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História Poisoned Dreams - Reencontro


Escrita por: Hanna-Hyperion

Notas do Autor


Oiii meus potterheads🖤
Venho hoje com essa fic que estou fazendo há muito tempo, cheguei no Spirit por ter me apaixonado por esse casal injustiçado.
Peço que ignorem alguns acontecimentos de Criança Amaldiçoada, pois tem coisa lá que eu preferi não abordar.
É isto meus amores🖤

Capítulo 1 - Reencontro


Fanfic / Fanfiction Poisoned Dreams - Reencontro

Já estava tarde, com toda a certeza seu pai estava bufando de raiva e andando impaciente de um lado para o outro no piso sinuoso da sala de estar, Scorpius sabia que se demorasse mais alguns minutos Draco subiria em seu quarto e o arrastaria, pois a sua necessidade em ser pontual chegava a ser ridícula. Scorpius também não era fã de atrasos, na verdade estava extremamente ansioso para voltar às aulas e fugir da sua casa fria e solitária, a presença de seu pai não fazia a mínima diferença nas férias pois este passava seus dias nos seus aposentos sem a menor vontade de fazer companhia para o filho, mas Scorpius estava atrás de algo importante, prometeu mostrar a Albus sua coleção de figuras dos maiores jogadores de quadribol do mundo, a qual continha a foto da mãe do amigo, Gina sempre fora a jogadora preferida de Scorpius, ele não entendia o por quê admirar tanto ela mas no dia que a conheceu na estação de Hogwarts quase desmaiou, impedido apenas por Albus que o segurava forte pelos braços já prevendo que essa seria sua reação.
Sorrindo de alívio assim que encontrou aquilo que procurava, ele correu pela escada recebendo um olhar fulminante de Draco, ele só não sabia se era pelo atraso, pelo motivo do atraso ou pelos dois, não era novidade a implicância de seu pai com os Potter, mas assim que descobriu a proximidade de Scorpius e Albus, Draco vem fazendo o impossível para arranjar um motivo para que o filho desista dessa amizade desastrosa.

- Um dia você vai perder o expresso por culpa dele, então eu poderei te mostrar o quanto ele está atrasando sua vida – Disse Draco enquanto lançava um feitiço básico para que as malas de Scorpius  elevassem-se e entrassem no carro.


Scorpius pensou em responder ao pai, mas não queria causar mais intriga nesse dia, estava feliz por voltar a Hogwarts  e nem mesmo seu pai estragaria isso.

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Estava chegando a hora, o coração de Albus batia em um ritmo descontrolado de ansiedade, passaram-se quatro anos e ele não havia se acostumado com o nervosismo antes de entrar no expresso de hogwarts, a idéia de voltar para a escola não o agradava por completo pois estar lá era um redemoinho de inseguranças e medos que ele não podia combater.

Todos os anos, olhares e mais olhares o acompanham onde quer que vá, curiosos sobre o filho do Potter, Albus se perguntava se seu irmão James se sentia assim, perdido, perseguido, deixado de lado, eram muitos os sentimentos constantes que o atormentavam todo dia, ele acabou por se tornar alguém recluso e mal humorado, não tinha idéia de como ainda possuía amigos,  esses que o ajudaram muito em todos os seus piores dias. E ao se lembrar deles, acabou por perceber a ansiedade que sentia por poder ver Scorpius novamente, já que com o claro desentendimento de seus pais, os dois amigos não puderam se ver mais que duas vezes durante as férias e Albus tinha consigo que esse pouco tempo não matava nem mesmo metade da saudade que possuía de seu melhor amigo, este que pra surpresa de Potter estava atrasado para pegar o expresso.
Apesar de alguns de seus amigos como os gêmeos Scamander e Nébula já estarem guardando o vagão para Albus, ele se sentia nervoso com a falta de Scorpius, encarar aquele lugar sem ele o deixava aflito, mas seu nervosismo passou quando ele identificou o característico cabelo prateado do Malfoy correndo em sua direção, por menos de dois minutos ele chegou a tempo para o embarque.

 

-Graças a Merlim, se você me abandonasse nessa viagem eu matava você. – Disse Albus enquanto carregava as malas de Scorpius para agilizar o processo.

- Pode admitir que você tava com saudade, eu sei que sou a luz da sua vida – Scorpius riu com a cara de desdém feita pelo amigo.

- Estou aqui, não tem com o que se preocupar. - Continuou Scorpius.


Dando uma ultima olhada para fora do trem, Scorpius procurou seu pai na esperança de conseguir se despedir, mas este já não estava mais ali, subiu no expresso com o coração pesado, mas sabia que esse era um comportamento típico de seu pai, e isso ainda o magoava. Evitando expressar uma cara de desapontamento, ele foi seguindo pelo vagão cabisbaixo para não transparecer isso a Albus, ele sabia que se o amigo percebesse iria se preocupar demais com ele, e não era isso que ele queria.
Ao encontrar o vagão reservado por seus amigos, os olhos de Scorpius brilharam ao ver Nébula novamente.

