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História Platonic Love - Problemas diários.


Escrita por: Calissa92

Capítulo 11 - Problemas diários.


Fanfic / Fanfiction Platonic Love - Problemas diários.


(...)


Fui pegar meu exame e quando cheguei o Justin e o Jeremy estavam lá. Quando peguei não tive coragem de abrir.


- Abre você. - Falei entregando o envelope ao Justin e fiquei esperando ele terminar de ler. Ele respirou fundo e colocou os dedos entre os fios de cabelo.  - E ai? - Perguntei e Jeremy sentou ao meu lado.


- Positivo. - Ele me entregou o papel e foi embora. Passei a mão no rosto e respirei fundo.


- Bom, eu sei que nós nunca nos vimos e que isso tá sendo tão estranho pra mim como está sendo pra você, e se você não quiser nenhum tipo de aproximação comigo eu entendo, afinal você não me conhece, mas eu queria muito te conhecer, você parece ser uma menina incrível. Então você quer ir pra um almoço na minha casa essa semana? - Encarei o papel.


- Pode ser. - Ele sorriu e se levantou.


- Quer uma carona? - Assenti e comecei a acompanha-lo. - Então Ingrid, a única coisa que eu sei sobre você é que você tem 16 anos e estuda na mesma sala do Justin. - Justin a única pessoa no mundo que eu quero evitar. 


- Bom, sou do signo escorpião, sou filha única, já morei na Austrália, aqui e eu iria pra Madri, mas não vou mais, gosto de festas, gosto de bebida alcóolica. -  Ele destravou o carro e entrou nele.


- E o que você acha do Justin? - Jeremy deu partida e parou no sinal vermelho.


- Bom, ele é legal, divertido, fofo, bonito... Enfim nós somos amigos. - Abaixei o vidro e senti o vento em meu rosto.


- Sei. - Ele continuou olhando para a pista.


- E você? Se casou de novo? Tem filhos? - Para ser sincera eu estava bem curiosa.


- Sim, me casei de novo e eu tenho 3 filhos: o Justin, a Jazmyn e Jaxon. - Me virei para ele. - Chegamos. - Ele falou. - Enfim, até domingo? - Sorri e desci do carro.


- Até, tchau Jeremy. - Acenei e entrei em casa.


- E ai filha? - Minha mãe perguntou e eu entreguei o papel a ela. Ela passou a mão pelo rosto. - Jeremy é seu pai. - Ela assentiu com os olhos fechados.


(...)


Eu e o Justin não nos vemos a dias, é péssimo ver uma pessoa que eu desejo se tornar meu irmão. 


- Ingrid, você pode me dizer o que Maquiavel quis dizer com "os fins justificam os meios"? - Todos da sala me olhavam e eu pensei um pouco.


- Que não importa o que você fez para atingir tal objetivo, mas sim se a sua finalidade foi boa. - A professora assentiu e continuou a aula. Minutos depois o sinal tocou e todos se levantaram para ir para a quadra. Quando eu ia sair uma menina me empurrou para dentro da sala e trancou a porta. - Ei, me deixa sair. - Bati na porta algumas vezes mas nada. Encostei minhas costas na porta e deslizei até o chão. Alguém tentou abri-la mas não conseguiu então eu me levantei rápido para essa pessoa chamar alguém. Quando me levantei dei de cara com o Bieber. 


- Você está presa? - Assenti e ele correu para o lado esquerdo. Depois de alguns segundos o cara de limpeza abriu a porta e eu pude sair. - Você está bem? - Ele pegou na minha mão e eu assenti. - O treinador faltou, estamos tendo aula vaga. - Começamos a andar em direção a quadra, enquanto isso fiquei pensando eu estou frustrada, me sinto horrível, não durmo direito a dias, me sinto constantemente enjoada e estou parando de comer. Minha mãe não sabe, qualquer um que ouvisse isso de mim pensaria "Você não pode ficar com um cara, qual é o seu problema? Você sabia que tem gente que não tem o que comer? Isso só é birra de criança mimada." Mas eu não parei de comer por causa do Justin, eu não estou mal por causa dele, só não consigo comer. Comecei a suar frio e a tremer, minha visão ficou turva e eu vi tudo rodando. 


(...)


Abri os olhos devagar e notei que eu estava na enfermaria. Vi que Justin estava sentado na poltrona que tinha lá. 


- Justin? - Ele me olhou sério. - A quanto tempo que eu estou aqui? - Ele olhou no relógio. 


- Uma hora e cinquenta minutos. - Arregalei os olhos. - Você não come a quanto tempo? - Ele se levantou e se sentou em um espaço na maca. 


