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História Pitangueiras - O primeiro a trocar.


Escrita por: Dyryet

Notas do Autor


(Ola! Pfv n odeiem o Cebolinha ok? Pra mim ele sempre foi um vilao só que anda com os heróis e os ajuda mas é mal pra burro se notarem na trma clássica. Claro que esta fick eu fiz com coisa do TMJ mas como em Limoeiro eu do grande preferencia ao clássico. Então calma que vcs vao entender o lado dele logo.)

Capítulo 14 - O primeiro a trocar.


Fanfic / Fanfiction Pitangueiras - O primeiro a trocar.

Passei o resto da aula pensando no que ele podia ter feito com a minha Monica.

Minha vontade era de mata-lo naquele exato segundo, mas com os corpos trocados não dava.

---- Dc? ---- a voz da Magali me desperta de minha fúria insana. ---- A aula acabou. Vai ficar ai mesmo? ---- ela sorri boba olhando em volta para ter certeza de que ninguém os ouvia. ---- A Monica pediu que você fosse na casa dela depois da aula tudo bem? Ela esta morrendo de vergonha por causa “daquele” assunto, mas quer tentar terminar de conversar com você direito. ---- ela se enrubesce um pouco e logo sai pela porta toda tímida.

Mas o que diacho...

Voei ate a casa da Monica e quando dei por mim já estava apertando a sua campainha.

---- Ola! Entra ela esta no quarto vou chamar ela. ---- a mãe da Monica o atende toda desinteressada indo ate o quarto da Monica. Me alegro em saber que ate hoje eu era bem melhor recebido ali que ele.

---- Dc! Ela vem descendo as escadas e logo vai para a sala. ---- Vem vamos ver aquele filme. ---- diz animada ao ligar o aparelho e eu só fico a admirando. Como estava linda e naquele ângulo ainda... Aiai. ---- Vem senta aqui.

---- Monica... sobre ficarmos sem nos falar por este tempo eu concordo. Não quero te por em perigo, e eu sei que você vai sempre ser assim. Protegendo todos e tudo. ---- fingir ser ele perto dela me deixava doido de ódio. Mas eu me acalmava cada vez que me lembrava do quando iria destruir a vida deste desgraçado por ousar encostar na Monica.

---- Obrigada por entender. ---- ala sorri sem se aproximar muito ligando a televisão e iniciando o tal filme.

O clima volta a ficar estranho.

Eu não ia ficar em um encontro na casa da Monica sendo o Do Contra repugnante, eu tinha que aproveitar este momento tão perfeito para acabar com este namoro. As fotos eu usava pra o fazer de escravo o resto da vida, mas ele não ia passar mais um dia sendo o namorado da Monica.

---- Monica desculpa. ---- depois do silencio interminável ela me encara espantada. ---- Eu... eu te trai sinto muito. ---- sabia que ela nunca perdoaria isso, e logo vejo ela se erguer do sofá me encarando com um misto de ódio e tristeza.

---- Me traiu? Como assim? Com quem? ---- meu corpo já se arrepia instintivamente ao ver ela serrar os punhos.

---- Ela é de outra escola. Você não conhece provavelmente. ---- menti na cara dura abaixando a cabeça. Podia sentir a aura maligna sair dela e preencher a sala. Ela ia matar ele com certeza.

---- I-isso foi quando seu desgraçado? ---- ela grita pesado e sinto a mesa de vidro do centro da sala tremer.

---- Isso importa? ---- me levanto. Claro que eu estava doido para o Dc levar a primeiro coelhada da vida, mas eu não queria receber. ---- E-eu não sei por que te contei isso eu... Eu só não queria mais esconder. Foi só uma vez eu juro.

---- Quem trai uma vez trai sempre.

---- Não é isso, eu te amo!

---- Foi por que eu não fiz aquilo com você? ---- ela brigou com os olhos cheios de lagrimas e eu travei na minha encenação. Como é que é? ---- Você é um tarado pervertido! ---- ela vem na minha direção furiosa e eu me recuo. Mesmo P da vida e querendo matar o Dc eu não queria morrer no seu lugar. ---- Sem querer uma pinoia não é! Eu vou eu vou...

---- Monica por favor. Eu to te contando isso por que me arrependo de todo coração. Ela não significou nada pra mim.

---- Desgraçado!

---- M-Mo-Monica eu juro. Eu te amo.

---- Eu vou te matar! Seu maldito!



 

 

---- Eu e o seu pai vamos sair daqui a pouco. ---- a voz da mãe da Monica soa vinda do corredor, pontuando de modo indireto querendo dizer que já estava na hora de eu partir, mas a Mônica ignora a indireta me puxando para sentar novamente e disfarçar que nada estava acontecendo ali.

