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História Pokémon School (Interativa) - Dormitório Feminino


Escrita por: Vinny_MH

Capítulo 4 - Dormitório Feminino


Fanfic / Fanfiction Pokémon School (Interativa) - Dormitório Feminino

Leyla P.o.v.









Entrei sem muita pressa no dormitório, observando o tanto de grupinho de garotas que residem no local. Algumas estavam apenas paradas nas portas de seus quartos conversando e outras entravam, saiam ou passavam pelo corredor. Nunca estive em um lugar desses, então estava tudo sendo novo para mim. Principalmente quando vejo duas garotas correndo atrás uma da outra só de roupas íntimas, rindo e se agarrando de forma inocente.

- Muito bem… acho melhor eu procurar meu quarto. - digo, deixando de lado aquela visão que certamente é o sonho de visão de todo pervertido punheteiro, passando assim a procurar apenas com os olhos, até perceber um detalhe - Espera, eu recebi alguma coisa dizendo onde é? - me pergunto, temendo que o Lycanroc tivesse essa informação e deixou de falar - Eu vou ter que procurar mesmo por cada quarto. Aaaaaaaaaaaargh! - soltei um longo gemido de aborrecimento, já sentindo a preguiça me dominar.

Nesse momento, notei que as garotas do corredor direcionaram seus olhares para mim. A princípio imagino ser por causa do meu suspiro preguiçoso, vulgo dramático, me fazendo corar de vergonha por ser o centro de olhares ali. Entretanto, uma voz atrás de mim interrompeu meus pensamentos, dizendo:

???: Mona, com licença que 'cê tá atrapalhando minha entrada. - disse a voz feminina atrás de mim, com seu ar de impaciência.

Ao me virar, meus olhos pararam no grupo de belas garotas compostas por uma Tsareena, Glaceon, Umbreon, Persian e uma Sneasel, que olhando assim tão de perto entendo enfim que os olhares de agora pouco não eram pra mim. Todas vestiam um tipo de uniforme de Líder de Torcida, que consistia numa mini regata azul com bordas brancas e no meio ela estava escrito "Thunder Beasts". Acredito que seja o time o qual elas torcem, também havia uma saia azul com amarelo.

Tsareena: Você ainda está na minha frente! - afirma irritada, então eu saio, nervosa.

- Desculpe. - digo, saindo do caminho como se ela fosse a dona do chão em que piso.

Glaceon: Urgh. Quem é você? - perguntou com desgosto me olhando dos pés à cabeça. Será que tem algo estranho em mim?

- Meu nome é Leyla. - me apresento, sem graça.

Tsareena: Leyla? A Leyla Hopps? - deduziu, com um olhar curioso.

- Hum? Não.

Persian: Leila do basquete feminino? - a outra atrás dela se pronunciou, igualmente curiosa.

- Não.

Glaceon: Ah, a Leyla do fundamental! - também chutou, achando aquilo divertido.

Umbreon: A Leyla lésbica ou a outra Leyla lésbica? - perguntou em seguida, não me dando tempo de responder a que disse antes.

- Parker! Leyla Parker. - respondi com urgência, mas recebo em troca olhares confusos - Eu sou nova por aqui. - completei, vendo suas expressões suavizar.

Tsareena: Temos uma nova aluna hoje, meninas! - anunciou animada para as amigas, que também sorriram de entusiasmo - Meu nome é Victória e essas são minhas amigas Vanessa, Crystine, Ketlyn e Jeovana. - disse apontando para as amigas.

Meninas: Oi, Parker. - cumprimentaram juntas.

Victória: Somos as Líderes de Torcida da escola. - disse orgulhosa.

- Uau, sério? - fingi surpresa, já que o óbvio foi dito apesar dos uniformes chamativos delas dizerem por si só o que elas são.

Ketlyn: É sua primeira vez no dormitório feminino? - perguntou a Sneasel, deixando seu celular de lado para se inserir na conversa.

- Sim, estava sendo guiada por um cara estranho, mas ele não quis entrar aqui. - explico com a risada maldosa do Lycanroc de caráter duvidoso ecoando na minha cabeça com as memórias frescas do canalha.

