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História O Poderoso Schunemann - Implacável


Escrita por: Dreams_Giardini

Notas do Autor


Oiieee!!

Lembrando, isso é uma obra totalmente ficcional, inspirada no meu shipper, não levem pra realidade, espero que tenha uma ótima leitura 💖

Capítulo 2 - Implacável


Narrado por Cameron

Dia quente... calor insuportável. Nem mesmo o ar condicionado do meu amplo escritório amenizava o calor fora de época. E pensar que eu teria uma longa noite pela frente. Não que eu não estivesse acostumado. Assim que meu pai percebeu o quanto eu era mais rígido e durão que ele, me colocou a frente dos negócios. Eu era implacável, às vezes. E temido. Nem sei como fiquei assim. Talvez já tenha nascido assim, quase sem sentimentos. Comandava nossos serviços com mãos de ferro. E me irritava facilmente com esse bando de molengas que às vezes colocavam para ficar ao meu lado. Eu era chamado de O capo, ou seja o líder, o chefão de tudo isso. Olhei para a placa reluzente de ouro em minha mesa: Cameron  Schunemann. Perigosa mistura entre cubanos e italianos. Há anos minha família dominava a máfia na Sicília. Eu era o último do clã. Por isso mesmo sempre me via em discussões com o meu pai. Eu precisava de um herdeiro. Sim, eu precisava. Mas mulher nenhuma até hoje se mostrou digna de ter um filho meu. Nem mesmo Helena, minha atual amante. Uma batida na porta e meu irmão adentrou. Apesar de bem mais velho que eu, Diego era um Bebeno. Coração de manteiga às vezes. Por isso não foi escolhido para ocupar o lugar do meu pai.

— O homem já está lá?

— Sim. Só estamos esperando por você.

— Já estou indo. E quanto ao carregamento?

— Já chegou e armazenamos tudo. 

— Ótimo. Excelente. – Levantei e ajeitei novamente a gravata saindo em direção ao galpão mal iluminado.

Estava cercado pelos meus homens e lá dentro mais alguns. Entre eles Diego e meu outro irmão Vinícius. Esse era um problema sério pra mim. Definitivamente não nasceu pra isso. Olhei para o homem corpulento a minha frente, os pés sobre o caixote. Sentia o cheiro do medo no ar.

— Então...

— Senhor Schunemann... eu já devolvi tudo, cada grão daquela droga, não me restou nada. Isso não é necessário.

— Cale a boca. Não me venha dizer o que devo fazer. Você me desafiou Tomaz Gardini... Sabe que eu não perdôo isso.

— Sim... mas...

— Diego... a corda. – Vi o rosto do homem empalidecer e o terror tomar conta dele.

— Não. Pelo amor de Deus... eu tenho família.

— Pensasse nela antes de tentar me roubar. Isso é só um aviso para que ninguém da sua família atravesse o meu caminho. Ou será bem pior.

— Eu tenho uma filha. – Sorri.

— Eu sei que tem... e um filho tão vagabundo quanto você. Agora chega de conversa.

— Diego. – Fiz sinal com a cabeça e final Diego ajustou a corda no pescoço do homem. Ele tremia visivelmente.

— Algum pedido Giardini?

— Cuide... cuide da minha filha. – Eu ri alto.

— Depende. Que tipo de cuidado quer que eu tenha com ela?

— Não se atreva a encostar nela, seu ordinário.

— Adeus, Giardini. – Me afastei um pouco, ficando ao lado de Vinícius. Eu sabia que ele era fraco.

Diego aguardava meu sinal, que veio rapidamente. Com um chute certeiro, Diego tirou o caixote dos pés do homem. Suas pernas se debateram no ar, o barulho da corda ringindo. Continuei olhando a cena, totalmente desprovido de emoção. Os olhos do homem já estavam esbugalhados, a face roxa e a língua para fora. Um de seus órgãos internos se desprendeu, enchendo o ambiente com o odor da morte. Vinícius virou o rosto.

