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História Poisonous Love (Scorbus) - O travesseiro


Escrita por: van_wolfe

Notas do Autor


Espero que gostem, estou sem criatividade. Para notas hoje!
ENTÃO SÓ APROVEITEM!

Capítulo 5 - O travesseiro


Pela noite os alunos pareciam está muito animados, e Scorpius não compartilhava do mesmo clima. Saiu da mesa no Salão Principal mais cedo do que devia. Albus não estava falando com ele e a não ser o compromisso de ir a biblioteca falar com Rose oque já tinha feito mais cedo, não tinha nada para fazer. 
Albus devia está com raiva dele, o porque ele não tinha certeza, durante a segunda aula pela tarde que fora de Aritmancia, sua cabeça estava tão cheia com isso que chegou a uma conclusão que surpreendeu até a si mesmo. Talvez Albus nunca o tivesse apoiado com ninguém, no caso Rose, porque ele gostava dela. Isso o entristeceu, uma conclusão diferente poderia tê-lo deixado melhor, mas não via outra opção se não essa. Se sentou na cama e viu que estava sozinho no dormitório e então percebeu, ao se deitar, que lhe faltava um travesseiro, olhou para a cama de Albus e lá estava o seu travesseiro, riu lembrando de quando o amigo o roubou, mas logo voltou a se sentir mal. Com um suspiro ele se virou de costas para a cama de Albus e decidiu não ir buscar o travesseiro de volta. 

-X-
Como havia combinado com Clary, Albus a encontrou após o jantar no pátio, onde não haviam quadros para ouvir, em Hogwarts as paredes literalmente tinham ouvidos e bocas para sussurrar seus segredos. 
Não sabia mesmo oque ia contá-la, como se sentia ou só oque tinha acontecido e mentir. Enquanto passava pelos corredores, ouviu o barulho das escadas se movendo nos andares acima, lembrava de Rose puxando Scorpius pela capa, nunca ficara com tanta raiva da prima e nem quisera tanto desaparecer. 
Quando chegou no pátio aberto, Clary estava sentada num banquinho de cimento, com os cotovelos na mesinha redonda a sua frente, velas em candelabros estavam presas nos cinco pilares que circulavam aquele pátio, que fora criado logo após a guerra no intuito dos alunos terem um lugar sem magia para fugir, as vezes era muita pressão. Ele respirou fundo e sorriu indo se juntar a ela, sentou na cadeira oposta à dela e ela o olhou preocupada. 
-Finalmente podemos conversar. -Clary disse se inclinando mais na mesa. -Eu tive que convencer algumas pessoas que aqui estava enfestado de diabretes. -ela se afastou orgulhosa de si mesma. -Idiotas.
-Achei estranho que aqui estivesse vazio. -Eles ficaram calados, mas era escrito no rosto dela que estava curiosa. 
-Vamos lá, me conte porque chegou não chateado hoje. 
-Não... não estava chateado. -disse para suas mãos entrelaçadas na mesa. 
-Então... 
-E-Eu não sei bem como eu estava. -Albus percebeu que sua tentativa de contornar o assunto não estava funcionando. Clary levantou o rosto dele e sorriu o encorajando a falar. 
-Sabe que oque me contar vai continuar comigo. -ela segurou as mãos dele. -Eu juro. 
Albus assentiu e sentiu seus olhos lacrimejarem, normalmente isso estava acontecendo. Sentiu finalmente tirando a armadura que usava contra tudo e todos, atualmente até contra Scorpius. 
-Hoje de manhã eu estava indo para a aula com Scorpius e... e Rose -disse limpando a garganta e soltando uma mão da de Clary para tirar com raiva as lágrimas que se juntavam. - o beijou. Ela o beijou e eu não me senti bem com isso, literalmente eu quis me jogar daquela escada, mas o máximo que eu consegui foi correr pelas escadas até a sala e quase chorar no meio da aula. -ele riu sem graça. Clary apertou carinhosamente suas mãos. 
-Ficou com ciúme. -ela disse baixo, ele a olhou, Clary se assemelhava a uma irmã mais velha que ele nunca teve. -Albus, isso é normal. 
-É? -ele perguntou quase num sussurro. -E por que agora? Eu, eu nunca senti isso antes, por ninguém. 
Ela sorriu e o deixou confuso, ele estava se abrindo sobre uma coisa que lhe doía a dias, e ela ria?
-Bem, tem alguns nomes para isso, eu vou te perguntar e você responder sim ou não, certo? -ele assentiu. -Você fica nervoso? 
-Sim.
-Suas mãos suam? 
-Ás vezes. 
-Sua barriga gira como se estivesse andando numa vassoura pela primeira vez? -é, as comparações dos bruxos não são nada como a dos trouxas. 
-...sim. 
-Tem sonhos? -ela sorria mais Ainda. 
-Sim. 
-Você está apaixonado, Albus. 
Ele arregalou os olhos, pensou ter parado de respirar por um momento, porque do nada parecia ter corrido uma maratona. 
-Mas... ele é meu amigo. 
-Espera, estava com ciúmes do Scorpius? -ela levantou as sobrancelhas surpresa, até ali não tinha levado essa hipótese. 
-Estou apaixonado pelo meu melhor amigo? -ele perguntou baixo e se levantou. -Deve estar enganada. 
-Isso também é normal. -ela tentou amenizar. 
-Se eu disser que isso é ruim vai ser eufemismo, Clary. -disse se virando de costas e passando as mãos no rosto. 
-Por que acha que isso tão ruim? -ela perguntou se levantando e assumindo um posição quase defensiva. -Atualmente muitas pessoas são assim. 
-Sabe o quanto eu sofro nessa escola por ser simplesmente quem eu sou sem isso? Imagina como seria pior! -ele voltou a se sentar e a respirar fundo, nunca tinha se apaixonado por ninguém, então estava sendo difícil digerir isso quando era principalmente pelo seu melhor amigo. -Eu não estou apaixonado por ele, Clary.
Ela abaixou a guarda e o abraçou sentado-se ao lado dele no banco. Albus aceitou o abraço, suspirou, agora as coisas eram muito mais difíceis, pior que está apaixonado é não ser correspondido. Scorpius tinha Rose, e ele tinha apenas um segredo. 
-Não conte a ninguém, por favor. -sussurrou Albus. 
-Não vou. 