Vanessa: Meninos não entram aqui a não ser que TODAS as meninas estejam de acordo. - disse a Persian, cerrando o punho em sinal de força e sorrindo maldosa - Ou se for alguém bonitinho.

- Quê?

Victória: Anyway. - se pronunciou novamente, abrindo caminho entre as amigas e voltando a ficar na frente - Hum. - ela se aproxima de meu rosto me analisando, me fazendo corar com a aproximação.

- Selinho de novo não! Selinho de novo não! Selinho de novo não! - pensava nervosa, com medo desse ser um conceito de cumprimento naquela escola, já que o Matt fez tamanho abuso com bastante naturalidade.

Victória: Você até que não é tão feia. - disse séria, então em um assobio as amigas dela começaram a me rodear.

- Obrigada. - agradeci desconfortável com as quatro me cercando.

Crystine: Não tem tanto peito assim. - disse a Glassion abraçando meu ombro e agarrando meu seio direito.

- E-ei, não toca! - falei muito corada, me afastei com as patas nos seios.

Jeovana: Mas ela tem muita bunda! - disse a Umbreon surgindo atrás de mim e me dando um tapa na bunda.

- Kyaa! - gritei assustada, sentindo a ardência no local.

Ketlyn: Pelo menos sua cauda é bem cuidada e atraente; Sexy para ser mais exata. - disse a outra que apareceu atrás de mim, ela acariciando minha cauda.

Considerando o que já fizeram, acaricia minha cauda é o menor dos abusos. Até estava gostando do carinho. Porém, com certeza, acho que se tivesse sido apenas um selinho como o Matt seria menos constrangedor. Tem gente olhando, meu Arceus!

Victória: Acho que concordo por todas que seu corpo é lindo de níveis aceitáveis. - disse sorrindo, com as outras assentindo.

- É aceitável? Isso é bom ou ruim...? - perguntei constrangida.

Victória: Você é bonita e talvez atraente, mas posso deixar você sozinha com meu namorado porque ele NUNCA vai te desejar mais do me deseja. - diz com orgulho, jogando seu cabelo/folha(??) para trás em sinal de superioridade.

- Er… Obrigada? - não sei de verdade como reagir ao elogio ou ofensa.

Ketlyn: Agora venha, vamos te mostrar nosso "domínio". - disse animada, vindo ela e Jeovana passando seus braços pelos meus.

Elas praticamente me puxaram pelos braços até entrar no elevador. Dentro dele nós subimos até o 5° andar onde fiquei surpresa com a quantidade de garotas no chão chorando, transmitindo uma vibe diferente do andar em que estávamos agora pouco. Algumas estavam encostadas nas paredes com caixas de lenços de papel ao seu lado, deixando as lágrimas rolarem. Outras não eram muito diferentes, já que estavam praticamente deitadas no chão como se estivessem mortas, enquanto outras estavam ajoelhadas, se abraçando e chorando juntas.

Vanessa: O 5° andar é permitido que as garotas fiquem nos corredores chorando e recebendo conselhos das amigas, todas que quiserem chorar um pouco são bem vindas no corredor desse andar. - disse enquanto passávamos pelas garotas chorosas - É, tipo, super terapêutico.

Crystine: Se você quiser pode vir aqui ajudar elas, ouvindo seus problemas, aconselhá-las e/ou somente tentar acalmá-las. - disse com ternura, indo até uma das garotas chorando e dando uns tapinhas no topo de sua cabeça - Calma, calma, vai ficar tudo bem. - disse carinhosa, a garota para de chorar, sorri e foi embora - Viu? Algumas só precisam somente de um carinho para melhorar. Um pouco de atenção, mesmo que seja muito pouco, sempre ajuda na tristeza. - disse sorrindo.

Fiquei admirada. Apesar de ser estranho ver um corredor com muitas garotas chorando ou apenas cabisbaixas, era bonito ver que davam um espaço ali sem julgamento para chorarem. Melhor ainda, receberem conselhos, podendo até desenvolverem novas amizades no processo.

Victória: Para o próximo andar! - disse já com todas dentro novamente e apertando no botão.