- Acho que um dia ou talvez dois. - Fechei os olhos esperando ele me dar uma lição de moral. Ele só suspirou e mudou de assunto.


- Sua mãe viajou e eu não vou deixar você ficar sozinha em casa, até porque a Alicia mandou eu ficar de olho em você. - Revirei os olhos, odeio precisar de ajuda. Ele saiu do quarto e voltou com a Alicia.


- Você tem que se alimentar Ingrid, não pode parar de comer de jeito nenhum, quero que vá para casa, mas você tem que me prometer que vai comer. - Assenti me levantando. Senti uma leve tontura quando me levantei e me segurei na cama, Justin veio até mim e me deu a mão. - Levante devagar Ingrid. Enfim, espero que seu namorado cuide bem de você. - Olhei para ela e abri a boca para corrigir.


- Nós somos apenas irmãos. - O Justin falou para ela, aquilo doeu, foi como se entre nós nunca tivesse acontecido nada, fingi que não me abalei e pus um sorriso no rosto. Saímos da infermaria e o Justin foi me levar para casa. Quando chegamos, eu desci do carro devagar e entrei, me sentei no sofá. - Você quer alguma coisa? - Ele perguntou me olhando.


- Deita comigo. - Bati no sofá indicando para ele deitar. 


- Eu acho melhor não. - Sussurrei um "Por favor" e ele se deitou. - É melhor no seu quarto não? - Assenti e me levantei. Subi as escadas e abri o quarto, me deitei na minha cama e o Justin se deitou do meu lado, sua respiração estava pesada. Me virei para ele e o abracei. - Estava com saudades de você.

- Ele sussurrou no meu ouvido.


- Eu também. - O apertei mais forte e dormi.


(...)


- Eu não sei fazer comida então eu peguei uma receita da internet. - Ele fez uma lasanha de legumes, parece horrível, mas fazer o que né? Eu odeeio berinjela! O Justin me acompanhou com a lasanha, até que não estava tão ruim, ele queimou um pouco, mas só dele ter se preocupado e se importado comigo já é o suficiente. Seu celular tocou e eu vi o nome "Hannah" 


- Não vai atender? - Perguntei e ele rejeitou a chamada. 


- Não. - Seu celular tocou novamente.


- Pode atender eu estou bem, parece importante. - Sorri para confirmar o que eu estava dizendo. Ele desligou o celular e olhou para mim. Terminei de comer logo, então decidi tomar banho. - Eu vou lá para cima. - Ele assentiu e eu subi as escadas, depois entrei no banheiro. Tomei um banho e sai. Coloquei as minhas roupas íntimas e fui escolher um pijama no closet.


- Você quer assistir algum filme? - Justin entrou no meu closet sem bater e eu o encarei com raiva.


- Sabia que tem que bater na porta? - Ele ficou olhando para o meu corpo, mas depois olhou para meu rosto. - Pode ser, que tal "esposa de mentirinha" o DVD está na cabeceira da minha cama. - Ele assentiu e deu uma última olhada. - Para de olhar pra minha bunda. - Falei e ele riu. Coloquei um pijama escrito "Love pizza" rosa. Sai do quarto e o Justin já tinha colocado o filme. Ele tava ocupando a cama toda, aquele folgado. - Vai mais pra lá. - Ele nem se mexeu, deitei em cima do seu corpo e ele riu saindo do meio. 


- Que calor. - Ele se abanou como se fosse fazer diferença, liguei o ar condicionado e ele continuou se abanando. - Posso tirar a camisa? - Me virei para ele e encostei o dedo na minha boca para ele se calar. Quando o filme acabou já era 20:00 horas. 


- Você pode ir pra casa, já abusei muito de você. - Ele bocejou. 


- Não, eu vou ficar aqui contigo. - Puxei seu braço. 


- Justin, você tem outras coisas pra fazer, pode ir. - Falei olhando em seus olhos.


- Eu vou buscar uma roupa para tomar banho e dormir aqui com você. - Revirei os olhos e depois concordei. - Vem comigo? - Neguei com a cabeça e ele estendeu a mão, revirei os olhos novamente e peguei sua mão, desci as escadas atrás dele. Saimos da minha casa e ele ligou o carro. Quando chegamos em sua casa ele abriu a porta para mim.


- Ingrid, você está melhor? - Dona Pattie perguntou preocupada e eu assenti. Notei que tinha uma menina morena com os olhos castanhos, ela aparentava ter uns 18 anos.


- Por que você não me atendeu amor? - Amor? Amor? Fixei meu olhar nela, que se virou para a porta e me viu. - Você ainda gosta dela né? - Justin ficou calado só a olhando. - Sem problema, eu entendo, só que eu não posso te esperar Justin

 - Ela falou e passou por mim, mas antes de ir ela virou para mim. - Desejo tudo de bom para vocês. - Ela sorriu e saiu.


