung deu uma última olhada para a Senhora Song e para o Secretário Kim, como se os lembrassem dos motivos que os trouxeram aqui e antes de virar-se, deu a última ordem. 

 

- Senhor Song, chame um táxi para vocês voltarem e certifique-se de que todos estão indo em segurança para suas casas! – ordenou, lembrando-o de permanecer sóbrio o suficiente para garantir que Min Jae voltaria para o apartamento após o final desta confraternização. 

 

- Certo, Presidente Seo! Retorne com segurança! – ele exclamou e Seo Seung encarou por uns breves instantes o olhar amedrontado de Min Jae e se retirou.

 

- E então, estamos aqui para beber ou não? – o Senhor Song levantou o pequeno copo que havia sido retirado das mãos de Min Jae e todos ao seu redor levantaram seus copos e garrafas e brindaram. 

 

- Konbae!

 

- Konbae! 

 

- Min Jae, pegue outro copo! – o Diretor Park colocou em sua frente. – o Presidente Seo já foi embora! Você pode beber agora! 

 

Min Jae viu o copo sendo preenchido novamente pela bebida. 

 

- Diretor Park, acho que você não entendeu! – a Secretária Yin o encarou. – Se Min Jae é fraco para bebida, então é melhor não forçá-lo! – enfatizou bem suas palavras, encarando ao seu colega de trabalho. 

 

- Mas uma dose apenas não fará mal! – ele continuou insistindo. 

 

- Eu tomo pelo Min Jae!! – o motorista pegou o pequeno copo e virou de uma vez só. – Vamos! Me sirva, Diretor Park! Eu posso aguentar o dobro, até mesmo o triplo que Min Jae! 

 

Diante da insistência do Senhor Song, a atenção foi toda desviada para o motorista e Min Jae deixou de ser pressionado. 

 

- Min Jae, se você quiser beber, não precisa se conter por nossa causa... – a Senhora Song comentou ao seu lado. 

 

- Ah, não... eu prefiro não beber! Obrigado por estarem aqui comigo...  – ele deu um pequeno sorriso a ela. 

 

- Min Jae, sempre que você precisar de algo, sabe que pode contar conosco! – ela retribuiu com um sorriso. 

 

- E comigo também! – a Secretária Yin completou, virando-se para chamar um garçom e pedir uma bebida sem álcool para o estagiário. 

 

A confraternização durou até que a maioria dos funcionários não fosse mais capaz de lembrar das próprias senhas de seus cartões para pagar a conta e quando os poucos que ainda estavam parcialmente sóbrios foram pagar, descobriram que a conta já havia sido quitada pelo Secretário Kim, em posse de um dos cartões do Presidente Seo, mas talvez poucos estivessem em condições de se lembrar dessa gentileza no dia seguinte. 

 

Quando o táxi deixou Min Jae na portaria do condomínio da cobertura de Seo Seung, ele despediu-se do casal Song e do Secretário Kim, subindo para o apartamento a qual estava hospedado, perguntando-se se o seu chefe estaria sozinho ou acompanhado, talvez passasse a noite fora como na semana anterior. 

 

Seo Seung estava observando a entrada de seu condomínio através dos vitrais da sua cobertura, quando viu o pintor deixando o táxi e entrando. 

 

Em poucos minutos, a porta de serviço se abriu e Min Jae fechou-a atrás de si, virando-se instintivamente em direção aos passos que ouviu. 

 

- Senhor Presidente...!? – Min Jae encarou o homem que se aproximava lentamente, mãos nos bolsos da calça e camisa com a gola levemente aberta, deixando parte do peitoral a mostra.

 

- Senhor Min Jae, pensei que você fosse voltar mais tarde... – comentou, mesmo já tendo visualizado a mensagem da Senhora Song avisando que eles estavam saindo do bar. 

 

- Me desculpe... – Min Jae baixou o olhar, envergonhado por toda a situação. – Eu... eu sei que deveria ter avisado onde estava indo... Eu... eu sei que sou apenas um funcionário hospedado nesse apartamento e não posso sair e chegar a hora que eu quiser... Me perdoe... Isso não acontecerá novamente... – as bochechas avermelhadas de Min Jae estregavam todo o constrangimento e arrependimento por ter saído para aquele happy hour e ele se questionou até mesmo se deveria voltar, mas ponderou, achando que pior ainda seria se dormisse fora. 

