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História Please Fuck-me - Nabrina - Capitulo 01 - Seis shots de Tequila



Notas do Autor


De cinco em cinco anos eu tento escrever algo grande, com diversos capítulos.
Vou tentar fazer dois capítulos por semana, com sorte três. Mais que isso seria suicidio literário.
Espero que gostem.

Capítulo 1 - Capitulo 01 - Seis shots de Tequila


Fanfic / Fanfiction Please Fuck-me - Nabrina - Capitulo 01 - Seis shots de Tequila

Apartamento de Sabrina e Prudence
05:45 A.M
Hoje.

 

O sol começava a penetrar o quarto de dormir cor-de-rosa, refletindo no abajur  de vidro colorido (cafoníssimo) da menina, fazendo um reflexo bonito caleidoscópico.  
Sabrina tenta mover a cabeça, mas uma onda gravitacional a impede, fazendo-a deitar pesadamente no travesseiro. Ela solta um pequeno gemido, e põe a mão na testa, lembrando de quanto ela tinha bebido no dia anterior. Não tinha nenhuma memória definitiva sobre a noite anterior, apenas alguns lapsos.

Lembrou-se de Prudence e Dorcas, que a arrastaram para uma boate mal falada afastada do centro da cidade. 
Lembrou-se da profusão de bebidas que tomou com as amigas, e de como ela se sentia mais leve que um átomo depois do quinto shot de tequila com limão. 
Lembro-se de como dançou graciosamente I Will Survive com as Drag Queens no palco, e até se arriscou no bastão de Pole Dance.
Lembrou-se de estar no banheiro sozinha, triste e chorosa, e de cantar (ou tentar cantar) "All By Myself", e de se desatar a chorar pensando em como suas tias reagiriam ao vê-la ali, toda desgranhada e vomitando sozinha num banheiro malcheiroso.

 

Sabrina, ainda de olhos fechados, tenta esboçar um sorriso pensando em sua tia Zelda encontrando-a descalça e bêbada naquele lugar, mas logo geme dolorosamente com uma forte pontada na cabeça. Hoje a indústria de analgésicos ficaria mais rica do que de costume, a base de uma estagiária de psicologia sem prática com festas adultas.
Como futura psicóloga, tinha sem dúvida uma boa explicação para aquela bebedeira desmedida, mas estava tão cansada que não conseguia nem raciocinar. Seu corpo estava tão dolorido, que não conseguia sentir nem os dedinhos dos pés nem as orelhas.
Por um momento, se perguntou se já tinha sentido as orelhas antes.

Ela tateia a outra metade da cama de casal em busca do celular (precisava saber que horas eram), mas acaba encontrando algo inesperado: Um braço.
Poderia ser o braço de Prudence, que trouxe a colega de quarto para a casa em segurança. Ela tateia com as pontas dos dedos, como pequenas aranhas correndo a pele desconhecida. Ela para, e apalpa descaradamente algo que ela tem certeza que são bíceps. Bíceps genuinamente masculinos, daqueles homens que carregam engradados de cerveja, e que usam regatas brancas apertadas de tecido barato. Ela suspira pesadamente, enquanto aperta (sim, agora ela apertava) os bíceps de um corpo imóvel e desconhecido, deliciando-se com o contato com aquele pedaço de carne.

De sobressalto, ela levanta e abre os olhos, virando-se para o lado oposto da cama e encontrando um belo homem com o peito despido, dormindo placidamente. 

Ela grita tão alto, que tem certeza que foi ouvida no lugar mais remoto do Azerbajão.

 

Área externa da universidade
12:45 AM
Dia anterior

- Eu to falando, gente. Frued usa das questões sexuais como pano de fundo para esclarecer questões relacionadas ao subconsciente humano, e isso é tão óbvio bicho... Onde vocês duas estavam nas aulas Bases Filosóficas da Psicologia? - Sabrina fazia grandes gestos movimentando o cigarro, deixando que as cinzas do cigarro caíssem na calça jeans desbotada. Tinha profunda admiração pelo psiquiatra, e sempre o defendia quando Prudence e Dorcas o difamavam.

- Eu estava transando com o Andy Groove no laboratório de ciências - disse Dorcas, arrancando um sorrisinho zombeteiro de Prudence e um rolar de olhos de Sabrina - Ah amiga, perdão, mas de longe usufruir de um pau de 23cm é mais interessante do que ouvir sua tia Zelda falando durante 45 minutos sobre um cara que quase nem é mais utilizado no nosso ramo.

