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História Plano Veneza - Paris parte III


Escrita por: planoveneza

Notas do Autor


BOA NOITE MEUS AMORES🍍🍍
Hoje não vou enrolar vocês nas notas porque o capítulo ta fogo em TODOS OS LUGARES POSSÍVEIS e eu recomendo o uso de extintores de incêndio, remédios de pressão, calmante, desfibrilador e etc. Qualquer reclamação de que precisam de terapia depois não é com a gente porque a gente também precisa depois de hoje🗣🔥🔥🔥
Boa sorte e boa leitura!!!

Capítulo 14 - Paris parte III


Fanfic / Fanfiction Plano Veneza - Paris parte III

Sérgio e Raquel andaram por mais algumas horas pelas ruas de Paris entrando e saindo de lojas só para ver se conseguiam levar algum presente para Paula, Marivi e Cristina mas não acharam nada que fosse a cara delas para levarem por isso, decidiram que tentariam no outro dia.

Quando ameaçava a escurecer, Raquel insistiu que eles voltassem pro hotel dizendo que Sérgio não podia pegar o sereno da noite porque isso só pioraria sua gripe, ele achou fofo sua preocupação e cedeu as suas insistências voltando para o local com as compras que haviam feito nas mãos.

Entraram no hotel e quando chegaram no quarto, Raquel depositou as sacolas nas poltronas e se jogou na cama suspirando cansada. Sérgio sorriu levemente e repetiu o gesto de deixar as compras de lado e debruçando em cima dela para deixar um beijo delicado em seus lábios.

—Gostou do nosso dia de hoje? —ele perguntou enquanto espalhava beijinhos pelo rosto de Raquel e ela sorriu assentindo. —E do presente? —voltou a questionar beijando seu pescoço fazendo ela arrepiar.

—Eu amei, tanto o nosso dia quanto o presente. —Raquel disse passando a mão pela barba de Sérgio que agora a olhava apaixonadamente. —Obrigada, hoje foi incrível! —ela disse e eles se beijaram lentamente. —Bom, foi ótimo tirando a parte daquela tal...como é mesmo o nome dela? —Sérgio já sabia que ela se referia ao episódio com Sophie hoje mais cedo.

—Sophie! —ele respondeu e Raquel deixou um tapa fraco em seu ombro, ele exclamou um "ai!" e a olhou surpreso. —Por que você me bateu, Raquel?

—Porque você ainda lembra daquela oferecida! Ela estava dando em cima de você na cara dura. Eu juro Sérgio, se ela tivesse aparecido na minha frente de novo, eu fazia ela ficar sem o emprego dela. —Sérgio riu escondendo o rosto na curva do pescoço dela e Raquel deu outro tapa nas costas dele. —Por que você tá rindo, seu palhaço? —ela questionou aparentemente irritada.

—Sabia que você fica muito linda com ciúmes? —ele provocou voltando a beijar seu pescoço e Raquel fechou os olhos aproveitando os carinhos dele.

—Eu não estou com ciúmes! —Sérgio parou o que estava fazendo para olhá-la com um levantar de sobrancelha sugestiva e Raquel revirou os olhos. —Tá bom, talvez só um pouco… —ele sorriu vitorioso. —Não gosto que fiquem dando em cima de você, só eu posso fazer isso.

—É verdade, só você pode fazer isso e é somente a você que eu vou corresponder sabe por que? —ele disse e se aproximou de seu ouvido para sussurrar. —Porque eu sou seu e você é minha. —Raquel riu buscando o rosto de Sérgio com as mãos e eles se olharam por um tempo antes dela dizer.

—Sua mulher, não é assim que você gosta de me chamar? —Sérgio assentiu e buscou seus lábios para beijá-la, mas Raquel o parou no meio do caminho. —Fala isso em francês pra mim, eu adoro quando você faz isso.

—Ma femme! —ele disse baixinho por fim, podendo beijá-la apaixonadamente.

Algum tempo depois entre uma carícia e outra Sérgio começou a dar sinais de cansaço visto que ele ainda estava um pouco doente então Raquel pediu para que ele tomasse um banho enquanto ela recebia o jantar no quarto mesmo. Tempos depois ele saiu do banheiro e foi a vez dela se banhar para jantarem.

Devidamente vestidos depois que Raquel tomou seu banho, eles aproveitaram o jantar enquanto conversavam e alguns minutos depois, o rapaz veio buscar a bandeja junto dos pratos, os desejando boa noite antes de sair.