---- Esta tudo bem mãe. Vamos só terminar este filme.

O clima fica pesado e posso ouvir a porta da casa bater atrás de nós. Do meu lado tinha uma Monica irritada e triste e eu temia por seu próximo ato.

---- Me diz... Por que? ---- ela esfrega as lagrimas que escorriam e eu quase me arrependo do que disse, mas era o Dc ou eu. ---- Quem é ela?

---- Já disse. Você não conhece é de outra escola e...

---- Você vive rodeado de pessoas que eu não conheço! ---- ele vira irritada me olhando. ---- É a loira, a morena a ruiva? Qual?

---- Se eu disser você me perdoa? Muda algo? ---- claro que eu não tinha ideia de que nome dizer já que não era verdade, mas ela também não iria perdoar.

---- Sai daqui Dc. ---- sua voz soa fraca. ---- Sai daqui agora e não me aparece ate o próximo mês ou mais! Eu to com muita coisa pra resolver pra ter mais esta! Some! ---- ela grita então eu saio pela porta. Me seguro um pouco para não sorrir lá dentro.

Ver ela sofrer me doía mas eu não podia mais ver ela junto deste cara.
Era muito estranho mas a maioria do tempo sentia meu corpo e meus sentimentos anestesiados, me sentia um robo sem sentimento algum e nem tato e a unica coisa que conseguia sentir em alguns poucos segundos era... odio, muito odio raiva e uma dor indescritivel. Sentia uma agonia me invadir e uma vontade louca de gritar ate que este sentimentos loucos sumissem e ai tudo sumia e eu voltava a não sentir mais nada.

Isso acontecia em ondas.

Vinha e ia.


E eu só tentava entender oque era tudo aquilo.

O que sentia no corpo do Dc era diferente do que eu sentia no meu. Era... infernal.

 

 

Voltei para a casa dele encontrando um Nimbos sossegado no sofá a assistir Tv e comer, subo as escadas voltando a trancar a porta e pego a câmera que tinha escondido dentro do enorme armário pondo dentro da mochila para que eu pudesse esconder seu conteúdo em um local seguro para recuperar quando tivesse meu corpo de volta.

[Tock tock ---- Tem um segundo? ---- a voz de Nimbos se faz ouvir. ---- Deixa eu entrar vai.]

Abro a porta, mas não antes de deixar a mochila em baixo da cama.

---- Entra.

---- Eu to quebrando a cabeça mas... Não sei o que pensar. O que acha que a turma vai falar quando descobrir? Eles são tão tradicionais, todos eles e suas famílias perfeitas. ---- o mestiço se senta sobre a cama. ---- Eu sei que você não gosta de falar disso, mas eu vou explodir se não conversar com ninguém e só tem você.

Fiquei parado sem entender nada, mas imaginei que poderia me aproveita disso também. Claro que o Cascão nunca me perdoaria se eu fizesse algo com o Nimbos, mas ate o aspirante a mago sabia que o irmão estava na minha mira.

---- Duvido que ela consiga disfarçar quando descobrir e... E a audiência vai ser mês que vem. ---- eu gostava do Nimbos não vou negar. O cara era meu amigo e então sento do seu lado. ---- Diz alguma coisa.

---- Você sabe a minha opinião. ---- embromo.

---- Eu sei que você o odeia e acha que a culpa disso é toda dele, mas... Unf! Eu to falando da turma.

---- Olha o que eu acho é que quem é nosso amigo não vai mudar conosco por conta disso. ---- afirmo serio e ele sorri me abraçando um pouco se levantando e saindo.       Eu era o rei da embromação.

---- Obrigado cara.

Apesar de aquilo ter me deixado mais do que curioso eu foco nos meus objetivos iniciais e levo a câmera ate o barracão que outrora tinha servido como minha base e escondo a o rolo de filme onde eu pudesse pegar. Quem ainda usa câmera com rolo de filme nos tempos de hoje? Fala serio né.

Mas então veio de novo.                       O odio embebido de uma extensa agonia; minha visão fica turva e o ar me falta sufoco no meio da rua como se estivesse em pleno mar, meu corpo queima com a brisa fria de inicio de chuva como se fosse um sol escaldante e logo tudo para, e volto a não sentir nada. Um vazio na mente e no corpo. E só então volto a meu normal.

Estava voltando para casa tranquilamente quando "o" vi parado do outro lado da rua.