 

- Senhor Min Jae... – Seo Seung tirou uma das mãos de seu bolso e tocou no queixo do pintor, levantando delicadamente seu rosto até que os olhos de ambos se encontraram. – Você não é um prisioneiro nesta casa e é livre para ir onde quiser. Não precisa me avisar e nem eu lhe determinei horários para entrar e sair... – falou com a voz serena, fazendo o coração do pintor disparar ainda mais. 

 

Mesmo assim, Min Jae estava extremamente constrangido por isso, por ter saído beber e depois retornado tarde da noite. Ele apenas conseguiu pressionar os lábios um contra o outro.

 

- Eu só estava preocupado que você não retornasse sóbrio o suficiente... – aproximou seu rosto do jovem universitário.

 

- Eu... eu não bebi... – Min Jae o respondeu. 

 

- Eu sei... Eu o queria sóbrio esta noite, Senhor Min Jae... – e selou os lábios com os do pintor. 

 

Min Jae forçou-se a resistir e pressionou ainda mais seus lábios, um contra o outro, tentando a todo custo mantê-los fechados e não cair nos braços do seu chefe novamente, mas isso lhe parecia impossível.

 

Percebendo a resistência do menor, Seo Seung afastou-se por alguns centímetros e encarou aquele rosto avermelhado, constrangido, aqueles olhos fechados e aquela boca impenetrável. 

 

Um arrepio percorreu seu corpo e seu instinto sedutor estava ainda mais aguçado. O desafio era um prato muito saboroso de se provar. 

 

Um sorriso de canto escapou, deixando transparecer os cenários mais indecentes que se passavam em sua mente. 

 

Seo Seung soltou a mão que prendia o queixo do pintor e o chamou. 

 

- Senhor Min Jae, me acompanhe! – e puxou o jovem pelo braço, atravessando o andar inferior e subindo as escadas. 

 

Imediatamente, Min Jae pensou que mais homens deveriam estar na suíte do CEO e eram os seus serviços como pintor que o empresário precisava para essa noite. E só de ter esses pensamentos invadindo sua mente, Min Jae sentiu seu peito doer indescritivelmente, tão apertado ficou seu coração. 

 

Mas ao chegar no quarto, nenhuma outra pessoa estava presente e Seo Seung não parou, atravessando o local e entrando na porta de acesso ao cômodo anexo, o enorme banheiro da suíte. 

 

Min Jae ficou atordoado e dessa vez não havia álcool para justificar. Diante de si, a enorme banheira que poderia comportar certamente mais de quatro pessoas, cheia e coberta de espuma fervilhante. 

 

- Senhor Min Jae... – Seo Seung o chamou, retirando-o de sua inércia e fazendo-o se virar e encarar ao empresário. – Você trabalhou muito essa semana e merece uma recompensa... 

 

- Presidente Seo, eu não... – Min Jae nem ao menos conseguiu terminar sua frase, sentindo as mãos do CEO envolvendo lentamente sua cintura e o puxando para mais perto, grudando seus dois corpos, aproximando ainda mais os rostos e dessa vez, Min Jae não foi capaz de resistir, fechando os olhos assim que sentiu seus lábios sendo tomados pelos do seu chefe em um beijo envolvente e excitante. 

 

Seo Seung o segurava gentilmente, não o forçando, mas firme o suficiente para não deixá-lo se afastar e o beijo durou tempo suficiente para que os dois ficassem sem fôlego e encerrassem a proximidade, mesmo assim, Seo Seung não podia deixá-lo fugir, encarando profundamente aqueles olhos trêmulos e assustados. 

 

- Senhor Min Jae, apenas se permita aproveitar... Relaxe... – e novamente um beijo aconteceu. 

 

Seo Seung havia prometido para si mesmo que iria se conter dessa vez, que iria com calma, mas era tão difícil tendo aquele corpo pequeno e frágil em seus braços. 

 

Como um homem que teve em suas mãos os corpos mais fortes e desejados da Coreia do Sul poderia ter sido enfeitiçado por um garoto tão magro e franzino? Ele não sabia explicar e também já havia desistido de entender. 

 

Min Jae pareceu cair em si em algum momento e num movimento brusco, separou o beijo. 

 

- Senhor Presidente, eu não posso... – falou, desviando o olhar e se soltando daquelas mãos fortes que o seguravam. 