-X-
Em algum momento Scorpius decidiu ir atrás de Albus, já devastado com a demora do outro e esperando ainda conversar com ele, saiu da Masmorra da Sonserina e subiu para o Salão Principal, não havia ninguém, mas quando foi voltando avistou Lily subindo as escadas, ele a chamou e quando ela parou, Scorpius correu ao seu encontro na escada. 
-Você viu seu irmão? 
-Acho que o vi indo para o pátio. Não ficou muito tempo depois que você saiu. 
Ele assentiu e desceu de voltar, indo pelo corredor que dava lá fora no pátio, seu estômago começou a revirar como se o mandasse voltar, mas ele continuou.
O corredor continuava para frente, mas a parte que o ligava ao pátio era apenas uma mureta que se abria no meio para da passagem e lá estava Albus, só tinha um problema, ele não estava sozinho. Sem sentir ele prendeu a respiração e voltou rápido e silencioso pelo corredor. Claro que ele não estava sozinho, oque o fez pensar nisso? E não devia se importar, devia está feliz por Albus estar com alguém e não em outra briga por aí. 
Quando chegou no seu dormitório de novo ele se deitou e sentiu uma lágrima cair e se misturar ao lençol da cama. Ele a enxugou com raiva e dor, depois apagou. 

Na manhã seguinte quando acordou e se virou para a cama do amigo o viu dormindo tranquilamente ali, agarrado ao seu travesseiro sem sentir. Scorpius bufou e olhou para o relógio, ainda faltavam duas horas para que tivesse a primeira aula da manhã. Ele se sentou e fechou as cortinas da sua cama, pegou um dos livros de Adivinhação e tentou estudar, sussurrou um 'lumos' o mais baixo que pode e foi lendo. Cinco minutos depois percebeu que não tinha lido nada até ali. Queria jogar o livro na parede, rasgá-lo, bater em Albus com ele, qualquer coisa que aliviasse sua raiva. Então alguma coisa atingiu as cortinas, ele abriu a da direita para a cama de Albus e o viu com a testa franzida, o lábio ainda tinha o corte mas quase não aparecia. 
-Por que fechou as cortinas? -sussurrou se esticando para tentar pegar o travesseiro de Scorpius que tinha atirado. 
-Porque eu quis. -respondeu no automático. 
-Ok. -Albus se sentou e Scorpius prendeu a respiração, ele se levantou e se abaixou para pegar o travesseiro, depois sentou na beira da cama dele. -Desculpe por ontem. 
-Não precisa se desculpar. -Scorpius se afastou um pouco, desde o seu último sonho não queria ficar tão perto, ou queria. 
-Certeza? Parece com raiva de mim. 
-Ficou com raiva de mim o dia todo ontem, não tem como se salvar, Potter. -Albus riu e assentiu. -E quero meu travesseiro ainda. 
-Eu disse que era meu agora. 
-Bem, segundo você eu cheiro bem, é por isso? -por um minuto ele esqueceu que estava com raiva do amigo, mas Albus ficou vermelho como um tomate e ele não pôde evitar de rir. -Onde estava ontem à noite? 
-Eu estava conversando com a Clary. 
Pelo menos ele não mentiu, pensou Scorpius, mas com o coração voltando a doer. 
-Ata. 
-Por que? -Albus ergueu uma sobrancelha, de repente Scorpius havia perdido o humor de novo. 
-Nada. 
-Ciúmes Malfoy? -brincou, mas Scorpius quis responder se verdade. 
-Nunca, e eu ainda quero meu travesseiro.
-Vai ficar querendo. 


Notas Finais


Comentem meus unicórnios!


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