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História Play with fire - Minha namorada...


Escrita por: tessascopelli

Notas do Autor


Gente, desculpa essa escritora que está muito atrasada pra postar o capítulo. Eu ia postar semana passada, mas eu esqueci totalmente. Não tive tempo por causa do meu livro original que eu estou postando no wattpad. Se alguém quiser passar lá pra dar uma olhadinha, eu vou amar.

Se chama "Antes de nós, fui eu" e meu user é @tessascopelli 🌻

Capítulo 12 - Minha namorada...


Fanfic / Fanfiction Play with fire - Minha namorada...

Sakura pisava firme em direção ao quarto das crianças, onde já tinha avistado Sasuke pela janela. Apesar de sua falha tentativa em fingir se esconder após o choque. Ela o encontrou, exatamente no mesmo lugar. E ficou surpresa logo ao constatar que ele não estava sozinho. 

— Kyo... — repensou, não queria brigar com o menino. — Saia um instante. Me deixa a sós com Sasuke. 

O menino se encolheu atrás do Uchiha, que tinha um sorriso sarcástico no rosto. Sakura sentiu uma vontade imensa de o mutilar. Porém ainda não era uma opção. 

— Algum problema Sakura? — perguntou o Uchiha sarcástico. Ele poderia levar esse joguinho pelo resto da noite, no entanto, Sakura não. 

— Kyo. 

— Ele não fez na... — começou o Uchiha, porém, rapidamente ela o cortou. 

— Eu não estou falando com você, Sasuke Uchiha. Estou falando com o Kyo.

— Se você for brigar comigo, seu momento é esse. — Kyo entrou na defensiva, e Sakura não pôde evitar a chateação. 

— Sei que é só um menino, Kyo. Saia. O problema todo é com Sasuke. 

— O brinquedo é meu. 

— Kyo... — respirou fundo. — Saia. 

O olhar que o menino lançou a Sakura antes de partir, fez seu coração inteiro trupicar. Era uma mistura de tristeza e dor. Algo como sentimentos inexplorados. E a Haruno não gostou nenhum pouco. Porém, esse não era seu maior problema. Seu problema agora tinha um belo sorriso no rosto. 

— Você tem 12 anos por algum acaso? Isso é importante para mim, e olha a droga que você fez com o meu vestido! 

— É só um pedaço de pano, Sakura. Posso arrumar outro pra você. 

— O problema não é esse, Sasuke. O problema aqui é que você está agindo feito uma uma criança, e eu nem ao menos posso brigar com você. Porque eu preciso de você. 

— Precisa de mim? 

— É, preciso. — ok. Respira. Não fala demais. — Não necessariamente de você, mas preciso que esteja aqui. E por favor, sei que consegue ser um idiota nato quando se esforça. Mas pode, por favor, não se esforçar hoje? 

Apesar de tudo que Sakura havia dito, Sasuke não pensou em muito. Apenas a forma como o "Preciso de você" havia saído de sua boca era o que lhe chamava a atenção. Egoísta. Egocêntrica. Nada sutil. E isso, parte dela pelo menos, o pegou desprevenido. Porque o Uchiha não sabia o que esperar. 

— Por que precisa de mim, Sakura? 

— Porque você é um Uchiha. 

— Me arrastou até aqui por causa do meu nome? 

— Hum? — a resposta pareceu ficar clara de uma vez. — Não foi isso que eu quis dizer. Eu só... 

— Nossa, meus parabéns. — bateu falsas palmas. — Quanto clichê. 

— Não estou entendendo. Não tem nada haver. Eu só... 

— Curta seu evento. 

E saiu. 

.oOo. — .oOo. — .oOo.

Por mais que soubesse que Sasuke havia entendido tudo errado, sabia que não podia se dar ao luxo de se preocupar com ele naquele instante. Tinha um evento inteiro para cuidar e muitas pessoas para conversar. Crianças correndo de um lado para o outro que tinham que se controladas. Sasuke era seu menor problema. E tudo pareceu ficar mais fácil quando chegou a festa novamente e Ino lhe contou que Sasuke já tinha ido embora. 