—Estás melhor? —Raquel perguntou quando voltou do banheiro, havia acabado de escovar os dentes assim como Sérgio e se aproximou da cama deitando ao lado dele.

—Estou sim, só um pouco cansado. Amanhã estarei novo em folha! —ele disse agarrando a cintura de Raquel que deitou-se de lado com Sérgio a abraçando por trás firmemente enterrando o nariz em suas madeixas loiras.

—Boa noite então! —ela disse e Sérgio a apertou mais contra si, beijando o topo de sua cabeça e sussurrando com a voz rouca do sono que começava a chegar bem perto de seu ouvido.

—Boa noite, cariño! —Raquel sorriu e também se entregou ao sono com a sensação boa dos braços dele lhe envolvendo.

No dia seguinte quando Raquel despertou percebeu que estava sozinha na cama e assim que abriu os olhos, viu Sérgio sair do banheiro com uma toalha enrolada na cintura e assim que percebeu que ela havia despertado, sorriu indo até a cama.

—Bom dia! —ele disse se aproximando de Raquel para dar um beijo rápido em seus lábios.

—Bom dia! Acordou cedo, aconteceu alguma coisa? Você está bem? —Raquel continuava preocupada com ele, mas Sérgio se apressou em tranquilizá-la.

—Estou perfeitamente bem, nenhum espirro ou dificuldade para respirar. —ele disse sorrindo e Raquel o acompanhou sentindo-se aliviada. —Que tal você tomar um banho para começarmos nossa programação de hoje? —ele sugeriu e ela assentiu se levantando da cama rapidamente.

Raquel tomou um banho rápido e ela e Sérgio aproveitaram o café da manhã devidamente antes dela questionar onde eles iriam dessa vez.

—Vou te mostrar talvez um dos pontos mais procurados por turistas, principalmente os casais, você vai amar, literalmente. —ele disse e ela ficou curiosa.

Minutos depois, eles desceram de mãos dadas e Sérgio sugeriu que pegassem um táxi para ser um pouquinho mais rápido porque o lugar ficava em outro bairro. Ele explicou ao taxista onde queriam ir e vinte e oito minutos depois o veículo parou, Raquel foi a primeira a descer e observar tudo em volta.

O lugar parecia mais simples e as ruas estavam lotadas de barraquinhas. Nas calçadas havia vários artistas de rua que exibiam suas artes e Raquel ficou encantada.

—Sérgio, que lugar é esse? —ela perguntou sorrindo animadamente enquanto buscava seu olhar.

—Montmartre, o famoso bairro boêmio de Paris. Aqui é o lugar perfeito para casais andarem de mãos dadas. —ele disse entrelaçando suas mãos e começando a andar, Raquel sorriu. —Nós podemos subir para ver os famosos vinhedos, mas eu quero te mostrar uma coisa em especial, vem.

Eles subiram alguns lances de escada bem calmamente observando a paisagem em volta. O lugar continha muitas árvores bonitas e também construções formadas por pedras visto que ali no passado abrigavam-se os mártires, cristãos e etc.

Ao acabar de subir as escadas deram de cara com um jardim bem movimentado e bem atrás dele, uma parede enorme de pedra com o que parecia ser um quadro negro e várias coisas escritas nele. O casal foi se aproximando do muro aos poucos e Sérgio começou a explicar o que aquilo era para Raquel.

—Esse é o Le mur des je t'aime ou melhor dizendo, o muro do eu te amo. —ele começou a explicar enquanto Raquel olhava fascinada a arte a sua frente. —Como o nome diz, é um muro dedicado ao amor. Um painel de 40m2 do artista Frédéric Baron que registrou os diversos jeitos de dizer eu te amo pelo mundo, desde o português até o árabe e etc.

—Isso é muito lindo Sérgio! Nada mais justo do que esse muro está aqui mesmo em Paris já que é a cidade do amor. —Raquel disse, finalmente o olhando nos olhos e sorrindo em sua direção. —Essa é a sua forma de me dizer eu te amo também? Me mostrando esse muro? —ela sugeriu enquanto passava os braços pelo pescoço dele que apertou sua cintura fazendo seus corpos ficarem colados.

—Também! Mas eu quero te dizer “eu te amo’ todos os dias da minha vida, desde aquele dia que te prometi que faria isso, lembra? —ela assentiu.

—Mas você ainda não me disse hoje. —ela disse mordendo o lábio inferior e ele sorriu.