Outro cara que nunca vi antes assim como os dois do grupo dele; entretanto este me trazia sensações estranhas, um arrepio atravessou minha espinha como um aviso instintivo de perigo, ao mesmo tempo que sorria de alegria ao ver ele.    De cabelos louros com um penteado muito marcante que mais se assemelhava a dois chifres ele acena para mim de forma muito minimalista como se não quisesse que outras pessoas vissem, e assim que tento ir ate ele este se vira e sai virando a rua em direção a Pitangueiras; o sigo um pouco ate chegarmos a uma praça que tinha uma placa com o nome de “praça da bíblia” e fica ali sobre um dos bancos, não sentando normal mas em cima do encosto como um bom marginal faria.

---- Soube que você tava internado. O que foi? ---- ele me questiona olhando para os lados como se fosse segredo este encontro. ---- Tem algo haver com aquela fabrica abandonada?

---- Não posso falar.

---- Ok então. Mas você ta com contatos com a forçuda né, viro a putinha dela to feliz por você. ---- nesta hora ele me olha e posso afirmar que nunca vi olhos como os dele, eram azuis como os de um leão, aquilo intimidava não era belo. ---- Fiquei sabendo que o anjo caiu. ---- ele quase que sorri. ---- Olha... ce deve dar um jeito da turminha saber que estão atrás dele ok? Por baixo dos panos ou não, não me interessa.

---- E como eu vou ter descoberto isso? ---- embromo novamente, já que sou o rei da embromação.

---- Já disse que essa parte é com você. ---- ele me responde serio. Para um pouco para analisar suas vestes; um terno fino provavelmente feito por medida. ---- Mas é serio estou muito feliz por você e a peituda. ---- engasgo e não consigo evitar demostrar raiva. ---- Nem adianta que cara feia não me assusta. E ela tem uns melões e tanto. Mas você sempre gostou dela ne... Mesmo ela ficando literalmente atrás do troca letras; cara aquilo era ridículo.

---- Já acabou?

---- Sabe que não. Gosto de você David. Muito e você sabe. ---- ele se ergue do banco e se aproxima de mim deixando a mão no meu ombro. ---- E sabe como é difícil eu gostar de alguém. Se fosse boiola ate te namorava rerere, mas não quero ver tu se foder por uma mina sacou? Se acabar de coração partido te meto o esculacho pra parar com esta poha. ---- nesta hora ele puxa os cabelos da minha nuca e bate minha testa contra a dele naquele geste espartano super gay. ---- Se esta puta aprontar como eu já disse que vai fazer e voltar com o careca troca letras o assunto vira meu sacou.

Como é que é?

Mano...

Quem é este cara?

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Depois deste encontro mega estranho com este cara misterioso e assustador eu voltei pra casa, ou melhor pra casa dele, sentei no sofá e fiquei encarando a TV desligada por um tempo. Eu simplesmente não entendia nada do que se passava ao redor da vida do cara, Tudo era tao louco quanto o próprio e eu começava a sentir pânico de alguem descobrir que eu não era ele.

---- Esta tudo bem meu amor? ---- vejo a mulher se sentar do meu lado. ---- Anda estranho já faz alguns dias. ---- mãe é mae e eu to ferrado. ---- Esta tudo bem entre você e a sua namorada? Preocupado com algum curso? É a escola ou seus amigos?

Então eu não respondo, afinal eu não tinha o que responder mesmo.

---- Então é sobre a audiência? ---- ela logo se levanta e não demora a voltar. ---- Isso caiu dos seus cadernos hoje. Não costuma ser tão desleixado com suas coisas filho. ---- olho e posso ver uma carta, algo antiquado e antigo pra variar. ---- Eu não quero me meter em sua vida, já é um homem e capas de ter seus julgamentos mas... Por que nem sequer a abriu? ---- posso ver a mulher apertar os olhos com tristeza e deixar a carta na pequena mesa que ficava de frene ao sofá. ---- Ele esta tentando... Esta tentando de tudo para que você o perdoe. Não vê isso? Ate mesmo esta usando do modo que te agrada e enviando cartas de punho. ---- ela então se ergue. ---- Sei que... você não gosta que fale destas coisas. Não estou tomando o partido dele mas... Ele é seu pai.

E assim ela sai me deixando sozinho com a carta.

E se você acha que eu não a peguei e abri você não me conhece mesmo.
 


Notas Finais


(Eu realmente não estou me importando dos cap ficarem longos de mais, só quero que fiquem legais ai vocês me pontuam. Ah claro tudo que mostrei ai sobre o DC foi sim uma replica da Limoeiro, claro se ele não tivesse virado vilão kkkk Brincadeira ele não é vilão lá mas a pegada é bem engraçada. ^_^ O do contra teve um gibi só pra ele. Quer ler? Esta aqui ------>>>> http://issuu.com/lobobranco1/docs/turma_da_m__nica_extra_09_-_do_cont


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