Sabrina dá de ombros num gesto displicente, mas não pode deixar de pensar que Andy Groove tinha supostos  (e interessantes) 23 centímetros. Começaria a prestar mais atenção nos "Países Baixos" do capitão do time.

- A Sabrina adora passar pano pra macho merda escroto - Diz Prudence tomando as atenções para si - O cara era um maníaco sexual do cacete! - Sabrina sempre achou interessante como as frases da melhor amiga sempre tinham espaço para um palavrão, e como ela conseguia fazer aquelas palavras rudes algo melodioso - aquele pulha  diagnosticou que todos os problemas da princesa  Alice da Dinamarca se deviam aos seus níveis hormonais "alterados" e à sua “frustração sexual” e prescreveu a aplicação de raios-X nos ovários para acelerar a menopausa dela. Bicho, é esse babaca chupador de rola que você defende, Brina?

Até Frued chupava rola e ela ali, Deus?

- Onde você viu isso, Prudence Night?

- Não importa...

- Ah, é: The Crown. - diz Sabrina fazendo pouco caso da amiga.

- Ei, não zomba da minha cara não, sua encardida! The Crown é uma ótima série, e você prometeu assistir um dia.

- No dia que eu estiver pronta pra morrer de tédio eu vou assistir amiga, te juro.

As duas começaram a trocar pequenas farpas, mas pararam quando Dorcas pigarreou.

- Parem vocês duas! Foda-se Frued, The Crown e vocês. Eu só quero saber onde nós vamos hoje, afinal não é todo dia em que a nossa mascote faz 23 anos.

Sabrina sente as bochechas corarem. Achou que as amigas tinham esquecido do seu aniversário, e que teria tempo para ver algum documentário sobre o nazismo ou um filme clichê na Netflix.
Desde a morte de seu pai, aos 08 anos, nunca ligou muito para aniversário. Os presentes que ganhava eram sempre chatos (com exceção de um disco de capa amarela da Roberta Flack que tinha ganho de Harvey), o bolo era sempre de chantily com cerejas artificiais e ela sempre ia dormir antes da meia noite, querendo esquecer que aquele dia tinha acontecido.

- Gente, sério, eu não quero fazer nada. Quero chegar em casa, encher aquela banheira de sais de banho, colocar o álbum do Luís Miguel (tinha certa fixação pelo cantor latino) e me entupir de chocolate, até minha testa ter mais  espinhas do que ela já tem.

- É um bom plano, Sabrina. No entanto, sua tia Hilda e eu fizemos uma reserva no "Le Chateu". Creio que passar com a sua família deva ser mais interessante do que encher a cabeça de baboseiras sentimentalóides.

 

Era como se o sol se escondesse, as flores morressem e o clima passasse de ameno e agradável para frio cadavérico, quando Zelda Anne Spellman se aproximava. A professora de psicologia dava medo em todos os seus alunos, mais ainda em Sabrina que além de Sra Spellman também a chamava de Tia Zelda.
Ela estava sempre elegante, com óculos escuros retrô, um cabelo que parecia que resistiria intacto  a uma bomba nuclear, um Tailleur vinho e um sapato de salto bico fino que fazia "Plec plec" quando ela andava, dando a oportunidade das pessoas correrem ao relacionarem o som a pessoa.

- Tia, eu não queria...

- ... Não importa. Sua tia Hilda disse que desde que você se mudou quase não nos vemos mais, depois falou de como seu pais deveria estar infeliz lá no céu ao nos ver afastadas, e depois resolveu fazer uma reserva no restaurante mais caro da cidade.

- Tia Zê...

- Sra Spellman aqui. Não quero que as demais alunas pensem que você é especial por carregar o mesmo sangue que eu.

Prudence e Dorcas sabiam que de longe ela não era privilegiada por ter o sobrenome que tinha.

- Acontece Sra Spellman, que nós programamos uma festa surpresa pra Brina, lá em casa. Todos os nossos amigos vão, e seria bem chato desmarcar com a galera toda.

Zelda olha diretamente para Dorcas, que se sente triste e nua perante os olhos de raio X da preceptora. Mais que rápida, Prudence toma a mentira para si:

- Isso! Quer dizer, a gente não deveria contar, então faz cara de surpresa Brina - diz a outra garota para a amiga, que estava atônita diante de todas aquelas informações. - Mas é isso. Já compramos bolo, salgadinhos gelatinas de copinho... Tenho certeza que a Professora Hilda está morrendo de saudades da sobrinha, afinal quem não estaria, mas hoje ela é nossa.

Zelda suspira.

