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História Plano Veneza - Descontrole


Escrita por: planoveneza

Notas do Autor


Assim como Sérgio e Raquel no capítulo de hoje, nós também estamos FORA DE CONTROLE!

Chegamos mais cedo que o previsto, ás 00h porque agora o horário permite 😏🔥

Boa leitura amores ❤

Capítulo 5 - Descontrole


Fanfic / Fanfiction Plano Veneza - Descontrole

   "Descontrole, significado: que deixou de possuir controle; incapacidade de controlar os seus próprios impulsos; falta de domínio sobre si mesmo."

Eles começaram a se beijar. No início era um beijo lento, calmo, sensual. Suas línguas deslizavam perfeitamente enquanto eles sentiam o gosto viciante um do outro.

Sérgio desceu as mãos lentamente até as nádegas de Raquel e a pressionou contra si, fazendo com que ela sentisse o tamanho de seu membro que já estava completamente duro.

Raquel gemeu no mesmo momento e intensificou o beijo. Um beijo que agora era cheio de desejo, luxúria, tesão, prazer e amor. Sérgio se afastou um pouco e desceu depositando beijos e mordidas pelo maxilar dela, chegando até sua orelha. Ele pegou o lóbulo entre os dentes e mordeu com uma força considerável.

Quando ela gemeu, ele sugou levemente na tentativa de acalmar um pouco o dano feito.

Sérgio a empurrou lentamente para trás, fazendo com que eles invertessem suas posições, ficando agora por cima dela.

Eles voltaram a se beijar e Sérgio foi descendo lentamente seus lábios, deixando beijos molhados por todo caminho. Quando chegou em seus seios, ele apenas roçou os lábios, fazendo ela se contorcer. Ele olhou em seus olhos e abocanhou o seio direito, chupando com toda força. Quando ela gemeu, ele soltou e ela gritou de frustração.

—Estou fazendo um bom trabalho para te convencer? —ele perguntou e ela apenas concordou.

Ele abocanhou o seio esquerdo e chupou com a mesma intensidade, ganhando outro gemido dela. —Desculpa, eu não ouvi a sua resposta. —provocou.

—Sim! —ela sussurrou puxando a cabeça dele em sua direção e ele repetiu o processo mais uma vez.

—Tem certeza disso? —perguntou mais uma vez e ela o olhou furiosa.

—Não me provoque! —ela disse.

Circulando um mamilo com a língua em uma tortura deliciosa, ele perguntou: —Ou o que? —desafiou.

Quando ela ia responder, ele puxou suavemente um mamilo entre os dentes fazendo com que ela engasgasse imediatamente.

—Seu desgraçado, gostoso, filho da mãe! —ela o puxou novamente para um beijo. —Eu quero você, Sérgio! —ela gemeu manhosa.

—Você me quer? Quando? Como? —ele provocou mais uma vez.

—Sim, eu te quero agora, aqui, nesse exato momento!

Ele pegou seu membro com as próprias mãos colocando em sua entrada e empurrou de uma vez só.

Ela gritou de prazer e cravou as unhas nas costas dele enquanto ele balançava suavemente para frente e para trás.

—Isso! Assim! Mais forte por favor! —implorou.

Ele apoiou as mãos nas laterais da banheira e começou a empurrar com força. Seus gemidos se misturavam com o barulho da água violentamente balançando. A fragrância deliciosa dos sais de banho tornou o clima ainda mais gostoso e prazeroso.

Ela estava gemendo e respirando muito mais rápido agora e ele sabia perfeitamente que ela estava quase atingindo seu ápice. No momento seguinte ele se retirou e ela gritou novamente, frustração em todas as linhas de seu rosto.

Ele sorriu e sussurrou: —Levanta! —ele ordenou e ela prontamente obedeceu.

Ela foi de encontro à ele para abraçá-lo, mas ao contrário do que ela pensava, ele a virou de costas e a pressionou contra a parede fria. Ela sentiu todo o seu corpo arrepiar, sem saber se era pelo contato com o azulejo ou se era de puro tesão. Talvez fossem as duas coisas. 