 

- Não pode? Por que não, Senhor Min Jae? – Seo Seung se aproximou mais uma vez, colocando suas mãos na cintura do pintor e aproximando seus rostos. – Há algo que o impede, Senhor Min Jae? Nós já fizemos isso outras vezes, por que agora não? 

 

Aquela voz sedutora e aqueles toques gentis tornaram ainda mais difícil qualquer tentativa de fuga por parte do pintor e os beijos uma vez suaves foram se intensificando. As mãos delicadas foram abrindo espaço por baixo da camiseta de Min Jae e a pele quente do menor ardia ainda mais diante do contato cada vez mais íntimo. 

 

- Senhor Presidente... – Min Jae tentou mais uma vez, já ofegando. 

 

- Me chame de Seo Seung... ou apenas de Seung... – o empresário pediu, com a respiração o fazendo sussurrar. – Por favor... eu quero ouvi-lo chamando meu nome assim como semana passada...

 

Seu tom de voz parecia estar implorando, ansiando por ouvir aquela voz envolta em desejo o chamando assim. 

 

- Por favor... Min Jae... – Seo Seung perdeu completamente a razão, beijando e sugando o pescoço do jovem pintor, retirando apressadamente a camiseta que o impedia de continuar seu percurso de deleite pela pele do jovem. – Me chame de Seung... – ofegava, tentando puxar cada vez mais ar para seus pulmões. – Apenas me chame...

 

Min Jae se entregou de vez, admitindo não ser capaz de fugir da sedução de seu chefe e sem mesmo utilizar qualquer vestígio de racionalidade, deixou escapar entre seus lábios. 

 

- Seo... Seung... 

 

O empresário sentiu-se estremecer ao ouvir aquela voz sussurrada proferindo seu nome e não resistiu, caindo de joelhos diante do pintor. 

 

- Min Jae... – levantou sua face, encarando aqueles olhos que de amedrontados se tornam tão desejosos por prazer. Era aquele e tão somente aquele corpo que ele queria e sem perder mais tempo agarrou com ainda mais força aquela pele, aqueles músculos franzinos, enchendo de beijos e lambidas o abdômen do jovem.  

 

Min Jae inclinou sua cabeça para trás, deixando a curva de seu pescoço a mostra, permitindo que gemidos escapassem a sua garganta enquanto suas mãos apertavam aqueles ombros fortes que o seguravam. 

 

- Você me deixa louco... – Seo Seung sussurrou, parando por alguns instantes de beija-lo, levando suas mãos ao botão da calça do pintor, a desabotoando e não podendo mais resistir, tirando qualquer peça de tecido que pudesse atrapalhar seus planos de tocar em cada centímetro da pele daquele que estava completamente vulnerável a seus desejos. 

 

Seo Seung segurou Min Jae pelas suas coxas e o levantando, fazendo-o ficar mais alto do que o empresário, que sem desviar seus olhos dos dele, carregou-o para dentro da banheira, entrando de roupa e tudo enquanto o pintor já estava completamente nu, mas isso certamente não o iria atrapalhar. 

 

O CEO o acomodou sentado na banheira, de forma que a água cobrisse até os seus ombros e hoje, Seo Seung estava decidido a tirar todo o prazer possível daquele pequeno e frágil corpo. Inclinado sobre Min Jae e com suas roupas completamente encharcadas, o empresário começou a beijar insanamente os lábios do jovem enquanto suas mãos começaram a percorrer a pele submersa chegando ao seu destino, começando a estimular o seu membro já rígido.

 

Min Jae gemia manhosamente em meio aos beijos, sendo estimulado em sua forma mais excitante, segurando o rosto de Seo Seung com suas pequenas mãos, sentindo seus mamilos serem beliscados enquanto o movimento em seu membro não cessava.

 

- Seo... Seo... Seung... – Min Jae sussurrava o nome do homem que estava o levando a loucura e o empresário se sentia ainda mais estimulado a continuar, descendo a mão que estava nos mamilos do jovem até o seu quadril, encontrando um ponto de ainda mais prazer. – Ahhh... – Min Jae arqueou seu tronco, se sentindo entorpecer. 

 

Tendo tantos pontos de seu corpo sendo acariciados tão intimamente, Min Jae se deixou derramar em prazer, espalhando seu sêmen na água morna, puxando pesadamente o ar para os pulmões, tentando relaxar ainda nas mãos de seu algoz. 

 

Seo Seung vislumbrou a face do pintor envolta em luxúria, chegando a seu ápice e depois relaxando lentamente, abrindo seus olhos e encontrando com os seus. 