Nébula Black era a melhor amiga do Malfoy desde seu primeiro ano, aproximaram-se tão rapidamente que parecia mágica, eles se conheceram em uma aula de trato das criaturas mágicas, na qual o professor Hagrid formará duplas com os alunos do primeiro ano para “socializarem”, ambos estavam de lado na aula e Scorpius lembra como se fosse hoje quando ela se aproximou dele com um sorriso desconfiado, sorriso esse que ele não demorou muito a perceber que era contagiante, esse que agora ela direcionava a Scorpius e Albus, levantando-se quase que imediatamente para os abraçar o mais forte que pode.

- Eu senti tanta a falta dos dois, receber uma cartinha a cada vinte dias não bastava minha vontade de encher o saco de vocês – ela disse rindo e abraçando-os o mais forte ainda.

- Também estávamos com saudades, porém eu estava mais – disse Scorpius só para ver a centelha nos olhos competitivos de Nébula se acenderem.


Scorpius sempre teve medo que Albus e Nébula não se entendessem, pensava que um teria ciúmes do outro e que assim ele teria que se dividir, e apesar dos dois parecerem cão e gato as vezes, sabia que importavam-se tanto um com o outro, quanto ele se importava com ambos.
Enquanto Albus se entendia com Nébula, Scorpius foi cumprimentar Lorcan e Lysander - que carregavam consigo um foto de seus pais Luna e Rolf, pendurada no pescoço -  ambos pareciam irritados, ele já conhecia os gêmeos muito bem, sabia que a maior parte de suas intrigas eram passageiras e normalmente provocadas pelo fato de Lorcan se irritar facilmente com o ego inflado do irmão, apesar das claras diferenças de personalidade eles nunca haviam brigado drasticamente, talvez por culpa de Anne, a melhor amiga de Lysander que sempre restaura a paz e faz questão de jogar o ego dele no chão sempre que possível, isso o tornava mais sociável. Scorpius nunca entendeu como Anne se tornou amiga deles também, Lysander e ela são da Corvinal e essa casa tem uma grande afinidade com Sonserinos, porém, os dois eram mais reclusos que o costume e provavelmente surgiram na vida dele após Scorpius e Albus criarem amizade com Lorcan.

Falar com lufanos era extremamente mais fácil para ele do que interagir com as outras casas, Lorcan foi simpático e agradável desde as primeiras palavras trocadas com Albus e Scorpius, e disso acabou se tornando conversas frequentes resultando nesse grupo de amigos com personalidades divergentes.

- Aconteceu alguma coisa? – sussurrou Scorpius ao pé do ouvido de Lorcan, duvidando muito que este o respondesse.

- Ele… está meio chateado, nada de mais, estamos bem – Respondeu Lorcan claramente tentando aliviar a situação.
 

Scorpius trocou um breve olhar com Nébula que nesse momento estava agarrada a Albus como se fosse um ursinho, ela retribuiu o mesmo olhar de dúvida deixando claro que não sabia o que estava acontecendo, ele resolveu então se sentar ao lado de Albus encostando sua cabeça na porta de vidro da cabine, estava cansado, perderá o sono com sonhos na noite anterior.
Quando ele ameaçou cair para o lado de Albus sonolento, um baque na porta o acordou, Anne acabará de chegar radiante, seu sorriso brilhava mais que os próprios cachos loiros, ela transparecia felicidade pura, olhando fixamente para Lysander que agora aparentava estar feliz, talvez fosse esse o motivo de seu mal humor, Scorpius não o culpava, ele sabia o quanto Albus ficava ranzinza longe dele e vice- versa.
Quem visse aquele olhar penetrante entre os dois corvinos poderia facilmente os confundiria com um casal, mas Scorpius sabia que ela não curtia o tipo de Lysander, ou seja, homens, e que ele era praticamente uma rocha a ser lapidada quando se tratava de sentimentos.
Ela sorriu, cumprimentou a todos e sentou-se entre os gêmeos fazendo carinho nos cabelos loiros de Lorcan.

- Finalmente, estávamos esperando você pra dar um jeito nesse aí.– Disse Nébula enquanto enrolava os próprios cabelos negros em seus dedos, e com o olhar indicava Lysander.

- Eu sei, eu sei, ele fica um saco longe de mim, mas eu tive meus motivos para demorar. – Respondeu Anne com as bochechas levemente coradas.
 