Ela inclinou levemente o corpo para baixo com o intuito de dar um melhor acesso à ele e ele se guiou novamente com força para dentro dela movendo sem parar.

A cada estocada que ele dava, ela gritava mais e mais alto. Ele a puxou para cima, sussurrando em seu ouvido com a voz rouca: —É assim que você gosta, não é? —ela gemeu em concordância e ele continuou. —Eu sei! Eu te conheço! Eu sei que você gosta quando eu te pego assim, por trás, te fazendo gritar e esquecer seu próprio nome.

—Porra, Sérgio!

—Isso, geme meu nome! Geme pra mim outra vez!

—Sérgio, Sérgio, Sérgio! —ela gemeu repetidas vezes e ele deu um tapa estalado em sua nádega.

Ele levou uma mão até o seio esquerdo dela e desceu com a outra em direção ao seu ponto mais sensível. Ele começou a estimular com círculos apertados, na velocidade que ela gostava.

—Eu senti tanta falta de te ouvir gemer, Raquel! Tanta falta de te sentir assim, apertada ao meu redor. Saudade de tocar seu corpo, de beijar cada centímetro seu.

—Sérgio… eu vou… —ela disse gemendo, sentindo-se completamente fora de si.

—Eu sei que você está quase! Vem pra mim, Raquel! Vem pra mim! —ele implorou.

—Continua fa… continua falando, não para, por favor, não para!

—Eu senti saudades de estar dentro de você, saudade de ter acesso a todos os seus pontos e te estimular do jeito que eu sei que você gosta. 

Ela cravou as unhas na coxa dele e prendeu a respiração.

—Vem pra mim! Goza pra mim! —ele pediu e no momento seguinte ela estava tremendo nos braços dele.

Sua cabeça estava girando sem parar e ela se sentiu totalmente atordoada com a força que o orgasmo a atingiu. Ele a segurou com braços firmes e depositou pequenos beijos em seu ombro esperando ela se recuperar.

Alguns minutos depois, ainda tentando voltar ao normal, ela puxou sua cabeça para iniciar um beijo rápido, porém enlouquecedor. Quando se separaram, ela sorriu pra ele. —Agora você vem pra mim! —e inclinou novamente o corpo para frente deixando-o com total acesso e uma visão privilegiada.

Ele começou a empurrar novamente enquanto ela rebolava de modo enlouquecedor, o estimulando mais ainda.

Não foi preciso muito esforço para que ele chegasse ao ápice. Mais algumas estocadas e foi a vez dele gritar repetidas vezes o nome dela quando o orgasmo o atingiu igualmente de uma forma surpreendente.

Ele apoiou as mãos na parede enquanto tentava controlar sua respiração descompassada.

Ele se retirou de dentro dela e ela virou para finalmente abraçá-lo.

Eles ficaram abraçados por longos momentos sem dizer uma única palavra, apenas desfrutando da felicidade que era estar juntos, agora de uma forma 100% completa.

Quando se afastaram, eles se olharam com olhos brilhantes e disseram ao mesmo tempo: —Eu te amo!

Sorrindo, eles saíram da banheira e foram em direção ao box para, agora sim, tomar um banho.

Sérgio ligou o chuveiro checando a temperatura que estava perfeita e Raquel foi a primeira a entrar debaixo da água, fechando seus olhos e aproveitando cada segundo. Na frente dela, Sérgio a estava olhando com um sorrisinho de canto, com cara de bobo apaixonado.

Ela abriu os olhos e o pegou olhando para ela. —O que foi? —perguntou sentindo-se um pouco envergonhada.

—Nada! Eu só gosto de te ver assim… feliz, sorrindo, livre e minha. —ele continuou sorrindo.

—Sua, é? —perguntou caminhando até ele.

—Sim, minha! Mas não minha propriedade, não sobre o meu domínio. —ele começou. —Você é minha! Minha mulher, minha alegria, o amor da minha vida. —explicou, depositando um rápido selinho nos lábios dela.

