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História Plan Lucía - Sina


Escrita por: AmandaMill

Notas do Autor


Hey! Primeiramente, quero agradecer a vocês por todos os comentários, todo o recebimento e feedback dado a essa nova aventura. Também quero me desculpar pela demora em voltar com o segundo capítulo. Queria ter trazido antes mas a semana foi puxada.
Bom, fiquem com esse capítulo quentinho e aproveitem essa fase soft que não vai durar muito. hahahaahaha.
Boa leitura.
Beixos.

Capítulo 2 - Sina


 

Não passava da seis da manhã quando Raquel acordou com Sergio se mexendo constantemente ao seu lado na cama.

- Estás bien? – ela perguntou se virando para ele.

- Pues, sí...

- Então, que passa? – Ela ergueu um pouco o pescoço para ver as horas no relógio que ficava ao lado dele na cabeceira – ainda não são sete horas.

- Eu sei... – Sergio sempre respeitou o sono de Raquel e era cuidadoso ao não acordá-la. Foi então que ela percebeu, toda aquela movimentação não poderia ser à toa.

- Você queria que eu acordasse, não é mesmo?

- Bem, ontem decidimos ter um bebê e eu não estou vendo ninguém aqui tentando.

Raquel não pôde evitar rir.

- Você sabe que por mim não precisamos de um pretexto pra transar, mas como tomo as injeções anticoncepcionais há muito tempo, meu corpo precisa se livrar de todo esse hormônio primeiro. Acredito que seja muito difícil que a gente consiga no primeiro mês, mas não é impossível. – ela afirmou sobre o olhar atento dele.

- Quanto tempo até sua próxima menstruação?

- A ver. – Raquel se virou de costas novamente apenas para alcançar o celular ao seu lado da cama e assim olhar pelo aplicativo quando seria. – Em uma semana.

- E a partir daí sem mais anticoncepcional. – Ele disse se certificando dos planos.

- Sim.

- Mas precisamos de um bebê bem feito. E isso se dá com prática. – Ela sorriu outra vez do jeito dele.

- Podemos começar agora. – Ela disse com um olhar e sorriso insinuante e travesso que ele correspondeu no mesmo instante.

Sergio logo se aproximou dela apoiando o corpo de lado em um dos cotovelos enquanto com a outra mão acariciava docemente o rosto de Raquel. O tempo juntos em Palawan trouxe uma intimidade impar e um companheirismo único. Eles se encontravam um no outro mesmo com tantas diferenças.

Com o tempo, durantes as manhãs de amor ou qualquer outro momento do dia em que compartilhassem momentos íntimos, desenvolveram uma ligação, um laço que permitia que eles se sentissem à vontade um com o outro. Assim, não existia insegurança em situações como essa, onde alguns casais poderiam ter receio do hálito matinal.      

Raquel o abraçou usando os dois braços. Uma das mãos na nuca enquanto a outra descia lentamente pelas constas de Sergio, – já que ele dormia apenas com uma calça leve - em um movimento que ela sabia ser um dos carinhos preferidos dele.

Ele se deixou afundar entre o pescoço e ombro de Raquel inalando o cheiro tão único dela, sentindo a maciez de sua pele recém acordada. Sergio deixou um beijo molhado ali e a mistura de seus lábios e sua barba despertaram o que ainda poderia estar dormindo dentro dela. Raquel suspirou profundamente se deixando aproveitar cada segundo de amor que ele fazia nela.

Sergio se ajeitou sobre ela e lentamente desceu, distribuindo beijos pelo pescoço e colo, - aquelas pintinhas que ele tanto amava e que conseguiria achar com os lábios sem olhar - até que o tecido da camisola se tornou um empecilho. Ele não se deteve. Continuou seu caminho de beijos até conseguir chegar à altura do umbigo dela onde encontrou a barra da camisola e puxou para cima liberando o corpo completamente nu de sua mulher.

Raquel acompanhava cada movimento dele com olhos atentos e calmos – já sabia que algo maravilhoso estava por vir – e lábios entreabertos.

Sergio se posicionou entre suas pernas – e como ele amava aquelas coxas – e passou a roçar a barba levemente por sua virilha causando um efeito imediato. Ele não só sentiu como viu os poros de Raquel se arrepiando enquanto com um dedo ele tocou seu sexo, a princípio apenas percebendo o início de sua umidade. Ele subia e descia por toda extensão da intimidade dela até sentir Raquel se ajeitar sobre o travesseiro. Então, começou a fazer movimentos circulares por sua entrada usando o dedo médio e com o polegar fazia movimentos sintonizados no clitóris. Não precisou de muitos segundos para que ela estivesse enxarcada e ele precisasse – e quisesse - usar a boca.

