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História Play for me - Green Eyes


Escrita por: BellaCherry e plutoniana

Notas do Autor


Queremos agradecer pelos favoritos que a história está recebendo. ♥
Esse capítulo dedicamos as leitoras que fez comentários tão emocionantes no ultimo capitulo, nos emocionaram demais da conta, então esse vem bem fofinho para que vocês possam ficar felizes. ♥

Capítulo 7 - Green Eyes


Fanfic / Fanfiction Play for me - Green Eyes

“Os olhos verdes
Sim, o refletor de luz
Brilha sobre você
E como poderia
Alguém
Rejeitar você?”

 

Sakura

Meu super-herói não é estereotipado. Ele não é loiro, com roupas de cores vivas e aquele ar de que está sempre pronto para fazer o bem.

Na verdade, o cabelo dele é bem escuro e rebelde. Os olhos são igualmente escuros, assim como suas roupas. E numa primeira análise, percebo que ele é coberto de tatuagens.

Não consegui vê-las naquela noite no condomínio de Karin porque ele estava agasalhado, mas agora que sua jaqueta está amarrada na cintura e sua camisa não tem mangas longas, posso ver seus braços fortes cobertos de tatuagens. Imagino que ele deva ter por debaixo da camisa e das calças também.

Se eu o visse na rua sem ter o menor contato, provavelmente o classificaria como vilão de um filme facilmente. E um vilão bem marginal, aliás. Um daqueles delinquentes revoltados com a vida.

Mas o cara que está pedindo chocolate quente para nós na cafeteria rústica onde estou parece ser tão gentil e simpático que no momento, a última coisa que sinto dele é receio.

Sento em uma das mesinhas quadradas da Hard Rock Cafe, a tal cafeteria que ele gosta. Devo admitir que é meio o estilo dele mesmo. A iluminação e decoração do lugar me lembram muito clubes que já vi na maioria dos filmes da década de 80. Uma coisa meio rock, meio alternativa.

— Algo me diz que você gosta de doces. — ele comenta quando se senta na outra cadeira.

— Acertou. Eu adoro. —  sorrio.

— Que bom porque pedi o seu chocolate quente com calda de caramelo. — ele dá aquele sorriso perfeito, noto que ele tem uma adorável covinha na bochecha esquerda.

— Além de tudo é intuitivo também. — comento com uma pitada de sarcasmo.

Ele relaxa na cadeira. Sobre seu ombro, vejo a atendente do balcão de bebidas alcoólicas se mexer inquieta, querendo vê-lo melhor. Foram necessários poucos segundos com ele andando pelo estabelecimento para ela já ficar atenta nesse rapaz lindo.

Infelizmente para ela, acho que ele não parece muito interessado em beber álcool agora.

— Vai me dizer seu nome ou posso continuar te chamando de desastrada? — ele brinca chamando minha atenção.

— Ah, é Sakura.

— Surpreendente. — pela cara dele, percebo que está segurando um riso.

— Ei, não escolhi meu próprio nome. — resolvo me defender.

— Claro que não, mas você faz um jus danado a ele. — ele continua querendo rir mas está se segurando.

— E o seu? — tento mudar de assunto.

— Sasuke. — ele responde sorrindo de canto. — Você vai gostar de saber disso. Significa “aquele que socorre”.

— Mentira. — ele só pode estar curtindo comigo.

— Pegue seu celular e tire a prova. — ele dá de ombros, ainda com aquele sorriso sacana.

Desconfiada, pego meu celular e digito seu nome no Google. E para minha surpresa, é exatamente isso que aparece nos resultados.

— Caramba. — murmuro baixinho, chocada.

A risada dele é gostosa de escutar.

— Achou que eu estava mentindo?

— Claro que sim. Seria muita coincidência se não estivesse. — digo em resposta ainda espantada.

— O que eu ganharia mentindo sobre meu próprio nome? — ele continua rindo.

— Minha simpatia, talvez. — arrisquei brincando. — Você parece ser o típico cara que mente para conquistar companhia.

Ainda se divertindo, ele dá de ombros.

— Pode ser. Mas não minto para conquistar garotas.