—Eu não sei o que está acontecendo, mas eu estou amando esse Sérgio com uma dose dobrada de fofura e romantismo. —ele riu, escondendo o rosto na curvatura do pescoço dela.

—Eu já disse e repito que não passarei um dia sequer sem dizer que eu te amo e o quanto você é importante pra mim. —ele a olhou dentro dos olhos e tudo o que ela conseguia ver era puro amor e ternura.

—Você também é extremamente importante para mim e eu também te amo. Muito! —ela deu um selinho nele. —Muito! —outro selinho. —Muito! —mais um selinho. —Muito! —ele estava sorrindo abertamente quando ela deu o próximo selinho, suas covinhas aparecendo e o tornando ainda mais lindo e fofo.

Enquanto tomavam banho, ambos sentiram seus estômagos roncarem de fome e lembraram que ainda não tinham almoçado. Eles se apressaram, vestiram suas roupas, as únicas que não estavam embaladas e foram em direção à cozinha na expectativa de encontrar algo.

Felizmente, a doce e gentil senhora que estava cuidando da casa para eles, deixou uma deliciosa e suculenta travessa de macarronada. Eles esquentaram rapidamente no microondas e comeram com gosto logo em seguida.

Depois do almoço eles foram até o próprio quarto com o intuito de começar a desembalar suas roupas e outros itens que já tinham sido levados para lá antes de chegarem.

Chegando no closet, eles decidiram qual seria o lado do armário de cada um e iniciaram seus trabalhos.

Sérgio puxou a tábua de passar que estava embutida dentro do armário e começou a passar milimetricamente suas camisas, separando-as por cores. Primeiro ele passou e pendurou todas as brancas, em seguida, todas as cinzas, todas as azuis e por último, todas as pretas.

   Ao lado dele, Raquel estava parada com os braços cruzados e analisando todo o guarda roupa dele. Ele virou para ela e perguntou: —O que tem de errado? 

—De errado, nada! Mas também não tem nada de certo. —ela disse arqueando as sobrancelhas e ele a olhou incrédulo.

—O que tem de errado com as minhas roupas, Raquel?

—Cariño, suas roupas são lindas, seu estilo é lindo, você é lindo. —disse colocando as mãos em suas bochechas. —Mas o que tem de errado aqui, é a mesma coisa que tinha de errado em Palawan! 

—Não começa! —ele disse já sabendo o que viria a seguir.

—Começo sim senhor! Como que você vai para praia de camisa social, Sérgio? —ela olhou pra uma caixa recém aberta do lado e continuou: —Como que você vai para praia de terno, Sérgio? Não dá, meu amor, não tem como! 

Ele agora a estava olhando visivelmente chateado, com as sobrancelhas franzidas e com uma mínima sugestão de beicinho aparecendo.

Ela riu e beijou suas bochechas. —Não faz essa carinha de cãozinho abandonado. —pediu dengosa. —Você sabe que eu tenho razão! Não estou falando para jogar suas roupas fora, mas a gente poderia facilmente comprar algumas coisinhas novas. O que você me diz? —ele ainda estava a olhando chateado, mas dando-se por vencido, ele concordou e ela soltou um animado “OBAAAA” batendo palmas e o abraçando.

Ele continuou passando suas roupas e arrumando e organizando cada peça com o maior cuidado e perfeição.

Ele ainda estava na metade de suas coisas quando Raquel comemorou: —ACABEEEEEI!!!!!

Com os olhos arregalados ele olhou pra ela. —Não é possível! Como que você acabou primeiro do que eu sendo que você tem mais roupa e mais coisas?

—Isso se chama habilidade, meu querido! Habilidade! —disse, sentindo-se orgulhosa.

Ele caminhou até o lado dela do closet e seus olhos ficaram ainda mais arregalados. —É isso que você chama de habilidade?

—Sim, ué! Por que?

—Porque de onde eu vim, nós chamamos isso aqui de bagunça! —ele explicou e ela deu um tapa estalado em seu braço.