Pulamos alguns andares e fomos até o 10° andar. Desde antes da porta abrir eu já estava ouvindo muito barulho vindo do andar, somente me confirmando o que era quando as portas se abriram. Dessa vez nos deparamos com um cenário assustador de um monte de garotas brigando e se estapeando. Era um caos, mas algumas das garotas pareciam aquela baderna, até mesmo as minhas guias, que demonstravam muita calma diante daquela barbaridade.

- Meu Arceus, que merda é essa? - perguntei abismada, sendo ágil ao desviar de um vaso de planta que quase me acerta na cara.

Jeovana: Bom, esse é o 10° andar. - diz, sendo a sua vez de desviar de um objeto pontiagudo sendo lançado acidentalmente (ou não) em sua direção - Conhece o filme "Uma Noite de Crime"? Pois é, aqui é quase igual.

Victória: Muitas garotas não gostam umas das outras, então criamos a regra desse andar onde permite que essas garotas briguem à vontade. Isso ajuda a aliviar o estresse e desentendimentos para que não levem seus problemas e inimizades para o campus da escola. É vergonhoso quando garotas perdem suas composturas em público. - explicou orgulhosa de seu trabalho naquele andar, mesmo que tenha visto algumas garotas pedindo para ela entrar na porrada com elas, provavelmente garotas que a odiavam - Essas brigas ocorrem às segundas, quartas e sextas, para que não irrite as moradoras do andar. A diretoria e o Grêmio Estudantil não sabem sobre o que fazemos aqui, e vamos manter assim.

- Que Grêmio Estudantil é esse que não sabe que rola briga todas semana aqui? - murmuro espantada.

Jeovana: Aquela ali é a Verônica? Ai, eu to com uma vontade de bater naquela cara de piranha desde quando ela entrou na escola. - disse sorrindo maldosa, tirando os brincos, anéis e colar que usava.

Crystine: Vana, nós vamos prosseguir sem você. - avisou, pegando os acessórios da amiga.

Jeovana: Sim, sim, Cryst, eu alcanço vocês depois. - deu de ombro, sorrindo - VERÔNICA, SUA VACA SEM NOÇÃO! - ouvimos o grito e logo as portas do elevador se fecham, mas tive a impressão que ouvi um alto som de tapa antes de subirmos.

Tadinha da Verônica.

Cryst e Vana. Vou adotar esse apelidos.

Por fim, pulamos para o último andar do prédio, o 12° andar. Estranhamente era um andar bem normal em comparação aos outros, apesar de ser bem vazio e silencioso. A vista era bonita das janelas do corredor e mesmo o silêncio era reconfortante.

Victória: Siga-me até o meu quarto. - disse com exuberância, mas antes de eu dar o primeiro passo, ela me para - Só faz silêncio até entrarmos, beleza? - pediu quase sussurrando, me deixando um pouco com medo pelo o olhar de seriedade da outra.

Assenti em resposta, sem questionar demais, então fomos até uma das portas no meio do corredor sem fazer mais do um pouco de barulho do nossos passos em sincronia. Ela faz a frente e abre a porta, me deixando quase cega com tanto brilho vindo daquele quarto. Quando me acostumei com a iluminação pude ver o quarto absurdamente todo rosa e colorido, como naqueles filmes de mimadas riquinhas que gostam de esbanjar sua feminilidade com rosa e glitter. Suas cobertas rosas com branco, as paredes com cartazes de cantoras pop e celebridades bonitas, tanto homens quanto mulheres.

Entretanto, o que mais chamou minha atenção em meio a tanto rosa do quarto, era um musculoso Incineroar que somente usava uma coleira, um traje sexualizado de um mordomo, mordaça rosa em sua boca. Ele parecia aguardar a nossa chegada, já segurando uma bandeja com taças.

Victória: Glenn, para o armário, mais tarde um chamo você. - ordenou após todas pegarmos taças, então o Incineroar faz uma reverência e entra no closet dela em silêncio.

Vanessa: Então, Leyla, o que achou do dormitório feminino? - perguntou curiosa, se sentando ao meu lado em uma das camas junto de Ketlyn, enquanto que Victória sentou na outra com Cryst.

Sua pergunta não me deu espaço de tempo para questionar sobre o Incineroar, mas decidi ignorar acreditando que tem coisas que é melhor não saber.

- Ele é interessante. Bem excêntrico, melhor dizendo. - respondi sorrindo, apesar de ainda ter sério questionamentos sobre o que acabei de ver.

