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História Plano Veneza - Chile parte I


Escrita por: planoveneza

Notas do Autor


BOA NOITE!!!!!!
Estão todas vivas depois de hoje?
Confesso pra vocês que ser serquel shipper nos dias de hoje não tá sendo fácil HAHAHAHA😂😂
Passado todo esse alvoroço de trailer, viemos aqui primeiro pra agradecer a receptividade que vocês tiveram com a idéia da adoção, ficamos muito felizes que vocês gostaram e também pra anunciar que a partir de hoje até o fim da semana teremos capítulos todos os dias pois serquel está numa viagem em família!!!🥳🥳🥳🥳
Esperamos que vocês gostem e se divirtam muito junto com a gente🥺
Sem mais delongas, boa leitura!!❤

Capítulo 25 - Chile parte I


Fanfic / Fanfiction Plano Veneza - Chile parte I

Foi necessário um pouco mais de 1 semana para que eles pudessem escolher um lugar para viajar e também organizar todas as coisas necessárias para a viagem. Eles sabiam que com os gêmeos tudo ficaria um pouco mais difícil, mas mesmo assim eles se surpreenderam com a quantidade de bagagens.

A viagem foi longa e bastante cansativa, com duração de um pouco mais de 9h até finalmente chegarem ao seu destino final: Santiago-Chile.

Eles ficaram hospedados no hotel “Pullman Santiago El Bosque”, um dos melhores hotéis e também um dos mais confortáveis. Eles reservaram 2 quartos, 1 para Cristina e Mariví e outro para eles, Paula e os gêmeos, com uma cama de casal, um berço portátil e uma cama de solteiro.

Eles chegaram de madrugada e na tentativa de fazer com que os gêmeos não acordassem tão cedo como costumavam, os colocaram para dormir na mesma cama que eles. A estratégia pareceu funcionar por algumas horas, mas Sérgio entendeu que não funcionaria por muito tempo quando sentiu um pequeno dedinho cutucar seus olhos.

Ele abriu os olhos sonolentos e teve que piscar algumas vezes até que tudo voltasse ao normal e ele pudesse contemplar um serzinho de olhos azuis e sorriso banguelo em sua direção. —Você tem um jeito muito delicado de dar bom dia pro papai, sabia? —ele brincou e a menina concordou soltando um gritinho de felicidade.

Do outro lado da cama, Raquel também estava sendo acordada de uma forma carinhosa, com Salva apertando seu nariz. —Ai Salvador! Isso machuca, filho. —resmungou.

—Eu quase fiquei sem o olho e você quase ficou sem o nariz. Pelo visto estamos criando dois monstrinhos! —Sérgio brincou e ela riu. —Bom dia!

—Bom dia meu amor! Dormiu bem?

—Dormi como uma pedra. E você? Consegui descansar um pouco?

—Consegui. Não tanto quanto eu queria, mas consegui. —bocejou.

—Quem está em um sono profundo é ela, né? —ele apontou na direção de Paula que dormia tranquilamente.

—Sim, mas não por muito tempo. —sorriu sugestivamente.

—Se nós acordamos de uma forma delicada, acho justo que ela seja acordada assim também.

Eles trocaram olhares cúmplices e silenciosamente foram até a cama de Paula, colocando os gêmeos deitados ao lado dela. Não demorou muito para que Salva agarrasse seus cabelos e Veneza tentasse subir em cima dela.

—MAMÁ, PAPÁ, TIRA ELES DAQUI, EU QUERO DORMIR! —implorou.

—Viagens não foram feitas para dormir até tarde, Paula. —Sérgio respondeu puxando as cobertas.

—Se você não levantar agora, você vai trocar as fraldas dos seus irmãos. —Raquel ameaçou e Paula levantou rapidamente.

—Isso é golpe baixo, sabia? —reclamou.

—Bom dia para você também, meu amor!  —Raquel depositou um beijo na bochecha da filha.

—Eles estão com a fralda suja, tira eles da minha cama.

—Fica com a Veneza enquanto seu pai troca a fralda do Salva.

—Eu? Por que eu? Você vai fazer o que? —Sérgio perguntou indignado. 

—Eu vou tomar um banho.