- Bom, se é assim, vou ligar para Hildy e ver se ela consegue desmarcar e recuperar o dinheiro das entradas. Caso ela não consiga, foram US$ 200,00 dólares jogados fora, Sabrina.

Ela diz, e sai. Deixando o ar tão tenso que se podia cortar com uma faca.

As três levantam, esperam a mais velha sair e caem numa sonora e desajeitada gargalhada.

- Ai meninas... obrigado por me encobrirem. Deus me livre ir para aquele restaurante. A comida vem em porções mínimas e caras, o vinho é sempre amargo e as sobremesas parecem sempre ter sido feitas a base de ovos.

- Acredite, Brina, onde eu vou te levar vai ser mais divertido que nouvelle cuisine e as suas tias maçantes.

Sabrina arregalou os olhões. Não tinha em seus planos de aniversário ir para algum lugar com as amigas descoladas.

Prudence sorri maliciosamente.

- Podíamos leva-la no Barriga Verde, perto daquela boca de fumo - diz Prudence animadíssima vendo as expressões horrorizadas da amiga.

- Pensei no Lillith's perto do cais de porto. 

- Eu não vou pra fucking lugar nenhum. Eu vou pedir comida pelo aplicativo e chorar vendo Hitler matando criancinhas judias. É meu aniversário, e eu escolho sofrer.

Dorcas a olha maliciosamente, e cospe palavras como se elas fossem feitas de ácido:

- Ou é sair com a gente, ou é sair com as suas tias. Eu imagino o quão divertido deve ser comer uma sobremesa de ovo escutando a sua tia Zelda falar.

- Ok, vocês duas venceram. Chantagistas do cacete!

Prudence e Dorcas riem. Sabrina dizendo palavrão era tão raro quanto o cometa Haley.

Apartamento de Sabrina
19:30 P.M
No mesmo dia

Sabrina P.V ON:

A lua estava cheia feito uma aspirina, que eu fiz questão de colocar na bolsa. Minha tia Hilda sempre disse que uma mulher sem aspirina, desodorante, balinha de menta e camisinha era tão desprevenida quanto uma mulher sem calcinha. Ela poderia ficar tranquila, pois uma camisinha na minha bolsa seria um achado tão grande quanto o Elo Perdido.

Tento ao máximo ajeitar os cabelos com um pente molhado, mas parece que quanto mais penteio pior fica, ao ponto de me sentir como Einstein naquela foto clássica.

Eu era sem dúvida a mais estranha do trio.
Dorcas é ruiva, os cabelos brilhavam como o fogo do inferno, e combinavam perfeitamente com a pele branca e os olhos negros. Era humilhante ser vista acompanhada dela, que era linda e alta (surpreendentes 1,85 com saltos XV), e possuidora do nariz mais adorável de toda Greendalle, e dos mais belos peitos. Todo mundo conhecia os peitos dela, pois num grande porre de calouros, ela fez um strip tease deixando os seios a mostra. Seios lindos, insuportavelmente empinados com algumas pintas ao redor das auréolas.

Prudence énegra, um pouco mais baixa que dorcas (1,70 sem saltos), com curtos cabelos negros rente a cabeça, lábios cheios e sempre decorados de preto, mãos lindas, lábios que são naturalmente preenchidos, e uma bunda descomunalmente grande Todos os meus amigos ou homens que eu conheci, eram apaixonados por ela. Ela tinha um magnetismo impressionante, uma coisa que atraía os homens até ela, para que ela conseguisse pisa-los com sua bota vermelha cano alto que ia até o joelho.

Eu sou comum, ou aceitável, ou comível depois de três doses de vodca. Meus meros 1,65 não chamam atenção, assim como minha boca fina, meus cabelos loiro-sem graça-ressecado, minha pele pálida e meus olhos que variam entre o âmbar e o caramelo, Meus ombros parecem tão largos quanto os de um estivador e minhas mão são grandes demais com dedos bem longos, dando um aspecto de E.T a elas. Meu corpo não tem nenhum atrativo, nada de interessante que façam os garotos babarem como lobos observando um carneirinho.

Na minha vida toda, só tive um namorado, que nem pra tirar minha virgindade prestou. Isso porque quando nós resolvemos dar o último passo ele foi chamado para um intercâmbio no Canadá, me deixando com saudades e com teias de aranha em determinadas partes do corpo. 