Com todo prazer e vontade, Sergio abocanhou Raquel com calma e destreza. Um prazer que era tanto dela quanto dele. Vagarosamente, em uma doce tortura, ele usou a língua, de baixo para cima, até parar em seu ponto mais sensível, onde brincou um pouco de um lado para o outro. Raquel, que já estava perdida em um mundo prazeroso não imaginou que ele fosse presenteá-la com dois dedos tão de repente e puxou o ar no mesmo instante em que um prazer mais intenso a atingiu.

Ele era incansável e quanto mais bebia mais sede tinha. Por duas vezes ela sentiu que gozaria, mas ele também a conhecia bem e reduzia a intensidade dos movimentos.

- Sergio...

- Hum... – ele respondeu sem tirar os lábios dela, apenas lançando um olhar de predador.

- Vem. Eu não aguento mais. – Ela pediu em um fio de voz.

Ele passou a língua por toda sua intimidade uma última vez antes se deitar sobre ela, que o recebeu com todo prazer, o envolvendo entre as penas e braços. Raquel, então, pegou o membro duro e latejante de Sergio e encaminhou até seu sexo, onde passou a ponta para cima e para baixo. E naquele delicioso roçar, os dois suspiraram profundamente enquanto fechavam os olhos saboreando a sensação.

Finalmente, ela o encaixou em sua entrada e com um olhar felino indicou que ele poderia fazer o que quisesse. Sergio se afundou dela. Sentiu ser abraçado por completo. Corpo e alma.

A conexão e a excitação eram quase tangíveis e não precisou de muito para que os dois chegasse ao extasse. Primeiro ela e logo em seguida ele.

Sergio permaneceu sobre ela, respirando seu cheiro e recebendo os carinhos no cabelo que ele tanto amava e aproveitando o tempo que tinham conseguido até o horário que as atividades da casa realmente começassem, já que acordaram antes da hora.

Os dias seguintes foram de treino, empenho e diversão. A vida sexual deles sempre foi prazerosa e natural, mesmo não inventando nada diferente, era sempre um momento único. E mesmo agora, com um propósito, não deixava de ser assim. Acima de tudo com amor. Com muito amor.

Ao final da semana, Raquel estava com dor de cabeça e o humor instável e Sergio sabia que aquele era um período crítico.

Enquanto lia um livro deitado na rede da varanda, ouviu Raquel gritar seu nome da cozinha e logo em seguida, antes que ele pudesse se levantar, ela apareceu no batente da porta.

- Sergio, você não tirou o frango do congelador?

- Eu... – não teve tempo de concluir a frase.

- Poxa, eu pedi ontem! E nem comprou os molhos para salada também.

- Eu... – outra vez.

- Se você tivesse me dito mais cedo eu teria resolvido, mas já está quase na hora do almoço e eu preciso dar o remédio da minha mãe que só pode ser tomado depois do almoço e você sabe disso.

- Raquel! – ele se levantou impondo sua vez de falar, mas logo se pôs em seu lugar quando viu o que o olhar firme dela não havia suavizado. -  Raquel, eu tirei o frango ontem à noite antes de ir para cama como você me pediu, mas hoje mais cedo eu preferi não deixar na pia e sim dentro da geladeira porque, bem, - ele ajeitou os óculos e continuou – já havia descongelado e como o dia está bem quente achei melhor colocar na geladeira.

- Como que eu não vi?

- Certo, vem comigo.

Ele tocou nas costas delas e caminharam juntos até a cozinha onde Raquel olhava desconfiada enquanto ele abria a geladeira e tirava de lá o frango, exatamente como ele havia dito.

- Aqui está.

- Você poderia ter me avisado.

- Me desculpe. Dá próxima vez eu te aviso. Vale?

- Sim.

Sergio, com toda calma e sentindo um pouco de comicidade se aproximou e deixou um beijo na testa de Raquel.

- Os ingredientes para a salada estão no armário. Na prateleira onde os molhos ficam, que é diferente de onde você insiste em guardar e provavelmente foi por isso que você não encontrou.

- Hum. – Ela se limitou em dizer. Nem concordando nem discordando.

- Você quer ajuda com o almoço? – ele se ofereceu.

- Acho que vou querer, sim.

Os dois fizerem toda a refeição juntos, claro, sob algumas reclamações de Raquel sobre o ritmo que ele estava cortando os condimentos e até sobre a organização dele. Vez ou outra ele segura um sorriso ou até se apressava em se explicar pelo o uso da tabula de cortar e da troca de facas para cada ingrediente que picou.

Após o almoço, Sergio arrumou a cozinha enquanto Raquel foi se deitar por estar sentindo dores nas pernas e cabeça. Quando ele terminou tudo e viu que a cozinha estava brilhando, resolveu ir até o quarto perguntar se ela já havia tomado algum remédio. Parando na porta, viu Raquel deitada sobre a cama virada de costas para ele. Ele se aproximou devagar para não acordá-la caso estivesse dormindo, porém, sem se virar ou abrir os olhos ela apenas disse:

- Ei.