—Isso não é justo, Raquel! Vamos resolver isso no par ou ímpar. 

—Tem certeza?

—Absoluta!

—Ok, eu quero ímpar. —ela disse e eles mostraram os números. Ela colocou 1 e ele colocou 2. —Ganhei!

—Por que você sempre ganha? —perguntou.

—Porque ela sabe que você sempre coloca o número 2. —Paula respondeu revirando os olhos.

—Eu sempre coloco o número 2? 

Ela se aproximou dele. —Deve ser o costume de sempre deixar esses dois dedos à minha disposição. —sussurrou em seu ouvido e deu uma leve mordida no lóbulo da orelha dele, o deixando arrepiado e sem palavras. —Vou tomar meu banho. —ela sorriu e caminhou até o banheiro.

Eles chegaram no Parque Safari, compraram os ingressos e assim que entraram, ficaram encantados com a beleza do lugar. Era tudo muito bem cuidado, organizado e permitindo um contato direto com a natureza.

Eles optaram por não tomar café da manhã no hotel e fazer um picnic no próprio parque, onde tinha uma área exclusiva para isso. Então, antes de fazer um tour, eles acharam o local ideal, arrumaram todas as coisas para o picnic e comeram enquanto conversavam alegremente.

O local onde eles estavam era perto de um parque ao ar livre e Paula se aventurou fazendo novas amizades e brincando com outras crianças, enquanto Cristina e Mariví brincavam com os gêmeos.

—Me dá uma uva, por favor? —Sérgio pediu a Raquel.

Olhando para os lados, ela pegou uma uma, colocou entre os dentes e se aproximou dele. Sabendo que ninguém estava olhando, ele aproveitou o momento e a puxou para um beijo doce, finalizando com uma leve mordida nos lábios dela.

—A partir de agora eu só como uva se for assim. —ele brincou e ela sorriu.

Depois que todos estavam alimentados, eles juntaram as coisas e estavam prontos para começar o passeio.

Um simpático rapaz se aproximou para guiá-los e mostrá-los todos as áreas do parque.

Os gêmeos pareciam não ter medo de absolutamente nada, sorriam para os tigres, os leões, os macacos e todo e qualquer animal que aparecesse em seu campo de visão. A alegria aumentou muito mais quando um tucano foi colocado no ombro de Mariví e as cores chamaram ainda mais a atenção deles, que batiam palmas em comemoração.

Em seguida, eles foram para o Herpetario, um local com exibição de répteis e anfíbios. Paula e Cristina foram corajosas o suficiente para poder segurar uma iguana no braço, mas a mais corajosa foi Raquel, que se prontificou a segurar uma enorme serpente, deixando todos animados, exceto Sérgio e Salvador.

—Raquel, isso não é seguro! —ele disse sentindo-se inseguro.

—Se não fosse seguro eles não nos deixariam fazer isso, Sérgio. Fica tranquilo, eu sei o que eu estou fazendo.

—Você tem 3 filhos para cuidar Raquel, pelo amor de Deus. —ele tentou novamente.

—São 4 se contar com você. —ela riu. —Se acalme, cariño. Vai ficar tudo bem!

O rapaz se aproximou com a serpente e a colocou cuidadosamente em seu pescoço.

—Nossa, ela é muito gelada! —comentou.

—Posso tocar? —Paula perguntou.

—Claro! —disse o rapaz.

—Nem pensar! —Sérgio respondeu puxando a menina para trás. —De louca já chega a sua mãe.

—Papá, deixa de ser medroso!

—Vem cariño, passa a mão nela. —Raquel chamou a filha e a menina acariciou cuidadosamente a serpente.

—Nossa, ela é gelada mesmo! Vem papai, coloca a mão nela.

—Eu ainda pretendo viver mais alguns anos, obrigado! —respondeu. —Raquel, já chega né? Você está deixando o seu filho assustado. —disse enquanto tirava Salvador do carrinho e tentava acalmá-lo, enquanto o menino chorava e estendia os bracinhos na direção de Raquel.

—Você está deixando ele assustado, não eu. Moço, pode tirar ela por favor antes que o meu marido tenha um infarto e mate o meu filho junto?

—Marido nada, ele só te pediu em casamento, até a festa acontecer vai demorar mais uns 3 anos. —Paula implicou fazendo todos rir, menos Sérgio.

