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História Piquenique - 0001; Sanduíches e Suco de morango


Escrita por: beatriciee

Notas do Autor


Olá queridos leitores!
Antes de mais nada, gostaria de dizer que contém spoilers do livro "O Homem de Giz" e que os personagens que aqui aparecem NÃO SÃO DE MINHA AUTORIA, apenas está categorizado como "histórias originais" pois a categoria "O Homem de Giz" não está aqui, choremos caros leitores 😭😭😭

Eu e a senhorita @Fallentine estamos com o objetivo de colocar essa categoria em vigor, estão esperem mais fanfics de Mickey Metal e Hoppo por aqui 😎🖐️

Boa leitura!

Capítulo 1 - 0001; Sanduíches e Suco de morango


Era mais um dia monótono em Anderbury. O sol havia nascido a pouco tempo, e Hoppo não conseguia, sob hipótese alguma, dormir. 

Fazia pouco tempo em que Sean Cooper havia morrido, e no dia de seu enterro, seu cachorro Murphy também. Ainda estavam todos abalados e um clima estranho pairava pela cidade. Mas o'que mais incomodava Hoppo era a discussão que havia tido com Mickey semanas atrás. 

Os dois secretamente eram muito próximos, e todos ficaram abalados com o "novo" Mickey Metal, mas Hoppo, ele não conseguia tirar os xingamentos que o outro proferira para si naquele dia. 


– David, querido, estou saindo! 


Gritou sua mãe, como de costume. Ouviu-se o barulho das várias chaves sendo pegadas, em seguida a batida da porta desgastada. Suspirou. Se enrolou em seu cobertor desejando que tudo aquilo tivesse sido um pesadelo. Um pesadelo terrível. 


Com esforço conseguiu pegar no sono, acordando com batidas em sua janela. Provavelmente alguma criança desocupada, pensou coçando os olhos. Se levantou. Colocou uma blusa de mangas compridas listradas, por cima uma blusa verde. Não era considerado um garoto estiloso, mas dane-se, ninguém estava comprando suas roupas. Escovou os dentes e resolveu que iria sair. 

Se virou para chamar Murphy, suspirando ao lembrar que nunca mais faria passeios com seu amado companheiro. Sentiu os olhos lacrimejarem mas espantou aquela vontade tosca. Fazia quase um mês desde que Murphy se fora, tinha que superar aquilo. 

Assim que colocou os pés para fora de casa viu um desenho de giz a sua frente. Um boneco de giz azul, com braço levantado e um ponto de exclamação. Era de Mickey, e ele queria que se encontrassem no parque com urgência. Relutou, ainda estava com um certo rancor de Mickey Metal. Mas mesmo relutante, juntou toda a sua coragem e foi até o velho parquinho. 

Chegando lá bufou de raiva. Não tinha ninguém, nenhuma sombra de Mickey Metal no lugar.


– Esse bosta me fez de idiota, já devia esperar. 


Cerrou os punhos pronto para ir embora, mas viu um papel colorido colado no gira-gira. Se aproximou, arrancando o papel dali com brutalidade. Provavelmente alguma piadinha que Mickey deixara ali para o irritar. 



"Fala ae, cuzão! Vai pra floresta :P

                               ~ Mickey Metal" 



Amassou o papel o guardando no bolso do short, riu nasalado indo em direção a floresta. Se Mickey quisesse o matar com um galho de árvore certamente conseguiria, já que ninguém iria ouvir da floresta, mas mesmo com paranóias em mente, foi. 

Depois de alguns minutos andando entre galhos quebrados e folhas secas, ele conseguiu vislumbrar em uma clareira uma cena que fez seu coração disparar. Mickey, com sua cabeleira loira e roupas escuras, sentado em uma toalha de piquenique listrada, com sanduíches e suco de morango embalados carinhosamente e arrumadinhos em um canto da toalha. 


– Achei que não fosse chegar, seu merdinha. 


Mickey sorriu, o aparelho brilhou com o sol, ele se levantou e foi até Hoppo, cambaleando um pouco pela velocidade em que se levantou. Ficou cara-a-cara com o moreno, e tirou do bolso um anel de brinquedo, daqueles que você compra em lojas de 1 dólar. 


– Desculpa — disse Mickey, com o braço em direção a Hoppo, segurando o plástico azul.


– O'que? 


– Estou te pedindo desculpas, sabe, por aquele dia. 


As bochechas de Mickey coraram violentamente. Era óbvio que Mickey Metal, além de bom de lábia, profissional em causar discórdia e um mentiroso de mão cheia, também era orgulhoso, e vê-lo pedindo desculpas era algo surpreendente. 


– Okay, eu te desculpo — Hoppo coçou a nuca, as bochechas também se avermelhando — Me desculpe também. 


– Ótimo. Agora aceita o anelzinho. 


– Isso é pra que? Está me pedindo em casamento? 


– Credo, jamais! Não vou realizar seu sonho, seu cocô. 


– Meu sonho?! 



Hoppo, cuja pele era branca como giz, neste momento estava parecendo um tomate. Um morango, um pimentão. Ele estava muito envergonhado. 


– Aceita logo, é um presente! E vem, eu fiz sanduíches pra gente — puxou a mão de Hoppo e colocou o anel, o arrastando até a toalha branca e vermelha, se sentando e convidando o outro a fazer o mesmo. 


– O-Obrigada então… 


Hoppo se sentou ao lado do loiro, pegando um dos copos de suco de morango e levando até os lábios. Estava tentando ignorar o recente rubor em seu rosto, e estava quase conseguindo. Foi quando sentiu a boca de Mickey, em um biquinho adorável, colidir com sua bochecha, e os braços magros envolverem seus ombros. 


– Eu senti sua falta. 


Hoppo abriu a boca num grito mudo. Suas mãos soavam e, com certeza, agora estava mais vermelho que antes. Seu rosto pegava fogo. Seu coração estava disparado. Nunca admitira, mas tinha uma paixonite por Mickey, e tê-lo tão perto assim era uma boa razão para seus neurônios entrarem em colapso. 

Juntando forças, virou o rosto e depositou um selinho nos lábios de Mickey. Soltando um gritinho e cobrindo o rosto com as mãos. 


– Eu também senti sua falta. 


Mickey sorriu e segurou a mão de Hoppo. Parece que agora tudo estava resolvido entre eles.


Notas Finais


LEMBRANDO QUE ESSA FANART PERFEITA FOI FEITA PELA @FALLENTINE MINHA QUERIDISSIMA LÍVIA AAAAAA FICOU MT PERFEITO BABEM OVO DELA🛐🛐🛐🛐

um beijo e até a próxima fic!


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