- Hannah, HANNAH. - Justin gritou indo atrás dela.


- Acho melhor eu ir. - Dei tchau para Pattie e sai de sua casa, fiz sinal para um táxi que estava passando e entrei nele. Falei o endereço, depois de poucos minutos cheguei em casa. Paguei o táxi (Guardo dinheiro na capinha do celular) e subi para o meu quarto. Ouvi meu celular tocar, vendo o nome "Justin" na tela.


~ Oi. ~ 
~ Onde você está? ~
~ Em casa. ~
~ Tô indo para ai. ~
~ Olha Justin, eu acabei com o seu relacionamento, me desculpa, tenta se reconciliar com ela tá? ~
~ Não Ingrid, espera... ~ Desliguei o celular sem esperar ele terminar. 


Minutos depois o Justin bateu na porta de baixo e eu desci as escadas.


- Vai pra casa Justin. - Falei encostada na porta.


- Não, Ingrid abre pra mim. - Escorreguei até o chão. - Ingrid, por favor. - Ele falou baixo, comecei a ouvir sua respiração ofegante e fiquei esperando ele ir embora depois de alguns minutos eu abri a porta e o Justin não estava mais lá, respirei fundo e subi as escadas. Peguei meu celular no criado mudo e vi um monte de mensagens dele do tipo "Você está bem?" "Tá dormindo?" mas uma me chamou atenção "Eu não a amo." Quando fui responder essa recebi outra "Abre a janela, por favor." Olhei para a janela e Justin já estava lá esperando. Hesitei em abri-la, mas acabei o fazendo. 


- Não fala. - Fechei os olhos e me aproximei dele. - Eu já estou me sentindo bastante culpada, não comente. - Ele me abraçou e acariciou meu cabelo. 


- Vamos dormir? - Assenti me deitando na cama, apaguei as luzes, virei para um lado e para o outro e não conseguia dormir de jeito nenhum. - Insônia? - Me virei para olhá-lo. 


- Não estou achando uma posição e você? - Olhei para seus olhos e senti sua respiração no meu rosto.


- Também. - Ele ficou me encarando e um clima estranho apareceu. 


- Quer mudar de lado? - Ele assentiu e eu fui para o lado esquerdo e ele para o direito. Mas não adiantou nada porque eu continuei me mexendo, o sono não vinha.


- Posso tentar algo? - Assenti. Ele me abraçou e nós ficamos de conchinha, então eu finalmente dormi.
(...)
- Ingrid? - Abri os olhos devagar. - Acorda. - Me levantei e fui para o banheiro, tomei um banho rápido e coloquei uma calça flare colada preta, um cropped simples vinho e calcei um scarpin alto preto. Deixei o meu cabelo solto. Passei pó, base e um pouco de blush para deixar minhas bochechas mais vermelhinhas, peguei meu celular e desci as escadas dando de cara com o Justin. Ele me olhou de cima a baixo.


- Você tá linda. - Corei levemente.


- Obrigada. - Ele sorriu e subiu as escadas. 


Resolvi fazer nosso café, fiz dois sanduíches de geleia com mateiga de amendoim, fiz também um suco de laranja. Alguns minutos depois Justin desceu com uma calça skinny preta e uma camiseta swag branca, com um casaco college e um tênis de cano alto. Quando terminei de comer fui pegar minha mochila, quando desci novamente o Justin já tinha pego a chave do carro. Entrei no passageiro e ele deu partida, quando chegamos ele estacionou em uma vaga qualquer e eu desci do carro, o esperei e nós entramos juntos, sabe aquela cena de filme quando uma pessoa entra na escola e todos olham pra ela? É exatamente isso que aconteceu agora. 


- E ai irmãos Bieber. - Ryan falou assim que nos viu. - Você tá gata hoje ein meu Deus. - Ele pegou na minha mão para eu dar uma voltinha. - Sente ciúme? - Ryan apontou para mim e o Justin assentiu.


- Alguns pirralhos já vieram falar comigo para namorar com a minha irmãzinha. - Me virei para ele.


- E o que você disse? - Fiz cara de desinteresse. 


- Que se eles chegassem perto de você eu iria quebrar cada osso do corpo deles. - Meu Deus quanta brutalidade. - Ninguém vai tocar em você. - Ele olhou para os meus olhos e se aproximou. - Ninguém. - Coitado, tão iludido. 


- E se eu quiser que alguém me toque? - Sussurrei no seu ouvido e depois me afastei.


- Aí a gente se resolve depois. - Ele deu um sorrisinho e nós ficamos nos encarando.