Antes que eu possa reagir a esse flerte descarado, o garçom traz nossos chocolates um pratinho com biscoitos de canela.

Sasuke não mentiu quando disse que meu chocolate teria calda de caramelo. É bom, a propósito. O dele é sofisticado e com essência de amêndoas.

Ok, eu deveria me preocupar com esse cara estar flertando comigo? Ele é provavelmente o novo namorado de uma das minhas melhores amigas. O certo não seria ligar para Karin e avisar que o namorado dela não é tão confiável assim?

— Diga-me, Sakura. Você é sempre tão desastrada ou só fica azarada quando estou por perto? — ele me tira dos meus pensamentos conflitantes.

— Sou meio atrapalhada no dia a dia, mas não tanto. — respondo ainda meio tensa pelo fato de estar constatando que Karin não arrumou um bom cara para namorar.

Ele morde um dos biscoitos de canela e toma um pouco de sua bebida. Consigo olhar melhor as tatuagens de sua mão esquerda. Ele tem as claves musicais tatuadas nos nós dos dedos. Clave de sol, clave de fá, clave de dó e clave neutra, uma em cada dedo.

De repente, me lembro de quando toquei sua mão naquela noite. Os calos nas pontas dos dedos. Sasori também tinha esses calos.

— Você é músico? — arrisco curiosa.

Ele hesita antes de responder.

— Era. — não pareceu muito confortável com a pergunta.

Noto que uma das tatuagens que cobre seu braço esquerdo são as teclas de um piano. Então sim, provavelmente ele é um pianista como Sasori.

Nas costas de sua mão esquerda, tem a palavra “Hebi” numa caligrafia cursiva e robusta. Ainda naquele braço, além das teclas de piano, uma bússola muito detalhista.

Do lado direito, em cada dedo de sua mão tem um dos quatro naipes de carta. No pulso, consigo ver o que parece ser uma espécie de leque japonês, branco em baixo e vermelho em cima. Todo o seu antebraço possui uma bonita cobra negra enroscada, e na parte de cima, uma águia com as asas abertas.

Ele realmente era o tipo de Karin. Ela gostava desses caras com um ar mais indomável, rebelde. Até eu estava arrebatada pela aparência dele. Nunca fui muito ligada em tatuagens, mas as dele eram bem interessantes. Fiquei imaginando qual o significado de cada uma quando ele se tirou de meus pensamentos.

— De onde você conhece Shion? — Sasuke indagou.

Fico surpresa ao notar que ele a conhece.

— Ela toca violino nos concertos da academia de balé que eu frequento. — explico. — E você?

— Nós estudamos juntos no segundo grau. — ele responde parecendo meio abalado.

Outro assunto que parece meio desconfortável pra ele. Pelo visto, ela deve ter enchido seu saco. Ou talvez eles tenham até ficado. Eu também me constrangeria se fosse ele e tivesse namorado aquela maluca.

Parando para pensar, então ele tem a mesma idade de Shion. 22 anos. Também a mesma idade de Karin. Eu continuo sendo a bebê do grupo, pelo visto. Nada vai mudar, exceto que agora Karin tem um namorado canalha.

Tudo bem, Sakura. Seja legal. Não é cortês tentar destruir o relacionamento da sua amiga quando ele acabou de começar — apesar de que a culpa não é sua, é dele.

Sei que cedo ou tarde, Karin vai se tocar de que arrumou um idiota, então vai largá-lo. Até porque ela sempre vai amar o Suigetsu mesmo. Não preciso me preocupar com isso. Mas posso tentar ser amiga do cara pelo menos, para manter a simpatia, já que provavelmente vou vê-lo mais algumas vezes enquanto estiver namorando Karin. Preciso me dar bem com ele.

Olho meu celular para ver se minha mãe não está me ligando enquanto me procura pelo shopping, mas nem mesmo uma mensagem, então ela deve estar ocupada exibindo seu cartão em algumas lojas daqui.

Sasuke me observa pegar um biscoito de canela e comer também.

— Você e Karin estudam juntas no balé, não é? — ele pergunta.