—Não? —ele questionou e ela balançou a cabeça negativamente. —Eu te amo! —declarou e ela riu abaixando a cabeça, então ele continuou. —I love you, darling! —Raquel levantou a cabeça para olhá-lo.

—Ficou inspirado com o muro? Vai me dizer eu te amo em todos estes idiomas? —ela disse apontando com a cabeça para o muro e Sérgio riu.

—Não, porque não sei falar todos estes idiomas, mas faltam apenas dois… —ele disse embolando os dedos nos cabelos dela e puxando delicadamente enquanto os afastava do seu pescoço e sussurrava baixinho em seu ouvido. —Je t'aime, mon amour. —Raquel arfou quando ele puxou levemente seus cabelos e por fim disse. —Estoy contigo!

Raquel o puxou para um beijo lento e apaixonado e ficaram assim por um tempo observando o muro e tentando achar e identificar cada idioma ali escrito. Um tempo depois, eles desceram as escadarias e resolveram passar nas barraquinhas que ali estavam para enfim comprarem os presentes e levarem para o Brasil.

—Paula vai adorar essas coisas! —Raquel dizia enquanto eles agora caminhavam para longe das barracas com as sacolas em mãos e Sérgio assentiu.

—Tenho certeza que sim! —ele garantiu. —Está com fome? —perguntou olhando no relógio que carregava no pulso e vendo que já se aproximava da hora do almoço.

—Faminta! —ela respondeu.

—Então, vamos comer. —disse, puxando Raquel pela mão em direção a um restaurante.

Eles almoçaram no LouLou Montmartre, um dos restaurantes mais bem avaliados do bairro e em seguida andaram mais um pouco pelas barracas e até mesmo observando os artistas de rua. Mais pela tardezinha, Sérgio sugeriu que eles voltassem para o hotel e se arrumassem para o jantar e assim fizeram pedindo um táxi e indo em direção ao mesmo.

Raquel foi a primeira a tomar banho e Sérgio entrou um pouco depois que ela saiu.

Ele se arrumou dentro do banheiro mesmo e quando saiu, Raquel já estava perfeitamente pronta. E linda! E deslumbrante!

—Será que é muito feio desmarcar o jantar em cima da hora? —ele perguntou indo em direção a ela, que estava em frente ao espelho.

—Desmarcar? Por que? 

—Porque você está linda demais e eu consigo pensar em mil coisas mais importantes do que o jantar. —ele passou os braços ao redor da cintura dela.

—Tem certeza que eu estou bonita? A sua amiga disse que esse vestido me deixou gorda. —provocou.

—Não começa! —ele a avisou, deixando uma leve mordida em seu ombro.

—Eu queria ver se isso acontecesse com você. Se um homem me olhasse e começasse a distribuir mil elogios para mim, queria ver como você ia ficar.

—Eu não faria nada além de concordar com ele. —ele deu de ombros.

—Uhum! Disse a mesma pessoa que ontem disse que eu era sua! Vou fingir que acredito em você, tá bom?

—Eu não ligo para isso, Raquel! Qualquer homem pode te elogiar, dizer que você é linda, é incrível, cheirosa, maravilhosa. Eles podem falar qualquer coisa, no final da noite quem vai estar com você, sou eu, então não me importo!

—Ok, Sr. confiante! Vou lembrar bem dessas palavras quando você tiver uma crise de ciúmes.

Eles escutaram uma batida na porta e Sérgio foi verificar quem era. Um minuto depois ele fechou a porta e a chamou.

—Vamos? 

—Vamos! —ela pegou suas coisas e caminhou até ele. —O restaurante é aqui perto? Vamos andando ou você vai chamar um táxi?

—Não vamos a pé e também não vamos de táxi! —eles entraram no elevador.

—Vamos de que então? —ela perguntou e ele permaneceu olhando para frente e sorrindo. —Ei, me responde!

A porta do elevador abriu e eles caminharam até a saída do hotel. —Nós vamos de que, Sér… —ela parou de falar assim que viu uma linda limousine preta estacionada em frente ao hotel e o chofer abrindo a porta.

—Bonne nuit, madame! Bonne nuit Monsieur! —ele os cumprimentou, desejando uma boa noite.

—Bonne nuit! —os dois responderam e o chofer estendeu a mão para ajudar Raquel a entrar na limousine.

—Se você não tivesse assaltado 2 bancos, eu estaria seriamente preocupada em não termos mais nenhum dinheiro! —ela comentou enquanto eles se sentavam no banco macio da limousine.