—Vai se ferrar! Não tem nada bagunçado aqui, tá bom? Não é porque você organiza todas as suas roupas por cor, tamanho, textura, linha, botão, marca, colarinho e blá blá blá, que eu preciso fazer o mesmo. —ela falou irritada.

—Raquel, não é questão de organizar por cor! É só porque as roupas estão todas amarrotadas, colocadas de qualquer jeito, tá tudo misturado!

Com um olhar desafiador fixo nele, ela fechou as portas do armário e disse: —Meu armário, minhas regras! —e cruzou os braços. —Tô indo para praia, fique aí com as suas manias e camisas engomadinhas!

—Raquel! —ele a chamou, mas ela saiu batendo o pé. Ele sabia que era pura birra, então ele não foi atrás dela.

Um minuto depois, ela voltou pro closet. —Ué, voltou? Não ia para praia? —ele provocou tentando segurar o riso.

—Cala a boca! Eu vou para praia! Eu só esqueci que preciso de um biquíni. —ela respondeu e ele não aguentou mais segurar o riso, deixando-a ainda mais irritada.

Ela começou a abrir várias gavetas ao mesmo tempo e deixou uma peça cair perto dele. Ele agachou, pegou, dobrou e colocou novamente na gaveta dela. Pouco tempo depois outra peça voou e ele novamente agachou, pegou, dobrou e colocou na gaveta dela.

Quando ele voltou sua atenção para o próprio armário, ela o olhou e com um olhar travesso jogou outra peça de roupa, mas agora propositalmente. Ele repetiu o mesmo processo, sentindo-se levemente encabulado. Antes mesmo que ele pudesse virar duas peças voaram, uma caindo no chão e a outra caindo sobre a sua cabeça.

Raquel até tentou se segurar, mas a visão dele com um short de bolinhas coloridas na cabeça, era demais pra ela.

Ele a olhou cerrando os olhos e ela sabia que estava encrencada no mesmo momento.

—Eu te dou 5 segundos para correr! —ele avisou e antes de começar a contar, ela já estava correndo desesperada.

—Volta aqui, sua pestinha! —ele disse correndo atrás dela, indo em direção à porta frente que dava diretamente para o mar.

Quando os pés dela tocaram a areia, ele a agarrou pela cintura e a levantou caminhando em direção à água.

Em meio às gargalhadas, ela gritou e bateu os pés pedindo para que ele a colocasse no chão.

—Você não queria praia? Agora nós vamos para a praia! —ele disse, rindo em total descontrole assim como ela.

Foram necessários apenas mais dois passos e eles caíram no mar, engolindo um pouco de água porque simplesmente não conseguiam parar de rir.

Quando ela levantou, ele a pegou no colo e a jogou novamente na água fazendo com que ela gritasse surpresa. Ela levantou novamente, com um semblante sério e fingindo se sentir tonta. Ele correu imediatamente até ela, preocupado e ela aproveitou a deixa para empurrá-lo na água rindo logo em seguida.

Os dois ficaram brincando como duas crianças, jogando água um no outro e trocando pequenos beijinhos vez ou outra. Eles estavam prestes a sair da água quando Raquel o puxou levemente e quando ele olhou para ela, ela disse: —Eu estava morrendo de saudades de me banhar vestida no mar com você! —ele sorriu com a menção que ela fez da frase que ele tinha dito a ela enquanto estavam completamente em apuros.

—Não existe nada que me faça mais feliz do que me banhar vestido no mar com você. —disse, puxando-a para um beijo salgado e com gostinho de quero mais.

Eles entraram completamente ensopados dentro de casa e foram imediatamente tomar um banho e trocar de roupa.

Sérgio queria terminar de arrumar o seu lado do closet, mas Raquel foi convincente o suficiente para fazer com que ele aceitasse deitar com ela nas espreguiçadeiras colocadas na varanda de casa. A visão magnífica e a brisa suave de Paiva, foi o suficiente para os embalar em um sono tranquilo e relaxante.