Victória: Eu e as meninas que mantemos esse lugar em ordem para que a convivência continue pacífica. - disse sorrindo orgulhosa, como uma rainha se gabando de seu reino próspero.

As garotas concordam, igualmente orgulhosas, como uma verdadeira equipe.

Victória: E eu posso dizer por todas aqui que você chamou a nossa atenção hoje, Leyla… - diz com uma mão no queixo, sorrindo de lado.

- Mas eu não fiz nada… - pensei, confusa com o que eu fiz exatamente para ser o centro das atenções das popularzinhas.

Victória: E acredito que você possa se encaixar bem como uma de nós. - diz, me surpreendendo - Nos ajude a tornar a convivência no Dormitório Feminino melhor do que já está. - pediu sorrindo, com educação e calma, como uma verdadeira rainha - Sem falar que você poderia ser uma Líder de Torcida e, tipo assim, quem não quer ser uma Líder de Torcida?

Cryst: O que você diz, vai ser uma de nós? - perguntou curiosa, quase pulando da cama para pegar nas minhas patas e sorriu animada.

Todas: Vai? Vai? Vai? - pressionam minha resposta, me deixando ainda mais sem graça.

- B-bom, eu nunca me vi como Líder de Torcida, tão pouco como uma figura importante… Tipo, ajudar a cuidar do dormitório inteiro? Muita responsabilidade para alguém que acabou de chegar… - digo com o rosto levemente corado por ter que responder aquilo tão do nada, mas aceitando ser sincera com elas - Mas será uma experiência interessante. Eu vim para cá para ter experiência novas e é isso que eu vou ter. Então eu topo.

Todas: EBA! - comemoraram animadas, Cryst me abraçando, enquanto as outras apenas aplaudiram com a minha admissão no grupo.

Acho que tive uma impressão errada delas ao vê-las no corredor e imaginar elas como "As Poderosas 2.0", sendo elas eram muito diferentes na questão de personalidade em comparação a Líderes de Torcida de filmes. Elas conseguiam equilibrar entre serem "pick me girls" popularzinhas e líderes responsáveis com o bem-estar. Talvez eu me dê bem com elas.

Victória: Só tem mais uma coisinha... - disse sorrindo, em meio a animação de todas - Você é virgem?

- Bem, sou. - respondi envergonhada.

Todas: Seja bem-vinda ao Dormitório Feminino e espero que consiga muitas amizades. Tchau. - disseram juntas sorrindo, fechando a porta na minha cara, me deixando no silêncio do corredor do 12° andar.

- E lá se vai minha chance de ser popular. - murmuro cabisbaixas com um sorriso desanimado.

Eu não realmente chateada por perder minha popularidade antes mesmo de  começar, mas pela quebra de expectativa que estava desenvolvendo pelas garotas. Ainda acho que podemos ser amigas, mas as pick me girls são chatas de todas as formas.

Olhei ao redor para analisar esse corredor e pude ver uma porta no fim do corredor, era escura e tinha uma sensação ruim emanando dela, como se instintivamente fizesse todas se afastarem. Eu nem estava cogitando em ir lá, não sou doida. Já sei o que era aquela sensação ruim, vou evitar o máximo possível. Porém, quase infarto quando sinto alguém tocar meu ombro, me fazendo perceber que estava segurando o fôlego de tão nervosa.

Vana: O que está fazendo? Não estava pensando em ir ali, não é? Não seja louca! - disse quase sussurrando, me segurando pelos ombros com urgência e até me deu um tapa na cara - NUNCA vá até aquele quarto. Ela mora lá… - disse assustada.

- Quem? - perguntei confusa, massageando meu rosto que não doía apesar do tapa.

Vana: Skylet Arnold, a garota mais forte e selvagem da escola. Melhor dizendo, a criatura mais forte daqui! - diz com medo, e eu sinto isso só pelas patas dela que tremiam enquanto segurava os meus ombros - Ela faz parte do Clube de Luta da escola e costuma bater em todos que entram no seu quarto ou em quem incomode-a. - disse assustada.

- Ela é mesmo tudo isso? - perguntei, querendo crer que aquela era mais uma das reações exageradas daquela escola.