—Pronto meu amor, vem com a mamãe. Tá tudo bem, viu? A mamãe tá viva! O papai parece morto de tão branco, mas a mamãe tá viva.

—Vocês são tão engraçadas. —ele resmungou. —Podemos ir pro outro lado do parque?

—O que tem do outro lado? —Paula perguntou curiosa.

—Você saberá quando chegarmos lá e aí eu quero ver se você continuará tão corajosa. —respondeu.

Chegando do outro lado, eles caminharam até uma espécie de caminhonete que era toda protegida por grades.

—Para onde nós vamos? —Paula perguntou desconfiada.

—Vamos entrar ali e ver os tigres e leões que estão soltos. —Sérgio respondeu.

—Soltos, soltos? —perguntou.

—Sim, soltos! Eles sobem na caminhonete e ficam a poucos centímetros de distância de nós. —ele respondeu e a menina arregalou os olhos.

—Eu estou em forma, mas acho melhor não arriscar ficar cara a cara com um leão. —brincou Mariví e Cristina concordou. —Então aproveitem bastante o passeio por mim.

—Eu acho que esse tipo de passeio não é indicado para bebês, né? Então vocês podem ir que eu fico aqui com a vovó e a tia Cristina cuidando dos gêmeos. —Paula sugeriu.

—Nada disso! Estaremos super seguros ali dentro, então eles podem ir tranquilamente conosco. Você está sugerindo isso porque está com medo?

—Claro que não! Eu não estou com medo de nada. —ela mentiu.

—Ok, então senhorita valente, vamos lá. 

Paula tentou demonstrar coragem o máximo possível, mas quando os leões começaram a aparecer e a subir nas grades, toda a sua coragem foi embora e seus olhos arregalaram o máximo que podiam.

—Tem certeza que não está com medo, cariño? —Sérgio provocou e ela o olhou assustada. Ele riu da expressão dela, mas não pôde deixar de sentir pena. —Quer sentar no meu colo? Tem espaço suficiente para você e a Veneza, minhas duas princesas. —ela sorriu agradecida e rapidamente se aconchegou no colo dele sentindo-se imediatamente protegida.

Eles passaram mais um tempo vendo tigres e leões e depois, para a alegria de Paula, eles mudaram para outra caminhonete que estava completamente equipada com coisas para que eles pudessem alimentar os herbívoros.

Até os gêmeos se aventuraram e alimentaram algumas zebras e girafas.

—Por favor, diz pra mim que nós não vamos ver nenhum leão novamente. —Paula implorou quando eles se encontraram novamente com Mariví e Cristina.

—Prometo que não! —Sérgio respondeu. —Prontos para o nosso próximo passeio? —perguntou e todos assentiram. —Então vamos!

—Gostando do passeio? —Raquel perguntou.

—Demais! E você? —ele beijou sua têmpora.

—Mesmo eu tendo pego uma cobra? —ela riu.

—Você é louca, sabia? Ela podia facilmente te picar e o único que pode fazer isso com você, sou eu. —ele aproveitou que Paula, Mariví e Cristina estavam mais a frente e mordeu levemente a pele macia do pescoço dela, a fazendo arrepiar.

—Faz isso de novo? —pediu manhosa e ele repetiu. —Eu amo ainda mais a nossa vida agora, mas odeio o fato do nosso tempo livre para fazer amor ter diminuído tão drasticamente.

—É, eu também odeio isso, mas também não me arrependo de nada. Eu estou amando cada dia ao lado de cada um de vocês. —ela sorriu e o puxou para um beijo.

—Eu também, meu amor. Eu também!

Eles seguiram para o próximo destino que ficava a mais ou menos uma hora do parque. O lugar era um museu, mas não esses museus convencionais. Se tratava do Museu Interativo Mirador, um lugar muito procurado por turistas, principalmente os que vêm com crianças por se tratar de uma atração exclusiva para os pequenos.

Quando chegaram no local, logo na recepção, puderam escolher se inscrever para participar de duas oficinas, dentre tantas as opções as escolhidas foram o eletromagnetismo e o terremoto que Paula insistiu que queria saber como era viver um desses e Sérgio apesar de sempre muito preocupado, concordou em deixá-la ir.