Por volta das 19h, Raquel acordou sentindo-se um pouco perdida. O céu estava completamente escuro, a brisa permanecia suave e o barulho das ondas a trouxe imediatamente para realidade. Soltando um suspiro feliz, ela virou para o lado e viu que Sérgio ainda dormia tranquilamente.

Ela levantou com cuidado para não acordá-lo e foi em direção à cozinha para esquentar o restante da macarronada.

Ela colocou o macarrão em uma panela, ligou o fogo e começou a mexer. De repente, ela sentiu braços fortes ao redor de sua cintura e um pequeno beijinho em seu ombro.

—Por que você não me acordou?

—Porque você parecia estar em um sono tão tranquilo, que eu não me atrevi. —ela respondeu e ele sorriu.

—Eu realmente estava! Sonhando com você! —confessou.

—Comigo é? Sonhando o que? —ela perguntou ainda mexendo a panela. Como a resposta não veio, ela virou a cabeça para trás e o encontrou completamente vermelho.

—Hummmm, entendi! Você teve aquele tipo de sonho, certo? —ele apenas confirmou.

Ela abaixou um pouco o fogo e virou-se para ele. —Agora você me deixou ainda mais curiosa! Vai, me conta!

Ele mordeu os lábios. —Prometo que depois do jantar eu te conto, vale?

—Vale! —ela sorriu, depositou um beijinho no peitoral dele e virou-se novamente para a panela.

Eles colocaram sobre a mesa os pratos, a travessa de macarronada, duas taças e uma garrafa de champagne que estava dentro da geladeira. Sérgio estourou o champagne, serviu nas taças e fizeram um brinde.

—À nossa nova vida! —ele falou.

—À nossa nova vida! —ela concordou com um sorriso.

Depois do jantar, eles colocaram os pijamas, Raquel colocou uma camisola de seda e Sérgio apenas colocou um short. E caminharam até o seu quarto para estrear sua nova cama. O colchão era tão macio e confortável, que eles sentiram como se estivessem sendo abraçados. Raquel deitou de bruços e olhou para Sérgio. —Ok! Já jantamos e estamos deitados, agora me conta seu sonho.

Ele riu, ficando novamente vermelho. —Você não esquece mesmo das coisas, né?

—Não mesmo! Principalmente as coisas pelas quais eu tenho muito interesse. —ela piscou pra ele.

—Ok! —ele começou a contar, sentindo-se ainda mais vermelho.

Monastério

 Fazia alguns minutos que a aula havia se encerrado, agora Sérgio estava completamente sozinho e em paz naquele silêncio reconfortante acabando de repassar alguma informação importante da fase do plano que foi passada aquele dia para seu caderninho de anotações.

Ouviu passos no corredor e a luz da sala que estava acesa de repente se apagou. Ele ficou alerta e largou o que estava fazendo imediatamente para ficar de pé procurando qual era o problema, quando viu uma luz muito forte iluminar a porta, teve até que desviar seu olhar rapidamente e passos voltaram a soar chamando novamente sua atenção.

A luz havia diminuído um pouco ficando em tom ambiente e aos poucos uma silhueta pode ser avistada. Vinha caminhando graciosamente por entre as carteiras e quando foi se aproximando ainda mais ele pôde ver que se tratava de uma mulher, mas não uma mulher qualquer. Era ela, só podia ser Raquel.

Sérgio arregalou os olhos e baixou a cabeça para medi-la de cima a baixo. Raquel usava uma lingerie um tanto ousada mas que a deixava extremamente sexy e sensual. Era vermelha toda trabalhada em rendas e acompanhava uma meia calça da mesma cor. Dando um toque final, ela calçava um elegante salto escarpim preto nos pés.

—Joder Raquel… —Sérgio soltou quase inaudível a mirando de cima a baixo, demorando-se mais nos seus seios e finalmente cruzando seu olhar com o dela que lhe deu uma piscadela e fez questão de dar um giro de 360°, mostrando como a peça ficava por trás. O Professor sentiu seu membro dar sinal de vida quando passou os olhos por sua traseira e mordeu o lábio inferior deixando um risinho nervoso escapar tocando os óculos logo em seguida.