—Fique tranquila que ainda temos dinheiro de sobra para podermos viajar por muitos e muitos lugares! —ele piscou para ela. —Que tal um brinde? —ele sugeriu pegando duas taças e uma garrafa de champanhe.

—Um brinde a mais uma noite incrível em Paris! —ele levantou a taça e ela fez o mesmo, repetindo o que ele disse logo em seguida!

A limousine estacionou em frente ao hotel Le Meurice, onde ficava o Restaurante Le Meurice Alain Ducasse.

Eles saíram limousine e entraram no hotel de mãos dadas. O lugar era totalmente sofisticado, com um leve piano tocando ao fundo, lustres de cristais, espelhos antigos, bronze, detalhes de mármore e pinturas antigas ao ambiente.

Em uma mesa localizada no canto do restaurante, Sérgio avistou seu casal de amigos e foram ao encontro deles.

—Bonne nuit, mon ami! —disse Pierre cumprimentando Sérgio.

—Bonne nuit, mon ami! —respondeu Sérgio. —Bonne nuit, madame! —ele cumprimentou Louise, a esposa de Pierre, que o cumprimentou logo em seguida.

—Pierre, Louise, essa é Raquel, minha mulher! —Sérgio a apresentou e ambos a cumprimentaram.

—Você teve sorte, meu amigo! Ela é uma linda mulher! —elogiou Pierre e antes que Sérgio ou Raquel pudessem agradecer, um homem se aproximou deles.

—Com todo respeito, preciso concordar!

—Oh! Sérgio, Raquel, esse daqui é o Hector, nosso filho. Pensávamos que ele não conseguiria estar hoje conosco, mas tivemos a sorte de tê-lo aqui. —disse Pierre.

—Boa noite Hector, muito prazer! —Sérgio o cumprimentou com um aperto de mãos.

—Boa noite, Sérgio! —respondeu. —Boa noite, Raquel! —Raquel estendeu a mão para cumprimentá-lo, mas ele pegou sua mão e depositou um beijo. —Encantado em conhecê-la!

—É um prazer conhecê-lo, Hector! —Raquel respondeu.

—Vamos nos sentar? —Sérgio sugeriu abrindo um sorriso meio torto.

—Me digam, o que estão achando de Paris? —perguntou Louise logo depois que eles fizeram os pedidos.

—Estamos encantados, aqui é simplesmente incrível! Inclusive, Sérgio me disse que vocês o ajudaram a preparar essa viagem e gostaria muito de agradecê-los. —disse Raquel, sorrindo agradecida.

—Imagina, não precisa agradecer! Foi um prazer ajudá-los, contem conosco para qualquer coisa. —Pierre os avisou.

—Como uma mulher como você nunca tinha estado em Paris antes? —Hector perguntou chamando a atenção de Raquel.

—Uma mulher como eu?

—Sim, toda dama merece conhecer Paris! 

—Acontece que a dama aqui, sempre esteve muito atarefada com o trabalho e nunca tive a oportunidade de viajar muito. Mas acredito que para tudo tenha um momento certo, então o meu momento finalmente chegou e está sendo mágico! —Raquel sorriu.

—Tenho certeza que sim! Bom, se precisar de um guia turístico, saiba que eu estou à disposição! —ele disse colocando a mão em cima da de Raquel.

—Muita gentileza sua, Hector! —Sérgio falou colocando um braço ao redor do ombro de Raquel. —Mas seus pais fizeram um ótimo trabalho nos ajudando em tudo o que precisamos, então pode ficar tranquilo que não nos perderemos. —Sérgio sorriu sem vontade!

—Mas caso vocês se percam, aqui está o meu número! —Hector tirou um cartão de dentro do bolso e estendeu na direção de Raquel.

—Mais uma vez, muito obrigado! —Sérgio pegou o cartão da mão dele e colocou no bolso, enquanto Raquel olhava surpresa para ele tentando não rir.

Os pratos chegaram e eles conversaram um pouco até que Louise falou: —Hector trabalha como psicólogo em New York! É conhecido como um dos melhores, isso se não for o melhor.

—É mesmo? Em que área você atua? —perguntou Raquel.

—Psicologia Hospitalar! Para mim não teria área melhor que essa. —ele respondeu.

—Que lindo, Hector! Essa é uma área maravilhosa. Eu também sou formada em Psicologia e atuei por muitos anos na área de Psicomotricidade. Como eu fui inspetora por muitos anos, essa foi uma área muito necessária para o meu ambiente de trabalho.