Então se permitiu esquecê-lo e dar seu melhor em tudo. Tornando aquele evento, o melhor de sua vida. Tudo foi tão maravilhoso. E até mesmo Kyo que parecia chateado no começo, se inturmou com Naruto e Hinata a ponto de brincar. Tudo foi único. 

Até o fim. 

Sasori estacionou o carro em frente ao prédio de Sakura. A Haruno estava distraída no celular, lendo as sacanagens que Ino lhe enviava. 

— Foi um ótimo jeito de marcar sua chegada. — Sasori falou, ganhando sua atenção. — Agora todos sabem que Sakura Haruno voltou. 

— Melhor. Todos sabem que o Lar Konoha ainda está de pé. 

— E vai continuar assim. — sorriu. Sasori cresceu no Lar Konoha, tendo assim um sentimento de amor por ele. Mesmo que tenha partido. O Lar ainda era o Lar. E ele se sentia bem em saber que estava mesmo de pé. E ficaria assim. — Preciso ir, Sakura. 

— Obrigado pela carona. — respondeu — Dirija com cuidado. — e se esticou no banco pra lhe dar um beijo na bochecha. 

— Obrigado. — disse o ruivo sem jeito.

Sakura o olhou confusa, e após constatar o rubor na bochecha do ruivo riu e fechou a porta. 

— Tchau, Sasori.  

Mais um dia chegava ao fim. A única coisa que almejava agora era um banho quente e sua cama. Parou em frente a sua porta e procurou a chave na bolsa, porém a mesma parecia ter evaporado. Desistindo de procurar, levantou o carpete e puxou a reserva: clichê! 

Abriu a porta, ascendeu a luz, jogou a bolsa no sofá e seguiu para seu quarto. 

O que Sakura não podia esperar, era a silhueta no escuro, sentado na sua cama. Seu primeiro pensamento foi o de correr, mas sua presença na porta foi notada. E quando a cabeça no indivíduo girou em sua direção, pode reconhecer aqueles olhos, até mesmo em um apagão. 

Ascendeu às luzes. 

— Sasuke? 

— Você demorou para voltar. — comentou. O fato de ele estar ali, em seu apartamento, a deixou apreensiva. Será que ele sabe que ela esteve na casa dele? 

— Como entrou? 

— Roubei as chaves na sua bolsa. 

— E o que te fez pensar que tem esse direito? — questionou — Depois de tudo que fez na festa, ainda acha que pode vim aqui e... 

— É sobre isso que vim falar com você. Sobre a festa. Melhor, sobre o que você disse lá. 

— Então comece a falar. 

— Você disse que precisava de mim. E eu pude pensar nisso várias e várias vezes, então comecei a pesquisar. Porque quando começo algo, Sakura, eu termino. 

Até agora nada fazia real sentido. Além de Sasuke está chateado com algo, e mais irritado ainda, e isso estar muito evidente em sua voz. 

— Você convidou minha mãe para seu orfanato porque precisava da influência dela para atrair outras pessoas. 

— Sim, mas...

— Tudo no interesse. — não era de fato uma mentira. — Por isso precisava de mim. Por isso agiu assim, tentando me seduzir. Que clichê, Haruno. 

— O quê? — riu. Tentar seduzir Sasuke já era demais. — Eu não tentei seduzir você. Isso foi tudo uma coincidência. Eu posso te explicar, mas você...

— Não, por favor. — levantou as mãos em sinal de silêncio. — Nem tente. 

— Você não entende. 

— Eu entendo, Sakura. — quando Sasuke se levantou da cama, Sakura se encolheu vendo parar ao seu lado na porta. — Pensei bastante a respeito. Você precisava da minha família e conseguiu. Meus parabéns. Acontece que uma mão lava a outra. 

— O que quer dizer com isso? 

— Vamos conversar fora do seu quarto. Não quero que me entenda errado. 

— Por que eu entenderia errado? O que você quer? 

Não sabia ao certo se podia confiar nela e já estava cansado de sua imprevisibilidade: — tapas num dia, preocupação no outro.  Irresistivelmente sedutora num momento e insulportavelmente chata no outro. 