—Surpresa, Professor! Gostou? —a voz soava tão rouca e sensual que Sérgio estremeceu.

Ela foi se aproximando até ficar bem perto dele. Sua respiração acelerada enquanto observava ela calmamente passar a mão por seu rosto descendo por seu pescoço, abrindo alguns botões da camisa que ele usava, deslizando mais as mãos por seu abdômen o fazendo arrepiar e por fim tocando seu membro coberto o fazendo arfar.

—Pelo visto alguém está animado! —ela mordeu o lábio inferior e sorriu provocante.

–Por Deus Raquel, você está… —ele teve que medi-la dos pés à cabeça novamente. —Incrível! —ela riu se aproximando mais ainda até anular a distância de seus corpos.

Raquel ficou na ponta dos pés e passou a unha de leve na nuca de Sérgio fazendo ele respirar fundo. O Professor segurou sua cintura apertando-a contra si e quando seus lábios estavam a milímetros de se tocarem ela se afastou colocando a mão em seu peito o empurrando para trás até que ele estivesse sentado novamente na cadeira.

—Na na ni na não… —ela balançou o dedo na frente do rosto com um semblante de deboche. —Eu não te autorizei a me tocar ainda. —Sérgio engoliu em seco quando a viu se apoiar na mesa e se aproximar novamente de seu rosto. Seus seios tão perto de sua boca que ele salivou. —Só vai fazer isso quando eu mandar, eu fui clara? —ele ficou mudo mas Raquel levou a mão até seu rosto o fazendo olhá-lo nos olhos. —Me ouviu? —ela tornou a questionar e ele assentiu. —Bom menino.

Raquel se afastou novamente dele ficando a sua frente. A meia luz que vinha do corredor iluminando suas curvas perfeitamente desenhadas. Os fios dourados e sedosos que caiam sobre seus ombros brilhavam ainda mais diante daquela luz. Raquel sentou-se sobre a mesa ficando de frente a ele.Ela levantou a coxa apoiando a mão na frente passando a ponta do seu escarpim preto pelo peitoral de Sérgio descendo lentamente tocando sua barriga. Ele sentiu seu membro doer ao desviar o olhar para o meio de suas pernas e só imaginou que queria estar ali agora.

—Quero me divertir um pouco primeiro… —ela parou quando a ponta do salto tocou o cinto da calça que ele usava. —O que acha de nós darmos um jeito nisso? —ela apontou para sua ereção já evidente.

Sérgio foi incapaz de responder enquanto via ela se ajoelhar à sua frente e prender os cabelos num coque mal feito, enquanto umedecia os lábios com a língua. Aquilo foi o seu fim e quando ele se deu por conta já suspirava baixinho por ela, enquanto ela começava a desabotoar seu cinto.

Sérgio estava hipnotizado pela visão: O sutiã meia taça rendado o dava uma visão privilegiada dos seios dela, a cintura desnuda afinava-se mais devido aquela posição e o quadril acentuava-se. Raquel o encarava com as pupilas dilatadas de desejo, mantinha os lábios entreabertos e vez ou outra umedecia com sua língua. Sérgio estava sem palavras, completamente rendido à sensualidade que aquela mulher exalava.

—Quer que eu chupe você? —Raquel disse com a voz baixa e bastante provocadora enquanto mirava intensamente Sérgio que tinha os olhos escuros de desejo. Ele assentiu. —Tem certeza? —ele novamente respondeu com um aceno de cabeça. —Diga as palavras Marquina, não consigo ouvir você.– ela tornou a dizer enquanto abaixava sua calça.

—S-sim…sim Raquel….joder.…você está me deixando maluco! —ela riu rouca, o que causou ainda mais arrepios nele.

—Seu pedido é uma ordem, Professor.

—Agora eu entendo porque você estava todo vermelho! —ela brincou.

—Eu estava vermelho porque estava um pouco envergonhado. —explicou. —Mas e você?

—O que tem eu?