—É claro que você foi policial, só podia ser! —Raquel o encarou confusa. —A sua postura, seu aperto de mão que é bem firme, seu olhar penetrante, sua voz é grave, cheia de presença, bem sensual, com todo respeito. —ele explicou e Raquel sorriu timidamente para ele, enquanto Sérgio suspirava visivelmente incomodado.

—Me deem licença por um minuto! —Hector levantou da mesa e enquanto Louise e Pierre conversavam, Raquel virou para Sérgio.

—Você está com falta de ar? —ele não respondeu e continuou comendo sua comida, batendo os talheres com um pouco de força. —Se precisar de algo, podemos chamar o Hector para ajudar. —ela provocou e ele finalmente a olhou.

—Ele parece ser bastante prestativo, talvez você devesse o chamar mesmo! —ele cerrou os dentes e sua mandíbula saltou rapidamente.

—O que houve com você, meu amor? Me diga! Se fosse em uma outra ocasião eu até diria que você está com ciúmes, mas tendo em vista que você se mostrou muito confiante no hotel, não acredito que seja isso.

—Estou começando a concordar com a Sophie! —ele disse e ela arqueou uma sobrancelha. —Você poderia ter pego um vestido que não tivesse um decote tão grande. Ele está olhando com tanto desejo para os seus seios, que daqui a pouco ele vai pedir para comer ou beber champanhe neles. —ele parecia tão irritado que ela não conseguiu evitar de rir.

—Bom, eu entenderia a vontade dele. Eu já tomei champanhe no seu corpo uma vez e posso dizer que a sensação é deliciosa. —ela piscou para ele.

—Isso não tem graça, Raquel. 

—Admite que você está morrendo de ciúmes dele, Sérgio!

—Eu estou morrendo de ciúmes dele sim! Tudo o que eu disse no hotel foi da boca pra fora sim! Eu me importo se algum palhaço fica dando em cima da minha mulher e olhando para os seios dela sim! Está satisfeita agora? —ele sussurrou para que os demais não pudessem ouvir.

—Não precisa ficar com ciúmes, meu amor! Eu sou completamente sua e não estou nem ligando para o Hector.

—Uhum, eu sei! “Ai que lindo, Hector!” “Ai que profissão maravilhosa, Hector!” —ele a imitou.

—Você é único para mim, meu amor. Eu só tenho olhos para você e para mais ninguém e se você quiser, eu te provo isso aqui mesmo.

—Não há nada que você possa fazer aqui que me prove isso, Raquel! —ele olhou para frente e viu Hector se aproximando novamente. —Seu querido amigo psicólogo está voltando.

—Aguarde! —ela sussurrou no ouvido dele e voltou a comer.

—Aqui, une fleur à une autre fleur! —Hector entregou uma rosa vermelha para ela.

—Nossa, que linda Hector! Muito obrigada! Mas… você poderia traduzir o que você disse? —ela brincou.

—Com todo prazer! —ele se aproximou um pouco mais perto dela. —Uma flor para outra flor! —piscou.

—Você é muito romântico! —ela disse e Sérgio respirou fundo pela milésima vez. —Sabe uma coisa que eu amo, Hector?

—O que? —ele perguntou.

—Homens falando francês! —por baixo da mesa, ela colocou a mão na coxa de Sérgio. —Acho extremamente sexy! —ela arranhou a coxa dele por cima da calça e a apertou logo em seguida, fazendo com que ele se ajeitasse na cadeira.

—Verdade? Se quiser que eu fale mais alguma coisa, fique à vontade para pedir.

—Que tal você pedir uma sobremesa para mim em francês?

—Claro! O que você deseja?

—Um sorvete! —ela disse e Hector chamou o garçom.

—Une saison glace et sorbet pour madame, s'il vous plait ! —ele pediu em um francês perfeito e ela apertou a coxa de Sérgio mais uma vez.

—Muito obrigada! —ela sorriu.

Todos na mesa pediram algum tipo de sobremesa, exceto Sérgio que disse que estava satisfeito.

Quando as sobremesas chegaram, Sérgio estava tentando conversar com Pierre e sua esposa, na tentativa de ignorar a conversa animada entre Hector e Raquel.