Scorpius imaginou que o motivo dela era uma nova “amiga” que havia descrito para ele em cartas. Anne  é uma das pessoas mais sonhadoras que ele conhece e quando ela está apaixonada é facilmente perceptível.
O trem já havia saído da estação, o sono que antes embalava Scorpius agora já não o acompanhava, estava atento às novidades que o grupo compartilhava, mas se sentia imerso nas lembranças confusas do sonho tido na noite anterior.
Para ele, sempre havia um motivo pra sonhar, um sinal ou um aviso.
 

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Albus estava relembrando seus sonhos da noite anterior, havia trocado de lugar com Nébula e agora se encontrava encostado na janela do trem, observando uma fina garoa cair pelo vidro, seus amigos estavam imersos em seus assuntos e na descoberta de novos doces que encontraram no carrinho de guloseimas, no momento Lorcan estava com pintinhas roxas pelo cabelo após comer uma duvidosa bala cristalina, Albus gostaria de estar mais sociável mas não tirava da cabeça seus sentimentos atordoantes e aquelas lembranças , não era novidade que ele duvidasse da própria capacidade, dentre os filhos de Harry ele era o esquecido e tinha total compreensão disso, Lily tinha mérito próprio pois sempre fora exemplar e  a pessoa mais doce que ele conhece, mas James já havia se metido em cada problema no ano anterior que Albus não entendia como ele ainda era o preferido.

Ele se sentia mal pelo ciúmes que tinha dos irmãos, aos olhos de seus amigos sua amargura era compreensível, mas ele sabia que isso não era algo a se orgulhar, enquanto olhava a vegetação escura que formava a paisagem fora do trem, tentou organizar seus pensamentos, se não fizesse isso entraria em pânico novamente e ele não queria preocupar seus amigos, principalmente Scorpius pois já havia percebido que seu amigo não estava bem, era incrível como ele já sabia decifrar quando o Malfoy  fingia estar bem por puro comodismo, Albus odiava esse comportamento, mas não o julgava pois sabia que ele mesmo fazia igual.

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Enclausurado. Era assim que James se sentia dentro daquele vagão, a gritaria era extremamente irritante e o deixava atordoado, anos atrás ele faria parte daquela balbúrdia de Grifinórios barulhentos, mas desde o ano passado ele já não se sentia parte daquilo.
A única pessoa ali que ainda tinha sua amizade era Bart.

Bartolomeu Wood sempre fora seu melhor amigo, estava com ele em todos os jogos, todas as pegadinhas e em todas as broncas, eram inseparáveis e talvez ele fosse a única pessoa com o qual podia contar naquela escola.
James se martirizava às vezes por sua relação com seu irmão ser tão ruim, mas sabia o quanto o Potter mais novo era cabeça dura, sempre arranjava uma intriga, no entanto ele gostaria de ser mais próximo, precisava de apoio e sabia que Albus também.
Em um breve suspiro ele saiu da cabine deixando todo a gritaria para trás e indo procurar uma janela para arejar, tarefa essa que seria praticamente impossível vendo que ameaçava chuva do lado de fora, mesmo assim saiu caminhando pelo expresso, analisando todos os grupos formados dentro das cabines, alguns bem quietos e outros extremamente baderneiros, grupos com pessoas de todas as casas, tamanhos e cores.
Enquanto ele andava sem rumo pelo corredor demorou seu olhar em um vagão específico, composto por lufanos e sonserinos, ele reconhecia os irmãos Zabini a quilômetros, Bethany era conhecida por todos, a lufana mais gentil que aquela escola já conheceu, ele nunca chegou a conversar com ela mas as paredes têm ouvidos e era assim que James conhecia a fama do irmão dela também, Belamy Zabini era reconhecido de longe por ser o completo oposto de sua irmã, a má fama voou pelos corredores após discussões pesadas em jogos de quadribol, todos tinham medo dele e por ele ser o batedor da Sonserina, James pesava por sua vida na época que ainda jogava.

Alguns metros à frente daquele vagão, ele encontrou uma pequena janela entreaberta e procurou se escorar ali para recuperar sua paz, a escola já estava a vista e não demoraria muito para suas dificuldades começarem.

 

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Mesmo não estando tão atento, Albus percebeu que a escola estava próxima, seus amigos já se preparavam para desembarcar, sentia a agitação deles de longe, ele não conseguia se sentir tão desperto assim mas gostava de ver a animação deles.

Quando o expresso parou, seus amigos partiram em disparada para a saída, Albus demorou um pouco para assimilar que deveria levantar e seguir, estava parado no mesmo lugar, o vagão ia se esvaziando, mas passos soavam em sua direção.

 

- Ei, vai ficar parado aí? - Disse Scorpius em um tom levemente preocupado - Temos que ir, ou vamos nos atrasar para a cerimônia.