—Está toda vermelha assim por que? Meu sonho te deu calor? —ele provocou.

Ela riu um pouco envergonhada. —Talvez um pouco! —deu de ombros.

—Um pouco? —ele passou lentamente as mãos pelas coxas dela. —Eu diria que você está pegando fogo.

—E se eu admitisse? Você gostaria? —perguntou olhando-o nos olhos.

—Muito! —ele disse deixando os lábios a centímetros de distância dos dela.

—Que bom! —ela deu uma leve mordida nos lábios dele e quando ele estava prestes a passar as mãos pelos seus quadris, ela levantou da cama deixando-o completamente confuso.

—Onde você vai?

—Estou morrendo de sede! —ela respondeu dando uma piscadinha e saiu do quarto.

Poucos minutos depois, ela voltou com uma taça e a garrafa com um resto de champagne.

Quando ela apareceu na porta, ele a olhou e começou a rir. —Eu pensei que você mataria a sua sede de outra forma!

—Aé? E o que você me sugere? —Ela perguntou enchendo a taça.

—Acredito que você seja inteligente o suficiente para descobrir. —ele mordeu os lábios quando ela subiu na cama e sentou-se em cima dele, trazendo a garrafa juntamente consigo.

—Toma! —ela disse estendendo a taça para ele.

—Mas não era você quem estava com sede? —perguntou confuso.

—E eu continuo, mas vou tomar de outro jeito! —disse, levantando a garrafa na direção dele.

—Saúde!

—Saúde! —eles brindaram e no primeiro gole, Sérgio engasgou quando Raquel derramou uma quantidade considerável de champagne no peitoral dele.

—RAQUEL! —exclamou.

—Eu disse que iria tomar de outro jeito. —ela piscou.

Ele ia protestar, mas desistiu quando ela começou a passar a língua lentamente pelo corpo dele, resgatando cada pequena gota de champagne.

Quando todas as gotas acabaram, ela derramou um pouco mais na barriga dele e, ao invés de usar a língua, ela começou a sugar sua pele e foi descendo até a barra do short dele.

Ela o olhou sorrindo e sentou-se ereta novamente colocando a garrafa no chão. Tomando o último gole, Sérgio colocou a taça na mesinha de cabeceira. —Matou a sede? —perguntou, levando sua mão até as coxa de Raquel.

Inclinando-se completamente em cima dele, ela deu um selinho nele e, rebolando os quadris, respondeu: —Na verdade não! Ainda estou morrendo de vontade de tomar alguma coisa. —provocou.

Ele gemeu quando ela aumentou os ritmos de seu rebolado, o estimulando cada vez mais. —Alguma ideia do que fazer? —perguntou.

Ela apenas sorriu e começou a depositar beijos molhados por todo seu corpo.

Pescoço, peitoral, barriga e deu um beijo um pouco mais demorado em seu membro duro que ainda estava coberto. Ele suspirou, sentindo-se quente e ofegante. Ela desceu os beijos para as pernas dele indo até a panturrilha e subiu novamente, deixando leves mordidas na parte interna de suas coxas.

O membro de Sérgio estava duro como pedra quando ela saiu de cima dele. Ela ficou de pé na ponta da cama e puxou o short que ele usava, finalmente liberando seu membro. —Senta! —ela ordenou e ele obedeceu prontamente, puxando-a logo em seguida para um beijo desesperado e cheio de desejo.

Quando se separaram, Raquel ajoelhou-se de frente a ele, tal qual a posição que estavam no sonho de Sérgio e ela estava tão sexy quanto o sonho lhe havia mostrado. De início, pois entre sua mão toda a extensão de Sérgio que arfou enquanto ela o envolvia desde a base, bombeando devagar e subindo, chegando na glande, onde ela dava uma atenção maior, deixando seu polegar escorregar pela fenda com um pouco mais de força.

A ação não passou despercebida por Sérgio, que grunhiu enquanto segurava firmemente o lençol e jogou o quadril para frente, querendo sentir mais e mais o toque dela. 