— Então? — insistiu a rosada perdendo seu pouco estoque de paciência, quando chegaram na sala. 

— Esteja livre para os próximos 6 meses. 

— Para quê? 

Não sabia se queria sua resposta, então apenas se virou para não vê-lo. 

— Para mim. 

Quando fez menção de se virar, Sasuke estava próximo demais. Por reflexo deu dois passos para trás até encontrar a bancada atrás de si. Um sorriso moldou os lábios do Uchiha quando notou que sua presa estava encurralada e sem saída. 

—  Tenho uma proposta e você não está em condições de recusar. 

— Eu deixo você fazer sua proposta! — o Uchiha sorriu, Sakura acrescentou: — Se não der mais nenhum passo para perto de mim. 

Sasuke se afastou, ficando razoavelmente distante da Haruno. 

—  Assim está melhor. —  disse Sakura —  O que você quer? Por que veio até mim?

— Primeiramente, eu acho, Sakura, que não tenho os olhos parecidos com os do seu amigo. Eu sou ele. 

— Isso não faz... — na verdade, faz — sentido...

E a lembrança agarrou-se novamente a Haruno, como na primeira vez que o viu. 

__________________

Como em todos os dias, Mezuno a governanta, buscou Sakura no Colégio. Seu pai havia proibido que a pequenina visitasse o orfanato como castigo por ter quebrado o vaso de sua mãe. 

Sem achar alternativas pra passar o tempo, Mizuno sugeriu que fossem brincar na pracinha. Sakura aceitou. Porém,  não tinha amigos para brincar com ela. Mizuno era anti-qualquer coisa, então a pequena ficou a mercê de brincar sozinha. 

Isso até que um menino chegasse: vinha arrastando os pés, emburrado, sem expressão alguma e desgostosamente enfeliz. Os olhos esmeraldas brilharam com a possibilidade de fazer um novo amigo. Então rapidamente ela correu para alcançar o menino assim que ele se sentou em um dos bancos mais afastados. 

— Ei, quer brincar comigo? —  perguntou sorridente. 

Perguntou ao perceber que ele não dizia nada por muito tempo, apenas ficava olhando para ela, sem emitir um sequer som. 

— Não!  

__________________

Sasuke observou calado a confusão dar lugar ao esclarecimento no rosto da rosada a sua frente. Até que Sakura se pronunciou: 

— Nossa... isso é tão surreal. Faz tanto tempo. Eu não esperava. Você... está bem? 

— Não haja como se não tivesse me visto antes, Sakura. Esse não é meu propósito aqui. 

— Então qual é? 

— A algumas semanas atrás, um mês talvez, eu me envolvi com uma mulher. 

— Interessante... — murmurou de fato sem interesse algum. 

— Ela me procurou a três semanas atrás e disse que estava gravida. — não parecia o fim do mundo. — Pedi um exame de DNA, mas eu acho... na verdade, eu sei que é meu. 

— É um pouco bizarro você está me contando isso, e eu ainda não sei onde quer chegar. — disse-lhe. 

— Eu sou um homem Sakura, e fui criado assim. Vou assumir o meu filho assim que o exame sair. 

A revelação pegou a Haruno de surpresa. O fato então era que ele estava inseguro. 

— No que eu posso te ajudar, Sasuke? 

—  Como eu já disse: vou assumir minha responsabilidade. No entanto, tem um obstáculo nesse plano. 

— Qual? 

— Eu a conheço desde o Colégio, então a família dela quer que eu me case. 

— Nossa! C-Casamento? Isso é...nossa! — suspirou sem saber o que dizer — Você ainda não disse pra que precisa de mim. 

— Eu disse que tinha uma namorada. — as esmeraldas tremeram pensando no rumo que a conversa havia tomado —  Eles não pode me obrigar a se casar se eu eu já for comprometido. 

— Sasuke, eu... 

— Preciso que finja ser minha namorada. 


Notas Finais


Até o próximo capítulo, gente. Vou tentar não demorar tanto. Até porque os capítulos já estão todos escritos kkkk só falta editar.


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