- Ei. Achei que você estivesse dormindo – ela sorriu de leve ainda com os olhos fechados – você quer algum remédio?

- Huhum... – ela soou negativamente – tomei mais cedo, mas não adianta. Deita aqui.

Sergio se deitou ao lado dela e ela logo se aninhou sobre seu peito. A melhor medicação que ela poderia pedir.

Poucos minutos depois e algum cafuné nos cabelos, Sergio sentiu que Raquel tinha adormecido. Deu um beijo em sua testa e continuou ali, segurando entre os braços.

Depois de quase duas horas ela acordou lentamente ainda nos braços dele, que olhava distraidamente para o teto e apenas quando ela se mexeu, ele despertou de seus pensamentos.

- Quanto tempo eu dormi? – ele olhou as horas no relógio de pulso e respondeu:

- Quase duas horas. Está se sentindo melhor?

- Um pouco, sim. – Ainda manhosa e preguiçosa de um cochilo renovador, Raquel se acomodou mais nele afundando o rosto no pescoço dele e fazendo Sergio sorrir.

Passaram mais vários minutos preguiçosos até por fim se levantarem para um café.

Ao fim da tarde, Raquel penteava os cabelos da mãe após seu banho, quando Sergio apareceu na porta do quarto da sogra.        

- Raquel, estou indo ao centro buscar a Paula. Você quer alguma coisa da rua?

- Quero um pastel de Belém daquela barraca daqueles portugueses que a gente sempre vai e cookies de macadâmia.

- Certo.

- Ah! – ela se lembrou de súbito – E também quero maçãs porque eu comi as últimas essa tarde e doce de leite.

- Mais alguma coisa?

- Não. – Ela sorriu – Isso é tudo. Obrigada, cariño. – Ele sorriu sem jeito pela forma que percebeu ser observado pela sogra e sua cuidadora.

- Eu não vou demorar.

Sergio buscou Paula na escola, o que fazia com que ele se sentisse ainda mais importante, não só por serem apenas pessoas autorizadas que pudessem buscar os alunos, mas pela forma que Paula se alegrava ao ver que ele estava esperando por ela. Foi tão natural e inesquecível a primeira vez que ela deu a mão a ele e eles saíram juntos como pai e filha. Mesmo depois de algum tempo desde esse momento, ele ainda se sentia com alguém com superpoderes quando ela pegava a mão dele.

- Sergio, o carro não está parado aqui? – A menina perguntou ao perceber que eles começavam a caminhar no sentido diferente ao de costume, onde ele normalmente parava o carro.

- Hoje eu deixei o carro na rua principal, niña. Vamos passar na feira para comprar algumas coisas para sua mãe.

Sergio sorriu com a animação que Paula expressou ao pular empolgada por caminhar pelo comercio central.

Após comprarem tudo o que Raquel havia pedido, Paula pediu um milkshake. Ele adoraria comprar, mas da última vez que ele deixou que ela comece algo que atrapalhasse o jantar da menina, o céu quase caiu sobre sua cabeça. Já ciente que teria problemas com sua mulher – especialmente nesse dia – ele se viu tendo que negar a menina.

- Paula, você sabe que precisa chegar em casa e fazer sua refeição corretamente. Da última vez sobrou pra nós dois, lembra? – ele sorriu de lado agora achando um pouco de graça da situação e Paula acompanhou o sorriso.

- Lembro. Então você me traz aqui no fim de semana? Assim podemos tomar um milkshake numa hora que não vai atrapalhar meu jantar.

- Feito.

Acordo fechado, os dois foram para o carro. Paula no banco de trás com as sacolas e Sergio concentrado no caminho quando a garotinha quebrou o silêncio.

- Sergio, por que minha mãe pediu todos esses doces?

- Bem, - ele ajustou os óculos sobre o rosto – porque ela está de tpm.

- Tpm? O que é isso? – ela perguntou como se tivesse ouvido a sigla mais estranha.

- Ah, é um momento do mês que grande parte das mulheres fica com os hormônios alterados e por isso sentem vontade comer algumas coisas.

- Hum, entendi. E eu também vou ter tpm? – Sergio não pôde evitar rir com a pergunta. Ele estava feito. E se o bebê que estavam planejando também fosse uma menina, ele teria que lidar com três tpm´s. Seria a mais bela sina.

- Sim, ninã. Você também vai ter.

- Legal. Mal posso esperar para ter tpm e comer todos esses doces. – Sergio caiu na risada. Paula era demais e certamente seu filho com Raquel também seria.


Notas Finais


E então, o que acharam? Estou ansiosa pelos comentários marotos. ❤


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