Os dedos dela começaram a se mover com mais intensidade, envolvendo toda a sua extensão e bombeando de maneira mais rápida, fazendo Sérgio soltar uma melodia sôfrega de gemidos. 

—Joder, Raquel… —grunhiu Sérgio, quando Raquel envolveu a glande em sua boca, passando a língua pela fissura. 

Os lábios de Raquel se abriram lentamente, descendo devagar pela extensão do membro de Sérgio. Sua boca era quente e ágil ao sugar uma parte e voltar para a ponta, repetindo esse movimento algumas vezes. Os dedos de Sérgio enroscaram-se nos fios claros dela, prendendo seus cabelos atrás de sua nuca na intenção de ter uma melhor visão daquela cena. Mesmo sem exercer pressão alguma para que ela fosse cada vez mais ao encontro de sua excitação, Raquel sentiu-se muito mais instigada a fazê-lo. 

A boca de Raquel era macia e quente ao percorrer sua extensão, e Sérgio era incapaz de manter-se quieto, sua voz rouca chamava por Raquel insistentemente, murmurando palavras incompreensíveis, enquanto sua mão apertava firmemente os fios loiros.

Afastando-se minimamente, Raquel passou a língua sobre seus lábios e entre-abriu a boca, formando um "O" e desceu por toda extensão rígida, levando Sérgio à loucura.

Palavras emboladas saíam da boca de Sérgio, ele já não tinha controle sobre as frases que seu cérebro formava. Apenas queria senti-la mais e mais e ela atendia o pedido como se por telepatia. Raquel sentiu a ponta da ereção de Sérgio em sua garganta e teve que soltá-lo rapidamente para não engasgar. Seus dedos voltaram a "brincar" com a glande de Sérgio, enquanto os seus olhos enegrecidos pelo desejo o fitavam com intensidade.

A boca de Raquel tornou a envolvê-lo lhe causando deliciosos arrepios, enquanto ela passava de leve a língua pela ponta da ereção dele. Sérgio tinha que fazer um enorme esforço para manter os olhos abertos e não perder nenhum detalhe daquele momento. 

Raquel sugava com agilidade, pegando primeiro só a ponta e descendo devagar até a metade, voltando a soltar, deixando os gemidos roucos de Sérgio ecoarem. Sérgio vibrava, seu corpo já não lhe obedecia, agia por conta própria e sua mão agarrava a nuca de Raquel como se fosse incapaz de soltá-la. Ele sabia que o arrebatamento não tardaria a chegar, então uniu todas as suas forças para tocar o ombro de Raquel na intenção de afastá-la:

—Raquel...eu vou… —ofegou com dificuldade na tentativa de alertá-la, entretanto, ela se voltou para sua excitação, sugando com mais voracidade. Raquel o sentia pulsar, anunciando o que viria a seguir, mas não parou, nem mesmo quando Sérgio vibrou gemendo arrastado e se derramando em sua boca.

Demorou um tempo até que ele se recuperasse por completo. Seus olhos estavam fechados com força e sua respiração completamente descompassada. Quando finalmente conseguiu abrir os olhos, Raquel estava passando o polegar nos cantos da boca e com os olhos grudados nele, ela chupou o dedo com toda vontade.

Sérgio a levantou do chão e fez com que ela sentasse em seu colo, grudando seus lábios logo em seguida. Ele chupou a língua dela com tanta vontade que chegou doer, mas ela não queria que ele parasse por nada no mundo.

Eles se beijaram por longos minutos e abraçados, caíram juntos na cama.

—Sonho realizado com sucesso? —Raquel perguntou, sorrindo de canto e acariciando os cabelos de Sérgio.

—Com certeza! —ele respondeu já sentindo seus olhos pesarem. —Você literalmente sugou todas as minhas forças… —eles riram. —Mas eu prometo que vou te recompensar amanhã.

—Eu vou cobrar! —ela piscou pra ele, puxou o edredom para cobrir seus corpos e, ainda abraçada com ele, pegou no sono.


Notas Finais


Ta calor, não? HAHAHAHA
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