 

- Como você se sente, Min Jae? – Seo Seung perguntou, tendo um sorriso malicioso em seus lábios. 

 

Min Jae ainda estava entorpecido de tanto prazer e não foi capaz de responder, apenas levou sua mão até o rosto de Seo Seung, o puxando para mais um beijo. 

 

O calor da água envolvia seus corpos e seus sentidos estavam completamente entregues a imensidão de luxúria que os tomou. 

 

Seo Seung segurou aquele corpo frágil em seus braços, o girando e fazendo com que Min Jae ficasse sobre si, sentando-se em suas pernas enquanto o beijo lentamente se separava. O pintor acomodou-se, rebolando lentamente ao sentir o membro duro de seu chefe, deixando sua coluna ficar ereta enquanto suas mãos desciam botão por botão até abrir toda a camisa do homem sob si. 

 

Seo Seung observou o rosto calmo e sereno de Min Jae ao retirar sua camisa e depois, olhos nos olhos, ele mergulhou suas mãos para abrir o cinto que ainda prendia a calça de Seo Seung, retirando lentamente o tecido molhado e fazendo-o se perder em algum lugar em meio a água. 

 

Nada mais impedia nenhum dos dois de se conectarem e Seo Seung estendeu a mão até uma pequena peça de porcelana que estava ao lado da banheira, retirando de lá uma camisinha, que Min Jae roubou de sua mão e lentamente a colocou no membro duro de seu chefe. 

 

Um beijo... apenas mais um beijo e Min Jae levantou seu quadril, acomodando-se sobre aquilo que estava prestes a invadi-lo. 

 

O pintor desviou seus lábios, pousando sua cabeça sobre o ombro de Seo Seung, gemendo baixinho enquanto deslizava lentamente sobre o homem que o fazia sentir as sensações mais intensas e ter o prazer mais libertino.

 

Seo Seung segurava o quadril de Min Jae e quando ele chegou ao máximo da extensão no interior do pintor, esperou calmamente, até que o menor começou a se movimentar, subindo e descendo sobre aquele membro duro, apertando com força suas mãos nos braços fortes que o seguravam. 

 

Seo Seung sentia que estava a beira de seu limite novamente e não pôde suportar aquele movimento lento e extasiante, inclinando levemente seu quadril e segurando Min Jae de lado, podendo novamente tomar o controle e começando a estocar com mais intensidade, invadindo violentamente o interior quente e apertado do pintor. 

 

Min Jae segurava com ainda mais força naqueles braços fortes, de olhos fechados e gemendo cada vez mais alto. Algo em seu interior essa estimulado ao máximo e ele só podia se deixar tomar por ondas e mais ondas de prazer espalhando-se por todos os cantos de seu corpo e Seo Seung não pretendia parar antes de chegar ao seu ápice e ver aquele jovem encantador gemendo envolto em um ar de luxúria e insensatez o fazia se sentir ainda mais estimulado. 

 

Min Jae sentiu o movimento cessar, ao mesmo tempo que uma pulsada jorrou em seu interior. Forçou a abrir seus olhos e encontrou Seo Seung o encarando firmemente, apertando suas mandíbulas uma contra a outra, segurando os gemidos de prazer enquanto admirava o jovem em seus braços. 

 

Seo Seung não se reconhecia mais, nem mesmo sabia quem ele era e o que havia feito de sua vida até esse momento, até ter Min Jae em seus braços.

 

Agora, a única coisa que conseguiu fazer foi puxar aquele corpo pequeno e exausto para si, abraçando-o como se nunca mais quisesse soltá-lo... E não queria... Se fosse preciso, moveria céus e terras para que não se separasse desse pintor que o fez perder completamente qualquer senso de realidade. 

 

- Min Jae... – sussurrou ao ouvido ao ouvido do pintor. - ... essa noite eu não irei... 


Notas Finais


Uooooouuuuuu... que final foi esse?

Será que vocês notaram a evolução da forma como Seo Seung trata Min Jae na hora do sexo? Hum, tá ficando cada vez mais gostoso, não acham?

E o próximo capítulo tem mais... muito mais... 🙊🙈

Pra quem ainda não foi conhecer meus Instagram, corre lá seguir @escritora_f_kk

Garanto que super vale a pena e vocês vão amar!

Bora comentar e seguir 😉😍😘


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...