—Nossa, que delícia! —disse Raquel após provar o sorvete. —Prova um pouco, meu amor! —ela ofereceu a Sérgio e ele não recusou. Quando Raquel levou a colher até os lábios dele, ela deixou um pouco de sorvete escorrer pela lateral dos seus lábios. —Ai, me desculpa! Deixe-me limpar! —ela levou o polegar esquerdo até o canto dos lábios dele e quanto chupou o próprio dedo, ela acariciou o seu membro com a mão direita por baixo da mesa. —O sorvete é uma delícia, não acha? —ela perguntou e ele apenas balançou a cabeça positivamente e engolindo seco.

—Hector, eu não quero ser chata, mas você se importa de falar mais alguma coisa em francês para mim?

—Posso falar quantas coisas você quiser!

Enquanto ele falava em francês, Raquel discretamente abriu a calça de Sérgio, abaixou o zíper e colocou o seu membro para fora. Sem olhar para ele, ela levou o polegar direito até os lábios, o umedeceu e começou a acariciar a ponta do membro dele fazendo-o respirar fundo e agarrar seu ombro com força.

Ela continuou conversando com Hector como se não estivesse fazendo nada e toda vez que comia o sorvete, ela lambia a colher lentamente.

—Nossa, como eu disse, eu acho extremamente sexy! O sotaque é tão lindo, tão forte, tão potente que me deixa encantada.

—Hector nasceu nos Estados Unidos, mas desde que viemos morar aqui ele aprendeu a francês perfeitamente. —disse Louise. —Lembra o que os professores falavam dele na época da escola, Pierre?

Enquanto Pierre e Louise falavam sobre a infância de Hector, Raquel continuava masturbando Sérgio por baixo da mesa, o deixando cada vez mais louco.

—Raquel, para! —ele sussurrou discretamente, mas ela continuou conversando e trabalhando seriamente suas mãos. —Ra-Raquel, isso é um lugar público. Para pelo amor de Deus. —ele estava implorando, mas ela não parou. Ele tentou parecer normal e não demonstrar o que estava sentindo, mas a sua respiração estava acelerada e ele começou a suar.

—Sérgio, meu amigo, está tudo bem com você? —Pierre perguntou preocupado.

—Sim, está tudo bem sim, não se preocupe. Só estou com um pouco de calor. —ele pegou a taça para beber um pouco de água e no exato momento Raquel segurou suas bolas e as massageou. Ele tossiu desesperadamente quando engasgou e todos o olharam preocupados, inclusive Raquel.

—Meu querido, tem certeza que está tudo bem com você? —perguntou Louise.

—Não se preocupem comigo! Eu só - eu só engasguei com a água! —ele estava quase gozando e segurou firmemente o braço de Raquel para mantê-lo no lugar, mas quando ele estava prestes a gozar, ela puxou a mão rapidamente e ele agarrou a toalha da mesa com desespero.

Ele a olhou furioso e ela disse fingindo inocência: —O que houve, cariño? Você não me pediu para parar? Eu apenas te obedeci. —sussurrou.

Ele abriu a boca para dizer algo, mas ela o interrompeu: —O que foi, meu amor? Vai me ameaçar e dizer que eu vou pagar por isso quando chegarmos no hotel? —ela o desafiou e ele soltou uma risada irônica.

—Não, meu amor! Você realmente vai pagar por isso, mas vai pagar agora! —disfarçadamente ele entrelaçou os dedos no cabelo dela e sussurrou: —Tire a sua calcinha e me dê ela. Agora! —ele puxou os cabelos dela, a deixando completamente arrepiada.

—Lamento desapontá-lo, querido! Mas eu não estou usando calcinha! —ela sorriu para ele.

Ele puxou seus cabelos mais uma vez. —Me escute com atenção. —sussurrou. —Eu vou levantar e vou para o banheiro, você vai inventar alguma desculpa para sair daqui e vai atrás de mim naquele banheiro. E quando você entrar lá, Raquel…

—O que você vai fazer?

—Eu vou te foder com tanta força que eu duvido você conseguir segurar os seus gritos. —ela engoliu seco. —Você tem 3 minutos! —ele soltou o cabelo dela, fechou a própria calça e pediu licença para se retirar da mesa.

1 minuto se passou e Raquel se levantou. —Eu estou um pouco preocupada com ele, vou ver se ele precisa de ajuda, com licença.

—Claro minha querida, fique à vontade! —disse Louise.

Raquel caminhou a passos largos até o banheiro masculino e quando abriu a porta Sérgio a puxou com força para dentro e iniciou um beijo selvagem e cheio de tesão.