Confirmo com a cabeça enquanto ainda mastigo.

— Acho que vamos nos ver mais algumas vezes então. — ele sorri. — Há quanto tempo você dança?

— Já faz uns bons anos. — respondo tentando me lembrar do momento exato em que comecei, mas nada. — Parece que o ballet já nasceu comigo.

— Ballet? — ele me imita e posso ver que está prestes a rir de novo.

— O que foi? — fico confusa.

— Por quê você fala “balé” com sotaques francês?

— Talvez porque eu fale francês. — não posso evitar o sarcasmo.

Sasuke começa a rir de novo.

— Caramba, você é uma princesinha mesmo. — ele parece estar se divertindo muito.

Tenho certeza de que ficou evidente a minha irritação com aquilo.

— Calma, Sakura. Isso não me incomoda. — ele vai parando de rir aos poucos.

— Então por que está debochando de mim?

— Não estou debochando. É só que você é exatamente como me falaram.

Ótimo, Karin já andou fofocando sobre mim. E pelo visto, me pintou como uma filhinha de papai. Não a culpo. Comparada a ela, eu realmente sou uma.

Ele está terminando seu chocolate. Se espreguiça um pouco.

— Diga-me, Sakura. Você entende algo de celulares? Ou somente de roupas e sapatos? — ele brinca com aquele sorriso sacana.

Mordo o lábio inferior, irritada. Encaro seus olhos escuros fascinantes e aceito seu desafio em silêncio.

Desvio o olhar para o garçom e faço um sinal para que ele traga nossa conta.

 

Sasuke

— A câmera desse aqui é melhor. — Sakura diz apontando um dos celulares que estamos olhando. — Em compensação, esse aqui tem o dobro da memória.

— Não sou muito de tirar fotos. — comento enquanto vejo qual o sistema operacional do que Sakura disse ter a câmera melhor.

— Mesmo? — ela fica surpresa. — Caras bonitos como você não ficam se exibindo nas redes sociais?

Dou de ombros.

— Nunca fui muito ativo em redes sociais. E não uso nenhuma já faz um bom tempo. — respondo.

Pela cara dela, acha que eu sou bem estranho. Mas não a culpo por isso. Ela parece ser bem ligada em redes sociais, assim como todo mundo hoje em dia.

— Eu gosto desse meu. — ela comenta mostrando seu próprio celular depois que percebe que estou meio indeciso.

O celular dela é o último modelo de iPhone.

— Por favor, me diga que você não é dessas que troca de iPhone toda vez que um novo é lançado. — brinco mas novamente ela leva para o pessoal.

— Por mim não faria isso, mas a minha mãe…

— Relaxa, Sakura. — rio de novo. — Nossa, você fica muito nervosa quando toco nesses assuntos.

— Porque você está agindo como se eu fosse só uma riquinha mimada.

— Sinceramente, acho que você é isso mesmo. — respondo e ela se vira, parecendo pronta para me bater. — Mas não significa que seja necessariamente algo ruim.

Ela paralisa.

Não esperava por isso.

— Acho que vou levar um igual ao seu. — dou de ombros e sorrio gentilmente para ela. Olho em volta procurando por um vendedor que possa me ajudar.

— Obrigada. — escuto ela dizer bem baixinho.

— Hã? — creio não ter escutado direito.

— Acho que isso foi a melhor coisa que escutei nos últimos tempos. — ela desabafa com um suspiro. — Todos estão sempre me tratando como uma patricinha fútil e idiota. Como se a única coisa que eu fosse na vida é rica, esnobe e insuportável como a minha mãe.

Levanto as sobrancelhas. O negócio era realmente pessoal.

— Com sotaque francês, é normal que todos pensem que você é esnobe. — comento com leveza.

Consigo fazê-la rir.

— Agora vai ficar rindo do meu sotaque? - pergunta fingindo estar ofendida.

— A culpa não é minha se você mistura francês com russo, ma chérie. — dou de ombros fingindo inocência e ela continua rindo enquanto caminho na direção de um vendedor para comprar meu novo celular.