Sempre achei que era especial por ser virgem no meio de tantas garotas que davam mais que pé de chuchu na cerca, mas minha tia Zelda disse uma vez que a minha virtude era meramente por falta de opção. Após esse comentário, comecei a notar o problema dessa situação. Por muito tempo pensei que eu afastasse os garotos por ser brilhante demais, que a minha inteligencia ofuscaria o cérebro mediano deles. Com o tempo fui notando que aquilo foi uma defesa para o óbvio: Eu era desinteressante. Tão desinteressante quanto as aulas da minha tia para minhas amigas.
Eu era maçante e virgem
Meus dedos conheciam a minha intimidade, mas eram desengonçados e me causavam mais dor do que prazer. Eu sempre me senti a última das panacas por não saber me fazer gozar.

- Sabrina, você já tá pronta? Dorcas já está lá na porta com o carro. Sabe que ela odeia esperar

- Ainda não... Tô tentando achar uma roupa que me deixe pelo menos "aceitável", perto de você e da Dorcas. - Fui extremamente sincera, e essa sinceridade acertou meu peito como as flechas acertaram São Sebastião.

- Para com essa síndrome de patinho feio, Brina... E vai o mais vadia possível. Estamos indo a um bar, não a missa.

Sorrio ao pensar na minha tia escutando esses diálogos adoráveis que eu tenho com a minha colega de quarto. Logo ouço a porta abrindo, e uma Dorcas estressada com o horário. Estou tão concentrada em pensar no que vou vestir, que mal consigo ouvir a conversa das duas. Por fim, acabo vestindo o meu jeans mais apertado  que tinha alguns rasgões no joelho (realçando meu cu de grilo e meus joelhos ossudos), uma regata branca decotada, um cardigã preto e meu all star amarelo.

abro a porta do meu quarto, elas se assustam, mas logo começam a reclamar de como a minha roupa era comum. Saio na frente, deixando elas falando sozinhas. Elas continuam cochichando, mas prefiro não compactuar.

São 35 minutos do nosso apartamento até o Lillith's, que eu ainda não descobri se é um prostíbulo, um bar, ou uma boate de Drag Quenns. 
Era pequeno demais pra quantidade de gente que tinha ali, (as imagens daquilo pegando fogo e eu sendo pisoteada por uma multidão assombram minha mente assim que eu entro) era perto demais do mar, me dando enjoo, as músicas são dos anos 80, que eu gosto, mas estavam altas demais, e o lugar em si cheirava a mar, maconha e vômito. Era de longe o lugar em que eu queria passar meu vigésimo terceiro aniversário, mas ainda era melhor que a companhia da minha tia Zelda
Minha real vontade era sair correndo dali, mas Prudence e Dorcas me puxam cada uma por uma mão, e logo me vejo dançando desajeitadamente "Babooshka". Poderia ser divertido, se eu me soltasse um pouco mais, quem sabe até poderia arranjar alguém? De fato eu nem sei se saberia beijar, depois de tanto tempo.

- VAMOS BEBER COMIGO, SABRINA! - Diz Dorcas, literalmente gritando.

- Não, amiga. Eu to bem.

- HÃ?

- EU NÃO QUERO BEBER, AMIGA. - Tenho certeza que umas quatro pessoas olharam pra mim, o que deu a entender que eu gritava mais alto que a Kate Bush cantava

Dorcas pega meu braço com força me arrastando até o banheiro. Olho para os lados, afim de encontrar Prudence, mas a vejo conversando com um rapaz extremamente alto. 

O banheiro era estranhamente limpo, com cheiro de alfazema barata  uns espelhos enormes e uns ladrilhos azuis. A riva larga meu braço com força. Penso em dizer que ela machucou, mas a cara dela me diz que eu não vou nem poder falar.

- Olha Brina, eu te amo muito. Sou uma das pessoas mais realizadas desse mundo por tê-la como amiga, mas eu tenho que te alertar: tu é chata pra caramba! Para de se sentir superior a esse lugar, a todos que estão aqui, e se diverte. Vai naquele bar, pede um monte de bebida estranha, dança com as Drag, paquera um carinha gato... Se diverte porra! Ou você vai ficar tão seca e amargurada quanto a tua tia Zelda. 

É nítido que aquela última parte saí por impulso, e ela arregala os olhos quando se dá conta do que disse. E eu, a típica jovem no alto de sua cafonice, viro as costas e saio. Tento caminhar até o bar (o esfrega-esfrega é inevitável e me deixa incomodada), e ao chegar olho para aquilo com calma. As bebidas de cores e garrafas diferente, a Bargirl linda com mechas azuladas nos cabelos e os seios quase pulando pra fora do corcelet de couro apertado, as diferentes taças, a coqueteleira de inox... Tudo aquilo era novo pra mim. E já que eu tinha que me divertir, parar de ser careta, eu ia tomar o maior porre da minha vida.