—Você sabe o quanto você me deixou louco, Raquel? Eu te odeio! —ele desfez o zíper do vestido dela e quando o mesmo caiu no chão, ele chupou o seu seio com vontade enquanto apertava o outro com força.

—Fala que me odeia de novo! —ela pediu.

—Eu te odeio, você me deixa louco, Raquel, você não tem nenhum… —ele parou de falar para puxar um de seus mamilos com os dentes. —Limite! Absolutamente nenhum limite. —ele a pegou no colo e a colocou sentada em cima da pia branca de mármore, o corpo dela arrepiou ainda mais com o contraste do seu corpo quente o mármore frio.

Ele abriu a calça rapidamente e enfiou o seu membro dentro dela com toda força. Ela agarrou fortemente o cabelo dele enquanto fincava as unhas em suas costas.

A vontade de gritar e gemer era tanta, que ela mordeu o ombro dele com força para poder abafar um gemido e em resposta ele deu um tapa estalado em sua nádega.

—Bate de novo! —ela pediu e Sérgio franziu o cenho. —Me bate Sérgio, por favor!

—Raquel, você quer… quer que eu te bata? —ele não estava acreditando no pedido dela e ela assentiu. —Raquel…

—Não tem nada de Raquel, Sérgio! Eu não quero que você seja delicado. Você disse que ia me foder com força e é isso que eu quero! Eu quero que você me bata, isso é uma ordem!

Sentindo o fogo crescer mais ainda dentro de si, Sérgio acaricia a pele de sua nádega direita com carinho e logo em seguida desfere um tapa, fazendo Raquel geme e rir logo em seguida.

—Me bate Sérgio, de novo! —ela pediu e assim ele fez. —Joder...isso é muito bom, de novo Sérgio, não para!

O próximo tapa que ele deu nela, deixou uma marca vermelha em sua nádega, mas ele não se preocupou com isso porque ela estava gemendo cada vez mais e aquilo o estava deixando ainda mais louco de tesão.

Ele puxou os cabelos dela com força e mordeu sua mandíbula, logo em seguida ele segurou os dois lados do seu quadril para poder intensificar seus movimentos e ela o segurou com força até que os dois atingiram o orgasmo juntos.

—Porra, Raquel! —ele disse sem fôlego e ela riu.

Pelo espelho que tinha em cima da pia, ele viu as marcas vermelhas em sua nádega e só então percebeu o que tinha feito.

—Raquel, me desculpa, por favor me desculpa. 

—Desculpa por que?

—Eu te bati com muita força, me desculpa. —ele passou as mãos lentamente pelas nádegas dela.

—Meu amor, olha pra mim! —ela o chamou e ele olhou dentro dos seus olhos. —Essas marcas aqui são marcas de amor. Marcas de um amor louco, selvagem, cheio de paixão e reciprocidade. EU pedi para você me bater e você não tem ideia do quanto isso me deixou excitada. —ela riu.

—Você está falando sério? —ele perguntou timidamente.

—Eu estou falando MUITO sério! E por favor, pode ir se acostumando porque isso foi bom demais e com certeza eu vou querer de novo. Foi bom para você também?

—É estranho falar que gostei de te bater agora que a adrenalina acabou, mas… na hora, foi… incrível para mim também! —confessou.

—Então isso significa que você vai me bater mais vezes? —ela deu uma leve mordida no lábio inferior dele.

—Se você insiste... —os dois riram. —Agora a gente precisa se arrumar e voltar para a mesa, senão vão achar que eu morri.

Eles se arrumaram rapidamente e voltaram para a mesa como se nada tivesse acontecido.

—Olha eles aí! Eu estava quase indo atrás de vocês! —brincou Pierre!

—Me desculpem! Eu acho que eu me engasguei com algo e precisava tomar um pouco de ar, então Raquel ficou um pouco lá fora comigo.

—Vocês formam um casal lindo, sabia? —comentou, Louise! 

Eles pagaram a conta e se despediram do lado de fora do hotel.

—Foi um prazer conhecê-los, muito obrigada pelo convite! —Raquel agradeceu e Sérgio também.

—O prazer foi nosso, meus queridos! Quando vierem novamente a Paris, não se esqueçam de nos avisar.

—Pode deixar, Pierre! Avisaremos sim, com certeza!

—E se precisarem de um guia turístico… —Hector começou, mas Sérgio o cortou.

—Sabemos que podemos contar com você, amigão! Muito obrigado, viu? —Sérgio deu dois tapinhas no ombro dele.