Antes de irem às oficinas, exploraram o primeiro andar que tinha mais atrações voltadas para crianças menores, por exemplo, uma sala onde podia-se fazer bolhas de sabão gigantes. Os gêmeos gostaram tanto da ideia que não paravam de sorrir a todo instante sempre que uma bolha entrava no seu campo de visão.

—Olha só Salvador, parece que o papai não sabe fazer bolhas de sabão tão bem quanto a mamãe. —Raquel provocou enquanto via Sérgio lutar com o líquido de fazer bolhas e falhar.

—Isso não é verdade! —Sérgio protestou enquanto tentava fazer novamente uma bolha de sabão e impressionar Veneza que estava em seu colo, mas falhou miseravelmente outra vez fazendo Raquel rir.

—Que vergonha, papá! Não sabe fazer uma bolha de sabão. —Paula se aproximou pegando o líquido da mão dele. —Veneza, olha só...—a menina olhou para a irmã que conseguiu fazer uma bolha enorme e ela comemorou batendo palminhas. —Viu? Não é tão difícil, tenta você. —disse entregando novamente o líquido para Sérgio.

Houve outra tentativa mas Sérgio novamente falhou bufando irritado.

—Cariño, não precisa fazer essa cara! —Raquel sorriu fraco se aproximando dele. —Olha só, é só você soprar assim... —ela demonstrou e a bolha saiu voando no ar aos olhos atentos dos dois bebês que riam a todo instante. —E pronto! Não tem segredo.

Sérgio tentou uma última vez mas não houve nenhum sucesso.

—Chega! Veneza, desculpa o papai, não sei fazer isso tão bem quanto sua mãe e sua irmã. —a menina lhe lançou um sorriso banguelo como se dissesse "tudo bem."

Em seguida, seguiram para a sala onde iriam fazer a oficina, a começar pelo eletromagnetismo. Um guia muito gentil fez questão de acompanhar a família na visita. Chegaram à sala e o homem nem precisou falar muita coisa, visto que Sérgio estava bem mais animado em explicar sobre tudo.

—O eletromagnetismo é uma área da física muito interessante que estuda os fenômenos relacionados à eletricidade e ao magnetismo de forma unificada...—Sérgio dizia enquanto o moço fazia questão de demonstrar todo o processo sobre aquela área à sua frente.

—Pelo visto, enquanto estivermos aqui, vamos ter que conviver com o Professor. —Raquel disse revirando os olhos fazendo todos rirem e Sérgio tocar os óculos sorrindo nervosamente.

Depois da experiência com o eletromagnetismo, foi a vez de Paula ter a experiência com a simulação do terremoto. Sérgio finalmente deixou o guia explicar como funcionava o fenômeno que também acontecia por ali no Chile e a menina ficou fascinada em saber cada detalhe.

Logo em seguida eles foram direcionados até o segundo andar onde ficava a atração para crianças maiores e Paula pôde se divertir um pouco mais com as outras crianças que ali estavam por algum tempo até eles irem visitar um outro local do museu destinado a ciência.

Ali puderam observar desde o sistema solar até as estrelas em seus mínimos detalhes numa galáxia espelhada no teto do local.

—Deve ser muito legal ser astronauta. —Paula se manifestou enquanto olhava para a maquete dos planetas ali em exposição. —Você pode ver todos esses planetas de pertinho.

—Sim, é verdade. —Sérgio concordou. —Mas é melhor ainda você olhar para um céu assim bem estrelado a noite e imaginar o que tem além disso tudo. O ser humano quer muito ir até a lua, mas se esquece de contemplar a imensidão que nos cerca.

—Adoro quando você fica assim todo inspirado, sabia? —Raquel comenta e Sérgio sorri tímido. —Mas vai me dizer que também não tinha o sonho de ir pra lua quando era menor? —ela pergunta erguendo uma sobrancelha sugestiva em sua direção.

—Bom, eu não fui como as outras crianças e isso você já sabe, meus sonhos não eram muito convencionais. —ele diz sorrindo. —Mas acho que nenhum sonho meu chegou perto da minha realidade de hoje. —confessou. —Ter uma família e a mulher mais linda do mundo ao meu lado era bem mais impossível que ir à lua sim.