Vana: Tá brincando?! Ela é um monstro! Já brigou com 85% dos meninos da escola e todos ficaram dias na enfermaria. Além disso, tivemos que proibir as brigas no 10° enquanto ela estiver passando, porque se ela quiser participar vai destruir todas presentes. 

- M-meu Arceus… Então por que ela não foi expulsa até agora? - uma pergunta importante e necessária.

Vana: Pois todos os anos ela participa do Torneio de Luta Escolar e ganha o prêmio de R$15.000, o qual ela entrega pra escola, e suas botas são muito boas, dignas de uma aluna modelo. - explicou seriedade, olhando pros lados como se me contasse um segredo.

- Meu deus, dá até medo de ver ela pessoalmente. Acho melhor manter distân– Por que minhas malas estão na frente da porta dela?! - minha pergunta quase saiu em um grito de terror, sendo acompanhado pelo olhar pasmo e suspiro de Vana.

Vana: Não se preocupe, ok, saiba que da última vez que ela teve uma colega de quarto, eu e as meninas sempre visitávamos a coitada no hospital. Não vai ser diferente com você. - disse sorrindo amigável entrando no quarto da Victoria.

- Isso era para me animar?! - pensei triste.

Fui andando devagar até a porta sentindo ainda a energia maligna incrivelmente intimidadora. De frente a porta, senti como se eu estivesse olhando para o precipício e que cada movimento meu me levaria à morte certa. E adivinha o que me fez congelar ainda mais? A porta foi aberta sem eu nem mesmo precisar bater.

Meu corpo gelou quando me deparei com uma Mega Lopunny com um olhar carrancudo que eu nunca imaginei ver naquela espécie tão naturalmente charmosa. A regata preta que usava e seu shorts atlético deixavam à mostra seu corpo com músculos notáveis e bem rígidos, dignos de uma integrante do Clube de Luta, mas que também transmitia um ar de charmoso por seus dotes notáveis.

Existem pessoas que comparam mulheres com musas e deusas gregas para comparar sua beleza à algo divino. Entretanto, no caso da Mega Lopunny, era mais coerente compará-la a uma amazona.

Seu olhar parecia me metralhar e seu silêncio até então era intimidador, me deixando sem saber como reagir diante da figura em minha frente. Além disso, apesar dela ter aberto a porta, nada ela disse, apenas ficou parada esperando eu dizer porque eu estava ali, algo que tomou a iniciativa depois de mais de 30 segundos me tremendo em silêncio. Aquela com certeza era Skylet Arnold que a Vana me contou.

- O-o-ole.... digo, O-olá, meu no-me é. ... é Ley-Ley... Parker.... - gaguejei assustada, engolindo o seco ao vê-la abrir a boca.

Skylet: Leyley Parker? - perguntou ergueu a sobrancelha ainda com sua cara de fúria - Que nome bosta.

- N-não... É Leyla... Parker. - corrigi, mas o momento já tinha passado.

Skylet: Eu estava dormindo quando senti alguém se aproximar da porta e aqui está você. - diz com a voz firme e imponente - Você atrapalhou meu sono.

- Você tem sono leve—

Skylet: Você atrapalhou meu sono! - repetiu friamente, estalando os dedos enquanto se aproximava.

- B-bem eu só.... eu-eu só e-estava... - eu recuava, pronta para correr dali até vê-la parar quando seu pé bateu nas minhas malas no chão.

Skylet: Malas? - perguntou olhando para minhas malas, então olhando para mim de novo - Você é nova aqui?

- Sim... cheguei hoje e não sabia onde era o meu dormitório, então vi minhas malas aqui e pensei que fosse aqui... - disse assustada.

Skylet bufa, batendo a pata em sua própria testa aborrecida. Franziu o cenho parecendo pensar no que pretendia fazer. Olhava para a mala, depois para mim e… POR QUE ELA TÁ OLHANDO PRA JANELA?!

Skylet: Que merda… - resmungou, dando as costas - Pega suas coisas e entra logo.

- Socorro... - sussurrei choramingando enquanto fechava a porta atrás de mim, na esperança de alguém aparecer e me dizer que houve um erro na minha colocação de quarto.

Infelizmente, isso não aconteceu.












Continua..........................


Notas Finais




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