- Estou indo, mas acho que não vou pra cerimônia, vou direto para o Salão comunal - Disse Albus com uma voz mais desanimada do que ele gostaria de transparecer.

- Você sabe que não pode fazer isso né? - Repreendeu Scorpius.

- Eu sei, mas descumprir essas regras está no sangue dos Potter, é inevitável, sabe? - Rebateu em tom sarcástico - Eu só quero descansar, Scorp.

- Ha Ha, muito engraçado Potter. Mas eu não vou deixar você se ferrar no primeiro dia de aula, você vem comigo sim! Depois eu dou um jeito de todos te deixarem em paz. - Disse já arrastando o amigo pelo braço e o levando quase à força para o Salão principal.

 

Reclamando durante todo o caminho, Albus foi levado para a mesa da sonserina, atraindo alguns olhares quando passavam, Scorpius não havia soltado a mão dele um minuto sequer enquanto o levava para o Salão, sem dar a ele uma única chance de fugir.

A cerimônia já havia começado, Albus já identificava rostos novos na mesa da sua casa, focou seu olhar na mesa dos professores e percebeu que neste ano alguns se ausentaram  e outros chegaram para seu primeiro ano dando aula em Hogwarts.

Albus não percebeu a distância de tempo entre o momento que ele encostou a cabeça na mesa e mesmo com todo o barulho conseguiu ficar imerso em seus pensamentos, até quando levantou-se com uma chamada de Nébula, dizendo que já estava na hora de ir para o Salão comunal.

Ele fugiu o mais rápido que pode, pensamentos inoportunos invadiam sua cabeça, queria conversar com Scorpius  e pedir seus conselhos mas sabia que aquele assunto era somente dele. Sem notar a velocidade em que corria acabou por dar um encontrão em alguém, não o reconheceu de início mas os longos dreads de Belamy Zabini eram característicos demais.

- Ei, calma aí cara! Que pressa é essa? - Diz Belamy percebendo o nervoso de Albus para passar.

- Nada, me desculpe. Licença, por favor. -  Ele se dirige rudemente a Belamy e depois segue seu caminho em direção às masmorras.

Perdendo um pouco do ar, Albus chegou ao salão comunal da Sonserina antes de todos, subiu rapidamente para o seu quarto e fechou as cortinas de sua cama, ele esperava que quem chegasse após ele não o perturbasse, estava cansado e um pouco nervoso, queria dormir mas tinha receio de sonhar novamente.

Albus percebeu que seu plano de fingir estar dormindo não funcionou assim que ouviu os passos leves de alguém se aproximando de sua cama, Scorpius abriu a cortina sutilmente com receio de incomodar o amigo.

- Você está bem? Parecia meio estranho hoje. - Disse Scorpius tomando cuidado em cada palavra.

- Estou bem, só preciso descansar- Rebateu Albus na esperança de afastar o Malfoy.

 

Mas Scorpius ao invés de sair, sentou-se na cama de seu amigo cruzando as pernas e fechando a cortina para não serem incomodados.

 

- Tive sonhos estranhos essa noite.- Disse Scorpius na esperança de atrair a atenção do amigo para longe de seus sentimentos ruins.

- Teve? Como eram? - Perguntou Albus, o amigo havia ativado sua curiosidade mas ele não estava pronto para falar dos próprios sonhos malucos, aquilo era pessoal demais para ele e duplamente constrangedor.

- Sonhei que beijava alguém na escola, mas não sei quem era. Será que era Rose? Estou confuso Albus, isso deve significar alguma coisa. - Relatou Scorpius em um tom um tanto quanto desesperado enquanto suas bochechas ruborizaram.

- Ei, calma. Vá dormir, foi só um sonho bobo, temos sonhos assim o tempo todo e isso não quer dizer nada. Você já está neurótico com essa idéia da Rose gostar de você, não está sabendo lidar mas você tem que relaxar, Scorp.- Disse Albus por fim, em um tom um tanto rude porém não intencional.

 

Scorpius então confirmou com a cabeça levemente e se retirou da cama de Potter, eles dormiam em cama praticamente grudadas separadas apenas por um caixote de roupas e tralhas de Albus, era fácil ouvir a respiração um do outro durante a noite e isso confortava Albus, assim sabia que o amigo estava bem.

O Malfoy pegou um livro em sua cama e desceu para o Salão Comunal o qual devia ter poucas pessoas no momento, Albus virou para sua cama novamente e tentou dormir limpando sua mente de qualquer memória restante dos seus sonhos.

Os sonhos não podiam significar nada, nem avisos e nem sinais, Albus não saberia lidar com eles se isso fosse verdade.


Notas Finais


Foi isto meu amores🖤
Pretendo postar sempre que a criatividade permitir e garanto fortes emoções com esse casal que fez morada no meu coração.


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