- Ok... - Ryan olhou para nós dois. - Enfim a Hannah, está nossa sala agora. - Hannah, a namorada dele, interessante.
- Vai falar com ela. - Incentivei e ele mordeu o lábio olhando para mim, indeciso, mas ele tomou uma decisão e foi em direção a nossa sala. 


- Como tá sendo? - Ele perguntou para mim.


- Difícil. - Joguei o cabelo para trás e andei até a sala. Notei que além da Hannah, tinha um menino novo, bonito ele, seu cabelo é um castanho, seus olhos da mesma cor, mas o que me chamou atenção foi o seu sorriso. O seu sorriso é contagiante. Quando começou a aula, me peguei o encarando três vezes. 


- Qual é a do novato? - Allya perguntou olhando para ele.


- O nome dele é Shawn, ele tem 18 anos, é primo da Hannah, eles estudavam em uma escola aqui na esquina, mas mudaram recentemente, seu esporte preferido é hockey mas também joga outras coisas. - Laís falou rapidamente. 


- Shawn. - Manti meus olhos nele e pelo que parece ele percebeu. 


(...)


Depois do intervalo eu não vi mais o Justin, como eu tive prova resolvi procurar por ele. Pensei que talvez ele estivesse na quadra, mas ele não estava, então quando passei pela sala de arte, eu notei vozes. Quando abri a porta vi o Justin e uma menina lá. 


- Você é gostoso, sabia? Muito gostoso. - A garota falou e o Justin a imprensou na parede. Não consegui nem ver mais que isso, fiquei com náuseas. Andei até o final do corredor e vi o Alfredo, só que ele também estava com outra menina, a Britney, líder de torcida e ex peguete do Justin. Me sentei na escadaria e coloquei as mãos entre os fios de cabelo.


- Dia difícil? - Alguém falou e eu me virei para ver quem era. Era o Shawn. 


- É. - Comecei a mexer a perna freneticamente. 


- Vem comigo? - Ele estendeu a mão até mim e eu a segurei. Ele me guiou até uma árvore no campus, Shawn se sentou na grama e eu fiz o mesmo. - Quer conversar? - Eu nunca falei com ele, nunca o vi antes, mas eu sinto que posso confiar. 


- Sim. - Ele se sentou mais perto para me ouvir melhor. - Bom, eu gostava de um cara chamado Drake, mas ele não gostava de mim então quando eu tive a desilusão o Justin se aproximou de mim, daí eu comecei a gostar dele, mas agora descobri que ele é meu irmão e eu meio que estava saindo com o Alfredo, mas agora tudo mudou. - Ele pareceu ter rebobinado tudo na sua cabeça. 


- Complicado... Mas o que te deixou mal hoje? - Respirei fundo e lembrei do Justin ficando com outra garota, não é a primeira vez que eu vi isso e eu sempre fico mau, é como se eu me sentisse traida. 


- Eu vi o Justin em uma sala beijando outra garota e vi o Alfredo ficando com uma líder de torcida. - Ele segurou a minha mão. 


- Tá tudo bem. - Ele acariciou a minha mão.


- Não está não. - Passei a outra mão pelo rosto.


- Mas vai ficar. - O abracei e ele correspondeu. No meio do abraço uma lágrima escorreu do meu rosto. - É melhor irmos. - Ele se levantou e estendeu sua mão para mim. Fomos para a quadra, já que era educação física, quando chegamos na quadra Justin estava com aquela menina, eles estavam meio que abraçados, então a menina virou para mim e piscou. Me virei para ir embora, mas o Shawn me puxou e me beijou, eu senti carinho no beijo. - Desculpa. - Ele falou com os olhos fechados e com a sua testa encostada na minha. Quando nos afastamos, tanto o Justin quanto o Alfredo estavam nos encarando, então o Shawn passou o braço pelos meus ombros e piscou para o Justin. Eu fiquei com uma vontade enorme de rir, mas me contive. O Justin fechou o punho e cerrou os cílios, mas o Ryan o segurou antes que ele fizesse qualquer coisa.


- Desculpa Shawn, a gente se conheceu hoje e eu já te envolvi nos meus problemas. - Ele sorriu.


- Eu gostei de você e quando eu te vi mal na escadaria resolvi ir falar contigo. Eu te beijei porque o Justin meio que estava te provocando ai eu decidi provoca-lo também, não que eu não quisesse te beijar, mas esse foi o motivo. - Assenti e me sentei na arquibancada. 


- Tudo bem, espero que não fique estranho entre nós depois disso. - Ele se sentou e me olhou.


- Não vai ficar. - Ele colocou a mão em cima da minha. 



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