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História Platônica ( Madara vs Leitora) - Mundo Interior


Escrita por: hisui_obisidiana

Notas do Autor


Essa será curtinha. Aproveitem bastante.

Capítulo 1 - Mundo Interior


S/n 

Amanheceu, então eu me preparei para o treinamento da manhã. Impressionante como as coisas aconteceram, o rapaz renegado de Konoha está preso e seu melhor amigo e herói do mundo ninja inciste que ele deva ser perdoado pelos seus crimes. Eu penso nisso enquanto caminho para o meu refúgio de treino na campina. 

Se eu tivesse um irmão reencarnado no meu melhor amigo, talvez eu não fizesse diferente do Naruto, mas essa não é parte  mais assustadora do final da Quarta Grande Guerra Ninja. 

Começo os alongamentos, braços, pernas e pescoço. A campina é uma área aberta com um gramado baixo perto de uma floresta. Minha casa está isolada entre o final do caminho para o centro e início da área florestal. Desde o final daquela guerra horrível eu me isolei das pessoas, não lembro de absolutamente nada do Tsukuyomi Infinito.

Dei início ao lançamento de kunais e acertei todos os alvos, as shurikens são rápidas a ponto de um possível inimigo não saber o que o acertou. Minhas habilidades melhoraram muito, é muito irônico eu estar melhor em me defender agora que o mundo está em paz, me sinto uma pateta. 

Desejo aprender uma habilidade nova, eu quero aprender mais jutsus, o Kakashi conseguiu atingir o posto de Hokage sem ter mais o Sharingan, isso é pelo fato de ele ter aprendido 1000 jutsus. Não preciso de 1000 eu só preciso de alguns e assim eu seria a melhor nija que conseguirei ser ✨. 

Encontrei a discípula da Tsunade na biblioteca depois do treinamento, ela é sempre muito estudiosa, um dia começamos a nos falar e hoje temos uma singela amizade, o desejo dela é me apresentar para o restante de seus amigos, já que eu desaprendi a socializar. 

- Apesar de vc ser bem simpática, tbm acaba sendo muito fechada e restrita S/n.

- Eu ainda não me acostumei com essa nova realidade pós-guerra. Todos nós precisávamos ir para o campo de batalha ainda muito jovens e agora que a paz finalmente chegou eu não sei lidar. 

- S/n, eu entendo isso melhor do que ninguém, ainda não me sinto completamente curada do que vivenciei. De repente eu era responsável por salvar o mundo junto da minha equipe. As vezes eu tenho pesadelos e me vejo pensando " e se eu tivesse falhado?"-No entanto, eu vou entendendo aos poucos que o que poderia ter sido não importa. 

- Está completamente certa. Me permitir viver essa nova realidade de paz não deve ser tão ruim. 

- Todos nós estamos machucados de algum jeito, seu potencial é grande, certamente entrará para a Anbu logo. 

- Como tem certeza?

- Por que não se trata de 'se', mas 'quando'. Te vejo mais tarde. Bons estudos.

A Sakura me deixou na mesa da Biblioteca sozinha, fiquei até o prédio fechar, pois estava tentando aprender novos selos de mão. Sai do prédio ao por do sol, então eu fui espairecer no platô para enchergar melhor o espetáculo. Os rostos dos maiores ninjas que já existiram são ótimos assentos, o monumento me ajuda a me sentir menos sozinha.

Me sentei próxima ao rosto do Rokudaime, ele me parece mais simpático. Estava começando a sentir a brisa gelada do anoitecer, quando ouvi uma aproximação, imediatamente levantei a guarda e prestei a atenção. 

- Não há com o que se preocupar. 

Ouvi uma voz grave e imponente. Continuei a olhar o sol se pondo com as minhas suspeitas ativas. Não sabia quem era. Sem desviar o olhar eu perguntei:

-Quem é você?

- Alguém que não passaria despercebido mesmo se quisesse. 

Em pé ao meu lado, estava a pessoa que me fazia duvidar daquela paz que o mundo atingiu. O motivo da minha ansiedade. Continuei em silêncio tentando esconder a tensão, como se ele pudesse farejar o medo. 

- Depois de tanto tempo esse ainda é o meu lugar favorito na aldeia. 

Não tinha certeza se ele queria mesmo interagir. Depois a certeza apareceu:

- Meu nome vc já deve saber. Qual é o seu?

- S/n.

Engoli em seco. 

- Está escurecendo, venha comigo, eu te levo em casa. 

Me levantei e tentei embaraçosamente uma conversa. 

 - Não há necessidade, não quero atrapalhar, sou uma Shinobi estou plenamente segura. 

Naquele momento eu não me sentia segura eu só precisava de uma desculpa. 

- Vamos. 

Fui completamente ignorada. Ele ia na frente como se soubesse o caminho de casa, e inesplicavelmente sabia mesmo. Eu não tinha nada além de perguntas, mas ele não parecia aberto ao dialogo e eu também não estava com a coragem em dia. Ele me deixou em casa, a noite estava vindo com uma faixa vermelha alaranjada no céu. 

- Obrigada pela gentileza senhor. Tenha uma boa noite. 

Me virei para abrir a minha porta. 

- Espere. 

Me voltei para o meu acompanhante que me chamou em um tom sério. E o deixei falar.

- Nada vai reparar os danos que causei, não precisa me perdoar. Mesmo odiado eu quero contribuir para a paz que meu amigo sempre quis. Estou trabalhando a favor de todos. 

Ficamos em silêncio alguns segundos. 

- Tenha uma boa noite S/n. 

Ele saiu de forma calma, como se não esperasse nada de diferente do que ocorreu. 

Madara Uchiha me trouxe em casa, isso me faz pensar tantas coisas. Me senti ameaçada, insegura. Não sei se um dia ele terá minha confiança, mas ele não parecia estar mentindo. Ele poderia tentar reconquistar o mundo quando ele quisesse, mas decidiu levar uma Shinobi qualquer para um lugar seguro. Talvez ele tenha mudado de verdade. 

Dormi aquela noite um pouco apreensiva. Decidi me dar espaço para pensar. 










Notas Finais


Foi isso gente 🪷


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