—Bobo! —Raquel encerrou a distância entre eles com um beijo apaixonado. —Ir à lua é o sonho de todo mundo quando criança. —Salvador resmungou algo chamando a atenção dela. —Viu, até ele concorda. —Sérgio sorriu.

—Bem isso é fato, mas tão fácil como o homem ir à lua é ele primeiro aprender a contemplar o universo. —Sérgio piscou e Raquel sorriu convencida de seu argumento.

—Um dia eu quero ir à lua! —Paula disse sorrindo. —Pra ver todo mundo pequeno aqui embaixo. —ela disse e todos riram.

—Bom mocinha, mas pra você ir à lua falta muito tempo e também precisa estudar muito pra isso. —Paula revirou os olhos.

—Não precisa falar em estudar quando eu estou de férias.—ela disse e todos riram novamente.

Depois de saírem da área da ciência, aproveitaram para fazer um lanche rápido numa cafeteria que tinha ali dentro do prédio e logo voltaram a visitar mais atrações de volta ao primeiro andar onde puderam fazer mais coisas com os gêmeos. Atividades como montar pecinhas, quebra-cabeça e até mesmo tocar um piano gigante que tinha por ali que Veneza ficou muito animada em verificar cada som que saia das teclas.

Algum tempo depois de explorar todas as atrações que o museu poderia oferecer, Sérgio disse que eles precisavam passar em um último lugar antes de voltar para o hotel então começaram a andar em direção ao local que ficava a uns vinte minutos dali.

—Que lugar é esse? —Paula perguntou quando chegaram perto do local que pelo horário ainda estava consideravelmente cheio de pessoas, inclusive muitas crianças.

—Esse é o parque La Família. —Sérgio respondeu quando eles passaram pela entrada do local. —Aí dentro tem muita coisa que eu tenho certeza que principalmente você vai gostar, mocinha. —Paula se animou imediatamente.

De fato, quando a menina viu tudo o que tinha dentro do parque ficou tão animada que queria fazer várias coisas ao mesmo tempo fazendo todos acharem graça de sua empolgação. O parque tinha várias coisas para se fazer, desde passeio de trenzinho até brincar em balanços e escorregadores.

Primeiro Paula insistiu que queria andar de trenzinho e levou os irmãos mais novos junto com ela. Salvador e Veneza ficaram tão animados com a experiência que quando o passeio terminou, foi muito difícil tirar os bebês de dentro do veículo mas depois de algumas tentativas, Sérgio e Raquel conseguiram convencê-los a sair.

Logo em seguida eles andaram até onde ficavam os balanços e os escorregadores. Paula pediu que Sérgio a empurrasse para que ela fosse mais alto, porém Veneza protestou assim que ele começou a fazer o que ela tinha pedido.

—O que foi Veneza? —a menina resmungou algo incompreensível assim que Sérgio empurrou Paula mais uma vez no balanço. —Você quer ir no balanço com a sua irmã?

—Coloca ela aqui, papá! —Paula desceu do brinquedo dando espaço para que Veneza sentasse e assim Sérgio a colocou ali e começou a empurrá-la de leve pra frente e pra trás arrancando risadas dela. —Tá bom, agora é minha vez! —a menina se sentou novamente no balanço e quando Sérgio voltou a balançá-la, de novo Veneza reclamou.

—Acho que tem alguém aí com ciúmes! —Raquel provocou sentada num banco ali perto junto de sua mãe, Cristina e Salvador, que dormia pacificamente em seu colo.

—Isso não é justo! —Paula parou de balançar e virou-se para falar com a irmã. —Veneza, o pai não é só seu, tá? Você tem que aprender a dividir. —a menina soltou um gritinho e fechou a cara como se entendesse o que estava sendo dito. —E nem adianta fazer essa cara feia. Vamos pai, me empurra. —ordenou a mais velha se virando pra frente de novo.

—Acho que estou perdido com as mulheres dessa família. —Sérgio comentou alto o suficiente para que Raquel escutasse.

—Eu estou ouvindo você, Marquina! —ela alertou e ele tocou os óculos nervosamente antes de voltar a empurrar Paula novamente no balanço.