—Bonne nuit Rachel ! Ce fut un immense plaisir de vous rencontrer! —Raquel sorriu para ele sem entender absolutamente nada. —Eu te desejei boa noite e disse que foi um prazer conhecê-la.

—Ahhhh! Foi um prazer te conhecer também, Hector! É… Merci? —ela perguntou incerta.

—Exatamente! Pelo visto eu não sou o único que fica sexy falando francês! —ele piscou para ela.

—Eu concordo com você! É uma pena que você não tenha o privilégio de ouvi-la sussurrar no seu ouvido, mas pode deixar que eu aproveitarei por você, companheiro! —Sérgio piscou para ele e entraram logo em seguida na limousine.

—Desde quando eu falo francês no seu ouvido, Sérgio?

—Desde quando eu não poderia deixar de fazê-lo morrer de inveja! —explicou. —Me diz uma coisa, você realmente o achou sexy falando francês?

—É claro que não, seu bobo! O único homem que eu acho sexy falando francês e qualquer outro idioma, é você!

—Bom saber! —ele riu e eles trocaram longos beijos até a limousine chegar no hotel.

—Esses sapatos estão me matando, odeio salto! —ela tirou os sapatos assim que entrou no quarto.

—E por incrível que pareça, eu esse terno e essa camisa estão me matando! Acho que ainda estou pegando fogo por sua culpa. —ele brincou e ela riu.

—Ok, vou ficar longe de você até que o senhor esfrie, tá bom? Vou tomar um banho.

Ela caminhou enquanto ele ficou sentado na beira da cama a olhando entrar no banheiro. Ela tirou o vestido, prendeu o cabelo e entrou no box. A água morna caiu sobre o seu corpo e aquele banho tinha tudo para ser relaxante, mas enquanto ela ensaboava o seu corpo, ela lembrava das mãos dele a segurando, apertando e chupando seus seios, batendo em suas nádegas e aqueles pensamentos estavam deixando ela louca novamente.

Parecia que os dois estavam completamente conectados, porque segundos depois, Sérgio apareceu completamente nu caminhando rapidamente até o box e a envolvendo em seus braços novamente.

 —Já? Quantos anos você tem? —ela perguntou quando o sentiu duro contra o seu quadril.

—Eu acho que não liberei toda a adrenalina ainda!

—Ótimo, porque eu também não liberei!

Eles transaram novamente dentro do box, repetindo as mesmas coisas que tinha acontecido no banheiro do restaurante. E em seguida, deitaram-se na cama se sentindo completamente exaustos.

—Que noite! —ela suspirou!

—Que noite! —ele repetiu!

—Quais são os planos para amanhã? —ela virou para ele.

—Se você achou que a noite de hoje foi incrível, espere até ver o que te espera amanhã à noite.

—Não, Sérgio! Não começa! Agora você vai me contar!

—Boa noite, Raquel! Estou com sono! —ele virou de costas para ela e ela subiu em cima dele.

—Que se foda o seu sono, eu quero saber o que vai acontecer amanhã!

—Mas será possível que eu não possa fazer uma única surpresa para você? 

—Você está fazendo surpresas desde que nós estávamos no Brasil, Sérgio. Me fala por favor, por favor, por favor.

—Vamos fazer um trato? Depois de amanhã será o nosso último dia aqui e eu te contarei absolutamente TUDO o que faremos nele, não farei uma única surpresa, mas o que vai acontecer amanhã precisa ser segredo. Estamos combinados?

—Droga! —ela bufou emburrada. —Estamos!

—Pronto! Agora vem aqui, minha bravinha linda. Vamos dormir bem agarradinhos, igual todas as noites! —eles deitaram de conchinha e ficaram em um silêncio confortável até pegar no sono.







Notas Finais


EEEITAAAAAA, E AÍ?? TODAS BEM??🗣🔥
Hector e Sophie concorrendo na fila do ranço pra ver quem é mais inconveniente😒 sorte que o Sérgio não é agressivo como a Raquel, só quando ela pede né🤪🤪🤪🤪
Espero que vocês tenham gostado e por favor comentem muito pra gente saber o que estão achando porque nós adoramos os comentários de vocês. Fiquem de olho no capítulo de amanhã que vai ser emoção encima de emoção pra todo mundo e também uma surpresa tanto pra Raquel quanto pra vocês que eu tenho certeza que vão amar🤩

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Até amanhã🥳🍍


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