Uns minutos mais tarde, saímos da loja de eletrônicos já com meu iPhone novo. Karin vai me zoar muito, dizendo que estou igual a aqueles playboys com quem estudávamos.

Ficamos em pé perto do aquário enquanto inicio o aparelho e começo a configurá-lo. Sakura vai me explicando algumas coisas em que o iPhone difere dos outros celulares. Comandos, atalhos e tal.

Caramba, os olhos dela são espetaculares. Com o delineador que ela está usando, eles fazem seu rosto parecer uma obra de arte, cuidadosamente pintada. Fico observando-a concentrada enquanto configura meu celular.

Verde. A cor favorita da minha mãe.

Os olhos de Sakura têm a cor mais leve e bonita que eu já vi. Não apenas por serem tão lindos quanto ela, mas porque conseguiam transmitir perfeitamente a pureza dela.

Na minha frente está a pessoa mais pura e ingênua que eu já conheci. É bonito de se ver. Agradável.

— Me passa seu número de celular? — pergunto.

— O quê? Por quê? — ela pergunta surpresa.

— Esse chip é novo. Está pedindo para adicionar números de contato. — mostro a tela pra ela. — Não desobedeça uma ordem do iPhone, Sakura. As consequências serão terríveis.

Ela ri de novo.

— Tudo bem. — pega o celular da minha mão e digita seu número e nome ali.

— Merci. — digo quando vejo que ela salvou meu número.

Ela vai abrindo vários aplicativos, checando se está tudo em ordem e por fim abre a câmera.

— Olha. — diz vindo para o meu lado e consigo nos ver na câmera espetacular do aparelho. — Eu disse que era imbatível.

O aquário está atrás de nós, e parece que a maioria dos peixes está aparecendo na câmera.

— Ei, vamos tirar uma selfie. — ela sugere animada. — Esse fundo é fantástico.

Apesar de eu não curtir fotos, não vi nenhum problema em sorrir junto com ela para uma selfie.

— Uma bela foto de estreia. — comento depois de olhar o resultado onde os vários peixinhos coloridos estão nadando no fundo azul atrás de nós.

— Insuperável. — ela concorda animada. E aí se surpreende com seu próprio celular vibrando dentro da bolsa. — Ah, é minha mãe. Tenho que ir, Sasuke.

— Valeu pelo chocolate. — digo quando ela começa a se afastar.

— Valeu pelas memórias. — ela responde sorridente me olhando antes de ir embora.

São naqueles olhos que penso enquanto retorno pra casa. Sentado no metrô, pego meu celular e fico encarando nossa foto na frente do aquário.

Com um sorriso de canto, uma ideia surge na minha cabeça para as paredes do porão.

Assim que piso no gramado de casa, vejo o carro de Obito parado no caminho da garagem.

Ótimo, os idiotas já chegaram.

Vou me esgueirando pela lateral da casa até parar perto da janela da cozinha.

— Deixa de frescura, Mikoto. — escuto Obito resmungando. — A gente pede pizza e pronto. Eu preciso de gordura. Não aguento mais as dietas da Rin.

— Mas você está ótimo. Em forma. — minha mãe comenta.

— Dane-se. Eu quero algo com bastante queijo. Cadê o Sasuke? Nós viemos pra vê-lo.

— Foi comprar um celular novo. — minha mãe responde.

Escuto a porta da frente abrindo-se e espio pelo cantinho da janela. Madara entra na cozinha e vai direto para a geladeira, mal cumprimentando minha mãe e Obito.

— Boa tarde. — ele diz já abrindo a geladeira e pegando uma cerveja do meu pai.

— É bom te ver também. — mamãe comenta com acidez.

— Fiquei sete horas num trem para chegar aqui, por favor, Mikoto. — ele responde já abrindo a garrafa. — Cadê o Fugaku?

— A filha do dono do Aviapark quebrou a perna brincando na escola. Ele foi lá. Deve chegar daqui a pouco. — mamãe responde.

— Tsc, se tivesse escolhido cuidar da empresa, estaria aqui. — meu tio resmunga. — Veio com esse papo de medicina e agora está aí. Que bom que o Itachi seguiu nossos passos. — Obito comenta.