De longe, Raquel observava atentamente todos os movimentos de Sérgio, Paula e Veneza. Agora eles brincavam juntos em algum dos vários escorregadores espalhados pelo parque.

—Sérgio é um homem de ouro, minha filha. —Marivi comentou ao seu lado chamando a atenção de Raquel. —Dá pra ver o quanto ele gosta de Paula e de todas nós. Não deixe que ele escape de você. —a mais nova sorriu terna antes de responder.

—Não se preocupe mamãe, se depender de mim, isso nunca vai acontecer. —disse voltando a atenção para os três à sua frente.

Algum tempo depois, quando Paula se cansou de brincar, eles resolveram caminhar em volta do parque e admirar um pouco mais da paisagem verde envolta. Andaram sob uma ponte que tinha no começo do local observando o mar que cercava ali e algumas pessoas que andavam de jetski pela água.

—A gente pode andar de jetski também? —Paula perguntou animada apontando para as pessoas na água. —Por favor, por favor, por favor! —pediu manhosa.

—Bom, talvez quando nós voltarmos e a senhorita e os seus irmãos estiverem um pouco maiores, sim. —Sérgio respondeu e a menina bufou frustrada.

—Isso é ser irmã mais velha, cariño. —Raquel disse sorrindo para a filha que tinha uma cara pouco satisfeita com a resposta que acabara de tomar.

—Vai demorar muito pra eles crescerem! —ela afirmou. —Mas tá bom, eu espero! Vai ser muito mais legal se eles estiverem comigo. —disse enquanto olhava com carinho para os gêmeos.

—Você é uma ótima irmã mais velha, corazón. —Sérgio disse fazendo carinho nos cabelos da menina que o abraçou.

Permaneceram assim por mais um tempo somente observando a paisagem e sentindo a brisa fresca de fim de tarde.

Quando o sol começou a querer dar indícios de que ia se esconder, os gêmeos adormeceram, completamente exaustos do dia cheio que tiveram, então eles resolveram voltar ao hotel e jantar por lá mesmo.

—Gostaram do nosso dia de hoje? —Sérgio perguntou quando se despediram de Marivi e Cristina e finalmente estavam dentro do quarto junto de Paula, Raquel e os gêmeos.

—Eu amei! O parque foi muito divertido, também o museu e tudo que a gente viu lá, foi incrível! —Paula respondeu visivelmente animada.

—Fico feliz que tenha gostado, corazón. —Sérgio respondeu e se voltou para Raquel. —E tu? Gostou do nosso passeio.

—Adorei meu amor, foi maravilhoso! —Raquel disse sorrindo. —Mas agora eu to morta e nós ainda precisamos arrumar esses mocinhos. —disse olhando para os gêmeos que a essa altura já tinham despertado de seu breve cochilo e imploravam por atenção.

Os primeiros a tomarem banho foram os gêmeos que trocaram de roupa e aproveitaram para tomar a mamadeira logo em seguida dormindo novamente enquanto Paula também se arrumava para descansar.

Raquel ficou terminando de arrumar as crianças quando Sérgio entrou no banheiro para tomar banho e quando ela viu que tudo que tudo estava quieto e até mesmo Paula já tinha caído no sono devido ao cansaço, resolveu correr até o banheiro, tirando a roupa quando chegou ao local e trancando a porta para não ser interrompida.

—Raquel, que fazes aqui? E as crianças? —Sérgio se assustou quando viu ela abrir a porta do box completamente nua e se juntar a ele no banho.

—Shhh, não se preocupe! —ela disse baixinho enquanto se aproximava ainda mais de Sérgio passando os braços por seu pescoço. —Estão todas bem alimentadas e dormindo, agora, nós temos um tempinho só pra nós. —disse e o beijou profundamente arranhando as unhas em sua nuca, o contato o fez estremecer.

—Raquel, e se eles acordarem…—Sérgio disse com um pouco de dificuldade tentando alertá-la, mas ela continuou beijando seu pescoço e finalmente o encarou.

