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História Poemas - Segunda poesia.


Escrita por: carpal

Notas do Autor


Uh... Boa noite.

Esta é a segunda poesia na qual eu desenterro do meu passado de memórias. Não é grande coisa, nós já sabemos disso. Eu venho aqui para desabafar, então não importa muito. Afinal, quem é que poderia dar importância a algo que nem mesmo fará diferença na sua vida?

Bem, aqui está. Gostei bastante dessa poesia, mesmo que não tenha muita essência como eu gostaria que tivesse. Ela representou uma fase nobre na minha vida, uma coisa pessoal demais para que seja tão bem interpretado, de certa forma. Achei até prático na época, mas vamos evitar comentários.

Boa leitura. ~

Capítulo 2 - Segunda poesia.


 

As linhas vocais como cordas de uma harpa harmoniosa retumbando na sua garganta. 

Eu a ouvia lacrimosa, o que tornava sua atmosfera dolorida de esperanças em lágrimas.

Fatos históricos como lanças em chamas, sua boca proclamando muito mais que lástimas.

Ela só queria um colo, um cafuné que conta contos de fadas ou coisas cheias de tramas.

Ela só queria se safar do que a machucava, no fim das contas.

 

Eu a entendia em algum ponto daquele absurdo, flores a caminho do seu túmulo.

Sopros entre trevas misturadas na vermelhidão dos seus olhos robustos.

A nossa realidade atravessando contextos nada menos que injustos.

A loucura como um lugar nada menos que acolhedor nesse mundo tão lúcido. 

Chegava a ser assustador para nós duas, no fim das contas.

 

Ela queria se enterrar em abraços confusos, viver para sempre nesse planeta vetusto.

Olhos como os frios de uma ave da rapina, sempre observado através dos arbustos.

Eu ainda podia entendê-la por aí nesse furto, construir o que era dela para mostrar ao mundo.

O que uma vez nós tivemos com esforço enquanto nos mantivemos um casal, juntos.

Eu ainda posso entendê-la, no fim das contas.

 

Nós ainda queríamos ser uma galáxia.

Um universo representado com amor, o fervor nas nossas vidas estelares clássicas.

Alinhamentos de sistemas solares ardendo perante à nossa junção enigmática.

Corpos celestes suprindo necessidade quente do sol que é sua existência mágica.

Eu preciso de você comigo nas estrelas, no fim das contas.

 

Ah, meu amor, eu queria você como companhia de honra.

Aquele céu da manhã claro como sua opinião, tão vívida e racional que nos redimensiona.

Nos deixa nas entrelinhas de uma vida de putrefação, sobrevivendo do próprio coma.

Um dia seremos rainhas de uma linha de fibromas, doenças que comem e nos infecciona.

Nosso próprio câncer sempre será uma droga carnal de nicotina, no fim das contas.

 

Me ame, me possua.

Mas não deixe que esse desejo forte nos afete assim como o sol e a lua.

Não somos almas celestes o suficiente para suportar tanta reação conspícua. 

Um show de luzes promíscuas à nossa volta não atacarão ser formos estúpidas.

Eles ainda não nos pisarão com força, no fim das contas.

 

Não se esqueça que não nos esforçamos para se tornar o que já nos tornamos. 

As coisas nunca serão fáceis para quem escolheu ser diferente do seu antro humano.

Mas não existe leis para contrariar nossa conexão em planos mundanos.

Nós nascemos de cabeça limpa, mas ao crescer nós que constituímos nossos próprios cantos.

 

Não deixe que esses oficiais de padrões guiem a sua única chance de viver um futuro leviano.

Apenas no fim das contas.

 

Mas nunca por enquanto.


Notas Finais


Bem, aí está.

Novamente, não é grande coisa. Mas foda-se; prioridades nostálgicas sempre serão as maiores com os sentimentos se redobrando dentro de uma alma, e não suas fantasias problemáticas.

Como Pete Wentz já dizia: nós sempre seremos miseráveis e espantosos com canções de amor genuinamente astutas. Mas, no meu caso, isso se trata de poesias. Não que importe, mas também não poderia apenas se importar.

Enfim, relembrando: daqui a alguns dias, estarei postando novas poesias.

E também: o conto de pensamentos está também no Wattpad. Se quiser seguir, haverá mais atualizações lá do que aqui, então é bom que você siga para poder ter mais amplitude sobre o que penso, em geral.

Aqui: https://www.wattpad.com/story/157264742-poemas

Bem, até a próxima.


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