Me aproximo do bar, e ela sorri como se fosse me devorar.  Timidamente peço um martini sem azeitona. Ela enche uma taça enorme e me dá. Aquilo era amargo, e desce queimando a minha garganta, mas quando caí no meu estômago libera uma coisinha diferente, como uma pequena explosão de felicidade. É como se fosse uma bolha de sabão estourando dentro de mim.

Peço uma Gintônica, mais gim do que água tônica (minha tia me fazia tomar aquilo dizendo que era bom pra pele), ela sorri e instantes depois aparece com uma taça ainda maior que a anterior. Bebo aquele líquido precioso num gole só, a queimação é pouca, mas a seratonina flui perfeitamente pelo meu corpo.

Quero tequila. Seis shots de tequila. a Bartender manda eu ir com calma, e eu sorrio entredentes, quando na verdade minha vontade é de manda-la a merda.

Na verdade minha vontade é de manda-la me chupar, mas ok.

1º shot vai pra mim mesma. A idiota que se acha superior por ser mais instruída que a maioria. Grandes merdas, Spellman.

2º shot vai para o idiota do Harvey, que podia ter transado comigo antes de viajar. Não me manda mensagem a semanas, nem sei se está vivo ou se está morto, ou se ainda é meu namorado. Meus dedos que lutem, não é Harvey?

3º shot vai para Prudence e Dorcas. É fácil dar lição de moral quando se tem lindos peitos e cabelos cor de fogo. Agora tente ser a sem graça do rolê.

4º shot vai para minha odiada tia Zelda. A mulher que eu sempre tentei agradar, e que parece que eu só desagradei na vida. Foda-se ela e o restaurante chique.

5º shot vai pro pau no cu do Sigmund Frued, que é um bosta do caralho.

6º shot de tequila vai pro moleque gato que tá me olhando da mesa, mas não vem aqui falar comigo. Mas afinal, eu sou uma mulher moderna. Moderna, bêbada e insuportavelmente virgem. 

Vou até ele, e sinceramente não sinto minhas pernas. Me sinto como uma ninfa, flutuando com suas asas mágicas de ninfa.

Ele me olha apreensivo, e eu não ligo. Quando vejo, estou passando a mão no rosto dele como se eu fosse uma arqueóloga e ele uma peça rara recém descoberta.

Não sei se pergunto o nome dele, mas o puxo pra dançar comigo e, acabo caindo no chão. Tenho uma crise de riso tremenda, e ele também ri. O Sem-Nome-Gostoso tem os dentes mais bonitos que eu já vi.

Ele me ergue (que braços gostosos e fortes ele tem), e me oferece uma cadeira. Tenho certeza que eu  disse algo relacionado a bebida, e ele diz que eu bebi demais. Eu gargalho novamente, mas dessa vez ele não ri. Tudo bem, os lábios dele também são lindos.

Minha cabeça começa a rodar e começo a ficar hipnotizada com o globo de espelhos, quando vejo estou em pé novamente, tentando dançar, e ele me segura em seus braços. Ele me chama de moça, e a voz dele é tão sexy que eu quase tive um orgasmo.

Num ato impensado, eu sento no colo dele ao invés de sentar na cadeira. Ele tenta me tirar, mas grudo meus braços envolta do pescoço dele. Ele tem uma pele macia, e eu gosto de ficar mexendo no pescoço dele. Isso o causa arrepios. Nunca causei arrepios num homem antes.

Começo a dançar no colo dele, cantarolando o verso da música que tocava. Ele tenta com mais veemência me tirar de lá, mas colo minha boca em seu pescoço. Ele tinha cheirinh gostoso.

Sinto algo endurecer por debaixo das minhas pernas, e Deus, gosto dessa sensação. Ele já não tenta mais me tirar, mas escuto uns murmúrios contrários. Como algo tão errado pode parecer tão certo?

Eu tento fazer minha voz mais sexy ao dizer "Please Fuck-me", mas ele acaba rindo, e eu rio também, mas com uma pontinha de frustração

Quando dou por mim, ele já entrelaçou a mão na minha cintura, e eu fecho os olhos tentando ao máximo tirar uma sonequinha naquela posição.

Meu estômago me trai, e eu me levanto abruptamente. Toda aquela bebida quer sair de uma vez só e uma onda interminável de vômito saí de dentro de mim rumo aos sapatos dele.

Ele me olha, parece estar muito puto. E ele fica muito gostoso puto

 

 

 

 


Notas Finais


Grande, mais valeu a pena.
Aceito Críticas e Sugestões, mas acima de tudo aceito elogios.
até a próxima, gente má.


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