—Eles não vão acordar. Sinto falta de você. —disse e o beijou novamente mordendo seu lábio inferior antes de encerrar o contato. —Do seu cheiro… —beijou seu pescoço e Sérgio arrepiou. —De você me tocando…—pegou a mão dele e guiou até pousar em sua cintura. —De você…—se esticou ficando na ponta dos pés para sussurrar em seu ouvido. —Me pegando por trás.

—Joder Raquel... você vai me deixar maluco. —ela riu antes de se aproximar mais dele fazendo com que seus corpos estivessem ainda mais colados. —Sabe que isso é uma loucura, não é? Eles podem acordar a qualquer momento e...

—Que se foda, preciso de você!

Dizendo isso, eles se beijaram novamente e agora o toque era ainda mais urgente e faminto. As mãos de Sérgio deslizaram pela cintura de Raquel até parar em sua bunda, onde ele afundou os dedos na carne apertando levemente fazendo ela gemer baixinho contra o beijo e quando estavam prestes a evoluir as carícias, um choro foi ouvido do outro lado da porta.

—Não acredito…merda! —Raquel praguejou ofegante interrompendo o beijo que ela e Sérgio trocavam. Suspirou se afastando dele e saindo do box caçando a toalha se secando e procurando vestir a roupa impacientemente.

Sérgio observava todos os movimentos dela imóvel e quando ela acabou de se vestir, ele desligou o chuveiro e começou a se secar. Raquel se olhou no espelho e suspirou frustrada.

—Ei…—ele chamou e ela se virou para olhá-lo. —Tudo bem, eu já sabia que isso ia acontecer. Vamos ter tempo pra isso outro dia, não fique chateada. —Raquel assentiu a contragosto e ia saindo do banheiro quando Sérgio a puxou fazendo seus corpos se chocarem. —Vem cá! —ele a beijou rapidamente nos lábios. —Já estou indo te ajudar.

Raquel saiu do banheiro e caminhou em direção ao berço no canto do quarto escutando o lamento baixinho de Salvador que assim que a viu, estendeu os braços em sua direção para que ela o pegasse e assim ela o fez.

—Salvador, você sabia que a mamãe também tem necessidades igual a você? —ela disse aconchegando o menino em seu colo. Ele rapidamente a encarou com os olhos azuis atentos a cada palavra que ela falava. —Pois é! Interromper a mamãe em um momento íntimo faz ela ficar triste e muito brava. —Raquel fez uma careta para o bebê que acabou soltando uma gargalhada fazendo ela rir também. —Mas não tem como ficar brava com você não é, mi amor?

Sérgio observava o diálogo da porta do banheiro e fez o mínimo de barulho possível ao passar pela cama de Paula que aparentemente dormia exausta e se aproximar de Raquel.

—A mamãe não sabe ficar brava com você, Salva! —Sérgio disse sentando-se ao lado de Raquel na cama que dirigiu seu olhar pra ele. —Uma porque ela ama você e outra por causa dessa carinha de sapeca. —fez cosquinhas na barriga do menino que tornou a rir fazendo os adultos rirem também.

—É verdade! Mas não pense que isso vai adiantar toda vez, ok mocinho?

Algum tempo depois, Salvador pegou de novo no sono e o casal se deitou na cama para dormir. Sérgio esperou Raquel voltar do banheiro e quando ela caminhou até a cama e subiu em cima dele, permaneceu imóvel.

—Nós ainda não terminamos, Marquina! —ela disse iniciando um beijo entre eles que logo foi cortado por Sérgio.

—E nem vamos poder terminar. —disse, já escutando o chorinho de Veneza dentro do berço fazendo Raquel bufar frustrada e Sérgio rir da sua cara se indignação. —Sinto muito meu amor, eu vou ver o que está acontecendo.

Raquel se jogou do outro lado da cama e fechou os olhos tentando engolir a frustração. Mas foi só abrir os olhos novamente e mirar a figura de Sérgio com Veneza nos braços que toda sua raiva foi embora automaticamente. Ela não trocaria por nada essa rotina que tinha, porque agora, se sentia mais feliz e completa que nunca.


Notas Finais


Amo uma família demais caras🥺
Como vocês viram agora serquel tem dois probleminhas a mais pra terem momentos íntimos se é que me entendem HAHAHA mas não se preocupem não porque esses dois não são os mesmos sem um fogo queimando entre eles😉
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até amanhã🥳


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