— E o Sasuke? Vai voltar a tocar? — Madara pergunta curioso.

Minha mãe dá de ombros.

— Ele pensa em fazer alguma faculdade ou coisa assim? — Obito sugeriu.

— Estamos dando espaço pra ele por enquanto. — mamãe responde cruzando os braços, mas vejo que ela está preocupada comigo. — Deixá-lo pensar um pouco antes de tomar qualquer outra decisão.

— Ele é jovem, melhor nem colocar pressão mesmo. Vai acabar encontrando algo que se interesse. — Madara está tranquilo.

— Mas e o piano? Ele amava aquela merda. — Obito argumenta confuso.

— Toda a história com Juugo o deixou meio traumatizado. — minha mãe esclarece. — Eu e Fugaku achamos que a música não é mais uma hipótese a ser considerada.

— Se ele tiver interesse em fazer faculdade, é só me avisar. Consigo uma vaga lá na universidade de São Petersburgo de olhos fechados. — Madara comenta e termina de beber sua cerveja. — O que vai ser o jantar?

— Ainda não decidi.

— Falei para pedirmos pizza. — Obito disse.

— Eu topo. Nada de comida saudável enquanto estivermos aqui.

Suspiro prevendo um longo fim de semana.

Sakura

— Nunca fiquei tão feliz na vida, querida. Olhe. — mamãe está com um sorriso tão grande que tenho a impressão de que o rosto dela vai se rasgar. Ela me mostra a tela do seu celular, onde vejo uma foto que Kushina Uzumaki postou a alguns dias atrás.

Ela está sentada ao lado de uma mulher morena de olhos escuros, muito bonita por sinal, as duas parecem estar em um bar moderno que fica nos edifícios mais caros da cidade, onde só vai gente de classe altíssima. Pareciam estar rindo de algo quando a pessoa por trás da câmera resolveu tirar a foto, imortalizando um momento bem divertido e espontâneo.

— E daí? — dou de ombros.

— E daí que esta é Mikoto Uchiha, aquela decoradora famosa que eu te falei.

Reviro os olhos.

— No domingo à noite, quando iremos jantar na casa do governador, a Kushina vai estar lá, então vou ter a oportunidade de tentar conseguir o contato da Mikoto. — se não estivéssemos no carro, mamãe estaria dando pulinhos de alegria agora. Pelo visto, ela achava seu plano genial.

— É só ligar para a agência dela. — resmungo.

— Já tentei. Os assessores disseram que só daqui a dois meses que ela estará disponível. — mamãe se irrita. — Ora, ela não me parece tão ocupada já que tem tempo para sair com amigas.

— Ela não é um robô programado apenas para trabalhar, mãe. — retruco irritada. Por quê Mebuki Haruno tem a mania de achar que todos nasceram para servir suas vontades?

Mas eu tinha que admitir, além de linda, Mikoto Uchiha era uma mulher extremamente elegante. O cabelo negro bem feito, as unhas pintadas de azul escuro impecáveis, uma pele invejável e um jeito bem classudo.

Mamãe com certeza iria querer incluí-la no seu ciclo de “amigas”.

Mas eu cresci no meio de festas, jantares e encontros sociais da classe alta, e não me recordo de já ter visto essa mulher antes. Algo me dizia que ela não era da mesma espécie da minha mãe, que gostava de ficar nesse tipo de ambiente se gabando ou invejando os outros. E o fato de estar se divertindo com Kushina Uzumaki, que era uma pessoa caridosa e divertida, me fazia acreditar ainda mais nisso.

“Olhos verdes
Você é aquela que
Eu queria encontrar
Qualquer um que
Tentou rejeitar você
Deve estar fora de si.”

 


Notas Finais


Quem não ama esse Sasuke tatuado, sarcástico e ao mesmo tempo fofo. 😍😍♥
- Música do capítulo, Green Eyes - Coldplay ouçam ♥

- Leiam meu outro neném com a @Solune. https://www.spiritfanfiction.com/historia/maktub-16373508

Não deixem de comentar o que acharam.
Xoxo. ♥


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