— Se você vomitar agora, eu arranco seus dedos.

Vinícius endireitou o corpo, mas com a respiração suspensa. Eu não tinha mais nada a fazer ali. Srt.Giardini estava morto. Merecidamente.

 Ninguém me desafiava e saia impune.

— Diego... desfaça desse corpo. Estou indo pra casa. Cheguei em casa e fui direto ao meu escritório. Esparramei meu corpo na poltrona acendendo meu cigarro. – Dei uma longa tragada deixando a fumaça invadir meu organismo.

Acho que esse fora um dos dias mais massacrantes pra mim. Não pelo que acabará de acontecer. Aquele homem não valia muita coisa. Mas por me recordar a todo instante das palavras do meu pai: um herdeiro. Merda. O pior de tudo é que eu estava com Helena agora. Ela estava longe de ser a mulher ideal, apesar de ser gostosa e boa de cama. E apesar de ser um chefão poderoso, temido e sem sentimentos, eu não me envolvia com mais de uma mulher ao mesmo tempo. Primeiro porque mulheres davam trabalho demais. E segundo... porque eu não tinha a mínima paciência com elas.

— Cameron? – Estava tão distraído que não percebi a chegada de Helena, deliciosa numa camisola vermelha.

— Foi tudo bem?

— Sim. Como sempre. – Passou por trás da cadeira, massageando meus ombros.

— Está tenso.

— Sempre diz isso.

— Realmente, você é tenso.

— Estou cansado. Mais do que o normal.

— Hum... acho que posso fazer um carinho em você. – Helena já se posicionava a minha frente, abaixada e descendo meu zíper.

— Seria excelente.

Em um segundo eu estava despido. A boca quente e macia de Helena chupando e lambendo meu pau. Gemi e estiquei mais meu corpo, deixando minha cabeça tombada para trás. Helena realmente sabia fazer um oral como ninguém. Me deixava em ponto de bala em pouco tempo.

— Vem cá. – Puxei-a sobre meu corpo, erguendo sua camisola. Ela já sabia como era. Ela mesma pegou um preservativo em meu bolso, deslizando em meu pau. Em seguida sentou-se sobre mim, já cavalgando.

— Isso... rebola gostoso pra mim... – Segurei firme em sua bunda, forçando seu corpo a se unir mais ao meu. Helena inclinou seu corpo e abocanhei seu seio, mordendo seu mamilo.

— Cameron... hummm... tão bom... Helena cavalgava com vontade, me levando rapidamente ao ápice, mas não antes dela. Nunca gozava antes de uma mulher. Apesar de serem maçantes e pedantes às vezes, eu adorava dar prazer a elas.

— Maravilhoso como sempre, Cameron.

— Você merece. – Dei um beijo em sua boca e me levantei.

— Vá se deitar. Eu ainda vou tomar um banho.

Como sempre, ela me obedeceu. Liguei o chuveiro, deixando a água morna relaxar meus músculos tensos. Amanhã ainda teria que estar bem cedo no outro galpão para ver o carregamento de cocaína que acabara de chegar. Lavei meu corpo. Eu ainda sentia o cheiro de Tomaz Giardini no ar. Não iria morrer se não tivesse me desafiado. Se tivesse sido apenas o roubo, talvez perderia apenas um braço, uma mão... mas desafiar Cameron Schunemann? Estava pedindo para morrer.

Sai do banho, mas não fui pra cama. Helena já estava a sono solto. Fraca demais. Nunca aguentava mais que duas transas. Voltei para o escritório e reli os papéis do Giardini. Sujeito burro. Morreu por ter um ego inflado demais. Agora restavam apenas os dois filhos dele. Ainda iria me decidir o que fazer com eles. Se não me dessem trabalho, viveriam muito tempo. Se é que se podia chamar de vida, a miséria em que ficariam em pouco tempo.




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